Vamos tentar evitar piadinhas com a palavra “confiança”.
Por mais que fosse algo necessário ao Sport em seu retorno à Ilha. O tropeço na estreia do Nordestão exigia uma boa apresentação leonina diante de seu torcedor.
O resultado no início da noite, com a vitória do Fortaleza sobre o Sousa, dava ao Rubro-negro a chance de vencer a partida e dormir na liderança de seu grupo.
Teria como adversário nesta quinta-feira o embalado time sergipano do Confiança.
Contudo, a volta de Hugo ao meio-campo do Sport dava, sem trocadilho, repita-se, confiança ao técnico Vadão. Afinal, era a presença do principal articulador da equipe.
Nos primeiros minutos, por sinal, Hugo mostrou a sua qualidade técnica e a diferença, positiva, no time. Produziu bem ofensivamente, dando trabalho a uma zaga que contava com Váldson e seus 37 anos. Apesar disso, o baque. Numa falha de Magrão.
Faltou confiança na saída de bola? A zaga plantada foi reflexo de uma confiança no companheiro de equipe e vice-versa? Tanto faz. Gol de cabeça dos visitantes.
A esta altura, era quase inevitável evitar a tal palavrinha…
Havia mais 45 minutos de bola rolando. Tempo definitivo para ganhar o apoio da torcida.
Mas equipe demorou a engrenar. Voltando de lesão, Hugo foi substituído. Cicinho também. Curiosamente, a reação surgiu a partir dessas mudanças, a 15 minutos do fim.
Quem confiava? Ops! Quem acreditava? Saíram os gols. Reinaldo aos 32, Marcos Aurélio, num golaço aos 34, e o outrora contestado Felipe Menezes aos 48. Sport 3 x 1.
No sufoco, o Leão venceu a desconfiança diante de 19 mil pessoas na arquibancada. O Sport só não evitou os tradicionais trocadilhos. Fica para a próxima…
BASTOU JOGAR NUM GRAMADO DE VERDADE PRA MÁQUINA RUBRO-NEGRA COMEÇAR A MOSTRAR QUEM MANDA NO NORDESTE.