Sport e Náutico licenciaram os seus estádios. Em miniaturas.
O Alvirrubro apresentou o modelo durante o lançamento da programação para a despedida oficial do estádio dos Aflitos.
O Leão está na reta final de aprovação do modelo da Ilha do Retiro.
Os dois produtos foram desenvolvidos pela B2X Arte, com dimensões 14cm x 10,5cm. No Nordeste, a única peça até então havia sido o Barradão, do Vitória.
Em seu catálogo, a empresa já criou miniaturas – todas na faixa de R$ 75 – dos estádios dos principais clubes do Paraná e de Santa Catarina.
Foram três modelos em cada estado.
Analisando este contexto, não será surpreendente se esse clássico pernambucano das miniaturas se estender ao Arruda…
A disputa nos tribunais entre Gama e CBF no ano 2000 durou 251 dias.
E o clube candango ganhou a queda de braço, forçando a confederação a aceitar a sua inclusão no Campeonato Brasileiro.
As seguidas vitórias do time na justiça comum resultaram numa competição nacional, rebatizada de Copa João Havelange, com 25 clubes.
Número ímpar, deixando claríssimo o buruçu causado. Mas o tempo passou, com a Fifa apertando ainda mais o cerco sobre ações fora da esfera esportiva.
Ainda assim, por mais que grite, que pressione, a verdade é que essa norma não se sobrepõe à soberania brasileira – o blog havia abordado o tema aqui.
E de vez em quando alguém se aventura no universo das liminares. Veio Treze e um pedido pouco ortodoxo para disputar a Série C de 2012.
O time paraibano não havia alcançado o acesso ao torneio no ano anterior, mas viu uma brecha causada pelo acordo extrajudicial entre Rio Branco e CBF, que haviam se engalfinhado na justiça.
Começou assim um roteiro bem semelhante, com ameaças da CBF, bravatas de dirigentes, até mesmo do presidente da FPF, e pouca ação de fato.
O Treze jogou a terceira divisão nacional de 2012 e o Rio Branco acabou se dando mal. Obviamente, o excluído da vez se mexeu e a confusão só aumentou.
Foi parar no Supremo Tribunal Federal, que, francamente, tem mais o que fazer.
Contudo, o ministro Luiz Fux acabou mediando a conciliação. Sem surpresa, todos foram contemplados. E o Brasileiro da Série C deste ano terá 21 clubes.
Número ímpar, de novo….
No mapa da competição, uma longa viagem até o Acre. O desfecho refletiu diretamente no Santa Cruz. O grupo A ganhou mais um integrante. Em vez de 18 partidas, 20. O tempo de toda a história? Foram nada menos que 371 dias.
Justiça Comum x Justiça Desportiva. Não se decide do dia pra noite, no grito…
Rodada cheia na Segundona na noite desta terça. Foram dez jogos na segunda rodada da competição, deixando apenas Palmeiras e Figueirense com 100% de aproveitamento. Justamente dois times que estavam na elite no ano passado.
Os outros dois rebaixados de 2012, Atlético-GO e Sport, aparecem no meio da tabela. No sufoco, o Leão da Ilha conseguiu a primeira vitória. O Rubro-negro está sete colocações abaixo do G4, mas a apenas um ponto de diferença.
A 3ª rodada do representante pernambucano
31/05 – Figueirense x Sport (21h50)
A estreia de Marcelo Martelotte não foi prestigiada. Cansada dos maus resultados em sequência, a torcida leonina esvaziou a Ilha do Retiro.
Os jogadores bem que poderiam confrontar a pressão e voltar a apresentar um bom futebol. Mas a desorganização tática não mudaria do dia pra noite, mesmo com a chegada do novo técnico.
Um amontoado de jogadores afobados querendo decidir sozinhos. Chutes de longa distância, desconexos, sem a menor necessidade.
O passe objetivo foi deixado de lado. O panorama não era dos melhores.
