Na superação, na surpresa, a vitória coral. Avante, César

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 1x0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Com o estreante Raul em campo e Natan de volta após nova lesão, o Santa Cruz atuou com dois meias de ligação, atendendo a um mantra da torcida coral nas cobranças ao técnico Marcelo Martelotte.

Isolado, Natan vinha sendo sacrificado até então, oscilando bastante no Estadual. Com dois jogadores com característica parecidas neste domingo, o time criou mais, com Anderson Pedra dando segurança mas atrás.

No primeiro tempo, no Arruda, o time realmente criou. Encontrou um adversário bem postado em campo, mas com pouca objetividade ofensiva. Enquanto isso, Flávio Caça-Rato e Dênis Marques iam perdendo boas chances.

O goleiro Diego, que havia fechado o gol contra o Sport, voltou a fazer outra boa partida contra um grande clube. Desta vez no Recife. Na etapa complementar o time coral seguiu martelando o adversário, insistindo bastante. O tempo foi ficando escasso, tirando a paciência do povão, com 13.309 representantes.

Seria mais um tropeço em casa nesta temporada? Já estava ficando traumático. Fortaleza, Salgueiro, Chã Grande e Petrolina?! Não. O ferrolho do time do São Francisco, se limitando à marcação, durou até os 44 minutos do tempo.

Com o bicampeão pernambucano bastante cansado em campo era a hora da superação, da surpresa. Como o zagueiro e capitão César, de costas, raspando de cabeça uma bola alçada na área pelo garoto Nininho, 1 x 0.

O suficiente para o placar a favor do time que buscou a vitória durante os noventa minutos. E que agora vai para o seu primeiro clássico. Emoções à vista.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 1x0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

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