Série A e Série B entre os 25 campeonatos nacionais mais valorizados do mundo

Valor de mercado dos principais campeonatos nacionais em 2013. Crédito: Pluri Consultoria/divulgação

Com a avaliação das Série A e B do Campeonato Brasileiro desta temporada foi possível avaliar, ainda que de forma bem subjetiva, os valores dos elencos das 25 maiores ligas nacionais de futebol no mundo.

O Brasileirão caiu duas posições, ocupando agora o 8º lugar, atráves de campeonatos de tradição bem menor, como os da Rússia e da Turquia. Ambos, porém, contam com investimentos pesados e de origens pouco ortodoxas.

Enquanto a Premier League da Inglaterra segue absoluta na liderança, com quase 3 bilhões de euros, a Série A aparece com 935 milhões, com destaque para Neymar, envolto numa longa negociação. A estimativa considerou a presença do craque do Santos. Já a segunda divisão é um dos seis torneios do segundo escalão presentes no top 25, justamente fechando a lista.

A Pluri Consultoria, que produziu o estudo, avalia cada jogador de todos os times através de um software com 77 critérios. Eis o argumento sobre a Série A:

“A queda do Brasileirão vai contra o senso comum, que aponta para um maior nível de competitividade de nossos clubes no mercado internacional. Sem capacidade de investimentos em direitos econômicos, e com redução no número de revelações, boa parte de nossos clubes tem optado por se desfazer de jovens talentos (os mais valorizados), e repatriar (ou importar) veteranos.”

Com arrecadação milionária, Alvirrubro estreia com empate em sua nova casa

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A expectativa era grande na Arena Pernambuco, de todos. Conhecer a nova casa, o lar pelas próximas três décadas. Tudo novinho. Cadeiras, gramado impecável, cobertura moderna, serviços diferenciados. Faltava apenas o futebol alvirrubro ir no embalo. A torcida do Náutico fez a sua parte e, como cobaia do governo estadual, se deslocou em peso via metrô, lotando as estações.

No amistoso internacional contra os portugueses do Sporting, o time pernambucano ficou no 1 x 1, repetindo o empate no primeiro amistoso (ou “amigável”, como se diz em Lisboa), em 1952, no Recife. De forma incrível, o primeiro tento foi contra, anotado pelo zagueiro Luiz Eduardo, no primeiro tempo.

No restante do jogo, como nove substituições do técnico Silas, o que se viu foi um esforço desordenado da equipe vermelha e branca, há menos de uma semana da estreia na Série A, maior objetivo da temporada.

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A acústica da arena mostrou a sua força, com um “uhhhhhhh” em altíssimo volume na bola na trave de Adeilson e numa falta cobrada por Dadá. Seria ainda maior no gol. Alguns torcedores já deixavam o estádio, certamente pelo temor do esquema de mobilidade para voltar para casa, quando veio o empate.

No pênalti cobrado por Elton, nos minutos finais, o centroavante entrou para a história, com o primeiro dos muitos gols que deverão ser marcados pelo clube em São Lourenço até 2043. Neste primeiro ato foram 26.803 espectadores, proporcionando uma renda espetacular, de R$ 1.040.104, a segunda maior da história dos clubes pernambucanos. Confira o ranking do blog aqui.

A bilheteria foi excelente para uma estreia. Nesta quarta especial, a receita foi toda do consórcio. A partir de agora, consórcio e Náutico irão dividir a renda.

Amistoso internacional, 2013: Náutico 1x1 Sporting. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O luxo da Arena Pernambuco

Em seu segundo teste oficial, a Arena Pernambuco abriu as portas de forma inédita para o espaço premium. Ao todo são 102 camarotes e assentos especiais nas duas laterais do estádio. Nesta quarta, no amistoso Náutico x Sporting, parte disso já pôde ser conferido pela torcida. Cofira alguns registros do blog na área vip, uma das novidades da noite.

