Confiança necessária para brigar pelo G4

Série B 2011: Náutico 2x1 São Caetano. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Vitória para arrancar, para gerar confiança, para sonhar com um bom 2012 .

Nada de fim do mundo, mas de recomeço no topo do futebol brasileiro.

Tudo bem. Ainda faltam dois jogos para chegar pelo menos à metade da Série B desta temporada. O acesso, obviamente, está longe. Muito longe…

Mas o Náutico está conseguindo os pontos… Como neste 2 x 1 sobre o São Caetano.

Fixo no G4 da competição, invicto em casa, abrindo vantagem para os concorrentes e ganhando de suas próprias limitações.

Na noite desta terça-feira, 13 mil alvirrubros foram conscientes ao estádio dos Aflitos de que o jogo contra o São Caetano seria difícil, acirradíssimo.

O time paulista é experiente, calejado para atuar sob pressão na casa do adversário e com nenhuma pressão justamente quando é o mandante…

No Recife, encontrou o técnico Waldemar Lemos, que, repito, conduz o time sem ter mexido absolutamente nada no seu perfil, tão criticado no início de seu trabalho.

Fala com os jogadores com paciência e, sobretudo, tem paciência com os erros. Até aqui, vai explorando o máximo do elenco, nas suas mãos, compacto e competitivo.

Então, a partida começou amarrada, com poucas chances. Por sinal, numa disputa equilibrada como a deste ano, não dá pra errar tanto caso queira obter algum sucesso.

E o Náutico vai procurando conferir as oportunidades, como aos 27 minutos, quando o agora ídolo Kieza fez toda a jogada e Rogério empurrou para as próprias redes.

Mas ninguém disse que seria fácal. A vantagem alvirrubra esfriou oito minutos depois. A defesa timbu falhou e Luciano Mandi empatou a partida, numa cabeçada fulminante, sob olhares atônitos da defesa. Era a hora de cobrar atenção. Nada de perder o foco…

Na etapa final, uma partida encardida, com “cara” de empate. Aí, na base da pressão, veio a penalidade a favor do Timbu, aos 30 minutos.

Kieza bateu com categoria, no canto esquerdo do goleiro e marcou o seu 9º gol no Brasileiro. Gol para consolidar a confiança vermelha e branca, agora conhecida de todos.

Série B 2011: Náutico x São Caetano. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Ah, é Fumagalli… É crise… É decepção…

Série B 2011: America 2x1 Sport. Foto: Americana/divulgação

Sete, a conta de mentiroso. Será?

Pois nos últimos sete jogos na Série B o Sport perdeu cinco e venceu apenas dois, ainda por cima contra rivais pernambucanos, na Ilha do Retiro.

Uma campanha pífia, digna de quem briga pelo rebaixamento.

Sim, o time que custa mais de R$ 1,3 milhão por mês não está lutando pelo acesso à elite nacional, mas contra o descenso à Terceirona.

Após 17 jogos, o Sport soma apenas 23 pontos, três acima da ZR e cinco abaixo do G4.

Na noite desta terça-feira, nova derrota, por 2 x 1, de virada, contra o Americana num estádio deserto, com apenas 908 pessoas.

Até ali, o time paulista não vencia há sete rodadas. Pois é, sete. Mas o jejum acabou diante dos comandados de Mazola, perdido no comando técnico do Rubro-negro.

O primeiro tempo do Sport, estreando o uniforme amarelo, foi horrível.

O time foi amplamente dominado pelo veterano adversário, que criou uma chance atrás da outra (foram 9), pelos dois lados do campo e através da bola parada, com Fumagalli.

Sem posse de bola e sem conseguir encaixar uma sequência de passes, o esbaforido Leão parecia esperar pelo intervalo, para tentar recriar a sua formação.

Marcelinho não funcionava, Williams estava perdido e Saci com uma perna só. Mas a justiça não faz parte do futebol. Para alívio dos leoninos… Que viram Marcelinho Paraíba acertar um chutaço antes do apito do árbitro, a 145 km/h, abrindo o placar.

No entanto, o sonho da primeira vitória longe da Ilha durou apenas o intervalo.

