O Santa Cruz irá lançar um álbum comemorativo ao centenário do clube. Ainda que um pouco tardia, a ação marcada para setembro irá fazer um passeio histórico no Tricolor, que completou cem anos em 3 de fevereiro de 2014.
Craques, jogos inesquecíveis, Arruda, torcedores ilustres etc.
O livro ilustrado é uma parceria entre a Panini e a Pajeú Consultoria e Projetos, cuja capa ainda não foi revelada. Batizado de “Santa Cruz Futebol Clube, uma paixão 100 limites”, o álbum terá 460 figurinhas.
Os seis primeiros cromos já foram revelados…
1) Nando Cordel, cantor e torcedor tricolor
2) Fernando Santana, pentacampeão pernambucano (1969/1973) e três vezes artilheiro do Estadual pelo Santa (1969/1970 e 1972)
3) Igreja de Santa Cruz, na Boa Vista, o local da fundação do clube
4) Léo Gamalho, atacante do elenco de 2014
5) O troféu do título pernambucano de 1931, o primeiro da história coral
6) José Luiz Vieira, o primeiro presidente tricolor (1914)
A abertura da temporada de futebol americano no Recife começou uma tranquila vitória do Mariners sobre o Pirates por 26 x 0 no clássico local.
Mais de três mil pessoas foram aos Aflitos para assistir ao jogo válido pela Superliga do Nordeste. Eis o vídeo gravado antes da partida em um drone, um “mini-helicóptero” equipado com uma câmera.
Ângulos diferentes do velho Eládio de Barros Carvalho em uma modalidade não menos distinta, mas cada vez mais popular..
A receita da Federação Pernambucana de Futebol em 2013 foi de R$ 6,6 mihões. O orçamento foi utilizado na organização de campeonatos profissionais, amadores, de categorias de bases, feminino e departamento pessoal.
Trata-se da 5ª maior receita entre as federações do país, segundo um estudo produzido pela consultoria BDO, com dados de 2012 e 2013.
O dado torna-se ainda mais relevante ao perceber os quatro primeiros estados, justamente os mais tradicionais do esporte brasileiro, no eixo Sul-Sudeste. No nosso caso, muito dinheiro e poucos resultados práticos nos clubes.
Dos 27 federações, 23 publicaram balanços que puderam ser analisados pela empresa. Confira os detalhes do balanço pernambucano aqui.
Além do Todos com a Nota, a FPF se notabiliza pela cobrança de 8% da renda bruta de cada partida no estado, numa “taxa administrativa”. Até fevereiro de 2013 o valor era de 6%. Enquanto isso, na maior parte do país se cobra 5%.
Hoje, o patrimônio líquido da FPF é de R$ 5.620.941. Milionária.
O Borussia Dortmund segue imbatível nas arquibancadas. O clube alemão, que manda os seus jogos no Signal Iduna Park, mantém uma média acima de 80 mil espectadores. Caso único no planeta.
O número só não é maior por casa da capacidade. Pois é. O time joga com 100% de ocupação, fato igualado por outros dois rivais na Bundesliga: Bayern de Munique e Schalke 04, também no top ten mundial.
O ranking com os 100 times de maior média de público entre todos os campeonatos nacionais de 2013, via Pluri Consultoria, tem dois brasileiros.
Acima, os 30 primeiros do mundo. Abaixo, os 30 melhores do Brasil.
Na escala global, o melhor brazuca é o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, em 70º lugar. Porém, o destaque vai mesmo para o Santa Cruz. Trata-se do único representante do país presente no top 100 nos últimos três anos do estudo. E olhe que foram dois na Série C e um na Série D.
Dos cem clubes listados, 87 equipes disputaram da 1ª divisão, 11 jogaram na 2ª divisão e apenas 2 estavam a 3ª (Santa Cruz e Rangers, da Escócia).
O levantamento aponta 30 clubes brasileiros até a 461ª colocação mundial, distribuídos nas quatro divisões. São cinco pernambucanos ao todo.
Abaixo, os rankings do mundo e do brasil e a média de cada time local.
O chamado “futebol alternativo” está nas divisões mais baixas do país.
Em Pernambuco, a segunda divisão estadual é especialista em estádios acanhados, desconhecidos e com estrutura bem escassa. Longe dos holofotes.
Em época de arenas de Copa do Mundo, o torneio vai na contramão. A capacidade mínima exigida pela FPF é de 1.000 torcedores, num limite válido para as três primeiras fases. Nna semifinal e na final a exigência será um pouco “maior”: 3.000 lugares e sistema de iluminação…
Na segundona de 2014 é possível acompanhar jogos em cidades como Barreiros e Altinho e em palcos mais tradicionais como o Jefferson de Freitas (Jaboatão) e José Vareda (Limoeiro). O primeiro ficou inativo por muitos anos.