A visão privilegiada do campo, a partir dos dois aneis menores, entre as duas grandes estruturas do público, conta com espaços reservados de acordo com o valor pago, podendo separar “camarotes” com pelo menos oito pessoas.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Na área de circulação, um espaço amplo e bom acabamento. Como outros setores, conta com orientadores, placas de informação em português e inglês e todo o cuidado com a limpeza.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Escadas rolantes, algo comum em shoppings e no aeroporto, passa a ser algo usual na Arena Pernambuco, que conta com 13 equipamentos, a maioria deles no acessos ao espaço vip, antes, durante e depois dos jogos.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O lounge é climatizado, com vista para o campo, mesmo sem a necessidade de ficar nos assentos vermelhos. Espaço para conversas, lanches etc. Alguns foram até customizados para festas durante o amistoso, com direito a DJ.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

No mesmo lounge, a lanchonete exclusiva para o público. Assim como em outros setores, um ponto a favor nesta noite, com o comportamento ordeiro, respeitando as filas. Mesmo comportamento nas filas dos elevadores.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A sala de imprensa é maior que os espaços disponíveis hoje em dia no Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos. Espaço apra computadores e entrevistas, sem precisar dividir o espaço – e o som, uma constante queixa no local.

Amistoso internacional, 2013: Náutico x Sporting-POR. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Cores vivas na primeira das cinco estrelas mundiais da Seleção Brasileira

Copa do Mundo 1958, final: Brasil 5x2 Suécia. Crédito: Arte sobre imagens do Youtube

Brasil e Suécia decidiram o título da Copa do Mundo em Estocolmo em 29 de junho de 1958. No estádio Rasunda, hoje demolido, uma arquibancada repleta com 49.737 torcedores. Entre eles, o sueco Folke Wännströms.

Dono de um artigo raríssimo na época, uma câmera de vídeo. Mais rara ainda era a capacidade do equipamento, que possibilitava o registro imagens coloridas. Pois Folke levou a sua câmera ao estádio. Gravou cenas do baile brasileiro. Pelé, com apenas 17 anos, iniciava o seu reinado no futebol. Garrincha, Nilton Santos, Didi e tantos outros brilharam naquela equipe.

A goleada por 5 x 2 rendeu a primeira das cinco estrelas do escudo da Seleção. Na lembrança de milhões de brasileiros, só imagens em preto e branco do filme oficial da Fifa –  a competição foi transmitida ao vivo na Europa, mas só em P&B.

Já o filme colorido ficou guardado durante 55 anos. Até que a filha de Folke, Anna-Karin Wännström, o entregasse ao arquivo de cinema de Grängesberg.

Confira então o primeiro registro colorido de uma seleção de artistas….

Os oito pretendentes da 54ª Libertadores

Quartas de final da Taça Libertadores da América 2013: Fluminense x Olimpia, Newell´s Old Boys x Boca Juniors, Atlético-MG x Tijuana e Garcilaso x Santa Fé. Crédito: Conmebol/divulgação

O futebol brasileiro mostrou força ao classificar os seus seis representantes às oitavas de final da Taça Libertadores de 2013, num feito inédito. Ainda mais considerando que no início eram 38 clubes, sendo dez deles ex-campeões. O poder econômico do país, acima dos concorrentes vizinhos, depositava a esperança de mais uma final brasileira, como em 2005 e 2006, mas…

A chance ruiu já nas oitavas, com a eliminação de quatro times. A armada foi dizimada dia sim, dia não. Caíram São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Grêmio.

Sobreviventes na língua portuguesa, só Galo e Flu. O chaveamento aponta o Atlético, caso avance, como adversário de Newell´s ou Boca. Assim como o time carioca, superando o tradicional Olimpia, enfrentaria uma surpresa, Santa Fé ou Garcilaso. No entanto, o regulamento aponta que se dois times de um mesmo país chegarem na semi o confronto é obrigatório.

Flu, campeão brasileiro, e Atlético Mineiro, vice-campeão, em rota de colisão?

Atlético-MG x Tijuana – Com a surpreendente eliminação do Palmeiras no Pacaembu, com frango e tudo mais, o estreante mexicano agora irá encarar o Galo Ronaldinho, que atropelou o São Paulo e vem jogando, sem dúvida alguma o melhor futebol da competição. A classificação mineira à semi passará por uma boa apresentação no campo sintético no México.

Newell´s Old Boys x Boca Juniors – O confronto dos hermanos já garante a Argentina na semifinal. Em grande fase e com uma heróica classificação diante do Vélez, o Newell´s conta o bom atacante Scocco, principal peça na estrutura montada por Gerardo Martino. No Boca, Riquelme marcou um golaço contra o Timão e reancendeu a aura copeira do clube, em busca do hepta.

