Bola na trave. Finalizações certeiras, com muito perigo.
Velocidade, dribles, disposição, assistências…
A melhor atuação de Ciro na Ilha do Retiro em 2010.
Se no Clássico das Multidões, no Arruda, o atacante foi o destaque com dois gols, na noite desta quarta o camisa 9 jogou para o time.
E o Sport jogou em função do atacante, que infernizou a zaga do Vitória pelo lado esquerdo. A atuação do atacante superou as falhas de posicionamento da defesa.
Um ídolo que volta a justificar tanto prestígio entre os rubro-negros. São 8 gols no Estadual e 10 na temporada.
No fim, uma vitória por 4 x 2, com direito a 15 minutos eletrizantes no início.
Sport na ponta, agora com 5 pontos sobre o 2º lugar. Pena que isso não vai valer muito no fim da competição. Vale mais a invencibilidade de 40 jogos. A 9 do recorde.
Um atacante marcado por lesões gravíssimas. Nos dois joelhos. Com meses de recuperação.
Marcado, também, por um dia: 23 de agosto de 2005.
Jadílson.
Vestindo a camisa do Sport naquela noite, contra o Bahia, ele marcou dois gols na virada por 3 x 2, aos 35 e 44 do segundo tempo. Jogo-chave para evitar um vexatório rebaixamento à Série C.
O Leão perdia por 2 x 0. Debaixo de um toró na Ilha, o Leão não jogava nada!
O atacante, então com 24 anos, entrou na etapa final, assim como o meia Eder, que marcou o primeiro gol. Depois, na raça, e com técnica, Jadílson decidiu. Um jogo que é considerado por muitos rubro-negros como um dos mais importantes da história.
Nos anos seguintes, aquela expectativa de ter um “camisa 9” sumiu com as lesões do atleta, que teimava em não seguir o cronograma do departamento físico do Sport.
Hoje, ele diz que mudou. Consciente de que era preciso mudar. Caso quisesse voltar a brilhar.
E ele estará na Ilha do Retiro novamente, 5 anos depois.
Agora com 29 anos. E vestindo outra camisa, igual à do Bahia. O uniforme da Acadêmica Vitória.
Como está o faro de gol do craque neste recomeço…?
Nada mal. Jadílson é o atual vice-artilheiro do Perambucano, com 6 gols. 😎
Cidade cuja população cresceu 20% nesta década. De 250 mil moradores em 2001, a Capital do Agreste alcançará a expressiva marca de 300 mil habitantes em 2010, segundo as estatísticas do IBGE.
Crescimento puxado pela economia da cidade e as suas feiras livres. Parece a Índia, mas cresce! Atrai investimentos e serviços. E uma demanda grande também, algo que muitas vezes não é atendida na mesma proporção.
O Produto Interno Bruto (PIB) do município era de R$ 680 milhões em 1996. Pulou para aproximadamente R$ 2 bilhões em 2007, segundo a atualização econômica mais recente divulgada pelo site do IBGE (veja AQUI). A renda per capita atual é de R$ 6.895.
Vou deixar os “reais” um pouco de lado (pois quem domina o assunto é Tatiana Nascimento, do Blog de Economia). Mas como não traçar um paralelo nessa mudança com o futebol caruaruense? Representado por Porto e Central.
Imaginar que esse desenvolvimento também pode se estender ao futebol local. Nesta década, o Porto consolidou o seu CT Ninho do Gavião. Negociar um jogar por no mínimo R$ 200 mil tornou-se algo comum no clube. Dinheiro imediatamente reinvestido em melhorias no centro de treinamento. Lei do mercado (da bola).
No Central, mais tradicional, as coisas andam de acordo com a percepção de sua torcida, a maior do interior. Tanto que em dezembro houve uma disputa nas urnas para escolher o novo presidente. Os resultados, porém, são esporádicos. Em 2007, já com 88 anos de história, a Patativa conseguiu o seu melhor resultado na 1ª divisão do Pernambucano, quando foi vice-campeã. O título ainda parecia inviável.
O regulamento da edição deste ano garante pelo menos uma vaga para um clube intermediário na semifinal. A Cabense largou de forma espetacular e não parece disposta a abrir mão do G-4.
Assim, o jeito será partir para o choque contra um dos grandes do Recife. Da capital. Economicamente mais forte, mais desenvolvida.
Mas, ao cruzar por Caruaru, como não pensar que a cidade também vem nesse avanço? Que os seus clubes podem entrar no mercado e sair da eterna imagem de coadjuvante.
