O patrimônio dos clubes pernambucanos, com estádios, CT, imóveis e terrenos

Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda. Crédito: Google Maps 13/11/2015

Os estádios dos Aflitos, Ilha do Retiro e Arruda são os principais pilares dos patrimônios sociais de Náutico, Sport e Santa Cruz. Entretanto, as propriedades dos clubes vão bem além disso. Sede, ginásios, parque aquático, centros de treinamento, terrenos etc. A partir dos balanços financeiros de 2015, publicados em abril no site da federação pernambucana de futebol, o blog elencou os clubes locais com patrimônios acima de R$ 1 milhão. A lista surpreende bastante, sobretudo pelo Central, tomando do Tricolor o lugar no pódio.

Localizado num bairro nobre de Caruaru, Maurício de Nassau, o estádio alvinegro é alvo, há anos, da especulação imobiliária. Só o Lacerdão valeria R$ 88 milhões, já acima do valor estipulado pelo balanço coral, de R$ 63 milhões. Um comparativo no papel, pois em muitos casos as direções “congelam” os valores das propriedades nos relatórios fiscais. Ou seja, em valor de mercado o metro quadrado de cada local (inclusive do Arruda) pode variar bastante (para mais). Como critério, o blog seguiu os dados oficiais, fornecidos pelos clubes.

A lista considerou apenas imóveis. A ressalva é necessária pois alguns clubes informam maquinário, equipamentos eletrônicos e veículos. O Sport, por exemplo, soma R$ 8 milhões só neste quesito. Em tempo: nada está à venda.

Patrimônio social
1º) Sport, R$ 165.480.870 (Ilha do Retiro e clube)
2º) Náutico, R$ 134.489.197 (Aflitos e clube)
3º) Central, R$ 96.400.000 (Lacerdão e terreno)
4º) Santa Cruz, R$ 63.739.000 (Arruda e clube)
5º) Sete de Setembro, R$ 18.000.000 (Gigante do Agreste e terreno)
6º) América, R$ 1.700.319 (imóvel)
7º) Porto, R$ 1.361.656 (CT e imóveis)

Observações:
1) No caso de Sport e Náutico, os respectivos centros de treinamentos, em Paratibe e na Guabiraba, não foram listados nos balanços.

2) A lista milionária poderia ser maior caso Centro Limoeirense e Ypiranga, proprietários dos estádios José Vareda e Limeirão, detalhassem seus balanços.

3) O casarão na Estrada do Arraial é alvo de disputa pelo América, que perdeu o imóvel em 2012 num leilão para abater uma dívida. O clube tenta anular o processo. De toda forma, em 2015, passou a ser classificado como Imóvel Especial de Preservação (IEP) e não pode mais ser demolido.

Área dos clubes
1º) Ilha do Retiro, 110 mil m²
2º) Arruda, 57 mil m²
3º) Aflitos, 41 mil m²

Área dos centros de treinamento
1º) Wilson Campos, 49 hectares
2º) Ninho do Gavião, 20 hectares
3º) José de Andrade Médicis, 8,4 hectares

Versões reggae, rock e forró dos hinos e marchas de Sport, Santa Cruz e Náutico

No aniversário de 111 anos do Sport, a banda N´Zambi, com doze anos de estrada no reggae e no ska, resolveu homenagear o clube rubro-negro com uma nova versão do Hino à Treme Terra, um frevo composto por Renato Barros de 1979. A partir disso, o blog buscou outras versões inusitadas de músicas (hinos e frevos) famosas do Trio de Ferro, como o rock de três torcedores tricolores, num pot-pourri com frevos corais e a atualíssima “pá-pá-pá”. Ou o Náutico Rock, com um show na entrada da Arena Pernambuco, antes de a bola rolar. Espaço também para versões mais desconhecidas, aleatórias no youtube…

Hino à Treme Terra
Versão: reggae (N´Zambi em 2016)

Hino do Sport
Versão: rock (Retrô 80´s em 2012)

Santa Cruz de Corpo e Alma, O Mais Querido e Pa-pa-pa
Versão: rock (Gênesis Nogueira, Léo Emiliano e César Henrique em 2013)

O Mais Querido
Versão: forró (de 2016)

Hino do Náutico
Versão: rock (Náutico Rock em 2015)

Come e Dorme
Versão: forró (Manoelzinho do Acordeon em 2016)