Os personagens da saga Star Wars estão entre os mais icônicos do cinema. Darth Vader, Luke, Obi Wan, os robôs etc. É difícil não reconhecê-los. Com imagens tão conhecidas na história criada por George Lucas, por que não uma adaptação no futebol? Isso mesmo, uma mistura entre os detalhes de cada um (um sabre de luz, um colete ou circuitos expostos) e o design característico das grandes fabricantes de material esportivo como Adidas, Nike e Umbro. Essa foi acriação da designer espanhola Nerea Palacios. Elas fez dez mockups, numa ideia que estendeu a outras séries de sucesso, como Game of Thrones.
Aproveitando a estreia do episódio VII (O despertar da força), o primeiro após dez anos de intervalo, vamos aos uniformes da “liga intergalática”…
Qual foi o uniforme mais bonito? E o seu personagem preferido em Guerra nas Estrelas?
Segue o debate sobre a divisão de cotas de televisão no Campeonato Brasileiro, cuja polarização entre Flamengo e Corinthians ganha mais força a partir do novo contrato, de 2016 a 2018. Após a projeção da Série A no estilo da Premier League, mais um cenário baseado em um mercado de sucesso, agora através da Bundesliga. Se no Brasil a divisão de receitas é basicamente por audiência e na Inglaterra é um misto de audiência, desempenho e igualdade, na Alemanha vale apenas o desempenho no campeonato nacional, considerando os resultado dos últimos cinco anos. Ou seja, 100% rendimento técnico.
O quadro elaborado por Tiago Nunes projeta como ficaria a situação no Brasil. E conta tanto a Série A quanto a Série B, uma vez na terra dos atuais campeões mundiais a cota é negociada pela própria federação. O contrato de quatro anos, que está na última temporada (2016/2017), prevê 625 milhões de euros por edição, sendo 80% do bolo para a primeira divisão e 20% para a segunda. A distribuição das receitas é um pouco complicada, pontuando cada colocação, com 36 para o campeão, 35 para o vice, até o último lugar da segundona, com 1 pontinho. Lá são 18 times por divisão. Logo, aqui se considerou 40 times (ou seja, 40 pontos para o campeão, 39 para o vice etc). Além disso, cada ano ganha um peso, multiplicando por 5 o mais recente e por 1 o mais antigo.
Nas últimas cinco temporadas, portanto, o melhor desempenho seria o do Corinthians, com 551 pontos, o que renderia ao clube paulista R$ 78,2 milhões em 2016, ou R$ 39,1 milhões a mais que a menor cota da elite, enquanto na realidade a diferença é de R$ 150 mi. Já o Flamengo, o outro expoente, teria apenas a 10ª maior cota, inferior, por exemplo, à do Atlético-PR. Irreal.
Obs. A disparidade técnica na Alemanha vem de outras fontes de receita do Bayern de Munique, como patrocínios, produtos licenciados, sócios etc.
Confira o gráfico inspirado na Bundesliga em uma resolução maior aqui.
As cotas fixas de TV (sem luvas e ppv) em 2015:
Sport Oficial – R$ 35 milhões Premier League – R$ 61,7 milhões Bundesliga – R$ 55,6 milhões
Santa Cruz Oficial – R$ 20 milhões* Premier League – R$ 39,5 milhões Bundesliga – R$ 39,1 milhões * Especulação
Náutico Oficial – R$ 5 milhões Premier League – não disponível Bundesliga – R$ 16,7 milhões
Corinthians Oficial – R$ 170 milhões Premier League – R$ 103,2 milhões Bundesliga – R$ 78,2 milhões
Flamengo Oficial – R$ 170 milhões Premier League – R$ 86,3 milhões Bundesliga – R$ 59,7 milhões
Em 27 de abril de 2015, o Náutico anunciou a venda de 50% dos direitos econômicos de Marcos Vinícius ao Cruzeiro, por R$ 900 mil. Em 15 de dezembro, após o desempenho do meia na Série A, o clube mineiro comprou o que ainda cabia ao Alvirrubro, 30%. Com a valorização no período, esse percentual correspondeu a R$ 1 milhão. No total, o Alvirrubro recebeu R$ 1,9 milhão. O restante (20%) segue com o empresário do atleta.
Para mensurar o valor de mercado do jogador formado no CT Wilson Campos, vale projetar os direitos econômicos em 100%. Assim, saiu de R$ 1,8 milhão em abril para R$ 3,3 milhões em dezembro, num aumento de 85% em oito meses. Mensurando as cotações de dólar no período das negociações (R$ 2,92 no primeiro lote e R$ 3,86 no segundo), a transação saiu por R$ 3,34, totalizando US$ 567 mil – apesar de o euro ser a moeda mais utilizada hoje em dia no futebol internacional, o blog opta pelo dólar uma vez que a moeda europeia só foi criada em 1999, sendo impossível calcular valores anteriores.
Considerando a cotação atual do dólar (R$ 3,88), um jogador teria que sair por R$ 11,3 milhões para quebrar o recorde local, de Jackson, em vigor desde 1998.
Confira as 27 vendas milionárias do estado numa resolução maior aqui.