O Bahia foi melhor na Ilha do Retiro e muito melhor na Fonte Nova. Confiante, mais organizado taticamente e com a volta de sua principal peça, o meia Régis, o tricolor de aço entrou em campo para decidir logo a partida. Jogou pilhado pelo título do Nordestão. Do outro lado, o pressionado Ney Franco escalou o Sport com três zagueiros, uma formação testada durante um mísero treino. O técnico imaginava conter o rápido ataque baiano e aproveitar as (poucas) chances. Fez nem uma coisa nem outra.
Além da visível falta de entrosamento da defesa, sobretudo no posicionamento, o ataque rubro-negro seguiu distante, sem conseguir trocar três passes verticalizados. Pior, com onze minutos Edigar Junio recebeu na meia lua, girou sobre Durval e tocou na saída de Magrão. Ali, o empate com gols no Recife tornava-se uma vantagem ainda maior. Apesar disso, o leão seguia, em tese, por um gol. Caso chegasse ao empate, ao menos estenderia a disputa para os pênaltis. Então era manter a tranquilidade, o que não ocorreu, com amarelos por reclamação (Ronaldo) e falta (Rogério).
Aos 32 minutos, a final tornou-se inglória aos rubro-negros. Rogério, apagado há semanas, foi expulso após receber o segundo amarelo numa simulação de pênalti. Desorganizado, sem ímpeto ofensivo e com dez jogadores, o Sport foi engolido em campo. A partir disso, Zé Rafael, Allione, Régis, Edigar Junior e Juninho (no segundo tempo) finalizaram com muito perigo. Então, entrou a figura de Magrão. O goleiro quarentão destoou do time com ótima atuação, mantendo o magro 1 x 0.
Lá na frente, Diego Souza não desequilibrou. Nem armou nem chutou. André batalhou bastante, mas esteve isolado durante quase toda a partida. E o leão acabou finalizando apenas uma vez, com Everton Felipe aos 25 do segundo tempo – entrara pouco antes, com rara lucidez na noite. Com um rendimento assim, a taça dourada passou longe do leão, cuja derrota em Salvador ampliou a má estatística de Ney Franco, agora com 1 vitória nos últimos 11 jogos. A verdade é que não houve superação suficiente para tirar o tri do Baêa. Melhor time desta edição, o clube festejou diante 41.175 torcedores, incluindo dois mil rubro-negros incrédulos diante de uma atuação tão fraca…
Atualização: sem surpresa, Ney Franco foi demitido logo após o jogo.
Não deu zebra. Parabéns, Bahia. Manteve o favoritismo e levantou a orelhuda.
Estou sentindo falta do Domingos falando besteira aqui nos comentários… por que será?!/!?!
Honestamente, bicho, alguém tá surpreendido com essa derrota da cachorra de peruca? Minha única surpresa é que não pintou goleada. Foi um massacre no campo, 1×0 saiu barato. Esse boi é triste de ruim, se brincar também perde o Pernambucano.
concordo com o Tiago. bote arrumadinho nisso. o Sport SÓ GANHA O PERNAMBUCANO. copa do brasil vai ter que jogar mais para passar pelo esforçado time do botafogo.
Fica triste não Cássio, ainda tem o Pernambucano para o Export disputar e ver se ganha alguma coisa com Diego Souza para justificar o título de ídolo. Um time como o de vcs não pode passar mais de 3 anos sem título né? A última chance do ano é nessa palhaçada e arrumadinho que fizeram para o jogo ser dia 18/06.
Venceu o time de maior camisa. kkkk chora coisa ruim.
Fazia décadas que não via uma fase tão ruim do Leão.
Tem que mandar embora, além do péssimo treinador, a metade + 1 do time.
Ia esquecendo, o presidente também…