O estádio Douradão, no interior do Mato Grosso do Sul, tem 30 mil lugares, mas apenas 867 foram ocupados no jogo entre Cene e Sport. Nota-se que o deserto foi enorme. Possivelmente, haverá outro cenário no mesmo naipe.
Ao Sport, estreando na Copa do Brasil, a obrigação era vencer por dois gols de diferença, garantindo a cota da 2ª fase (R$ 420 mil) e evitando uma partida extra de baixo apelo. A classificação antecipada chegou a ficar ao alcance durante nove minutos, quando Régis ampliou, no 1º minuto do segundo tempo (Joelinton abriu o placar), mas “Tevez” diminuiu e o time pernambucano, com seis reservas, não produziu mais. Bateu cabeça na grande área, mas venceu, 2 x 1.
Só não foi suficiente para riscar um jogo a mais do já apertado calendário, tomado pelas finais do Nordestão e do Pernambucano. Isso contra um rival fraquíssimo, já rebaixado à segunda divisão estadual de 2016. Portanto, em 16 de abril, uma quinta à noite, a Ilha abrigará Sport x Cene. Nada diferente do que ocorreu há dois anos, com Sport x Vitória da Conquista, também na primeira fase. O Leão vencera por um gol de diferença, forçando a volta. No Recife, o jogo teve apenas 3.212 testemunhas, até então o menor público desde 2005!
Caso não ocorra uma senhora zebra agora, o time de Eduardo Batista deverá apenas cumprir a agenda (inesperada) para seguir na Copa do Brasil, cujo objetivo final é obter receitas extras até a eliminação (forçada) para ir à Copa Sul-Americana. Fato, a folga também era um objetivo.