Olimpia x Fluminense – O revés no campeonato estadual não marcou o Flu para o restante da Liberta. Contudo, preocupa o futebol burocrático do campeão brasileiro até aqui, como visto na passagem pelo Emelec. Fred segue como referência em busca do título inédito. Já o tricampeão Olimpia vem fortalecido após o embate contra o Tigre e não abre mão do jogo fora de casa.

Santa Fé x Real Garcilaso – Esse duelo é maior surpresa da competição. O Independiente Santa Fé despachou o Grêmio, que possuía uma folha de pagamento estratosférica. Em Bogotá, pressiona bastante os adversários. Já o Garcilaso, com apenas quatro anos de fundação, tirou o Nacional de Montevidéu nos pênaltis. Há espaço para uma nova surpresa peruana?

Pitacos dos classificados? Atlético-MG, Boca Juniors, Fluminense e Santa Fé.

Libertadores 2013, quartas de finl. Crédito: Conmebol

Cacareco para a Copa do Mundo

Projeto para camisa da seleção pernambucana, via FPF. Crédito: Quimera

Um tradicional exercício de futurologia… E se?

Em tempos de Copa do Mundo, com equipes sendo escaladas pelos torcedores a todo momento, vai aqui um desafio. E se Pernambucano fosse um país à parte, como foi de fato durante 75 dias na revolução em 1817, quais equipes o estado/nação teria formado nos últimos três Mundiais? E qual seria a base para a próxima Copa do Mundo, em 2014?

Através do twitter, o blog interagiu com torcedores de Náutico, Santa Cruz, Sport e aficionados por futebol de uma forma geral. Sugestões aliadas à boa memória dos internautas, relembrando atletas nascidos no estado, mas nem sempre com passagens marcantes nos clubes locais.

A Cacareco, apelido tradicional da seleção pernambucana, já enfrentou a Seleção Brasileira em quatro oportunidades: 1934, 1956, 1969 e 1978, com três derrotas e um empate sem gols no último jogo.

Como destaque, o ano de 1959, com o vice-campeonato brasileiro de seleções e a honra de ter representado o país na Copa América, acabando em 3º lugar.

Abaixo, as “convocações da Copa”, todas elas com times no esquema 4-4-2. No caso, cada atleta vem com o clube e a idade na época, além da cidade de origem. Espaço também para técnicos locais.

Alguma mudança nas equipes? Participe e ajude a escalar os quatro times.

2002 – Japão/Coreia do Sul  (21 jogadores)
Time: Bosco; Russo, Sandro, Nem e Marquinhos: Josué, Cléber Santana, Juninho Pernambucano e Rivaldo; Catanha e Araújo

Goleiro: Bosco (Cruzeiro, 28, Escada), Gilberto (Náutico, 34, Recife) e Rodolpho (Náutico, 21, Recife)
Laterais: Russo (Vasco, 26, Recife), Gilberto Matuto (Náutico, 21, Goiana), Marquinhos (Goiás, 25, Caruaru) e Edson Miolo (Atlético-MG, 25, Recife)
Zagueiros: Sandro (Botafogo, 29, Recife), Nem (Atlético-PR, 29, Recife) e Valença (Santa Cruz, 20, Caruaru)
Meias: Josué (Goiás, 23, Vitória), Marquinhos Paraná (Figueirense, 25, Recife), Cléber Santana (Sport, 21, Recife), Nildo (Sport, 27, Caruaru), Iranildo (Flamengo, 26, Igarassu), Juninho Pernambucano (Lyon-FRA, 27, Recife) e Rivaldo (Barcelona-ESP, 30, Paulista)
Atacantes: Catanha (Celta-ESP, 30, Recife), Carlinhos Bala (Beira-Mar-POR, 23, Recife), Jailson (Santa Cruz, 21, Caruaru) e Araújo (Goiás, 25, Caruaru)
Técnico: Givanildo Oliveira (54, Olinda)

2006 – Alemanha (23 jogadores)
Time: Bosco; Marcos Tamandaré, Nem, Valença e Lúcio; Josué, Cléber Santana, Juninho Pernambucano e Rivaldo; Araújo e Carlinhos Bala