Logo no recomeço, a postura de sempre, sem variação de jogo. O Leão, que não vinha bem, sequer teve tempo para pelo menos segurar o placar.

Tocando a bola como quis, aos 8 minutos, o Americana empatou. O meia Fumagalli, ex-ídolo da Ilha, recebeu na entrada da área e marcou um golaço.

Depois, não restou nem mesmo o empate, pois aos 38 minutos o árbitro Pablo dos Santos Alves/ES assinalou um pênalti mandrake, numa queda espírita.

Fumagalli chamou a responsabilidade e cobrou forte, bem diferente daquela cafofa nas oitavas de final da Libertadores há dois anos, na Ilha.

O meia empurrou o Sport para a crise. Beirando o abismo.

A conta não é de mentiroso, pode apostar…

Burocracia mais rápida que o futebol

Presidente do Sport, Gustavo Dubeux, se reúne com o prefeito do Recife, João da Costa, em 2011. Foto: Brenno Costa/Diario de Pernambuco

Enquanto o time vai capengando na Série B, ainda distante da zona de acesso, mais uma vez, a diretoria do Sport vai se mexendo para a construção da arena na Ilha.

Nesta terça-feira, um encontro oficial com o prefeito do Recife, João da Costa.

Com a PCR, a necessidade de três licenças: ambiental, urbanística e de trânsito.

É importante essa discussão com o poder público, ainda mais depois da assinatura de um projeto tão caro, que, de certa forma irá trazer benefícios para a cidade também.

Assim, a burocracia do estádio rubro-negro vai dando os seus passos. Essa fase do projeto será de pelo menos um ano e meio.

Haja paciência, haja articulação.

Já a burocracia do futebol propriamente dito, está conseguindo ser mais lenta. Esse empenho todo na arena poderia ser direcionada para o futebol de forma mais clara.

É possível caminhar no mesmo ritmo na arena e no campo de jogo.

Mais do que possível, é vital.

Enquete: Como você se mantém informado sobre o seu time?

O Pensador

Na nova enquete do blog, o questionamento sobre a “origem” da informação para o torcedor. São inúmeras mídias, em um volume quase 24 horas com informações…

Tem aqueles que gostam de começar o dia lendo o jornal, talvez pelo único tempo livre. Outros não largam a resenha nas rádios, na hora do almoço e início da noite. Ou na TV. Muitos torcedores querem ler/ouvir apenas o que o próprio clube tem a dizer. E ainda tem aqueles que não desgrudam o dia todo, com outros sites, no “F5”.

Com castas diferentes, a enquete será separada pelos três grandes clubes do estado.

Qual é a sua mídia preferida para se manter informado sobre o seu clube do coração?

  • Sport - outros sites (19%, 180 Votes)
  • Sport - site oficial (15%, 141 Votes)
  • Náutico - site oficial (13%, 127 Votes)
  • Náutico - outros sites (12%, 119 Votes)
  • Santa Cruz - site oficial (11%, 111 Votes)
  • Santa Cruz - outros sites (7%, 65 Votes)
  • Sport - rádio (6%, 54 Votes)
  • Náutico - rádio (5%, 49 Votes)
  • Santa Cruz - rádio (3%, 31 Votes)
  • Sport - televisão (2%, 20 Votes)
  • Sport - jornal impresso (2%, 19 Votes)
  • Santa Cruz - televisão (2%, 18 Votes)
  • Náutico - televisão (1%, 14 Votes)
  • Santa Cruz - jornal impresso (1%, 11 Votes)
  • Náutico - jornal impresso (1%, 8 Votes)

Total Voters: 967

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Deram o bote dentro da jaula

Série B 2011: Sport 2x3 Portuguesa. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Líder da Série B, a Portuguesa chegou com um cartel de respeito no Recife.

7 jogos como visitante, com 4 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota.

O elenco tem qualidade e o padrão de jogo é bem definido. Tocando bem a bola, a equipe busca reduzir a pressão dos mandantes, esfriando a partida, variando o jogo.

Depois, o bote. Foi exatamente o que aconteceu neste sábado, na Ilha do Retiro.

