Classificação da Série A 2014 – 5ª rodada

Classificação da Série A 2014, na 5ª rodada. Crédito: Superesportes

Mesmo com o clássico nordestino adiado, o Sport se manteve na primeira metade da classificação do Brasileirão. É verdade que o Leão caiu do 6º para o 10º lugar, mas, com com um jogo a menos, segue numa distância razoável do Z4. A mesma situação se aplica ao Bahia.

Na liderança, o Internacional segue isolado, mesmo com o empate na rodada. O destaque da 4ª rodada foi a abertura oficial do Itaquerão, palco de abertura da Copa do Mundo de 2013, com o jogo Corinthians 0 x 1 Figueirense. Até este domingo, o time catarinense hão havia nem pontuado nem marcado gol na Série A.

A 6ª rodada do representante pernambucano
21/05 – Cruzeiro x Sport (21h00)

Jogos em Minas Gerais pela elite: 1 vitória leonina (1978), 1 empate e 9 derrotas.

Um jogo da 4ª rodada foi adiado, por causa da greve da PM no Recife. Sport x Bahia foi remarcado para o dia 4 de junho.

Leão reserva cai em Belém e se aproxima da vaga na Sul-Americana

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Paysandu 2x1 Sport. Foto: ANTÔNIO CÍCERO/ESTADÃO CONTEÚDO

Com um time reserva, incluindo um técnico interino (Pedro Gama), o Sport foi derrotado pelo Paysandu, em Belém, 2 x 1. Devido ao regulamento bizarro, o placar “aproximou” o time da Copa Sul-Americana de 2014, seu maior objetivo.

Mesmo sonolento, tocando a bola e sem pressa para decidir, o Leão segurou o empate no primeiro tempo, nesta quinta, no Mangueirão com muita chuva. Para isso colaborou a má atuação do Papão, que nem chegou à área de Saulo.

Até ali, a torcida se perguntava sobre a necessidade de ser eliminado. Torcer contra? Difícil. Basta ler a mensagem do diretor Arnaldo Barros, no twitter.

“Desisto. É maior que eu. Independentemente de qualquer coisa, em se falando de Sport, não consigo torcer por outro resultado que não seja a vitória!”

Haveria surpresa? Talvez o desejo tenha diminuído no início da etapa final, com o carrasco Yago Pikachu concluido um cruzamento rasteiro, livre na área.

Acredite, o Sport lutou pelo empate. E alcançou. Após boas chances, uma triangulação terminou com a finalização de Felipe Azevedo. A la México, a equipe seguiu no ataque, mas faltou entrosamento e um pouco de qualidade.

Aos 28, com o jogo controlado, o bicolor paraenese ficou à frente novamente, com Marcos Paraná recebendo um lançamento sem adversários. A defesa só cercava, bem diferente do Sport da Série A, cuja marcação é o principal ponto.

Provavelmente, não deveremos ter surpresas no desfecho em 24 de julho…

Copa do Brasil 2014, 2ª fase: Paysandu 2x1 Sport. Foto: ANTÔNIO CÍCERO/ESTADÃO CONTEÚDO

A estreia da Umbro no mercado pernambucano, em Rosa e Silva

Náutico/Umbro

Com noventa anos de história, a Umbro chega pela primeira vez ao futebol pernambucano. A marca inglesa, famosa pelo padrão do tetracampeonao mundial do Brasil, em 1994,  irá fornecer os materiais esportivos do Náutico pelas três próximas temporadas.

O acordo, confirmado pelo presidente timbu, Glauber Vasconcelos, foi viabilizado após o distrato com a Penalty, no qual clube alegou a quebra de cláusulas. Após o período de transição em 2014 com a empresa pernambucana Garra, o Alvirrubro terá um novo jogo de uniformes após a Copa do Mundo, em 15 de julho.

Abaixo, a lista de fornecedores oficiais dos três grandes clubes recifenses desde 1981. Entre parênteses, as empresas estrangeiras.

