Empate comemorado e frustrante, ao mesmo tempo

Série A 2012: Sport 1x1 Corinthians. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Não foi fácil compreender o sentimento da torcida do Sport ao fim da partida na Ilha do Retiro. O sorriso de alívio desaparecia rápido ao lembrar do jogo. Bipolar.

Uma atuação atípica, variando de um futebol dinâmico à velha irregularidade. Vamos lá.

Duas bolas na trave, três boas defesas do goleiro e zagueiros cortando chutes bem direcionados. A quantidade de gols perdidos pelo Sport no primeiro tempo não é natural.

Mas alguém vai dizer que era o time reserva do Corinthians. Paciência. Era um jogo de Série A e essa condição era um suposto problema exclusivamente dos corintianos.

Tentando manter o moral elevado, cabia ao Sport se aproveitar de um adversário desentrosado e buscar a segunda vitória seguida na competição.

Usando bastante as laterais e atacando em velocidade, o Leão bem que tentou.

A última chance na primeira etapa resume o sentimento de apreensão dos leoninos, que encheram a Ilha do Retiro. Rithelly arranca sozinho, numa bobeira da zaga paulista.

Acionado, o volante correu com a bola dominada, só tendo Júlio César pela frente. Afobado, ele chutou em cima do goleiro. Incrível.

Como não imaginar naquele momento a famosa regra da boleirada? Quem não faz, leva.

Na etapa complementar, o gás do Sport não foi o mesmo. O bom futebol ficou no vestiário. A equipe praticamente não chegou à meta de Júlio Cesar.

O Corinthians apertou a marcação no meio campo e equilibrou sensivelmente o duelo. Enquanto isso, os rubro-negros tentavam seguidas enfiadas de bola, sem sucesso.

Começando a assustar e contando com nomes como rodados Douglas e Liédson no time B, o campeão da Libertadores marcou o seu gol, aos 29 minutos, com Liédson.

O cenário ficou ainda mais adverso para os pernambucanos no minuto seguinte, com a infantil expulsão de Felipe Azevedo. Dois amarelos no mesmo lance, acredite.

Houve o baque, mas também teve tempo para uma reação. No apagar das luzes, Marquinhos Gabriel recebeu na meia-lua, fintou um zagueiro e mandou para as redes.

Empate em 1 x 1. Resultado comemorado e frustrante, ao mesmo tempo.

O time mostrou personalidade neste domingo. Só não foi suficiente para vencer.

Série A 2012: Sport 1x1 Corinthians. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Terceirona 2012 – 2ª rodada

Classificação do grupo A da Série C 2012 após 2 rodadas

Paralelamente à bola em campo, a confusão jurídica segue fora da Série C. Não por acaso, o Rio Branco ainda não estreou agora aparece fora do grupo A.

Ao mesmo tempo em que o Treze luta para manter este contexto, a CBF, também acionando a justiça comum, acredita que na próxima rodada o clube acreano poderá voltar à disputa, no lugar do representante paraibano.

Aí começa uma nova polêmica. Salgueiro e Icasa venceram bem a equipe de Campina Grande. Já foi dito que os jogos seriam anulados em caso de exclusão. É justo?

Confira a classificação após o empate dos pernambucanos no domingo. Ao Santa Cruz, custou o lugar no G4. O Salgueiro segue lá. Justamente com os pontos diante do Treze…

A 3ª rodada da Série C para os pernambucano:

14/07 (16h00) – Santa Cruz x Treze
14/07 (16h00) – Guarany-CE x Salgueiro

Primeiro tempo sertanejo e segundo tempo coral

Série C 2012: Salgueiro 2x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Jogar no estádio Cornélio de Barros não é nada fácil.

Sol forte, gramado duro, campo acanhado. Porém, uma descrição nada incomum. Muito pelo contrário, pois grande parte dos estádios no interior da região são desta forma.

O que faz, então, o ninho do Carcará ser tão nocivo para os adversários?

Os atalhos do campo, a consistência do time da casa. A confiança.

Invicto desde a inauguração do seu novo campo, o Salgueiro procurou se impor logo sobre o Santa Cruz neste domingo, no Sertão, onde havia vencido duas vezes em 2012.

Não que o time de Neco tenha surpreendido Zé Teodoro. Não mesmo.

A bola parada estava lá, como sempre, bem postada. Desta vez nos pés de Peri, que cruzou logo aos cinco minutos para o atacante Vanderlei, de costas, abrir o placar.

A marcação sob pressão na saída de jogo e o toque de bola com os entrosados Pio, Victor Caicó e Clébson colaborou para o domínio dos mandantes na primeira etapa.

Apresentando os mesmos erros da estreia o Tricolor pouco assustava. No finzinho do primeiro tempo, sem apresentar desgaste, o segundo gol salgueirense.

