Em uma edição quente, o 45 minutos analisou os jogos de Náutico e Santa Cruz nas disputas amistosas da Supercopa do Maranhão e do Troféu Chico Science (inclusive a beleza da taça). Também entrou na pauta do podcast o mando de campo na Arena Pernambuco em um clássico. Só vale para o Náutico?
Estou nesta edição (1h26min) ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
A passagem do desconhecido Zalgiris Vilnius no estádio do Arruda, entre treino e jogo, gerou um álbum com 135 fotos no site oficial do clube lituano.
Além de imagens da disputa do Troféu Chico Science e de registros dos próprios jogadores, algumas fotografias chamam a atenção, no que seria a visão dos lituanos acerca do futebol pernambucano, tão diferente, tão peculiar.
De um catador de bolas ao escudo do Batalhão do Choque, passando pela ampla cobertura da imprensa, com os jornalistas locais presentes na beira do campo, o que não ocorre na Europa. A assessoria de imprensa do Zalgiris também registrou a entrega da troféu, já com o Mundão vazio, vindo das mãos dos presidentes do Santa Cruz, Alírio Moraes, e da FPF, Evandro Carvalho.
Em relação à cobertura do Zalgiris, ficou a lição para os clubes locais…
O primeiro jogo do Santa Cruz na temporada, o empate no amistoso internacional contra o Zalgiris Vilnius, trouxe um esboço do que o clube poderá apresentar no Campeonato Pernambucano de 2015. Fora do Nordestão, os corais jogarão basticamente uma vez por semana. Mais fôlego em campo.
A escalação oficial, publicada pelo departamento de futebol do Tricolor, deixa claro que mudanças serão feitas a curto prazo. Em relação à formação que iniciou o jogo no Arruda, espera-se no mínimo que o goleiro Bruno, negociado junto ao Palmeiras, ganhe a posição, até a recuperação do ídolo Tiago Cardoso.
No ataque, os dois nomes devem ser substituídos, uma vez que – durante a peleja – foi anunciada a contratação do centroavante (e decisivo) Bruno Mineiro e do rápido (e irregular) Anderson Aquino.
De toda forma, o técnico Ricardinho já vai fazendo os seus testes. Durante o jogo ele fez sete mudanças. Quais são as principais lacunas do time coral?
A quantidade de pênaltis em uma só noite no Arruda foi inacreditável.
No tempo normal, com o empate em 1 x 1, o gol lituano foi marcado numa penalidade máxima cobrada por Adi Rocha, o brasileiro do Zalgiris Vilnius.
Durante o amistoso internacional, o técnico coral, Ricardinho, fez sete mudanças, mas não havia como esperar o mínimo de conjunto, mesmo com a semana de trabalho em Chã Grande.
E o empate persistiu durante muito tempo na barra ao lado do canal. Primeiro, igualdade em 4 x 4 nas cinco primeiras cobranças de cada um. Depois, mais seis alternadas para cada time. Todas devidamente convertidas.
Os corais voltaram a desperdiçar com o zagueiro Danny Morais. Coube então a Adi Rocha, novamente. Na primeira série de tiros livres, ele havia perdido. Portanto, ao todo, seria o seu terceiro pênalti…
Assim, a disputa só foi encerrada na 25ª cobrança da noite, 11 x 10.
A conversão garantiu ao bicampeão da Lituânia o seu primeiro título no Brasil. Antes, perdera os seus dois jogos contra Gama e Goiás, pela Granada Cup.
Ao Santa Cruz, a melhor notícia da noite foi o reforço no ataque, com Bruno Mineiro e Anderson Aquino, ambos com passagens nos rivais da capital.
Em relação aos amistosos internacionais, agora só em 2016… sem pênaltis.
A ausência de taças no futebol profissional incomoda nos Aflitos. Entre títulos oficiais e amistosos, o Náutico não é campeão desde o Campeonato Pernambucano de 2004. Portanto, é preciso valorizar as oportunidades.
E isso vale mesmo na pré-temporada, com o Alvirrubro já se credenciando à sua primeira final. Em São Luís, venceu o Vitória – concorrente na futura Série B – e decidirá a Supercopa do Maranhão. João Paulo e Gastón, um em cada tempo, marcaram os gols da vitória por 2 x 1.
No jogo, o Timbu ainda sofreu o empate no primeiro tempo, mas soube conter a pressão baiana, com Júlio César bem atento. A pressão, na verdade, foi branda, pois o jogo em si foi bastante morno. E isso, claro, foi uma vantagem para o time pernambucano, que abriu a vantagem definitiva aos 17 do segundo tempo.
Irá oscilar em campo, algo absolutamente normal neste momento. Vale a raça.
