O meia chileno Daniel González foi dispensado do Náutico na tarde desta terça-feira, numa reformulação do elenco timbu. Vamos aos números:
Chegou no dia 19 de janeiro
R$ 45 mil, o salário
US$ 100 mil (R$ 294 mil), o valor do empréstimo pago ao Colo Colo pelo meia.
7 jogos (6 pelo Pernambucano e 1 pela Copa do Brasil)
Foi titular apenas 3 vezes, e substituído nos 3 jogos… Ao todo, atuou apenas 304 minutos
E só marcou 1 gol! 😯
Custo: R$ 541.500 (R$ 77.357 por jogo)
Demais dispensados… 👿
Édson Miolo (lateral-esquerdo)
Chegou no dia 2 de janeiro
R$ 25 mil, o salário
9 partidas (sendo 8 no Pernambucano e 1 no Brasileiro)
2 gols
Custo: R$ 150 mil (R$ 16,6 mil por partida)
Adriano Magrão (atacante)
Chegou em 16 de janeiro
R$ 25 mil, o salário
22 jogos (15 no Pernambucano, 5 na Copa do Brasil e 2 na Série A)
4 gols (todos pelo Estadual)
Custo: R$ 150 mil (R$ 6,8 mil por partida e R$ 37,5 mil por gol)
O Google Trends é uma ferramenta que pode medir o volume de informações de um determinado assunto, seja por período ou localidade (saiba mais AQUI). Fiz o teste colocando os 3 grandes do Recife, com os nomes completos – com o objetivo de evitar qualquer tipo de vantagem, já que o nome “Sport” pode ser não relacionado ao Leão pernambucano, por exemplo.
O resultado está acima. Mesmo numa divisão inferior, o Santa Cruz aparece mais na internet do que o Náutico. 😯
De qualquer forma, a pesquisa é mais uma brincadeira do que um estudo 100% certo. Uma curiosidade: O ponto mais alto do Sport foi mesmo na disputa do título da Copa do Brasil, em junho do ano passado…
A estreia de Leão como comandante do Sport será logo nos primeiros momentos com luz do sol nesta quinta-feira.
Um treino às 7h30, para conhecer o elenco. E o grupo, obviamente, já vai entender o “recado” do horário. Linha dura.
Esta será a 3ª passagem de Emerson Leão no time rubro-negro.
Passagens separadas por grandes períodos.
A 1ª em 1987, depois em 2000 e agora em 2009.
Aos 36 anos… Aos 49 anos… E agora, aos 59, a pouco mais de um mês de virar um sessentão.
Fase 1 – Primeiro, um goleiro/jogador. Após assumir o comando do time no Pernambucano de 87, Leão chegou a entrar em campo na final contra o Santa Cruz mesmo exercendo a função. Algo incomum, mas compreensível naquela transição.
E conseguiu bem… Logo nos primeiros meses de trabalho mostrou um perfil sério, que mantém até hoje. Mas o lado boleiro também teve espaço. O resultado disso foi o título do Módulo Amarelo do Brasileiro (nos jogos finais da Série A, já ano seguinte, o time foi treinado por Jair Picerni).
Fase 2 – Depois, mais experiente, e com passagem pelo Japão e com 2 títulos da Copa Conmebol (97 pelo Atlético-MG e 98 pelo Santos), Leão retornou ao Sport. Chegou durante o Estadual de 2000, no lugar de Celso Roth. Trouxe carisma a um time que até estava bem, pois havia sido campeão da Copa do Nordeste e do 1° turno do Pernambucano.
Leão assumiu e tornou-se ídolo da torcida, algo raro em relação a um técnico. Já curtia o estilo com roupa social e cabelo pintado. Visual à parte, ele foi penta no Estadual, vice da extinta Copa dos Campeões e 5° lugar no Brasileiro. Foi além… Foi efetivado como técnico da Seleção Brasileira, mesmo trabalhando na Ilha! Não foi bem com a Canarinha e viu a carreira patinar após essa saída.