Como? Bola parada. Clébsou levantou na área e própria defesa coral colaborou, com o gol contra de Edson Borges, no ângulo do goleiro Diego Lima.

A saída do meia Vitor Hugo no intervalo para a entrada de Luciano Henrique foi um claro indício de insatisfação do comandante tricolor em relação à criação.

Mexeu bem. Arisco, Luciano Henrique diminuiu o placar logo aos 14 minutos. Passou por três advesários e finalizou bem. A partir daí, entrando no mesmo ritmo do rival, o Santa Cruz passou a enxergar a reação de fato nesta segunda rodada da Série C.

Batalhou e marcou, com o seu centroavante, Dênis Marques, aos 28. Novo empate.

Com dois tempos completamentes distintos, um placar que define bem o jogo, 2 x 2.

Ao Carcará, à invencibilidade em casa. Ao Tricolor, o poder de reação.

Série C 2012: Salgueiro 2x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Os melhores da história, ao vivo e em cores

dvd

Heróis do passado, gênios do esporte. A história nos apresenta monstros sagrados que se confundem com a próprias modalidades. Aprendemos a admirá-los em relatos dos pais, em livros, jornais, programas de televisão, documentários etc. Ídolos a toda prova.

Assistimos aos feitos marcantes em imagens captadas ainda em preto e branco, em vários casos, e convertidas posteriormente do vhs para o dvd e agora para o blu-ray. Vídeos remasterizados. Há casos até de peças colorizadas artificialmente.

Tudo em prol de um passado mais vivo, real, com a qualidade que a tecnologia nos oferece. Ainda assim, há também ídolos construídos somente através de textos. É justo.

Contudo, não é de hoje que se torce o nariz a novos postulantes ao status de melhor da história. Potencializados, em determinados casos, justamente por esse avanço tecnológico e associados à apuração técnica e ao profissionalismo.

O sentimento romântico do esporte talvez ajude a rebater esses nomes. Mas fica complicado quando estamos diante de não um, mas de vários atletas com esse perfil. A geração atual de amantes do esporte pode se sentir privilegiada de acompanhar ao vivo, em alta difinição ou in loco, a gênios que já entram no patamar “incontestável”.

Vamos a alguns exemplos, com técnica e números bem superiores aos passado.

Heptacampeão de Fórmula 1, o alemão Michael Schumacher suplantou o piloto argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão, e outros já na era a cores, como Prost e Senna.

Nas águas, o americano Mark Spitz ganhou sete medalhas de ouro na Olimpíada de Munique, em 1972. A sua marca durou décadas, mas o seu mergulho foi superado. O seu compatriota Michael Phelps conquistou oito nos Jogos de Beijing, há quatro anos. Já havia conquistado outras seis em 2004. Um mito em atividade. Braçadas robóticas.

No atletismo, o também norte-americano Jesse Owens tem o seu nome guardado para sempre por ter destruído a pose de Adolf Hitler no Estádio Olímpico de Berlim, em 1936. Owens, um negro no coração do nazismo, ganhou quatro ouros. Destaque para os 100 e 200 metros. Venceu com os tempos de 10,30 segundos e 20,70s, respectivamente.

Sem aparentar desgaste na pista, com direito a olhadinha para as câmeras, o jamaicano Usain Bolt aniquilou recordes em 2008. Ouro nas mesmas provas com 9,69s e 19,30s.

E o que dizer do tenista Roger Federer? Borg, Sampras, Agassi? Todos atrás. Grand Slam completo, 17 títulos na escala maior dos torneios da ATP, 286 semanas na liderança e muita classe nas quadras, de cimento, grama e barro. Recordes e mais recordes.

Não podemos deixar de lado o futebol, com o corriqueiro debate Pelé x Messi. Os números do argentino impressionam. Falta o Mundial. Mesmo sem ele, Lionel assusta.

Até porque, infelizmente neste caso, o reinado não é eterno no esporte…

Num futuro breve tudo isso poderá ser contado em 3D ou em alguma tecnologia a ser inventada, mas aproveite. Você está vendo a história ser escrita, com os melhores.

vhs

Três pontos na escala Richter no Serra, para o Náutico

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Carlos Costa Oliveira/Futura Press/Náutico (divulgação)

Uma apresentação sólida, dominando as ações mesmo atuando na casa do adversário.

Assim foi o Náutico, vitorioso, na noite deste sábado.

O Atlético Goianiense vinha de cinco derrotas consecutivas no campeonato brasileiro, em crise. Dispensando jogadores e com o técnico balançando. Ao Timbu, era a chance de ouro para pontuar fora de casa, algo que até esta rodada não havia acontecido.

O técnico Alexandre Gallo tinha consciência disso. A postura do time, sem fissuras, deixou isso claro, com a marcação já na saída de bola do Dragão.