No caso, o Leão, até então invicto em sua jaula. Após a vitória no clássico, os rubro-negros tiveram uma prova de fogo para saber se havia chegado o momento de arrancar.

A torcida compareceu e a equipe treinada por Mazola mostrou o mesmo ímpeto diante do Náutico. No primeiro tempo foram pelo menos quatro ótimas oportunidades.

Por preciosismo, falta de pontaria ou mérito do goleiro, o time pernambucano não conseguiu balançar as redes. Apesar disso, desceu para o vestiário sob aplausos.

Mas, contra a melhor equipe da competição, isso seria venal…

De fato, a atuação não era ruim. Na etapa final, modificado, uma vez  que Paulista não vem rendendo, o Sport tentou impor o mesmo ritmo. A mesma tática, o mesmo discurso.

Não conseguiu. Aí, já era o momento da Lusa, como nas rodadas anteriores. A própria torcida parecia saber disso, tensa a cada falta marcada a favor do adversário.

Em uma dessas infrações, logo aos 12 minutos, o meia Marco Antônio acertou uma cobrança no ângulo direito de Magrão. O ídolo falhou no lance…

E o camisa 1 voltaria a falhar aos 24, quando espalmou mal um chute, bem na frente de Henrique, que só teve o trabalho de empurrar para as redes.

A chuvas já tomava conta, a torcida já deixava o estádio. O Sport até lutou, diminuindo o placar com Williams. Mas Edno, em cobrança de pênalti aos 39, fez o terceiro.

Na base do abafa, Maylson marcou mais um. Não evitou a primeira derrota rubro-negra na Ilha: 2 x 3. Assim, o Sport ainda não conseguiu encaixar uma série de vitórias.

Pior, agora o Leão, abatido, sai de sua jaula para duas rodadas na savana…

O mascote da Portuguesa? Curiosamente, também é um leão. Selvagem.

Série B 2011: Sport 2x3 Portuguesa. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Ônus da marginalidade nos estádios

Infelizmente, o quebra-quebra nos estádios do Recife virou algo comum nos clássicos.

É quase de praxe: antes, durante e depois, vândalos presentes na torcida visitante depredam o patrimônio do rival. Portas e vasos sanitários quebrados, pichações etc.

Não foi diferente neste Clássico dos Clássicos com vitória do Sport por 2 x 0.

A única diferença foi o registro feito pelo departamento de comunicação do rubro-negro logo após a saída dos torcedores do Náutico no tobogã do placar eletrônico (veja aqui).

Confira abaixo o vídeo com o estrago provocado por alguns marginais, escondidos entre os verdadeiros torcedores alvirrubros, que foram apoiar a equipe na Ilha do Retiro.

Apesar da baixa qualidade na imagem, é possível perceber a quebradeira, com direito a arremesso de objetos arrancados do banheiro.

O abduzido leão e a sua fome na jaula

Série B 2011: Sport 2x0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Em campo, um Sport esfacelado depois do vexame em Varginha.

Caso o elenco tivesse sido abduzido no sábado pelo famoso ET local, a torcida não ficaria tão triste, pois a apresentação foi ridícula, constrangedora.

Na verdade, muitos torcedores gostariam de ter sido abduzidos naquele dia, para não ter que acompanhar um time tão desalmado, sem cara alguma nesta Série B.

Paralelamente a isso, o Náutico vinha com uma excelente série invicta de sete jogos, ávido pelo fim do tabu de sete anos sem uma vitória na Ilha, com 15 jogos até então.

Mas a Ilha do Retiro é, também, a jaula do leão, nas palavras do contestado Mazola – inclusive pelo blog, diga-se. O treinador não caiu após o Boa e ganhou o respaldo da diretoria, ainda que isso não tenha convencido ninguém até esta noite.

No choque da boa fase com a péssima fase, um clássico numa noite de terça-feira, em um jogo adiado da 14ª rodada. Ou seja, foi uma espécie de volta ao passado.

Coincidentemente, o meia Marcelinho Paraíba, que poderia ter liderado a espaçonave do ET de Varginha há três dias, resolveu jogar como na época em que tinha 26 anos.

Hoje, é bom lembrar, o camisa 10 do Rubro-negro tem 36 anos e vem escutando críticas de todos os lados há tempos. Nos bastidores, como ocorreu em outras oportunidades, a sua dispensa chegou a ser especulada. A qualidade sumiu mesmo?

Pois ele não foi sequer sacado da titularidade. Livre, com tanto fôlego quanto Elicarlos.

Titular, ele marcou um gol e deu uma assistência para o tento de Maylson, numa bela trama do Sport. Apesar da insistência do goleiro alvirrubro Gideão, com grandes defesas no 1º tempo, Marcelinho acabou como destaque da vitória leonina por 2 x 0.

Vitória merecidíssima, mas o Sport mudou tanto assim de sábado para cá?

Em sua jaula, o Leão devorou o Timbu – precavido demais – com uma marcação dura, provocação e cara feia. A postura dos rubro-negros foi bem mais agressiva em relação ao último revés, ainda que com os mesmos erros, sobretudo no passe.

Se na savana esse leão não assusta ninguém, em seu reduto a fome é enorme. Serve como alívio, então, o fato de encarar o próximo jogo novamente no Recife. Mesmo diante do líder. Resta esperar para saber se o leão desta noite será abduzido até lá…

Série B 2011: Sport 2x0 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

“A implosão do Sport”, por Homero Lacerda

Homero Lacerda. Foto: Julio Jacobina/Diario de Pernambuco

Texto publicado nesta terça-feira na página de Opinião, no Diario de Pernambuco, provavelmente com o maior oposicionista do arena leonina.

Ao longo dos seus 106 anos de existência, o Sport Club do Recife cresceu e consolidou-se como a maior agremiação sócio-esportiva do Norte e Nordeste do Brasil. Hoje, sua grandeza é superior à dos rivais de Pernambuco, tomados conjuntamente, e comparável, potencialmente, à dos grandes clubes do Sul e Sudeste do país.

Sua torcida imensa e apaixonada, seu corpo associativo vibrante, seus atletas de diferentes modalidades e seus dirigentes dedicados e destemidos, do presente e do passado, vêm garantindo-lhe uma bela história, repleta de glórias e memoráveis conquistas. No futebol, são 39 títulos estaduais e três nacionais.

A propósito, em 1987, além de vencer nos gramados, o Sport escreveu, com letras maiúsculas, uma importante página, na história do futebol brasileiro, impondo, nos tribunais, a força da Justiça e restaurando, no campo desportivo, o estado democrático de direito, ao derrotar o autoritarismo e a prepotência de dirigentes da CBF e de clubes do Sudeste e Sul, que até então agiam como se estivessem acima da lei. Nunca Pernambuco se viu tão unido: imprensa, lideranças políticas e torcedores de todos os times do estado, num movimento cívico em torno de uma causa, que transcendia o esporte e o Sport, por tratar-se de questão de cidadania e de reafirmação da altivez nordestina.

Mas o Sport não é só futebol. Pelo contrário. Quando lemos sobre sua história, quando visitamos a sua sala de troféus ou quando entramos em um dos seus ginásios, em dia de jogo, temos uma percepção bem nítida da sua grandeza, nas mais de vinte modalidades olímpicas que pratica, da importância desses esportes no cotidiano do Clube, na inclusão social que promove, na educação de jovens e na formação de novas lideranças que ali aprendem a amar e a lutar pelas cores rubro-negras. Esportes olímpicos fazem parte das tradições, da essência e da razão de ser do Sport. O mundo os valoriza cada vez mais. E, como sede das Olimpíadas de 2016, o Brasil como um todo precisa, mais do que nunca, apoiá-los.

Ocorre que, para tristeza de muitos pernambucanos, tudo isso está ameaçado. Pretende-se implodir o estádio da Ilha do Retiro, para edificar uma arena e um complexo com várias centenas de unidades imobiliárias, entre elas escritórios e apartamentos de hotel, transformando o nosso santuário rubro-negro, nosso parque esportivo, numa verdadeira selva de pedras.

Um golpe mortal na história, na tradição, no bom gosto e até no orgulho da imensa família rubro-negra. O que diriam os nossos antepassados, aqueles que nos deixaram esse colossal patrimônio de 140.000m2 numa das áreas mais nobres do Recife, avaliado em um bilhão de reais?