O título do torneio promovido pela federação maranhense vale uma premiação de R$ 100 mil. Neste momento, para o Náutico, isso vale tanto quanto um troféu.
Atualização: o Sampaio Corrêa venceu o Moto Club por 2 x 1 e será o rival.
O Santa Cruz organizou às pressas o amistoso internacional contra o Zalgiris Vilnius, da Lituânia. O clube coral até tentou um acordo com o poderoso Shakhtar Donetsk, mas a agenda ucraniana já estava cheia no país.
Contra o bicampeão lituano, o Tricolor decidiu homenagear um de seus mais ilustres torcedores, Chico Science. O cantor e ícone do manguebeat deu nome ao amistoso, Troféu Chico Science. Uma boa ação de marketing, no papel.
Contudo, faltou trabalhar melhor a ideia. E isso inclui, claro, o troféu escolhido, digno de qualquer loja de material esportivo na cidade, no estilo “honra ao mérito”. Enquanto o rival recifense realizou até coletiva para apresentar a taça amistosa, os corais só apresentaram a peça na beira do campo, no Arruda, perdendo a chance de expor mais a sua marca…
Na base do troféu está escrito:
“Eu vou fazer uma embolada, Um samba, um maracatu Tudo bem envenenado Bom pra mim e bom pra tu” (A Praieira)
Pois é. Erraram o nome da música na placa. Esse é um trecho de “A Cidade”.
Na estreia da Supercopa do Maranhão, o Náutico repetiu a formação de sua primeira apresentação na temporada, no amistoso contra o Decisão.
Moacir Júnior manteve a equipe ainda sem nomes como o zagueiro Leandro Euzébio, o meia Carmona e o atacante Ronny, mas agora contra um time bem mais tradicional no futebol, o Vitória.
Na distribuição em campo contra os baianos, algumas mudanças no esquema tático em relação ao mostrado na tevê, algo comum no início do trabalho. David, na verdade, é lateral-direito de origem, com Flávio mais recuado, jogando na defesa pelo lado esquerdo, com Elivelton deslocado para a direita.
O esboço do Timbu já está em ação… ao menos para o Estadual e o Nordestão.
A redação do Diario de Pernambuco recebeu a ilustre visita da taça da Copa do Nordeste. A nova versão, com nove anéis dourados e pesando oito quilos, está circulando num tour por todos os estados da região.
No Recife, o troféu de 2015 foi exibido em um shopping center e na estação central do metrô, com torcedores tirando fotos ao seu lado.
Além da ação promocional junto ao público geral, a taça também foi levada pela organização, do Esporte Interativo, a veículos de imprensa da capital. No DP, ficou exposta no centro da redação principal.
Trazida em uma caixa de madeira alcochoada, o objeto de desejo do futebol nordestino ficou em um púlpito estilizado. Assim, jornalistas de outras editorias, Superesportes à parte, também aproveitaram a chance.
Entre eles, alvirrubros, rubro-negros e tricolores.
O apelido Lampions League se popularizou rapidamente entre os torcedores da região durante o Nordestão. Colaborou bastante para o movimento espontâneo o crescimento da Copa do Nordeste, ano a ano.
Com a força das redes sociais, e uma ajudinha do jornalista Xico Sá em uma coluna na Folha de S. Paulo, a “marca” começou a ser explorada, com direito ao bordão “Onde os fracos não têm vez”, inspirado no filme homônimo de 2007.
Paródia direta, e carinhosa, da Champions League, a Lampions também ganhou a mídia, com desenhos e camisas estampadas. Por sinal, dois modelos verdes já foram lançados, ambas pela loja de camisetas NordWest (veja aqui).
A primeira, mais ‘limpa’, trazia o chapéu de couro em cima da bola estrelada. A nova vem até com a munição do cangaceiro, além de elementos sertanejos.
As camisas custam R$ 44,90. Qual foi a melhor versão?
A Taça Ariano Suassuna, a disputa amistosa instituída pelo Sport para abrir a sua temporada no futebol, conta com os traços armoriais que marcam a história do famoso dramaturgo, torcedor do clube.
O troféu é feito em latão e com base de madeira. Foi criado pelo filho do artista, Dantas Suassuna, e apresentado junto ao logo da disputa.
O Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores em 1971, 1980 e 1988, é o pioneiro adversário do confronto amistoso, agendado para a Arena Pernambuco.
Numa ação associada ao marketing – inclusive com a venda dos direitos de transmissão na televisão -, a diretoria do Leão pretende transformar a peleja, com a presença de outros times do exterior, em algo tradicional no calendário.
O troféu à beira do campo só aumenta o interesse…
O que você achou do troféu? Ele será o mesmo em todas as edições da disputa.