A ousadia tática no Serra Dourada deu certo, com a posse de bola pendendo para o lado pernambucano. Com o time nos eixos, o Alvirrubro necessitava, então, que desta vez o setor ofensivo fosse eficiente, “só”.

Pois é. A confiança fora depositada no faro de gol de Araújo, desfalque na apresentação passada por uma cláusula contratual junto ao Flu. Dito e feito.

Autor de quatro gols até então na competição, Araújo, 34 anos, abriu o placar aos 24 minutos, em uma forte cabeçada, após um cruzamento na medida de Lúcio.

Gol para deixar o experiente atacante no topo da artilharia. Que custo benefício!

Por sinal, os dois protagonistas da jogada decisiva já haviam sido o diferencial do time nos primeiros resultados positivos nesta Série A.

Em vantagem, o Náutico tentou evitar o comportamento natural de jogar para manter o resultado na etapa final. Até sofreu alguma pressão do Atlético, mas o rival, tecnicamente limitado, não ofereceu perigo de fato na grande maioria do tempo.

O único susto foi em uma cabeçada de Patric, que Alessandro tirou na linha.

Articulando contragolpes, o Náutico buscou o segundo gol. Não conseguiu, mas, ainda mais importante, prendeu a bola no campo adversário. Segurou o 1 x 0.

Três pontos que abalaram de vez a estrutura do Atlético, rachado, lanterna.

Na equipe de Rosa e Silva, o resultado deixou uma base sólida de confiança. E ajudou bastante a evitar o terremoto no abismo chamado Z4.

Série A 2012: Atlético-GO 0x1 Náutico. Foto: Kaiê Oliveira/Atlético-GO (divulgação)

Os nomes secretos dos campeonatos de futebol

Contratos de naming rights da Série A (Petrobras) Copa do Brasil (Kia) e Pernambucano (Coca-Cola) em 2012

Certamente, o torcedor já chamou a divisão de elite do nosso futebol de Campeonato Brasileiro. E de Série A? Quase sempre. Está na boca do povo e na imprensa.

Brasileirão? Também é um apelido popular. Campeonato nacional, mais formal.

Eis então o Brasileirão Petrobras.

Pois é. Quase ninguém fala. Quase ninguém escreve. Quase ninguém lê.

Acredite, esse é o nome oficial da competição, através do contrato de naming rights.

A gigante estatal de economia mista paga R$ 18 milhões por ano a CBF para associar a sua marca ao torneio. No entanto, a empresa de petróleo encontra uma dificuldade comum no mercado, que é a inserção de um novo nome junto ao público.

Nos estádios dos vinte clubes, placas de publicidade mostram o nome. Fica nisso.

Várias competições vêm sendo realizadas com o naming rights, sofrendo o mesmo golpe, como a Copa Kia do Brasil e o Estadual, que fez a sua estreia no ano passado, com a Coca-Cola. No certame local, uma verba anual de R$ 600 mil para o Pernambucano.

Daí, o questionamento com as cinco competições exibidas nesta postagem.

Você já chamou algum desses torneios pelo nome “oficial”?

Será que os patrocinadores estão dispostos a manter esse investimento, mesmo com o retorno de mídia desvirtuado pela não aceitação do nome fantasia?

Complica um pouco a transição de marcas, fato ocorrido com as duas principais copas internacionais do continente, a Libertadores e a Sul-americana (veja aqui).

Nesse amplo segmento, aplicado também em estádios e até mesmo em equipes, há quem tenha se consolidado, como a Fifa, com sete contratos na Copa do Mundo.

Vale destacar que nenhum deles engloba o nome do torneio, mas sim outros tópicos com uma relação direta, como bola oficial, cronômetro e prêmios individuais (veja aqui).

Nos Estados Unidos, meca do naming rights, a prática começou em 1970, na NFL.

Naming rights da Libertadores e da Copa Sul-americana

O mercado em euros da Seleção Brasileira Olímpica

Avaliação da Seleção Brasileira Olímpica. Crédito: Pluri

Os 18 jogadores brasileiros convocados por Mano Menezes para a Olimpíada de Londres estão avaliados em 323 milhões de euros. Ou R$ 818 milhões…

Na média, R$ 45,4 milhões por cada atleta, de acordo com o estudo da Pluri Consultoria.

A tabela acima considera os 22 jogadores chamados para a Seleção, incluindo os quatro nomes da lista de espera, cajo ocorra algum imprevisto de última hora.

Sem surpresa, a maior cotação foi para o craque Neymar, do Santos. Nada menos que R$ 139  milhões, valor próximo ao já oferecido pelos gigantes Real Madrid e Barcelona.

Do montante estipulado pela empresa, 56% do valor corresponde aos jogadores em atividade no exterior e 44% para atletas ainda em solo brasileiro.

