Um ano de trabalho, exato.
De 10 de agosto de 2010 até 10 de agosto de 2011.
A estreia de Mano Menezes foi até animadora, em Nova Jersey, com vitória por 2 x 0 sobre os Estados Unidos, com Neymar e Ganso mostrando um “novo” Brasil.
Depois, apatia. No período, a Seleção disputou quatro jogos contra a nata do futebol.
Três derrotas e um empate.
17/11/2010 – Brasil 0 x 1 Argentina (Doha, Catar)
09/02/2011 – Brasil 0 x 1 França (Saint-Denis, França)
04/06/2011 – Brasil 0 x 0 Holanda (Goiânia, Brasil)
10/08/2011 – Brasil 2 x 3 Alemanha (Stuttgart, Alemanha)
Na tarde desta quarta-feira, o jogo estava bem disputado. Aí veio o segundo tempo…
Começou com uma penalidade certeira, deslocando o goleiro Júlio César.
O camisa 1 do Brasil caiu para o canto esquerdo, enquanto a pelota chutada por Bastian Schweinsteiger foi para as redes pelo lado direito.
Depois, o meia Mario Götze, de apenas 19 anos, recebeu pela direita, avançou rapidamente, driblou o goleiro e marcou mais um…
Robinho, de pênalti, diminuiu. Porém, não evitaria outro fiasco do Brasil sob o comando de Mano Menezes, diante do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que assistiu in loco ao duelo das seleções com mais finais de Copa do Mundo no currículo, sete para cada um.
Os germânicos, que dominaram amplamente a Canarinha, ainda fizeram outro tento, com Schürrle. Neymar reduziu de novo, mas parou aí.
Foram 360 minutos contra os grandes e apenas decepções contra potenciais candidatos à Taça Fifa. No meio disso, a pior campanha do país na Copa América, com o 8º lugar.
Preocupante, não?
Convocação contestada (Ralf, Luiz Gustavo, Fernandinho, Jádson etc), destaques preteridos (Hernanes e Marcelo), padrão de jogo sem agressividade, falta de confiança e resultados inexistentes. O trabalho não está bom.
Para um país que poderá gastar até R$ 64 bilhões na organização da Copa do Mundo, a sensação é de que o time terá muito trabalho para corresponder a essa expectativa…