A eliminação do Sport na Copa Sul-Americana de 2014 é uma das mais vexatórias da história rubro-negra. Sem dúvida alguma, a pior entre as suas quatro campanhas internacionais.
A queda começou pela empolgação criada pelo clube, nas palavras do presidente e do técnico, que chegou a falar em favoritismo ao título. O investimento em jogadores caros como Diego Souza e Ibson faziam parte do processo. Claro, foram contratações dignas de elogio, mas que mal tiveram tempo no foco principal de suas negociações.
Derrotado duas vezes pelo time reserva do Vitória, o lanterna do Brasileirão, com falhas gritantes na defesa, o Leão sequer saiu do país.
No Barradão, num vazio do tamanho do interesse dos baianos pelo torneio, o Sport até fez uma partida superior àquela tenebrosa apresentação na Ilha. Contudo, mostrou pela enésima vez uma deficiência nas conclusões.
Finalizaram com perigo Ibson, Wendel, Rithely, Felipe Azevedo e Érico Júnior. Rithely ainda teria outra oportunidade, marcando o único gol leonino, mas insuficiente para evitar o revés por 2 x 1, nesta quarta.
Nota-se que quem não finalizou com perigo foi justamente o centroavante do time, Neto Baiano, em outra jornada apagada, chegando atrasado nos lances. No seu único chute, a bola quase foi para a lateral.
A Sula era a prioridade rubro-negra no segundo semestre. Já era. Agora, “resta” conduzir a campanha na Série A, até aqui histórica. Mas é preciso ver o quanto o moral do elenco será abalado pelo sonho paralelo (e distante)…