No quadro abaixo, a divisão do mercado por setor. Quem não queria ser atacante?

Será interessante reavaliar esse quadro após o torneio de futebol dos Jogos de Londres, onde o país tentará pela enésima vez a inédita medalha de ouro.

Quem são os cinco jogadores com maior potencial de mercado desta Seleção? Comente.

Divisão dos valores por setor. Crédito: Pluri Consultoria

O caro desembarque de craques estrangeiros na Série A

Seedorf no Botafogo e Forlán no Internacional. Fotos: Botafogo e Internacional/divulgação

Clarence Seedorf, holandês de 36 anos. Diego Forlán, uruguaio de 33 anos.

Craques internacionais, renomados. Ambos estavam na poderosa liga italiana.

Chegam ao país com muita bagagem no mundo da bola e contratos longos pela frente.

O ex-jogador do Milan assinou com o Botafogo até 2014.

O ex-atleta da rival Internazionale ficará no Internacional até 2015.

Futebol à parte, pois os dois meias têm amplas condições de apresentar um bom rendimento no campeonato nacional, vamos às cifras, altíssimas.

Tetracampeão da Liga dos Campeões da Uefa, Seedorf receberá R$ 625 mil mensais. O contrato todo gira em R$ 15 milhões.

Eleito pela Fifa como o craque da Copa do Mundo de 2010, Forlán deverá custar ao cofre colorado a bagatela de R$ 480 mil por mês.

Dois nomes emblemáticos que escancaram de vez o novo patamar financeiro do futebol brasileiro. Mesmo com conhecido déficit, os clubes vêm mostrando vigor.

Aliado à oratória dos empresários, que estão conseguindo aplicar supersalários no país, a Série A vem importando estrelas.

Manter tudo em ordem é o que parece ser um desafio ainda maior. Nos casos citados, os times vão associar os reforços a pesadas campanhas de marketing.

Para aumentar o quadro social e também corporativo, com patrocinadores.

No embalo disso, até o Figueirense ousou e acertou com o uruguaio Loco Abreu, de 35 anos, por R$ 295 mil a cada trinta dias.

Seedorf, Forlán e Abreu somados irão gerar uma despesa de R$ 1,4 milhão.

Mais. Nos últimos três anos, quatro brasileiros, Ronaldo, Neymar, Adriano e Ronaldinho Gaúcho, fecharam contratos no país com salários acima de R$ 1 milhão!

Isso é um indício claro sobre o caminho que os demais clubes deverão tomar para continuar competitivos ou o início de uma bolha econômica?

O produto interno do bruto brasileiro se mostra sólido. Veremos então o nível de gestão.

Até bem pouco tempo, um salário de R$ 100 mil era top no esporte. Hoje em dia, tem quem fique no banco de reservas por esse valor…

Saiba mais sobre o Risco Brasil devido ao novo patamar dos salários aqui.

Seedorf no Milan e Forlán na Internazionale

História a favor do primeiro jogo decisivo na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2012, final: Palmeiras 2x0 Coritiba. Foto: Wagner Carmo/VIPCOMM

Na abertura da final da Copa do Brasil desta temporada, o Palmeiras estabeleceu uma ótima vantagem sobre o Coritiba. Uma história que se mostra quase irreversível.

Mesmo sem o atacante Barcos, desfalque de última hora por causa de uma crise de apendicite, o clube paulista fez 2 x 0 sobre o alviverde paranaense, que cansou de perder gols, diante de 28.557 pessoas na Arena Barueri, na noite desta quinta-feira.

A agremiação do Palestra Itália irá agora com o favoritismo estatístico ao estádio Couto Pereira, em Curitiba, onde poderá erguer o seu 11º título nacional de elite, um recorde.

Sobre a margem alcançada, basta dizer que nas 23 edições anteriores da competição apenas três times perderam a primeira final e ainda assim ganharam a Copa do Brasil.

E só um perdeu por dois gols de diferença e conseguiu reverter. Sim, em 2008.

Para deixar o cenário ainda mais adverso para o Coxa, em quatro oportunidades o primeiro jogo terminou 2 x 0. Em todas as situações o vencedor manteve a vantagem.

Em treze decisões a festa foi dos visitantes. Último mandante com a taça foi em 2008…

Abaixo, todos os jogos das finais, ida e volta, desde 1989.

Você acha que o Coritiba tem condições virar o jogo ou Palmeiras ja liquidou?

Finais da Copa do Brasil de 1989 a 2011. Crédito: RSSSF

Copero y peleador de celulares

Final da Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors. Catimba pura.

O atacante uruguaio Santiago Silva caminha no vestiário, sendo filmado por jornalistas argentinos e brasileiros. Aí, sem um motivo aparente, eis a atitude surreal do vídeo.

Em tempo: o iPhone foi devolvido no fim da partida…