Na noite desta terça-feira, no terceiro confronto contra o ABC só neste mês, o Rubro-negro sofreu como nas jornadas anteriores.
Mas enfim venceu, 1 x 0. Um resultado importantíssimo neste momento.
O gol do zagueiro Gabriel, no comecinho do segundo tempo, deu uma vantagem num jogo equilibrado, mas tecnicamente ruim pela Série B.
O placar deu um pouco mais de tranquilidade à equipe, que ainda teve chance de ampliar com Érico Júnior e Rithely. Esse desperdiçou uma chance incrível.
A bola no travessão do potiguar a cinco minutos do fim prendeu a respiração da torcida. Mas dessa vez ela comemorou. Um tiquinho de moral a mais.
A Copa do Nordeste passará por uma grande renovação em 2014. Em relação ao torneio deste ano serão nove novos clubes na disputa. Entre as novidades, o Náutico, principal ausência desta temporada, marcada pelo sucesso de público. A média foi de 8.350, superior a qualquer campeonato estadual país.
Por outro lado, a ausência do atual campeão, o Campinense, expõe a maior falha do regulamento. O torneio não prevê vaga para o vencedor no ano seguinte. Todas as vagas são conquistadas nos estaduais. No Paraibano a Raposa foi eliminada na semifinal e ficou de fora do próximo regional.
Numa enquete realizada pelo blog em janeiro, com 834 votos, o públicou se mostrou 90% favorável à vaga automática para o campeão nordestino.
Isso já ocorreu no regional entre 1998 e 2000. Para reativar a ideia, a CBF teria que “mexer” nas vagas dos estados. São três lugares para pernambucanos e baianos e dois para cearenses, potiguares, alagoanos, paraibanos e sergipanos.
Sugestões, mantendo a estrutura atual com 16 participantes.
1) O campeão entraria na última vaga do seu estado. Em Pernambuco ou na Bahia, ficaria no lugar do 3º colocado. Nos demais, no do vice-campeão.
2) Levar em consideração o ranking de federações da CBF e tirar uma vaga da federação com a pior colocação. Atualmente o posto é de Sergipe.
Clubes classificados ao Nordestão 2014: Santa Cruz, Sport e Náutico (Pernambuco); Vitória, Bahia e Vitória da Conquista (Bahia); Ceará e Guarany (Ceará), Potiguar e América (Rio Grande Norte); CRB e CSA (Alagoas), Treze e Botafogo (Paraíba) e Sergipe e River Plate (Sergipe).
Os maiores nomes do futebol brasileiro nos últimos vinte anos foram consagrados no Barcelona. Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho. Todos eles ganharam o prêmio da Fifa de melhor jogador do ano atuando com a camisa blaugrana. A única exceção foi Kaká, pelo Milan, em 2007.
No Camp Nou as carreiras foram meteóricas. Romário foi eleito já no segundo ano na Catalunha, em 1994. E Ronaldo? Com apenas 20 anos tornou-se o melhor do planeta em 1996 na mesma temporada em que assinou com o clube.
Ronaldinho Gaúcho “esperou” dois anos. Mas o sucesso mundial veio em dose dupla, reinando em 2004 e 2005. O derradeiro foi o pernambucano Rivaldo, que mudou de endereço na Espanha em 1997, deixando a cidade de La Coruña. Em 1999 foi avassalador na votação e também foi eleito o melhor do mundo.
O Barça acertou com outros atletas do país nesse tempo todo. Mas nenhum deles chegou sob tanta expectativa quanto esse quarteto. Até Neymar.
O craque sai do Santos a peso de ouro, por 28 milhões de euros. O próprio Barcelona o coloca no patamar das estrelas, antes da apresentação. Para alcançar tal status será necessário obter o reconhecimento mundial…
Enquanto Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho foram protagonistas, Neymar atuará inicialmente ao lado de Lionel Messi, absoluto. O jovem atacante tem mesmo potencial para tudo isso? Saberemos nos próximos cinco anos.