Fase 3 – De 2000 pra cá, Leão rodou bastante. Santos (novamente no topo, campeão brasileiro), Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Cruzeiro e Atlético-MG. Futebol árabe, japonês… São Caetano! Colecionou rescisões, bons trabalhos e algumas brigas. E neste ano, após um bom começo no Galo, viu o time ser massacrado por 5 x 0 na final do Mineiro. Ficou sem clima em BH.
Curtia férias desde então. Agora, já grisalho (sem tintura alguma), Leão retorna ao Sport. Ao clube ligado a ele pelo mascote. Chega para apagar a crise pós-Nelsinho e para recuperar parte da milionária dívida que o Sport tem com ele.
O modelo regular nas quartas-de-final, com 8 times em 4 chaves de ida e volta, foi implantado na Libertadores de 1989, há 20 anos.
Mesmo com a desclassificação do hexa Boca Juniors, numa zebraça (vitória do Defensor-URU por 1 x 0, em plena Bombonera, nesta noite 😯 ), a edição de 2009 tornou-se o mata-mata com o maior número de campeões continentais da história. Algo positivo para marcar a 50ª Libertadores, num ano marcado até agora pela desistência dos times mexicanos.
Nada menos que 6 dos 8 clubes que ainda estão na Libertadores já venceram a competição pelo menos uma vez.
3 – Estudiantes (68/69/70), Nacional (71, 80 e 88) e São Paulo (92/93 e 05) 2 – Grêmio (83 e 95) e Cruzeiro (76 e 97) 1 – Palmeiras (99)
Curiosidades: Em 89 e 92, apenas um time campeão esteve nas quartas. No 1° ano, o Olímpia, do Paraguai, foi vice. No 2°, o Atletico Nacional-COL caiu nas quartas.
O máximo, até então, havia sido um total de 5 campeões, em 1991, 1997, 2001 e 2002. No ano passado foram apenas 3… 😯
Neste ano, apenas o Caracas, da Venezuela, e o Defensor ainda não sentiram o gostinho da volta olímpica nas Américas. 😎
Vamos às quartas-de-final de 2009:
Grêmio x Caracas – O Tricolor Gaúcho deve passar com certa tranquilidade, como ocorreu na fase anterior. São Paulo x Cruzeiro – Clássico, jogão mesmo. Imprevisível. Estudiantes x Defensor – Com a saída do Boca, o Estudiantes chega forte na reta final da Libertadores. Nacional x Palmeiras – Após passar pela Ilha do Retiro, o Verdão terá que encarar o estádio Centenário, com 60 mil fanáticos. Mais um classificação heróica?
Curtindo uma senhora ressaca emocional nesta quarta-feira, os rubro-negros também se perguntam sobre o futuro do time no Brasileirão, que teve apenas uma partida.
É possível sonhar com uma nova vaga para o Sport na Taça Libertadores?
Seria ótimo sonhar acordado com isso.
Mas isso depende de uma série de fatores. Todos presentes noite de terça, na Ilha.
Um Sport que sufoca o adversário em casa. Que acua o adversário. Um time consistente, dono da partida.
Uma torcida que não deixa o visitante jogar, integrada nos gritos de guerra.
Tanto que o Sport venceu o Palmeiras por 1 x 0, apesar da desclassificação. O time sai da Libertadores com a seguinte campanha: 8 jogos, 5 vitórias, 1 empate e 2 derrotas; 11 GP e 8 GC. Um aproveitamento de 66,6%.
Será difícil, ainda mais após um baque grande. Porém, caso mantenha essa regularidade vista na Libertadores, o Leão tem chance de fazer um bom papel na Série A.
Desde o início dos pontos corridos, contabilizando as 8 primeiras rodadas, o time pernambucano teria ficado nas seguintes colocações (dados da CBF): 3° (2003), 2° (2004), 3° (2005), 6° (2006), 2° (2007) e 5° (2008).