Goleiro: Bosco (São Paulo, 32, Escada) e Rodolpho (Náutico, 25, Recife) e Danilo (ASA, 24, Caruaru)
Laterais: Marcos Tamandaré (Sport, 25, Barreiros), Russo (Sport, 30, Recife), Lúcio (São Paulo, 27, Olinda) e Xavier (Vitória, 26, Garanhuns)
Zagueiros: Nem (Braga-POR, 33, Recife), Valença (Santa Cruz, 24, Caruaru), Breno (Náutico, 20, Recife) e Rovérsio (Gil Vicente-POR, 22, Igarassu)
Meias: Josué (São Paulo, 27, Vitória), Everton (Sport, 23, Recife), Marquinhos Paraná (Figueirense, 29, Recife), Cléber Santana (Santos, 25, Recife), Nildo (Náutico, 31, Caruaru), Rosembrick (Santa Cruz, 27, São Lourenço), Juninho Pernambucano (Lyon-FRA, 31, Recife) e Rivaldo (Olympiacos-GRE, 34, Paulista)
Atacantes: Araújo (Cruzeiro, 29, Caruaru), Carlinhos Bala (Santa Cruz, 27, Recife), João Neto (Central, 22, Correntes) e Jailson (Sport, 25, Caruaru)
Técnico: Givanildo Oliveira (58, Olinda)

2010 – África do Sul (18 jogadores)
Time: Bosco; Mariano, Édson Henrique, Rovérsio e Diego Renan; Josué, Cléber Santana, Hernanes e Juninho Pernambucano; Ciro e Araújo

Goleiro: Bosco (São Paulo, 36, Escada), Rodolpho (América-RN, 29, Recife) e Danilo (Araripina, 28, Caruaru)
Laterais: Mariano (Fluminense, 24, São João), Moacir (Corinthians, 24, Recife) e Diego Renan (Cruzeiro, 20, Surubim)
Zagueiros: Édson Henrique (Figueirense, 23, Itaquetinga), Rovérsio (Osasuna-ESP, 26, Igarassu) e Kaká (Hertha Berlim-ALE, 29, São José)
Meias: Josué (Wolfsburg-ALE, 31, Vitória), Marquinhos Paraná (Cruzeiro, 33, Recife), Cléber Santana (São Paulo, 29, Recife), Hernanes (São Paulo, 25, Recife) e Juninho Pernambucano (Al-Gharafa-QAT, 35, Recife)
Atacantes: Ciro (Sport, 21, Salgueiro), Carlinhos Bala (Náutico, 31, Náutico) Anderson Lessa (Náutico, 21, Recife) e Araújo (Al-Gharafa-QAT, 33, Caruaru)
Técnico: Roberto Fernandes (39, Recife)

2014 – Brasil* (19 jogadores)
Time: Rodolpho; Mariano, Édson Silva, Kaká e Diego Renan; Josué, João Victor, Cléber Santana e Hernanes; Walter e Bobô

Goleiro: Rodolpho (Chapecoense, 32, Recife) e Geday (Pesqueira, 25, Santa Cruz)
Laterais: Mariano (Bordeaux-FRA, 27, São João), Suelinton (Criciúma, 27, Vitória) e Diego Renan (Criciúma, 23, Surubim)
Zagueiros: Édson Silva (São Paulo, 27, Palmares), Kaká (La Coruña-ESP, 32, São José), Everton Sena (Santa Cruz, 22, Recife) e Rovérsio (Orduspor-TUR, 29, Igarassu)
Meias: Josué (Atlético-MG, 34, Vitória), João Victor (Mallorca-ESP, 25, Olinda), Cléber Santana (Flamengo, 32, Recife), Hernanes (Lazio, 28, Recife) e Renatinho (Santa Cruz, 22, Serra Talhada)
Atacantes: Walter (Goiás, 24, Recife), Ciro (Atlético-PR, 24, Salgueiro), Anderson Lessa (XV de Piracicaba, 24, Recife), Rogério (Náutico, 23, Pesqueira) e Bobô (Kayserispor-TUR, 28, Gravatá)
Técnico: Dado Cavcalcanti (31, Arcoverde)

* Foi considerada a idade dos atletas em 2013.

