A derrota do Sport na Vila Belmiro começou a ser desenhada no domingo. Na manhã, com o revés leonino em Curitiba, incluindo a expulsão do zagueiro Matheus Ferraz, e à noite, com a eliminação precoce da Seleção na Copa América. Isso mesmo. Três dias depois, emendando outro jogo como visitante, o time pernambucano precisou escalar o jovem Oswaldo ao lado de Durval, num claro indício sobre a falta de reposição (efetiva). Do outro lado, o Santos estaria reforçado, antes da hora, pelo atacante Gabigol e pelo meia Lucas Lima.
Com essa soma de fatores e o melhor momento paulista, deu o óbvio. Curiosamente, o Peixe foi bem melhor no primeiro tempo, em branco, diante de um Sport acuado. Segundo o Footstats, teve 63% de posse, finalizando muito mais, 11 x 3. Na segunda etapa, tentando sair do sufoco, o time de Oswaldo Oliveira (1 vitória em 10 jogos no comando) adiantou a marcação e melhorou. Teve chances, mas pecou no problema que vem afundando o time, qualidade.
Do outro lado, Gabigol, que iniciara como titular, foi municiado pelo ex-leonino Lucas Lima, acionado no intervalo. O gol desafogou o jogo, aos 20. No fim, já com três mudanças no visitante, o alvinegro só precisou esperar uma brecha, natural. Aí, foi a vez de Gabriel dar a assistência, com Vitor Bueno fechando a conta, 2 x 0. Além do tabu de nunca ter vencido na casa santista, o Sport chegou a 5 derrotas em 8 jogos no Brasileiro. O reforço técnico do Santos durante o jogo contrasta frontalmente com o que (não) vem sendo feito na Ilha .
Fala-se tanto do desgaste das viagens das nossas equipes, aí vem dois jogadores dos EUA e decidem o jogo. Algum fisiologista pra explicar?
A briga pela lanterna será quente!