Em um turno disputado, o líder América e o lanterna Náutico acabaram separados por 22 pontos. Curiosamente, no encontro, logo na abertura do Brasileiro, um empate sem gols na Arena Pernambuco de portões fechados. Largando no returno, agora numa arena mineira, o esvaziado Independência, outro jogo equilibrado, de forma até surpreendente. Não porque o Náutico conseguiu pressionar o mandante ou neutralizar as suas jogadas, mas, na visão do blog, devido a uma atuação pobre do Coelho.
O time mineiro atuou sem aceleração, sem variação de jogadas, embora tenha sido obediente taticamente. Não se expôs, tentando quebrar a defesa timbu em jogadas mais trabalhadas – no número de passes, 375 x 190 segundo o Footstats. Talvez confiante demais, com o resultado de 1 x 0 dando razão no fim das contas. Com duas vitórias seguidas até então, o Náutico encarava a partida como “bônus”, devido à esperada disparidade técnica. Tanto que Roberto Fernandes fechou o time, trabalhando na hipótese de um empate.
O gol sofrido aos 40 minutos de jogo, com Hugo Almeida concluindo uma boa trama diante de uma zaga povoada, não injetou uma reação no visitante. Num segundo tempo quase sem finalizações, de ambos os lados, o Náutico abusou da bola aérea, com 23 cruzamentos e 49 (!) lançamentos. Sem resultado. Basta dizer que das 6 finalizações ao longo da noite, nenhuma foi efetiva. Se o jogo contra o líder era um “descarte”, na próxima terça, em casa, contra o Figueirense, é decisão. Espera-se mais organização, com a bola no chão…
O lanterna da Série B após 20 rodadas (e a situação após a 38ª)
2006 – 15 pontos, Remo (12º, 46 pts)
2007 – 17 pontos, Ituano (20º, 33 pts)
2008 – 12 pontos, CRB (20º, 24 pts)
2009 – 17 pontos, Campinense (19º, 37 pts)
2010 – 15 pontos, Ipatinga (19º, 41 pts)
2011 – 9 pontos, Duque de Caxias (20º, 17 pts)
2012 – 10 pontos, Barueri (20º, 30 pts)
2013 – 14 pontos, ABC (14º, 46 pts)
2014 – 14 pontos, Vila Nova (19º, 32 pts)
2015 – 17 pontos, Mogi Mirim (20º, 23 pts)
2016 – 14 pontos, Sampaio Corrêa (20º, 27 pts)
2017 – 14 pontos, Náutico
A barbie, cada vez mais CAMPEA da Segunda – como lanterna -, e a sarna, a caminho de fazer companhia aa boneca, na ZONA. Mas, com a experiencia e categoria de GRAFITE – com seus mais de 100 voando, ainda, pelos gramados – vai terminar certamente como Campeao da Segunda.
Normal… A única surpresa foi o placar, nesse sentido a retranca deu certo e a Barbie não sofreu uma goleada.
Próxima!
O treinador covarde atingiu seus objetivos. Perdeu de pouco. Saiu consagrado intimamente achando que é o cara. Treinadores como Roberto Fernandes vivem assim, perdendo de pouco achando que estão enganando. Levi, humilde, relegado sempre a segundo plano é muito mais treinador pelo menos tem coragem de armar um time para ganhar. Ontem vimos um cidadão armar o Náutico para PERDER DE POUCO e conseguiu. Viva Roberto Fernandes o coveiro do Náutico.
Cada vez mais rebaixado, sem dúvidas. Mas quem sabe o clubinho falido da Rosa e Silva não cola na sua irmã igualmente falida do arruda? Ela está maluca de vontade de jogar na Série C.