Quando Roberto Fernandes deixou o Náutico neste ano, o primeiro nome especulado foi o de Márcio Bittencourt, que fazia um bom trabalho no Santa Cruz.
Não houve o acerto e o Alvirrubro acabou fechando com Waldemar Lemos, que curtia um reggae no futebol jamaicano. 😎
O Timbu seguiu a sua vida e foi somando os seus pontinhos na Série A. Conseguiu 8 em 5 rodadas, em uma boa arrancada na competição.
Lemos deixou o barco e se mandou para Curitiba, para tentar juntar os cacos do Atlético-PR. E o Náutico voltou a buscar um comandante. Surgiram nomes como Nelsinho e Geninho, ambos acima dos R$ 100 mil mensais. Verba inviável (e desnecessária) para o Náutico.
E a “surpresa” acabou sendo Bittencourt, que já estava até jogando showbol. 😯
No final das contas, acho que quem se deu bem mesmo na história foi o novo treinador alvirrubro, que saiu do Arruda para os Aflitos. Márcio – que se apresentou nesta quinta no CT da Guabiraba – chega em um time em ascensão, bem diferente dos últimos técnicos que assumiram o Náutico no Brasileiro, desde 2007.
Se estivesse desde a 1ª rodada da Série A, Bittencourt teria que vencer a desconfiança da torcida – por ter treinado o rival – já pressionado para somar pontos o quanto antes. É claro que ele precisará das vitórias, mas Márcio chega num clube com um mínimo de gordura, algo raríssimo numa troca de treinador. Já começou com sorte!
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Foto: Lucas Fitipaldi/DP