Confira as supostas seleções estaduais país afora clicando aqui.

Chelsea “unifica” títulos da Liga Europa e Champions League, por uma semana

Liga Europa 2013, final: Chelsea 2x1 Benfica. Crédito: Uefa/divulgação

Os torneios interclubes começaram na Europa em 1956. Na Holanda foi a disputada nesta quarta a 215ª final de uma competição oficial com clubes do Velho Mundo, considerando as chancelas da Uefa e da Fifa. O troféu da Liga Europa erguido pelo Chelsea no Amsterdam Arena, após vencer os portugueses do Benfica por 2 x 1 com um gol nos acréscimos, foi o 40º da história da Inglaterra, que detém o maior número de campeões, 13.

Até a final alemã da Liga dos Campeões em Londres, em 25 de maio, o Chelsea terá um status inédito no Velho Mundo. Nada menos que o atual campeão da Champions League e da Liga Europa. Por uma semana, a unificação improvável, ainda mais com o troféu de menor importância na sequência.

Ao todo, 62 times de 19 países europeus já ganharam algum torneio internacional no futebol. Nesta conta entram todas as denominações das competições históricas, apesar da estrutura mantida entre elas.

1) Mundial Interclubes (1960-2004) / Mundial da Fifa (2000-2012)
2) Copa dos Campeões (1956-1992) / Liga dos Campeões (1993-2012)
3) Copa das Feiras (1958-1971) / Copa da Uefa (1972-2009) / Liga Europa (2010-2013)
4) Recopa (1961-1999, extinta)
5) Supercopa (1972-2012)

Espanha – 6 clubes, 49 títulos
17 Barcelona
15 Real Madrid
6 Valencia e Atlético de Madri
3 Sevilla
2 Zaragoza

Itália – 9 clubes, 47 títulos
18 Milan
10 Juventus
9 Internazionale
4 Parma
2 Lazio
1 Fiorentina, Sampdoria, Napoli e Roma

Inglaterra – 13 clubes – 40 títulos
11 Liverpool
7 Manchester United
5 Chelsea
3 Nottingham Forest e Tottenham Hotspur
2 Aston Villa, Arsenal e Leeds United
1 West Ham, Manchester City, Everton, Ipswich Twon e Newcastle

Alemanha – 9 clubes, 21 títulos*
8 Bayern de Munique*
3 Borussia Dortmund*
2 Hamburgo e Borussia Monchengladbach
1 Magdeburgo, Werder Bremen, Bayer Leverkusen, Eintracht Frankfurt e Schalke 04

* Bayern e Borussia decidirão a Champions, mas o título já foi contabilizado.

Liga Europa 2013, final: Chelsea 2x1 Benfica. Crédito: Uefa/divulgação

41 clubes brasileiros no ranking histórico da Conmebol, incluindo Sport e Náutico

Ranking histórico de clubes da Conmebol, de 1960 a 2013. Crédito: Conmebol

A Conmebol divulgou nesta sexta-feira o seu ranking histórico de clubes, que considera as campanhas em todas as competições já organizadas pela entidade. Ao todo foram listados 16 torneios oficiais desde 1960.

A fórmula adotada é bem simples, considerando o número de jogos disputados, independentemente do resultado, conferindo 1 ou 2 pontos de acordo com o nível do campeonato, e os títulos conquistados, de 10 a 40 por cada troféu. A entidade separa os rankings por país, considerando os seus dez filiados.

Com 41 clubes, o Brasil é o país com mais pontos. São 7.364. O São Paulo mantém a liderança isolada. Impressiona a escalada do Corinthians, que na temporada passada ergueu as taças da Libertadores e do Mundial.

Sport (21º) e Náutico (28º) estão presentes. Garantido na Copa Sul-americana de 2013, o Alvirrubro deverá pular algumas posições. Caso também se classifique à disputa continental, o Leão ganhará no mínimo uma colocação.

Confira a versão completa do ranking da Conmebol aqui.

Ranking histórico de clubes da Conmebol, de 1960 a 2013. Crédito: Conmebol

Sala de troféus, museu e memorial

Museu do Futebol

Troféus, fotos de times inesquecíveis, uniformes etc. História no futebol, essencial. Mas não só isso. Passa pelas demais modalidades e pelo surgimento da agremiação. Tudo isso fomenta a paixão do torcedor mundo afora.