Difícil é encontrar um gramado em bom estado. Abaixo, alguns exemplos das partidas realizadas na competição, agora com o caráter Sub 23.
23/07 – Altinho 1 x 2 Petrolina (Estádio Polibio Lemos, em Altinho)
23/07 – Jaguar 1 x 2 Ferroviário do Cabo (Estádio Jefferson de Freitas, em Jaboatão)
23/07 – Atlético-PE 0 x 0 Íbis (Estádio Luiz Alexandrino, em Camaragibe)
27/07 – Olinda 1 x 1 Atlético-PE (Estádio Eugênio de Araújo, em Olinda)
27/07 – Barreiros 3 x 1 Ferroviário do Cabo (Estádio Luiz Brito de Melo, em Barreiros)
27/07 – Centro Limoeirense 0 x 0 Belo Jardim (Estádio José Vareda, em Limoeiro)
O incomum formato do Campeonato Pernambucano, iniciado em dezembro do ano anterior à edição vigente, foi implantado nesta temporada.
As equipes do interior começaram a jogar em 8 de dezembro de 2013, enquanto os grandes só entraram em 9 de fevereiro de 2014, dois meses depois.
No entanto, desde a concepção deste regulamento houve a dúvida sobre como seria a realização do Estadual caso um grande tivesse que disputar a primeira fase, paralela à reta final do Campeonato Brasileiro.
Bastaria não obter a classificação ao Nordestão no ano anterior e o buruçu estaria armado. Dito e feito, logo na pioneira edição desta fórmula.
Como o Santa Cruz terminou em 4º lugar no certame local, o clube não conseguiu a vaga à Copa do Nordeste de 2015.
Disputará o Troféu Miguel Arraes (o 1º turno estadual)? Não exatamente…
Ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, adiantou que já foi criado um esboço para evitar que isso aconteça – valendo também para Náutico e Sport em caso de fiasco no Estadual dos próximos anos.
Assim, o Campeonato Pernambucano de 2015 terá um regulamento diferente pelo quarto ano seguido, bem diferente do que preza o Estatuto do Torcedor.
A partir de agora, o time que disputar as Séries A, B ou C já garantirá a presença na segunda fase local, mesmo fora do Nordestão.
A 1ª fase agora só tem um sentido: oferecer um lugar na Série D. Todos os envolvidos passariam automaticamente à 2ª fase, se juntando ao time de uma divisão superior que esteja fora do regional. Aí sim, uma etapa classificatória (e com chance de rebaixamento).
O Campeonato Pernambucano de fato, incluindo os participantes do regional, seria portanto a terceira fase (anteriormente era a segunda).
Só depois viria o mata-mata tradicional, com semifinal e final.
Sobre o número de partidas e datas, a FPF deve divulgar mais detalhes até setembro. Contudo, o esboço já está na mesa… Passa no arbitral?
O sorteio dos grupos da Copa do Nordeste de 2015 será realizado em setembro, no Recife, num evento transmitido para todo o país pelo canal Esporte Interativo. A cerimônia oficial, com a presença da direção da CBF, será a terceira do tipo no torneio, após as edições em Fortaleza (2012) e Salvador (2013).
Os nomes das bolinhas do globo já estão definidos. O regional terá 20 clubes, com cinco grupos com quatro equipes cada. Abaixo, a lista completa, após a assembleia da CBF que mudou a distribuição de vagas, e um resumo do histórico de cada clube na competição.
Além, dos quatro times do Piauí e do Maranhão, estados que nunca haviam participado do torneio, outras quatro equipes irão estrear no regional.
Por outro lado, os cinco campeões oficiais, desde 1994, estão presentes.
No início de junho, a poucos dias da abertura da Copa do Mundo de 2014, os presidentes das nove federações estaduais do Nordeste se reuniram na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Em pauta, as diretrizes do Nordestão de 2015, que irá sofrer uma reformulação.
A aguardada adesão dos clubes do Piauí e do Maranhão está mais do que confirmada, mas o formato desrespeitou a ata votada em 17 de fevereiro, com uma (grave) consequência direta ao futebol pernambucano.
Há cinco meses, participaram representantes dos 16 times do regional de 2014, os presidentes das federações, o mandatário da Liga do Nordeste, Alexi Portela, e a direção do canal Esporte Interativo, com direito à foto oficial (abaixo).
Naquela ampliação do regional, de 16 para 20 clubes, a divisão seria a seguinte:
3 vagas – Bahia e Pernambuco 2 vagas – Alagoas, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe 1 vaga – Maranhão e Piauí 1 vaga – Atual campeão nordestino 1 vaga – Ranking da CBF, válido apenas para os times da região
Agora, esqueça esse modelo.