O que sentiriam eles ao ver todo esse legado, construído com tanto amor e sacrifício, ser entregue para exploração por terceiros durante trinta anos, período em que o Sport terá uma remuneração irrisória em relação ao patrimônio tornado indisponível? E se soubessem que uma questão tão séria, como essa, está sendo tratada de maneira apressada, sem maiores discussões, sem amadurecimento?

Por tudo isso, pedimos, humildemente, mais uma vez, agora de público, aos diletos amigos que atualmente dirigem o nosso Sport, para que reflitam sobre essas palavras de alerta e revejam suas posições. Que elaborem um projeto de uma arena moderna, como se pretende, mas cercada por uma monumental praça de esportes olímpicos, sem espigões destinados a negócios, conciliando, assim, modernidade com respeito à tradição e aos mais elevados interesses do nosso Clube.

E que o discutam de maneira ampla, organizada e profunda, para só então aprová-lo. De modo que implodir o estádio da Ilha não resulte em implodir o Sport. As futuras gerações, nossos netos e bisnetos, que certamente serão rubro-negros, agradecerão e terão orgulho de vocês.

Arena Sport. Imagem: DDB/Aedas/ divulgação

O opaco discurso de um time sem confiança

Filme: Melancolia

“Chegou a hora de ganhar três pontos fora de casa”

“Primeiro triunfo longe da Ilha está perto”

“Rubro-negro se arma para finalmente vencer como visitante”

A semana foi cheia de frases de impacto chamando o jogo do Sport contra o modesto Boa Esporte, em Varginha.

Em seis jogos, o Leão havia perdido três e empatado outros três. A falta dessa vitória longe da sede vem comprometendo a campanha na Série B.

Não há como subir sem obter sucesso fora de casa. Torcedores, jogadores, treinador, dirigentes, presidente… Todos sabem disso. Alguns fingem que é possível ignorar isso…

No embalo, o foco no Boa Esporte acabou saindo do normal.

A vitória era questão de tempo. Forte no papel – o irritante “elogio” ao plantel do Sport – , o time estava pronto para superar o adversário e deslanchar de uma vez.

Bastava o árbitro levantar os braços às 18h15 do sábado, encerrando a partida.

Porém, o itinerante clube mineiro estava longe de ser um “pato morto”, o rival ideal.

O Boa Esporte tinha a melhor defesa do campeonato, com 11 gols sofridos em 14 jogos.

Tinha apenas um ponto a menos que o Sport na classificação. Como não enxergar isso?

Mas o discurso com um otimismo opaco tomou conta da Ilha do Retiro, mesmo com o futebol leonino sem inspirar confiança alguma.

Infelizmente, esse contexto segue atual.

Os três pontos seguem lá, longe. Três foi o número de gols sofridos nesta tarde.

Dolorosa goleada por 3 x 0. A culpa de Mazola no revés foi clara.

No momento em que escalou um volante para articular jogadas, sem convencer sequer o atleta em questão (Daniel Paulista), Mazola mostrou que talvez ainda não seja a sua hora em um clube do tamanho do Sport nesta duríssima Segundona de 2011.

Esse é apenas um exemplo de um time mal armado, sem alma. Distante do sucesso.

Que o Sport precisa vencer como visitante é óbvio demais.

Na próxima terça, no entanto, será ainda pior. A obrigação será no clássico, em casa.

Filme: Melancolia

Blogando há três anos

 Bolo de Náutico, Sata Cruz e Sport

Dia 3 de agosto de 2011, quarta-feira.

O blog chega à marca de três anos em atividade…

Já são quase quatro mil postagens. O número de comentários já passou de 14 mil, com bons debates sobre esportes neste canal.

Principalmente sobre futebol, indo além das discussões táticas.

O perfil do blog foi se moldando com o tempo, se adequando à dinâmica da internet. Tempo suficiente para atravessar uma Olimpíada, uma Copa do Mundo, uma Copa América, Séries A, B, C e D, Estadual, Copa do Brasil, Libertadores e automobilismo…

Deixe a sua sugestão (ou crítica) no blog! Espaço livre.