Os dois maiores clubes do mundo, Real Madrid e Barcelona, contam com visitas guiadas muito bem organizadas. Nos dois casos o roteiro (pago) é o mesmo, agregando passagens no museu (com porte de memorial) e no estádio, tudo com interatividade e terminando propositalmente na loja oficial do clube.

Em Pernambuco, o roteiro conta apenas com visitas agendadas para não sócios e acesso liberado para os associados em dia. Nada de passagem nos Aflitos, Arruda e Ilha do Retiro ou nas lojas. Nos três clubes seria possível repetir o tour tradicional nos grandes clubes do mundo. Há público? Há interesse?

O museu do Náutico fica localizado no segundo andar da sede social do clube, cujo prédio é tombado como patrimônio arquitetônico. Os principais troféus são protegidos por vidraças. No local, livros com os primeiros sócios, imagens de remo e futebol. Há ainda uma sala customizada utilizada pelos conselheiros.

Sala de troféus do Náutico. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

A sala de troféus do Santa Cruz foi inaugurada no aniversário deste ano, em 3 de fevereiro. A lacuna vinha desde 2009, quando o antigo museu foi desalojado e os troféus ficaram empilhados em caixas de papelão. Agora, está aberta no térreo da sede tricolor. Entre os grandes, é a sala mais perto de uma loja oficial.

Sala de troféus do Santa Cruz em 2013. Foto: Jamil Gomes/Santa Cruz

O museu do Sport, que dispõe de pouco espaço, fica no fim do corredor térreo do prédio administrativo do clube. Conta com um funcionário durante a semana, o ex-jogador Baixa. As principais taças, de 1987 e 2008, estão na entrada. Havia um projeto de anexá-lo à loja do clube, na área externa, mas foi abortado.

Museu do Sport, na Ilha do Retiro. Foto: Alexandre Gondim/DP/D. A Press

A sala de troféus do América é, na verdade, um “armário”. Fica na tradicional sede do clube alviverde, na Estrada do Arraial, na sala do conselho deliberativo. Entre os troféus, a grande maioria na cor prata, o padrão no início do século passado, destaque para os títulos estaduais de 1922 e 1944.

Sala de troféus do América. Foto: Juliana Leitão/DP/D.A Press

Sim, existe um acervo do Íbis, o pior time do mundo. Apesar de escassa, bem escassa, a sala do Pássaro Preto conta com os títulos pernambucanos da categoria juvenil, de 1948 e 1995, dois títulos do extinto Torneio Início e outras conquistas amadoras. Destaque para as medalhas de prata…

Sala de troféus do Íbis. Foto: Roberto Ramos/Aqui PE/D.A Press

Arruda e CT Wilson Campos, os locais dos treinamentos das seleções em 2013

Estádio do Arruda e CT da Guabiraba. Fotos: André Albuquerque/DP/D.A Press e Transparência Alvirrubra/divulgação

A Fifa anunciou os campos oficiais de treinamento escolhidos pelas oito seleções durante a Copa das Confederações de 2013, no Brasil.

A Arena Pernambuco terá três jogos na competição, todos na primeira fase, na Arena Pernambuco. As equipes irão treinar no Recife. Venceram a disputa o estádio do Arruda e o Centro de Treinamento Wilson Campos, na Guabiraba. Ficou de fora o CT do Sport, em Paratibe, cujo acesso é o principal empecilho.

No Mundão, pesou a favor a infraestrutura interna do estádio, que recebeu recentemente a Seleção Brasileira. No CT do Náutico, a curta distância e o acesso ainda na rodovia BR-101, além do investimento superior a R$ 6 milhões em novos campos, estacionamento e alojamento. Visibilidade para ambos.

Assim, Espanha, Uruguai, Itália, Japão e Taiti vão se revezar nos dois locais. Abaixo, a divisão. Em tempo: nenhum treino será aberto ao público.

16/6 – Espanha (CT Wilson Campos) x Uruguai (Arruda)

19/6 – Itália (CT Wilson Campos) x Japão (Arruda)

23/6 – Uruguai (Arruda) x Taiti (CT Wilson Campos)