E, como curiosidade, ainda vale dizer que o São Paulo foi campeão brasileiro na última temporada com um índice de 65,8%… 😯
Sim, mas o Leão não caiu nos pênaltis? Exato. Mas essa disputa não existe no atual modelo da Série A. Portanto… À luta, Sport!
Tudo pronto para mais uma partida pelo Campeonato Norueguês, no domingo passado, entre Rosenborg e Fredrikstad. Torcida fazendo uma festa bonita na arquibancada, times em campo, trio de arbitragem… Mas…
Faltou uma moeda, nem que fosse de 1 centavo. Uma moeda para que o juiz pudesse definir quem começaria com a posse de bola e qual lado do campo os times jogariam.
O jeito, então, foi apelar para um joquinho japonês que começou a ser desenvolvido no século XVI (leia mais AQUI). Conhecido no Brasil como Pedra, Papel e Tesoura. 😯
O Campeonato Brasileiro começará no próximo sábado com 3 jogos (veja a tabela AQUI). Por isso, o blog irá relembrar até lá alguns fatos marcantes da principal competição do país. Primeiro, a série de vídeos com todos os campeões da Série A, de 1971 a 2008, divididos por décadas. Confira a primeira parte.
1971 – Atlético-MG (Primeiro Brasileirão oficial, que foi decidido em um triangular. A “final” foi no Maracanã (Botafogo 0 x 1 Atlético-MG), mas o vice foi o São Paulo. 😯 Com esse título, o Galo tem o orgulho de ser o primeiro campeão, mas também tem o maior jejum, pois nunca mais repetiu o feito)
1972 – Palmeiras (O Verdão ganhou o 1° dos seus 4 títulos com a “Academia”, após um empate sem gols com o Botafogo, no Morumbi. O time contava com Leão, Ademir da Guia, Leivinha, Luís Pereirea… Foi a primeira final “Rio-SP”)
1973 – Palmeiras (O bicampeonato veio no clássico contra o São Paulo. Novo 0 x 0, e mais uma taça na galera do Palestra Itália. Não levar gol era o ponto forte da equipe, que teve uma média de 0,3 gol por jogo, e olhe que foram 40 partidas. É a melhor média da história)
1974 – Vasco (Primeiro título para o Rio de Janeiro. E demorou para sair, pois Jorginho Carvoeiro marcou o gol da vitória por 2 x 1, sobre o Cruzeiro, aos 33 do 2° tempo, diante de 112 mil pessoas no Maracanã)
1975 – Internacional (Uma das maiores finais da história, envolvendo Inter e Cruzeiro. Vitória gaúcha por 1 x 0, no “gol iluminado” do chileno Figueroa, que estava no único local sem sombra dentro da área, quando cabeceou para o gol)
1976 – Internacional (Na semifinal, mais de 70 mil corintianos foram ao Maracanã ver o jogo contra o Flu, e fizeram a festa. Na decisão, festa gaúcha, no Beira-Rio. Dario, o “Dadá Maravilha“, fez 16 gols naquele ano e tornou-se artilheiro pela 3ª vez. outros jogaram repetiram o feito, mas ninguém nunca o ultrapassou)
1977 – São Paulo (Primeira decisão por pênaltis da história do Nacional. Mesmo com 10 pontos mais e invicto na competição, o Atlético-MG precisou disputar uma final. Após um empate sem gols no Mineirão, o Tricolor levou a melhor nos pênaltis. Galo, o único vice invicto até hoje)
1978 – Guarani (Essa foi a única vez que um time do interior venceu o Brasileiro. O Guarani de Campinas, do jovem atacante Careca, que passou pelo Palmeiras, da capital. Curiosamente, o Bugre jamais venceu o Paulistão. O time ainda seria finalista da Série A mais 2 vezes)
1979 – Internacional (Único título invicto da história da Série A – e que também marcou o primeiro tri. Campanha colorada: 16 vitórias e 7 empatas. No ano seguinte, o Inter ainda foi vice da Libertadores, na despedida de Falcão. O Inter não venceu mais o Nacional)
1980 – Flamengo (Até 1980, apenas o Flamengo não possuía títulos nacionais entre os grandes do Rio. O Botafogo havia vencido a Taça Brasil em 68, o Fluminense tinha o Robertão de 70 em sua sala de troféus e o Vasco hava dado a volta olímpica na Série A de 74. Mas quando chegou a vez do Mengão, mais de 154 mil pessoas viram a festa da nação rubro-negra)
A Conmebol divulgou o trio de arbitragem para o jogo entre Sport e Colo Colo, pela Libertadores, na próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro.
