Eurico e Severino, os heróis de uma tarde dedicada a Ariano.
Saídos diretamente de O Santo e a Porca e O Auto da Compadecida.
Chicó, o maior personagem, vestiu a 9, mas não esteve em seu melhor dia. Contudo, a obra do escritor rubro-negro é vasta. Do tamanho do Sertão.
Havia espaço para vários outros nomes.
Os atleticanos, no embalo de uma Recopa erguida em Minas, bem que tentaram acabar com um domingo em memória a Suassuna.
Pressionaram bastante, com muita qualidade. Tardelli, Maicossuel, Jô…
Pararam em João Grilo, vulgo Magrão.
Pois é. Do outro lado, encontraram adversários rebatizados, encarnando nomes já gravados na cultura nordestina… e brasileira.
Após um tempo de pouca ação do time de Ariano, a bronca no intervalo. Responsável pela formação, Eduardo Batista vai usando uma criatividade armorial para fazer o Sport render. Vem conseguindo.
Para isso, era preciso fazer a equipe acordar na marcação, melhorar as jogadas pelos lados e, sobretudo, chutar mais.
Não há reino mágico que faça isso tudo surgir sem esforço… E houve.
A tarde de alegria, como foi a vida de Ariano, começou com Severino, outrora Durval, lançando para Eurico, o improvável Felipe Azevedo. Bola nas redes.
Seguiu com o próprio Severino, regenerado, ampliando no buruçu.
No fim, o rebuliço ainda foi grande, mas Ariano teve uma merecida vitória, 2 x 1.
Foi uma partida dificílima na velha Ilha, mas só sei que foi assim…
Bela vitória. O SPORT que emociona, o SPORT que a gente ama, é o clube que está a honrar a o futebol nordestino. AVANÇA, SPORT!!!
Sportttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttttt