O desenho acima foi uma homenagem da escuderia Williams ao 300º Grande Prêmio de Fórmula 1 do piloto brasileiro Rubens Barrichello.
A marca – recorde absoluto – será alcançada neste domingo no circuito da Bélgica.
Desde as primeiras corridas em 1993, com a Jordan, já se passaram 18 temporadas. Foram 11 vitórias e dois vice-campeonatos pela Ferrari, em 2002 e 2004.
A ilustração foi feita pelo artista inglês Jim Bamber e procura mostrar com bom humor as fases vividas or Barrichello na F1.
Senti falta de alguns episódios, como aquela ordem via rádio para deixar Schumacher passar ou até mesmo alguma segunda posição no pódio…
O São Paulo se consolidou nesta década como o time mais vencedor do país. Na minha opinião, o clube é mesmo o maior do Brasil, em títulos, estrutura e organização.
Menos em torcida. Está em 3º, atrás de Flamengo e Corinthians. Mas na sala de troféus…
É o maior campeão mundial, com três títulos.
É o maior campeão continental, com três Libertadores.
E é, também, o maior campeão brasileiro, com seis conquistas.
Depois da dobradinha Libertadores/Mundial em 2005, o Tricolor Paulista engatou uma sequência com o até então inédito tricampeonato da Série A de forma consecutiva.
Glórias em 2006, 2007 e 2008.
Com um certo atraso, o São Paulovai lançar nos cinemas, em 17 de setembro, o filme “Soberano”, sobre o inédito hexacampeonato brasileiro. O filme, que tem roteiro de Carlos Nader e direção Maurício Arruda, conta com images históricas e depoimentos, como o de Muricy Ramalho, que comandou os últimos três títulos.
Confira o trailer abaixo. Veja o site oficial da película AQUI.
Em tempo: o certo “atraso” talvez tenha sido até proposital.
Em 1º de setembro, o rival Corinthians completará 100 anos de história. O filme tricolor acabou sendo um forma de dividir as atenções. Ou então foi mesmo coincidência…
Mesmo em 8º lugar na Série B, o Náutico está a apenas um ponto do G4.
De fato, está tudo muito embolado na parte de cima de tabela.
Após duas derrotas seguidas, o Alvirrubro jogarás duas vezes nos Aflitos nessas últimas três rodadas do primeiro turno da competição (veja a projeção AQUI).
Com 27 pontos, o Timbu precisa de pelo menos 6 para chegar à meta estipulada pelo técnico Alexandre Gallo, dentro do padrão histórico de acesso à elite.
Abaixo, um vídeo motivacional produzido pela TV Timbu, do próprio site do Náutico, chamando a torcida para o jogo contra o Brasiliense, nesta sexta, às 21h.
Eu gosto deste estilo “cinematográfico” para anunciar os jogos. Futebol e dramaticidade caminham juntos. Ainda mais na Segundona…
Às 10h deste domingo, o engenheiro civil baiano Carlos Agusto Freire de Carvalho, de 54 anos, entrará para a história. Terá os seus 15 segundos de fama, literalmente.
Ele será o responsável por ativar os 700 quilos de explosivos que vão levar ao chão o tradicional Estádio Octávio Mangabeira. Ou, simplesmente, Fonte Nova.
Pernambucanidade à parte, o estádio de Salvador foi durante muito tempo o principal palco de futebol da região.
Durante décadas, foi a casa de Bahia e Vitória (antes do Barradão), nos bons tempos dos dois clubes. Lá, foram realizados os primeiros jogos das finais da Série A de 1988 (Tricolor, campeão) e de 1993 (Rubro-negro, vice).
Isso sem contar no gigantismo da Fonte Nova, cujo recorde é de 110.438 pagantes na semifinal do Brasileirão de 1988, quando o Bahia venceu o Fluminense por 2 x 1.
Infelizmente, a Fonte Nova também viveu o seu momento obscuro, em 2007, com a morte de sete torcedores após um desabamento.
Visando a Copa de 2014, o estádio será reconstruído ao custo de R$ 591 milhões.
Para a implosão do estádio, serão evacuados 962 imóveis num raio de 250 metros. Assim, 2.467 moradores vão deixar as suas casas durante algumas horas.
O estádio completaria 50 anos em 28 de janeiro de 2011.
Em 10 dias, serão disputadas três rodadas, encerrando o primeiro turno da competição.
Ou seja, 19 jogos para cada um dos 20 times.
Então, chegou a hora dos velhos prognósticos matemáticos sobre as chances dos rivais centenários, focando o acesso (ainda).
Ao lado, o grático com todos os 16 clubes que conseguiram o acesso na era dos pontos corridos, implantado em 2006, com as campanhas no primeiro turno. Na legenda da arte:
P1: 1º turno; P2: 2º turno; PF: pontuação final.
No Náutico, o técnico Alexandre Gallo está certo.
Ele quer pelo menos 33 pontos. Trata-se de um número bem razoável nas edições anteriores.
A média histórica em 19 jogos do clube que acaba com a 4ª vaga no fim é de 29 pontos.
O Timbu tem uma oportunidade enorme de ir além disso. Tem dois jogos nos Aflitos e um fora, contra o lanterna Vila Nova.
O Sport, com 20 pontos, precisa de 100% de aproveitamento nesta reta final da primeira metade da Segundona. Para ficar no limite!
Caso contrário, o Leão vai ter que arrancar a la Usain Bolt no returno, como o América/RN, há quatros anos. Para subir, o Mecão, que era o 11º lugar, teve uma campanha com 11 vitórias, 3 empates e apenas 5 derrotas no returno.
Não é toda vez que isso acontece, apesar da esperança.
Algumas curiosidades das duas metades do Brasileiro:
Os líderes da Serie B no 1º turno em 2006 e 2007 sequer conseguiram o acesso.
Os quatro primeiros no 1º turno de 2009 foram os mesmos na pontuação final.
O pior desempenho de um time no returno, mesmo com acesso, foi de 29 pontos.
Aos pernambucanos, o lembrete: o número de erros possíveis da Série B está se esgotando… Perder ponto em casa é meio caminho andado para a Segundona de 2011.
O Maracanã já está sendo reformado para a Copa do Mundo de 2014.
O pós-Mundial do sessentão Maraca continua sendo articulado…
A tendência é que Flamengo e Fluminense se tornem responsáveis pelo “maior estádio do mundo”.
No Rio, o Botafogo já administra o Engenhão e o Vasco terá a sua casa, São Januário, reformada para a competição de rúgbi dos Jogos Olímpicos de 2016.
Aí, começa o fato curioso dessa possível parceria Fla-Flu.
Segundo o presidente do Tricolor, Roberto Horcades, a ideia é que o nome do estádio também seja dividido.
Essa ideia de nome duplo em uma arena não é inédita. Mas não deixa de ser curiosa…
Na Itália, os gigantes Milan e Internazionale jogam no mesmo estádio. Chamado de San Siro pelos rossoneri (Milan) e Giuseppe Meazza pelos nerazzurri (Inter).
No caso do futebol carioca, a divisão teria traços históricos com a crônica esportiva.
O nome oficial, em homenagem ao jornalista Mário Filho, seria mantido.
Somente no mando do Fla…
Nos jogos do Flu, o estádio seria chamado de Nelson Rodrigues, famoso dramaturgo tricolor. Por sinal, ele era irmão de Mário Filho…
Foi de Nelson a célebre frase: “O Fla-Flu surgiu 40 minutos antes do nada.”
Naming Rights à parte, como essa ideia seria implantada em um estádio “dividido” em PE?
Empate com o lanterninha. Resultado pra lá de mandrake do Sport.
Na volta para a redação do Diario, perto de meia-noite, eis que o carro da reportagem cruza por algo estranho no meio de uma rua em Santo Amaro…
O motorista Jorge, rubro-negro doente, soltou logo:
“Rapaz… Era macumba. E para o Sport”.
No carro ainda estava o repórter André Albuquerque, que também duvidou do trabalho das ruas. Sem pensar duas vezes, Jorge girou rápido o Gol 1.6 e voltou.
“É claro que foi contra o Sport. Um 0 x 0 com esse time fraco do Vila Nova só vai com macumba mesmo.”
De fato, parecia mesmo… Uma suposta macumba contra o leãozinho velho de guerra. Com farofa, ovo cozido, limão, uma rosa e cachaça!
O trabalho foi forte. A origem de uma macumba anti-Sport? Só Deus sabe. No mínimo, a possível oferenda foi feita num dia propício para a imaginação dos torcedores.
Eu não acredito em macumba e muita gente também não acredita. Confesso, porém, que não queria uma parada dessa com o meu nome por aí… Portanto…
Em 15 jogos, o Vila Nova tinha apenas 2 vitórias e 1 empate.
E 12 derrotas!
Lanterna disparado da Série B.
Para o Sport, em ascensão na competição, parecia o adversário ideal.
Mas não tem jeito…
O complexo de Lázaro do Sport, há um bom tempo, falou mais forte. É aquela sina de levantar defuntos. No fundo, a torcida já parecia saber. O temor era verdadeiro.
Foi um 0 x 0 frustrante na Ilha, com mais de 23 mil pessoas na noite desta terça-feira.
O sonho rubro-negro do acesso à elite do futebol brasileiro ficou muito distante.
Nos primeiros 45 minutos, o Leão até pressionou, na base da pressão da Ilha do Retiro. Fechadinho, o Vila segurou a bronca.
No segundo tempo, o Sport ficou com um ataque ainda mais qualificado, com Marcelinho Paraíba, Ciro e Wilson. Mas não resultou em gol.
O setor de criação já havia ficado comprometido naquele momento pela expulsão do zagueiro César. Fora o fato da péssima atuação de Da Silva, substituído, e da lentidão irritante de Igor. Que os reforços da defesa se recuperem logo!
Mas a zaga não levou gol, é verdade. Mas “pediu”, pois o fraco time goiano teve pelo menos três grandes chances de marcar o gol da vitória.
No fim, empate. Um ponto. Um passo curto.
Muito pouco. Empatar em casa com o 20º lugar é quase uma derrota.
O Juizado Especial do Torcedor (Jetep) funciona em Pernambuco desde 2006.
Foi um passo importante dado pelo estado, principalmente em relação à segurança. Existem falhas, é óbvio, mas já foi um começo.
O Juizado, que funciona nos três estádios da capital e também no Lacerdão, em Caruaru, já se articula para a Copa do Mundo de 2014.
De acordo com o juiz Ailton Alfredo, serão instaladas duas unidades durante o Mundial.
Uma no Porto do Recife e outra no Aeroporto Internacional dos Guararapes.
Sem dúvida, será um suporte importante para os torcedores/turistas, gringos ou não.
O atendimento vai focar os torcedores que tenham problemas como atraso de voo, perda de mala ou overbooking. Saiba mais clicando AQUI.
Certa vez, conversando com o juiz Ailton Alfredo, ele me disse qual era a sua única ressalva em relação à futura Arena da Copa.
“Sei que vai ser algo moderno e tal, mas espero que deixem um espaço lá para o Jetep.”
Durante o processo burocrático do estádio, ele conseguiu a garantia de uma sala fixa.
Desde já, uma dúvida: o Jetep vai coordenar alguma ação em relação à venda de bebida alcoólica durante os jogos da Copa no estádio? É proibido por aqui…