Náutico
1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1991 – Finta
1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2017 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1981/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995 – Rhumell
1996/1997 – Diadora (Itália)
1998/2007 – Finta
2008 – Champs
2009/2014 – Penalty

Sport
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1998 – Rhumell
1999/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Iluminação definitiva nos centros de treinamento Wilson Campos e José de Andrade, via Copa

Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, do Sport. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Uma das maiores benesses da Copa do Mundo de 2014 nos centros de treinamento de Náutico e Sport foi a instalação de um sistema de iluminação nos campos principais das duas estrututras.

Com a iluminação artificial, bancada pela prefeitura do Recife, é possível flexibilizar os horários de treino das seleções. Em cada local foram adquiridos quatro torres e 80 “projetores de luz”, ou refletores, como todo mundo chama.

No centro Wilson Campos, na Guabiraba, os equipamentos foram colocados em 2013, num gasto de R$ 600 mil, antes da Copa das Confederações, que teve o estado como uma das seis subsedes. Agora é a vez do centro José de Andrade Médicis, em Paratibe.

Escolhidos como locais oficiais de treinamento no Mundial, os CTs tiveram que atender outras exigências, como acesso pavimentado e tipo de grama e corte. Outro detalhe é que ambos têm páginas oficiais no facebook, com o acompanhamento das obras, como novos campos e alojamentos.

Páginas: CT José de Andrade Médicis e CT Wilson Campos.

Centro de Treinamento Wilson Campos, o Náutico. Crédito: CT Wilson Campos/facebook

Os menores públicos da história de Náutico, Santa e Sport. Vazio absoluto

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press, Sport e Arena Pernambuco

O público de 354 pessoas na Arena Pernambuco, no jogo Náutico x América de Natal, surpreendeu. Teria sido o menor da história do clube como mandante?

Não passa nem perto, nem do Alvirrubro e nem dos grandes rivais.

A pedido do blog, o pesquisador Carlos Celso Cordeiro informou os seis públicos mais baixos de Náutico, Santa Cruz e Sport em todos os tempos – considerando os jogos com fichas divulgadas. Um vazio absoluto nas arquibancadas do Arruda, na Ilha do Retiro e nos Aflitos.

Todos como mandantes, independentemente do estádio e do contexto do jogo, amistoso ou competição. Considerando esses 18 jogos, o “maior público” foi de 281 torcedores, com 73 a menos que o borderô na arena…

Os menores públicos da história de Náutico, Santa Cruz e Sport. Fonte: Carlos Celso Cordeiro/cortesia

Apesar da nostalgia local, com clássicos abarrotados, a década de 1980 também registrou números ridículos. Já se for levado em conta apenas este século, os piores dados do trio são os seguintes:

Náutico 1 x 2 Vitória (12/10/2010, Nordestão) – 101 torcedores
Santa Cruz 2 x 0 Confiança (06/09/2010, Nordestão) – 395 torcedores
Sport 3 x 1 Petrolina (09/06/2002, Estadual) – 669 torcedores

Rivalidade à parte, a mensagem do rival

Mensagem do Bahia no twitter

A mensagem foi publicada nesta terça no perfil do Bahia no twitter.

Curiosamente, o confronto entre Bahia e Sport, o duelo reunindo os campeões nacionais do Nordeste, será o jogo da próxima rodada no Campeonato Brasileiro, domingo, na Ilha do Retiro.

Observação: arquirrival do Baêa, o Vitória foi fundado em 13 de maio de 1899.

Uma dose de rivalidade em Salvador respingando no Recife…

O 109º parabéns ao Sport nas palavras de Ariano Suassuna

O escritor Ariano Suassuna gravou um depoimento à tevê oficial do clube sobre o 109º aniversário do Sport, neste 13 de maio.

Na ocasião, o dramaturgo paraibano de 86 anos também explicou como surgiu a sua paixão pelo Leão. Tem relação até com o Auto da Compadecida.