Assim como aconteceu na partida contra a LDU, no Recife, quando o uruguaio Jorge Larrionda foi o juiz, a Ilha irá receber mais um renomado árbitro sul-americano.
Trata-se do argentino Héctor Baldassi. Ninguém menos que o árbitro da decisão da Taça Libertadores de 2008, quando a LDU ficou com a taça, em pleno Maracanã, diante do Fluminense. 😯
Além de Baldassi, os assistentes Hernán Maidana e Horacio Herrero também serão argentinos.
Boca Juniors x Sport. Que dureza… Mas se fase de grupos da Taça Libertadores acabasse hoje, esta seria a chave rubro-negra nas oitavas-de-final da competição. 😯
Trata-se dos cálculos do simulador online do portal Globo.com, que levam em consideração apenas a pontuação geral dos 8 grupos, sem contar que algumas chaves têm menos rodadas do que outras.
De qualquer forma, esse simulador permite que você coloque os resultados dos jogos que restam. Eu fiz isso, e abaixo está toda a classificação das oitavas, no meu “chutômetro”. 😎 A situação leonina ficaria um pouco mais aliviada, tendo o equatoriano Deportivo Cuenca como adversário.
Obs. Considerei que o Sport venceria o Colo Colo na Ilha e empataria com a LDU na última rodada, enquanto o Palmeiras venceria a LDU em São Paulo, mas não sairia de um empate com o Cacique em Santiago.
Porém, se o Colo Colo vencer o Verdão na 6ª rodada, e o Leão for derrotado em Quito, o time pernambucano cairia para o 2° lugar, enfrentando o São Paulo. Que dureza…
Desde que o Sport começou a arrancada para essa atual sequência de títulos estaduais (um tricampeonato), o Leão enfrentou o Náutico em 6 oportunidades nos Aflitos. Foram 3 vitórias rubro-negras, 2 alvirrubas e 1 empate.
Neste domingo, o Clássico dos Clássicos será decisivo para o Pernambucano-2009. Para forçar uma partida extra no returno, o Timbu, comandando por Waldemar Lemos, precisa da vitória. Por isso, aqui vai o vídeo do último triunfo do Náutico em Rosa e Silva diante do rival quase centenário.
O vídeo de 5min15s mostra os melhores momentos do jogão válido pelo Brasileirão de 2007, que consagrou o lateral-esquerdo Júlio César, que marcou os 2 gols da vitória, diante de 19 mil pessoas. Naquele jogo, um fato curioso foi o zagueiro leonino Durval pedindo para Magrão “esperar” e não sair do gol, segundos antes do “imperador” Júlio César acertar um chutaço no ângulo. 😯
Acima, a capa do Diario dia 24 de setembro de 2007, exaltando o jogador.
Obs 1 – Curiosamente, depois daquele episódio, Durval marcou gols nas duas vitórias seguidas do Sport nos Aflitos.
Obs 2 – Aquela foi a primeira e única vez que o Sport jogou com o uniforme todo preto, oficialmente o 3° do clube
22/01/06 – Náutico 1 x 1 Sport – Estadual
15/07/06 – Náutico 2 x 1 Sport – Série B
05/02/07 – Náutico 0 x 1 Sport – Estadual
23/09/07 – Náutico 2 x 0 Sport – Série A
16/03/08 – Náutico 0 x 1 Sport – Estadual
13/07/08 – Náutico 0 x 2 Sport – Série A