Se existe uma unanimidade em relação à falta de estrutura dos estádios recifenses, sem dúvida é a questão dos banheiros. Sujos, com vazamentos, portas sem trava nas cabines, vasos sem tampa e até falta de papel higiênico…
É assim no Arruda, na Ilha do Retiro e também nos Aflitos.
A morte ocorrida no José do Rego Maciel, com uma privada arremessada do anel superior, trouxe um velho alerta. Não foi a primeira vez que um vaso foi atirado. Em outras partidas, nos clássicos, marginais já quebraram inúmeros vasos, usados os pedaços como armas em potencial. Depredação sistemática.
Numa atuação preventiva, o Sport deve trocar em um mês 38 vasos tradicionais por modelos “turcos”, acoplados ao piso, exigindo um certo malabarismo…
As primeiras imagens, comparadas às privadas antigas, só escancaram o péssimo nível oferecido. Repito, é algo generalizado. Se em setores mais caros, como cadeiras e camarotes, os banheiros ainda são transitáveis, nas demais áreas, com a imensa maioria do público, a situação é precária.
Exceção feita à Arena Pernambuco, naturalmente, os grandes palcos do futebol local precisam mesmo de uma reforma. Não só por prevenção, mas principalmente por respeito ao torcedor…
Vocês devem conhecer a teoria das janelas quebradas, né?
Pois bem, essa teoria surgiu a partir de um estudo realizado em 1982 pelos americanos James Wilson e George Kelling e corroboradas por um estudo realizado na Universidade de Groningen publicado na revista Science.
Em resumo, a teoria diz que “a deterioração da paisagem urbana é lida como ausência dos poderes públicos, portanto enfraquece os controles impostos pela comunidade, aumenta a insegurança coletiva e convida à prática de crimes.”
Trazendo para o âmbito do futebol, o comportamento da torcida tende a ser aquele que lhes é oferecido. Se você trata um torcedor com a dignidade que se espera de um tratamento a um ser humano ele ficará menos propenso a transgredir regras e cometer ilícitos, enquanto se você o trata como um animal é assim que ele agirá.
Medidas como essas traduzem a vitória da barbárie sobre a civilização no futebol.
Impressionante a falta de respeito, mesmo com os vasos novos continua um lixo, uma merda, um COCO, nem a mais catingosa das fezes chega perto da porcaria que tá esses banheiros
Agora o maluco tem que se acocorá pra cagar, e se o cara for gordo como é que vai se acocorá num banheiro desses, e se precisar de apoio, e esse piso????? e se for uma mulher??? PELO AMOR EM…
Oferecer um cagatório digno é o mais trivial para uma praça esportiva, isso é questão de respeito, não com torcedores do seu time ou rivais mais sim com pessoas
brincadeira companheiro…
Se trocar no banheiro feminino vai ser uma maravilha pras mulheres, se não não vai adiantar de nada.