Geninho, Hélio dos Anjos, Paulo César Gusmão, Mazola Júnior, Vágner Mancini, Waldemar Lemos, Sérgio Guedes e Oswaldo Alvarez. Fora os interinos.
A lista de técnicos no Sport é extensa. A de insucessos é ainda maior. Salvo o acesso conquistado na bacia das almas, a vida rubro-negra tem sido difícil.
No âmbito estadual, perdeu a soberania nos últimos dois anos, mesmo com um orçamento muito superior ao dos rivais tradicionais.
No cenário nacional, uma coleção de frustrações, incluindo a perda do poder na Ilha do Retiro, outrora demolidor nessas campanhas.
Jogadores descompromissados, diretoria batendo cabeça, torcida em fúria. E os técnicos foram passando no Sport. Caindo um a um.
Ora pelo esquema tática travado, ora pela insistência em peças infrutíferas, ora pelo discurso afobado, trazendo para si uma pressão desnecessária. Etc. Etc.
Nesse embalo, a volta de Nelsinho Batista acabou se tornando no sonho de dias melhores. O campeão da Copa do Brasil de 2008 segue no Japão, sossegado.
Talvez consciente de que, neste momento, nem ele seja o nome certo.
A quantidade de nomes é tão grande que chega à repetição. Sérgio Guedes ganha agora outra chance após a frustrante passagem no XV de Piracicaba.
A sua última participação no Leão foi no jogo que culminou no rebaixamento leonino na temporada passada, nos Aflitos. Mesmo com poucos jogos e o histórico resultado final, o time evoluiu em suas mãos, por um momento.
Com mais calma (será mesmo?), Sérgio Guedes chega com o tom apaziguador no Leão. Com ele, algumas peças terão uma última chance. Sobretudo, Hugo.
Ao torcedor do Sport, a hora de recomeçar. De novo. Mais uma vez. Até quando? Caberá a Sérgio Guedes evitar a continuidade desta ciranda.