Uma miniatura de estádio de futebol do clube do coração. Quantos torcedores já não imaginaram contar com uma lembrança dessa em casa?
A maquete entra na gama de produtos oficiais atrelados à agremiação, como camisas, bandeiras e outras dezenas de quinquilharias.
O tema já havia sido abordado pelo blog justamente pela falta de miniatura dos estádios dos grandes clubes do Recife (veja aqui).
No apagar das luzes nos Aflitos, o Náutico enfim iniciou o processo no estado, lançando uma miniatura do velho estádio Eládio de Barros Carvalho.
Que Santa Cruz e Sport (que já licenciou o estádio em miniatura) sigam o caminho. A receptividade da ideia no Alvirrubro não seria difeferente no Arruda e na Ilha do Retiro…
A nova peça do Náutico atende os padrões vistos em outros clubes do país e foi produzida em São Paulo.
A era das modernas arenas no futebol brasileiro deverá transformar o perfil do público presente nas arquibancadas. Nas cadeiras, para ser mais exato. A mudança passará inevitavelmente pelo bolso, com os elevados custos.
Um novo estudo da Pluri Consultoria mediu o gasto médio do torcedor nos jogos do Campeonato Brasileiro da Série A desta temporada, ja com a presença de sete arenas – na próxima edição a quantidade deverá dobrar.
Em um ano, os dezenove jogos do time como mandante poderão custar R$ 1.440,96 para uma pessoa ou R$ 2.022,17 se for considerado um adulto e uma criança (meia entrada). Por cada jogo, o entretendimento sai por R$ 75,84.
Em Pernambuco ainda há o Todos com a Nota. O programa, até onde se sabe, não será eterno. Portanto, é bom ficar atento aos novos valores do futebol…
A execução de pré-contratos no futebol costuma gerar polêmica. Sobretudo pela regularidade com que o documento é ser desrespeitado.
A legislação da Fifa permite a qualquer atleta profissional a partir dos 16 anos de idade negociar um novo contrato, com o clube que quiser, quando restar apenas seis meses para o fim do acordo vigente.
Trata-se de um contrato de intenção, uma vez que, obviamente, o jogador não pode ter dois contratos validados ao mesmo tempo. Daí, o termo “pré”. No entanto, legalmente o documento tem o mesmo valor.
Segundo o escritório Vellasco&Velasco Advogados, “ao contrário do que muitos pensam, o pré-contrato visa garantir a celebração do contrato futuro, definitivo, e já se constitui uma obrigação entre as partes signatárias, devendo constar todas as cláusulas obrigatórias presentes do contrato final.” Saiba mais aqui.
E aí surge o imbróglio sobre os casos no país e no exterior com desavenças entre jogadores, clubes e empresários, com acordos atravessados.
Em Pernambuco, o caso mais recente, já finalizado, foi o de Araújo, no início desta temporada. Quando deixou o Náutico para acertar com o Atlético-MG ele já tinha um pré-contrato com o Timbu. Isso não o impediu de deixar os Aflitos.
O Alvirrubro, que pleiteava uma multa indenizatória, recorreu e acabou chegando num acordo, pois o clube devia R$ 270 mil ao atleta. Ficou um pelo outro.
Em outros casos, o clube com o pré-contrato ficou a ver navios, gerando sempre desconfiança sobre a confiabilidade sobre pré-contratos..
Agora, em Pernambuco, uma nova discussão, desta vez envolvendo rivais.
O contrato de Anderson Pedra com o Santa Cruz será encerrado no próximo dia 31 de maio. Contudo, o Tricolor já tem um pré-contrato com duração até o fim de 2014. O Sport, por sua vez, pretende apresentar o volante, que já teria concordado com a proposta salarial rubro-negra, em 1º de junho.
Rebatendo a investida leonina, os corais apresentaram o documento, apontando a multa de R$ 4 milhões em caso de transferência. Ao mesmo tempo em que comprovou o acordo legal, o Tricolor acabou revelando a cláusula décima…