Entre todos os países que jogaram no Arruda contra a Seleção Brasileira nos últimos trinta anos, a China é sem dúvida alguma a equipe com o pior histórico técnico.
Em 68º lugar no ranking da Fifa, o exército vermelho já está fora do Mundial de 2014.
Foi eliminado na terceira etapa da eliminatória asiática, ficando em terceiro lugar no grupo A, que contava ainda com as potências Iraque, Jordânia e Cingapura. Pois é.
Ainda assim, a partida agendada para 10 setembro foi apresentada como um teste da Canarinha na preparação visando a Copa das Confederações de 2013.
Teoricamente, é. Na prática, a escolha do adversário no campo vai além do futebol.
É justamente por uma relação oposta, sem adversidade alguma entre Pernambuco e China, com diversas missões da cúpula local até Beijing para fomentar parcerias.
Em dez anos, a China saltou do 17º para o 3º lugar entre os países que mais exportam para o estado, comprovando pela enésima vez a força econômica do país.
Em 2010, segundo a Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), o estado importou US$ 372 milhões da China, o que representa 10,7% dos dados locais.
A balança, contudo, ainda só pende para o lado de lá, pois Pernambuco exportou apenas US$ 9 milhões para a República Popular da China no mesmo período.
Equilibrar essa balança é uma meta para os próximos anos na gestão pernambucana, que não quer ficar de fora da massa consumidora de 1,6 bilhão de habitantes.
Após articulações anos a fio, empresários chineses abriram uma lacuna na marulha e irão construir três montadoras de veículos no estado.
Lifan e Shacman, ambas em Caruaru, e a Shineray em Suape.
Outras fábricas estão no papel, em mandarim e português.
Agradar a China colocando a turma do atacante corintiano Zizao para enfrentar Neymar e companhia é só mais um passo no diálogo sobre o macronegócio com Hu Jintao…
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Há séculos que algumas decisões no mundo futebolistico pasaram a ser tomadas não por critérios técnicos, mas sim por critérios meramente politico-econômicos. E com essa CBF marketeira então…