O presidente da FPF, Evandro Carvalho, confirmou ao blog que ao apresentar o formato na assembleia, acabou tendo uma surpresa na votação…
“Os presidentes das federações da Bahia e do Ceará acharam que Pernambuco ficaria muito forte com essa divisão de vagas e acabaram votando contra. Todos os outros estados seguiram o caminho. Meu voto foi o único nessa opção”.
Ou seja, derrota por 8 x 1 numa votação sobre uma ideia consumada, documentada. Nos bastidores, a política ignorou completamente a ata.
O estado teria quatro clubes em 2015, pois o Sport, campeão nordestino desta temporada, “abriria” uma vaga extra, no caso ao 4º lugar do Estadual, o Santa Cruz. Fora da competição, o Tricolor deixará de arrecadar no mínimo a cota de R$ 350 mil da primeira fase. Campeão, o Leão recebeu R$ 1,9 milhão.
No modelo aprovado, Pernambuco e Bahia seguem com três vagas, enquanto os demais têm duas, incluindo as federações incluídas. Eis os classificados:
Pernambuco – Sport, Náutico e Salgueiro Bahia – Bahia, Vitória e Serrano Alagoas – Coruripe e CRB Ceará – Ceará e Fortaleza Maranhão – Sampaio Corrêa e Moto Club Paraíba – Botafogo e Campinense Piauí – River e Piauí Rio Grande do Norte – América e Globo Sergipe – Confiança e Socorrense
Desta forma, o campeão regional segue sem vaga automática – um erro que fez com que o Campinense, campeão em 2013, ficasse ausente este ano por não ter conseguido a vaga no Estadual.
“Quando os outros presidentes tiveram a perspectiva de que Pernambuco e Bahia já têm três vagas, eles alegaram que o campeão do Nordeste ficaria entre os dois em 90% das vezes, dando sempre uma vaga a mais e enfraquecendo os outros. Na consequência disso, o Santa Cruz está fora. “
O novo formato deve ser com 5 grupos de 4 times, passando às quartas de final os líderes e os três melhores segundos colocados. Depois, mata-mata.
Apesar do revés político, a FPF ao menos realizará em setembro o sorteio do torneio. Fortaleza e Salvador foram as sede em 2012 e 2013, respectivamente.
No sorteio, por sinal, a saia justa parece certa… basta lembrar da ata rasgada.
A segunda divisão do Campeonato Pernambucano foi instituída de forma regular em 1995, tendo como primeiro campeão o Sete de Setembro de Garanhuns.
Deficitária desde sempre, a competição se manteve aos trancos e barrancos com estádios vazios, jogos ruins e tendo como único ponto a favor o acesso. A movimentação do interior era quase uma falácia, com arremedos em campo.
Demorou quase duas décadas, mas a FPF tomou uma atitude e reformulou o torneio de forma drástica, dando um sentido a mais além das vagas. A partir de agora, a segundona, a popular Série A2, passa a ser o Pernambucano Sub 23.
Os dois lugares na elite do futebol local seguem em disputa. Porém, para isso as equipes postulantes terão que seguir o mesmíssmo modelo.
Em cada jogo, os time podem inscrever 22 jogadores, com pelo menos 18 tendo no máximo 23 anos (nascidos a partir de 1992). O formato é semelhante ao da Olimpíada, mas aqui cinco nomes sequer precisam ser profissionais…
Até a conquista do título, os 15 clubes vão passar por cinco fases, sendo duas etapas em grupos e o restante em mata-mata. Acesso somado às revelações.
Elogio à parte, a federação precisa mudar outro cenário, o das arquibancadas. A segundona (“Sub 23”) começou com campos precários e vazios, como sempre.
Grupo A: Araripina, Afogados, Altinho e Petrolina.
Grupo B: Belo Jardim, Centro Limoeirense, Sete de Setembro e Timbaúba.
Grupo C: Barreiros, Ferroviário do Cabo, Jaguar e Vera Cruz.
Grupo D: Atlético/PE Íbis e Olinda.
O Decisão, que integraria a chave D, desistiu. Favoritos ao acesso?
Na nova edição do 45 minutos, uma análise completa dos jogos Vila Nova 3 x 2 Santa Cruz, Náutico1 x 3 Boa Esporte e Goiás 0 x 0 Sport no Brasileiro, além de um longo debate sobre o retorno de Dunga ao comando técnico da Seleção Brasileira. No 41º podcast, estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
A gravação durou 1h25min. Nos primeiros 40 minutos, Dunga foi o tema. Depois, os três clubes recifenses. Ouça agora ou quando quiser…