Três pontos na escala Richter no Serra, para o Náutico

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Carlos Costa Oliveira/Futura Press/Náutico (divulgação)

Uma apresentação sólida, dominando as ações mesmo atuando na casa do adversário.

Assim foi o Náutico, vitorioso, na noite deste sábado.

O Atlético Goianiense vinha de cinco derrotas consecutivas no campeonato brasileiro, em crise. Dispensando jogadores e com o técnico balançando. Ao Timbu, era a chance de ouro para pontuar fora de casa, algo que até esta rodada não havia acontecido.

O técnico Alexandre Gallo tinha consciência disso. A postura do time, sem fissuras, deixou isso claro, com a marcação já na saída de bola do Dragão.

A ousadia tática no Serra Dourada deu certo, com a posse de bola pendendo para o lado pernambucano. Com o time nos eixos, o Alvirrubro necessitava, então, que desta vez o setor ofensivo fosse eficiente, “só”.

Pois é. A confiança fora depositada no faro de gol de Araújo, desfalque na apresentação passada por uma cláusula contratual junto ao Flu. Dito e feito.

Autor de quatro gols até então na competição, Araújo, 34 anos, abriu o placar aos 24 minutos, em uma forte cabeçada, após um cruzamento na medida de Lúcio.

Gol para deixar o experiente atacante no topo da artilharia. Que custo benefício!

Por sinal, os dois protagonistas da jogada decisiva já haviam sido o diferencial do time nos primeiros resultados positivos nesta Série A.

Em vantagem, o Náutico tentou evitar o comportamento natural de jogar para manter o resultado na etapa final. Até sofreu alguma pressão do Atlético, mas o rival, tecnicamente limitado, não ofereceu perigo de fato na grande maioria do tempo.

O único susto foi em uma cabeçada de Patric, que Alessandro tirou na linha.

Articulando contragolpes, o Náutico buscou o segundo gol. Não conseguiu, mas, ainda mais importante, prendeu a bola no campo adversário. Segurou o 1 x 0.

Três pontos que abalaram de vez a estrutura do Atlético, rachado, lanterna.

Na equipe de Rosa e Silva, o resultado deixou uma base sólida de confiança. E ajudou bastante a evitar o terremoto no abismo chamado Z4.

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Kaiê Oliveira/Atlético-GO (divulgação)

Trio de Ferro quer acesso de metropolitano e interiorano

Clubes da segunda divisão do campeonato pernambucano em 2012

Arrastada, a segunda divisão pernambucana terá 28 rodadas somente na primeira fase. No entanto, as torcidas de Náutico, Santa e Sport já ensaiaram o discurso no apoio.

Com percentuais semelhantes na opção mais votada, acima de 44%, as três maiores torcidas do estado querem o acesso de um clube metropolitano e outro do interior.

O resultado da enquete condiz de certa forma com a divisão de clubes da segundona desta temporada, espalhada com sete clubes no Grande Recife e outros oito nas demais regiões, Zona da Mata, Agreste e Sertão e São Francisco.

Curiosamente, este ano foram rebaixados da elite um time da capital, o América, e um do outro extremo do estado, o Araripina. Seis por meia dúzia?

Abaixo, os dados da enquete do blog separados por cada clube. Considerando a soma geral, de 781 votos, a opção com uma agremiação de cada região registrou 47,76%.

Dois times do interior também aparece como uma opção “viável”, com 31,11%. Por último, com 21,13%, a escolha com a classificação de duas equipes do Grande Recife.

Indique a sua torcida para os dois clubes que irão se classificar na segunda divisão pernambucana para a elite de 2013

Sport – 452 votos
SportUm do Grande Recife e um do interior – 49,12%, 222 votos
Dois do interior – 32,96%, 149 votos
Dois do Grande Recife – 17,92%, 81 votos

Santa Cruz – 209 votos
Santa CruzUm do Grande Recife e um do interior – 44,02%, 92 votos
Dois do interior – 29,67%, 62 votos
Dois do Grande Recife – 26,31%, 55 votos

Náutico – 120 votos
NáuticoUm do Grande Recife e um do interior – 49,16%, 59 votos
Dois do interior – 26,67%, 32 votos
Dois do Grande Recife – 24,17%, 29 votos

Venus-Serena Rosewater Dish, a glória em Wimbledon

Venus Williams e Serena Williams, ambas com cinco títulos em Wimbledon

Eneacampeã na grama sagrada de Wimbledon, entre 1978 e 1990, Martina Navratilova cravou o seu sobrenome na história do torneio.

Cansou de erguer para os súditos o prato de 48 centímetros com figuras mitológicas.

Nunca um sobrenome havia aparecido tanto no topo dos torneios femininos de simples no All England Lawn Tennis and Croquet Club como o de Navratilova, até mesmo porque a tradição londrina apresenta a alcunha familiar como destaque.

Desde 2000, aliando técnica a uma força muito acima da média no circuito profissional, duas irmãs mudaram o cenário, reescrevendo a história.

Foram dez títulos do grand slam de Wimbledon com o mesmo sobrenome.

Williams. Um revezamento constante entre Venus e Serena. Cada uma com o seu pentacampeonato, fora os títulos nas duplas!

Seguindo a ordem das fotos, o deca das Williams. Em cima, Venus: 2000, 2001, 2005, 2007 e 2008. Embaixo, Serena: 2002, 2003, 2009, 2010 e agora, 2012.

Em olhe que em quatro ocasiões as duas se enfrentaram na decisão, com três títulos da caçula Serena e um da precursora Venus.

Ao vencer a polonesa Agnieszka Radwanska por 2 sets a 1, neste sábado, Serena brincou com o público e com a irmã, na torcida na quadra central (veja aqui).

“Eu sempre quis tudo o que a minha irmã ganhou”.

Curiosamente, o troféu, o tal prato criado em 1886, chama-se Venus Rosewater Dish.

Por uma questão de justiça, o nome bem que poderia ser ajustado para Venus-Serena Rosewater Dish. Difícil vai ser convencer a mais que centenária tradição britânica.

De qualquer forma, dez réplicas do prêmio estão na posse da família Williams.

Venus e  Serena têm 32 e 30 anos, respectivamente. Fisicamente, as duas mostram que a história ainda não acabou em Wimbledon.

Ainda há espaço na estante da família para mais algumas Venus Rosewater Dishes…