Na noite desta quarta-feira, um bom público deverá comparecer ao Lacerdão – reformado, pintado e até com placar eletrônico, tudo em 2010. Antes do jogo Central x Santa Cruz, às 21h50, torcedores dos dois times vão tomar uma cervejinha nos arredores. Ou, quem sabe, fazer um lanche rápido no novo Shopping Difusora, em frente ao estádio. Quer sinal maior de desenvolvimento local do que esse?!
Em campo, o tal choque Capital x Interior. Um Interior já sem cara de interior.
Um Interior a uma vitória de entrar no G-4. Uma Capital que já não canta vitória.
Um confronto cada vez mais difícil. Na mesma escala do avanço econômico.
Coordenador do comitê de Pernambuco para a Copa do Mundo de 2014, Ricardo Leitão, que também exerce a função de secretário da Casa Civil do estado, garante: em 22 de março finalmente será confirmada a modelagem da Cidade da Copa.
Repito: 22 de março de 2010, data da licitação. Anotado.
Mais uma vez o coordenador ratificou a Arena Capibaribe, orçada em R$ 452 milhões.
“Pernambuco não ficará sem jogos em 2014 por falta de uma arena. Esse risco não existe. A frustração de não ter jogos seria tão grande quanto a alegria de vencer a disputa para virar subsede.”
Veja a entrevista completa do secretário para o Diario AQUI.
Lembrando que já foram divulgadas quatro datas anteriormente: 31/08, 16/09 e 26 de outubro de 2009 e 7 de fevereiro deste ano… Principais motivos para as mudanças: exigência da licença ambiental (Leed – Leadership in Energy and Environmental Design) e ação do Ministério Público Federal sobre uma cláusula restritiva.
Abaixo, as 2 opções sobre a modelagem do projeto pernambucano para 2014.
Opção A – Através de uma Parceria Público-Privada, como desejam os governistas. O estado cede o terreno em São Lourenço para um consórcio construir e operar o estádio. Em troca, o estado dará uma contrapartida aos investidores.
Opção B – Uma obra pública, caso a licitação, que terá apenas um dia de inscrição, for “deserta” (sem candidatos). Neste caso, o estado construiria o estádio e depois do Mundial realizaria uma nova licitação, para que uma empresa opere a arena.
A entrevista com o secretário repercurtiu o post “Pedra fundamental ou erro fundamental?”, publicado aqui no blog no domingo (veja AQUI).
Prazo máximo para a inscrição de novos atletas para o Pernambucano de 2010.
Até este horário será possível contar com algum reforço. Basta entregar todos os documentos necessários no Departamento de Registro e Movimentação de Atletas da FPF, no edifício de nº 871, na Rua Dom Bosco, no bairro da Boa Vista, no Recife.
Data cravada no regulamento do Estadual, já que é possível regularizar um atleta para o restante da competição faltando 48 horas úteis para o início da 14ª rodada (veja AQUI).
Como a rodada começará no sábado, a quarta-feira é a data limite.
Todos os 12 times têm carências enormes…
No domingo, o Náutico anunciou um pacotão com 3 jogadores (dois laterais e um zagueiro), contratados juntos ao Internacional. Do mesmo Colorado gaúcho, o centroavante Leandrão, com destino ao Sport.
O Santa Cruz, por sua vez, já havia trazido mais jogadores. No interior, os intermediários buscam soluções nessas horas finais.
O relógio já está em franca contagem regressiva. Faltam 2 dias. Lembrando que o Pernambucano começará mesmo de fato na semifinal. Portanto, vale o esforço! 😈
Foram 5 pênaltis nesta 12ª rodada do Estadual. Duas cobranças foram desperdiçadas. Uma delas no Gileno de Carli. Lá, Geday, do Ypiranga, defendeu com os pés o chute de Glédson. Mas não é que o mesmo Glédson marcou, de falta, o gol da vitória da Cabense aos 48 minutos do segundo tempo…?! 😯
Pênaltis a favor
7 pênaltis – Central 3 pênaltis – Ypiranga, Cabense e Porto 2 pênaltis – Sport, Vitória, Santa Cruz, Salgueiro e Vera Cruz 1 pênalti – Sete de Setembro, Náutico e Araripina
Pênaltis cometidos 8 pênaltis – Porto 5 pênaltis – Salgueiro 3 pênaltis – Vitória e Sete de Setembro 2 pênaltis – Sport, Cabense, Ypiranga e Náutico 1 pênalti – Santa Cruz e Central Nenhum pênalti – Araripina e Vera Cruz
Legenda
Central perdeu 2 penalidades e defendeu 1.