Indo além das reformas preventivas nos banheiros dos estádios da capital

Bacias sanitárias na Ilha do Retiro, com com os modelos tradicional e turco

Se existe uma unanimidade em relação à falta de estrutura dos estádios recifenses, sem dúvida é a questão dos banheiros. Sujos, com vazamentos, portas sem trava nas cabines, vasos sem tampa e até falta de papel higiênico…

É assim no Arruda, na Ilha do Retiro e também nos Aflitos.

A morte ocorrida no José do Rego Maciel, com uma privada arremessada do anel superior, trouxe um velho alerta. Não foi a primeira vez que um vaso foi atirado. Em outras partidas, nos clássicos, marginais já quebraram inúmeros vasos, usados os pedaços como armas em potencial. Depredação sistemática.

Numa atuação preventiva, o Sport deve trocar em um mês 38 vasos tradicionais por modelos “turcos”, acoplados ao piso, exigindo um certo malabarismo…

As primeiras imagens, comparadas às privadas antigas, só escancaram o péssimo nível oferecido. Repito, é algo generalizado. Se em setores mais caros, como cadeiras e camarotes, os banheiros ainda são transitáveis, nas demais áreas, com a imensa maioria do público, a situação é precária.

Exceção feita à Arena Pernambuco, naturalmente, os grandes palcos do futebol local precisam mesmo de uma reforma. Não só por prevenção, mas principalmente por respeito ao torcedor…

Banheiro da Arena Pernambuco. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O quarteto centenário do Recife, ainda sem um marco comemorativo

Náutico(113), Sport(109), Santa Cruz (100) e América (100). Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O ano de 2014 marcou a inclusão de mais dois clubes centenários no Recife.

Os Tricolor do Arruda e o Alviverde da Estrada do Arraial chegaram ao centésimo aniversário. Com a data do Rubro-negro, neste 13 de maio, o quarteto da capital já está de idade nova na temporada.

03/02 – Santa Cruz (100 anos)
07/04 – Náutico (113 anos)
12/04 – América (100 anos)
13/05 – Sport (109 anos)

No Brasil, só a cidade do Rio de Janeiro tem mais clubes com cem anos de história.

Bem que este fato poderia ser mais abordado na parada da Copa do Mundo, até porque tempo os clubes vão ter bastante…

Em março houve um início de articulação, a partir do presidente timbu, Glauber Vasconcelos. A FPF teria até elaborado um estudo de viabilidade, incluindo convidados e com partidas na Ilha do Retiro e nos Aflitos. Uma espécie de “Copa Centenário”.

Contudo, as conversas ainda não evoluíram. Há tempo? Há interesse?

Comemorar na escada segue proibido e emocionante. Até a CBF esquece da regra

Comemoração de gol e título nas escadinhas das arenas

Tão logo foram disputados os primeiros jogos nas arenas brasileiras do Mundial, surgiram também as novas punições. Os árbitros foram autorizados a mostrar o cartão amarelo para quem subir a escadinha entre o gramado e a arquibancada.

A norma vale no gol ou até mesmo no apito final, após uma vitória ou título. Entre os pernambucaos, registros com o Náutico, no 3 x 0 sobre o Internacional na Arena Pernambuco, e com o Sport, no título nordestino no Castelão.

Por mais que essas comemorações tenham sido emocionantes, inovadoras, a CBF encaminhou logo um ofício, ainda em 2013, proibindo a conduta, tendo como justificativa a “segurança do público e dos jogadores”. A comissão de arbitragem alega que a norma está na regra do jogo, de forma preventiva.

As escadinhas existem como rota de fuga do público em caso de emergência.

Ainda assim, de vez em quando alguém esquece da regra, indo para o abraço na galera. Foi assim no primeiro Fla-Flu do Brasileirão de 2014, na vitória tricolor.

Nada disso é novidade até aqui, diga-se de passagem. No entanto, foi curioso ver que a CBF publicou a foto do abraço como a imagem da rodada em seu site.

Talvez a própria confederação tenha esquecido da regra desta vez.