Sport defendeu uma cobrança.
Porto defendeu 3 cobranças.
Ypiranga perdeu 3 penalidades e defendeu 1.
Cabense perdeu 2 penalidades.
Salgueiro defendeu uma cobrança.
Vera Cruz perdeu uma cobrança.
Náutico defendeu uma cobrança.
Cartões vermelhos
1º) Náutico – 5 adversários expulsos (1 jogador do Timbu recebeu o vemelhor)
2º) Santa Cruz – 5 adversários expulsos (3 jogadores do Santa receberam o vermelho)
3º) Sport – 3 adversários expulsos (1 jogador do Sport recebeu o vermelho)
No Vera Cruz, a presença ilustre de um jogador chamado “Vassoura”, que varreu o estádio dos Aflitos neste domingo. Literalmente, pois o atacante comemorou o seu gol justamente varrendo o gramado, na bandeirinha de escanteio.
E explicou o apelido: quando tinha 9 anos, um homem disse que ele tinha um cabelo parecido com uma vassoura. Simples.
E o nome do cara? Na súmula, ele assina como Williams Oliveira do Nascimento. Williams com “m” mesmo (veja AQUI).
Esse Pernambucano, por sinal, está demais em relação aos apelidos exóticos.
Vassoura no Vera Cruz.
Flávio Caça-Rato na Cabense.
Barata e Thiago Tigrão no Araripina.
Felipe Espada no Central.
E muitos outros!
“Prazer, Fávio Caça-Rato…”
É, no mínimo, curioso se apresentar num novo clube desta forma.
A 12ª rodada do Pernambucano consolidou a posição da Cabense como melhor intermediário da competição. O time do Cabo de Santo Agostinho abriu 3 pontos sobre o Náutico e está firme na 2ª colocação. Já o Tricolor manteve o 4º lugar com uma vitória animadora. Não foi uma falsa impressão. O time jogou um futebol dinâmico. Não foi apenas um “bando” em campo. O Estadual começa a ficar animado… Finalmente! 😈
Santa Cruz 6 x 1 Sete de Setembro – O “jogo” do fim de semana. A estreia de Brasão foi muito positiva. Assistências, gol e fôlego. Ganhou a torcida com um jogo.
Araripina 0 x 3 Sport – O Bode berrou bastante no primeiro tempo, mas sem muito sucesso. Precisa aprimorar a finalização. Cirúrgico, o Sport segue na liderança.
Náutico 1 x 1 Vera Cruz – Após as 5 vitórias seguidas, o Timbu tem agora uma sequência de 4 jogos sem vitória (2 empates e 2 derrotas). Glédson evitou o pior.
Cabense 1 x 0 Ypiranga – Clébson, que havia perdido um pênalti no 1º tempo, marcou o gol da 8ª vitória da Cabense, que está 6 pontos acima do 5º lugar. Firme no G-4.
Vitória 1 x 2 Central – Eeeeessa Patativa. Desisto. É o time mais maluco do Pernambucano. Quando é pra ir, não vai. Quando ninguém acredita… Central na briga.
Porto 3 x 2 Salgueiro – O Carcará abriu 2 x 0, no Lacerdão, mas o Gavião teve dois pênaltis a favor e ainda virou o jogo no 2º tempo. Três gols do atacante Rogério!
Por mais estranho que seja, quando chove no limite de Pernambuco, é água para inundar a cidade.
Neste domingo, um toró daqueles em Araripina.
O sertão quase virou mar.
Mesmo excelente, o gramado do Chapadão do Araripe acusou o golpe e ficou encharcado. Campo para jogo brigado.
Mas a bola rolou, com até certa tranquilidade.
E era pra ter sido uma chuva de gols do Araripina no 1º tempo.
7 chances claríssimas em 20 minutos. Uma atrás da outra. Bola raspando a trave, Magrão operando milagre, chute cruzado, pertinho… Mas a bola não entrou.
E a turma não aprende…
Quem não faz, leva. A lei não escrita mais verdadeira do futebol.
A chuva acabou, então, caindo foi do outro lado.
A favor do Sport.
Tocando a bola e finalizando de forma cirúrgica, o Rubro-negro fez a sua parte.
Leão 3 x 0. E a invencibilidade no Estadual sobe para 39 jogos.
Até quando vai esse toró de “sorte” dos rubro-negros…?