Já que o IBGE não “colabora”, vamos entrar nesta polêmica sobre o tamanho das torcidas. Acaba de ser criado o censo oficial do blog, com medições a cada quatro meses.
A pesquisa tem, também, o objetivo de medir a frequência de acesso do torcedores no blog.
Estudo com variações na faixa etária nos três grandes clubes do Recife (até 20 anos de idade, 21/30 e mais de 30), além de opções por outros times do estado, de fora de Pernambuco ou até a opção “nenhum time”.
A enquete ficará no ar durante duas semanas. Como já foi dito no início do texto, a pesquisa será realizada ciclicamente a cada três meses, respeitando os mesmos critérios adotados nesta pioneira edição.
Assim, será possível cruzar os dados de todas as enquetes realizadas, resultando em porcentagens de cada clube, somadas à evolução das informações. Vamos tentar compor um banco de dados com o perfil do internauta presente no blog.
Quem sabe não diminui um pouco a polêmica sobre as torcidas..? No campo virtual.
A enquete está na barra de serviços no lado direito do blog. Participe!
Após cinco rodadas, finalmente o Sport subiu na classificação da Série B.
O time estava quase adquirindo a 6ª colocação por usucapião (veja AQUI).
O Leão venceu o América/RN e subiu para o 5º lugar, com 43 pontos em 26 jogos.
O Rubro-negro pressionou demais nos primeiros minutos. Sem muito sucesso… Mas Germano desafogou a meta potiguar, após muita insistência.
Ainda no primeiro tempo, na noite desta sexta, Dadá aproveitou a oportunidade pelo lado direito dada por Geninho e fez uma grande jogada, dando uma assistência para o atacante Wilson, que mandou uma bomba sem fair play.
No segundo tempo, o meia (e ídolo) Romerito reestreou no Sport, em um jogo no banho-maria. Os rubro-negros estavam certos. Era o 3º jogo em uma semana!
E Ciro, com o número 100 nas costas, passava em branco na partida emblemática…
Mas o atacante marcou o gol na noite especial aos 36 minutos, após passe de Wilson. Foi substituído logo depois. Ovacionado. Entrou outro estreante, Adriano Louzada.
A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta sexta-feira a mudança no horário de 12 partidas da Série B. Jogos entre 9 e 30 de outubro.
Em todas eles (marcados para o sábado), a modificação foi a mesma.
Os jogos foram antecipados das 16h10 para as 16h00.
Dez minutinhos apenas.
Solicitante: Rede Globo de Televisão.
Detentora dos direitos de transmissão da Segundona nacional, a emissora justificou o pedido ao diretor da CBF, Virgílio Elísio, para reajustar a sua grade de programação após o fim do horário político obrigatório (veja AQUI).
Entre as partidas reagendadas estão quatro do Sport e duas do Náutico. O Clássico dos Clássicos, em 23 de outubro, na Ilha do Retiro, também entrou no bolo.
O diretor de futebol Gustavo Dubeux é apontado nos bastidores como o principal nome para assumir o Sport no biênio 2011/2012. O dirigente alega que articula um tempo necessário em sua vida como empresário (acima) para aceitar a missão rubro-negra.
Logo no primeiro ano, um objetivo grande. Histórico.
A conquista do Campeonato Pernambucano de 2010.
Título que renderia o feito de hexacampeão ao Leão.
Igualaria a maior glória do rival Náutico. Apagaria a frustração de 2001, quando o Sport também teve a chance de alcançar a maior sequência de taças no futebol do estado.
Porém, Dubeux foi ponderado ao se referir ao hexa nesta sexta-feira. Ele valorizou outra marca já no horizonte do clube.
“O hexa é importante, mas precisamos ver é a marca de 40 títulos (do Sport), que dificilmente alguém vai bater aqui (em Pernambuco).”
Discurso político ou realidade? Comente!
Hoje, o time da Ilha do Retiro tem 39 Pernambucanos.
O dirigente revelou ainda o tamanho da folha do Sport nesta Série B: R$ 1,2 milhão.
Trata-se do mesmo valor aplicado na participação na Taça Libertadores de 2009…
O orçamento vai seguir neste patamar no próximo Estadual?
As cifras milionárias do futebol indicavam que a receita com bilheteria sofreria uma redução no percentual do faturamento dos clubes.
No Brasil, vem acontecendo justamente o contrário no cenário econômico…
A empresa Crowe Horwath RCS acaba de divulgar uma pesquisa que aponta um crescimento gradativo na fatia da receita com bilhetes nos cofres dos clubes do país. E deverá seguir assim.
Em 2009, os times do Brasil arrecadaram R$ 250 milhões somente com ingressos. Houve um aumento de 342% em relação ao primeiro ano da pesquisa, em 2003. O aumento no valor dos bilhetes colaborou bastante, é claro.
Se o ritmo for mantido até 2014 – quando o país deverá ter uma gama de estádios modernos -, a receita neste setor passará dos R$ 430 milhões.
Abaixo, a evolução da porcentagem de bilheteria no faturamento anual do futebol brasileiro, com as médias de público e renda na Série A.
Um detalhe: caso os clubes aproveitassem os jogos para criar receitas mais amplas (serviços e atividades oficiais nas arenas), o número chegaria a R$ 520 milhões.
A 12 rodadas do fim, o Brasileirão de 2010 segue “morno”. A média – que costuma subir na reta final – está em 14.114, com um borderô médio de R$ 285.369.
Vamos ver se a campanha Todos com a Nota vai acompanhar este ritmo…
Um game no blog. Como sabemos, o Campeonato Pernambucano de 2011 ainda está um pouco longe.
A competição será realizada em 26 datas entre 16 de janeiro e 15 de maio.
O foco maior será a briga entre Sport e Náutico pelo hexa. Um querendo igualar o feito e o outro tentando evitá-lo mais uma vez.
Passando em um site de camisas de times de futebol, vi um com uniformes dos clubes daqui (veja AQUI).
Haja patrocínio! É um festival de abadás, cheios de marcas.
Assim, vou propor um pequeno desafio, que acredito que seja fácil para os blogueiros:
Identifique, pela ordem, as camisas dos 12 participantes do próximo Estadual!
As três primeiras da primeira fila vão como um “bônus”. Não vale “filar” no site. A missão é fácil, mas para dificultar um pouquinho de nada, nada de tags!
Diante de 23 mil pessoas, o Sport venceu o time mineiro por 3 x 1.
Ciro, então com 19 anos, entrou aos 18 minutos do segundo tempo no lugar do também atacante Enilton.
O garoto de Salgueiro sofreu o pênalti que deu origem ao segundo gol, aos 27, e marcou um golaço aos 43 (assista AQUI).
Ao lado, a capa do dia seguinte. Abaixo, os bastidores de uma manchete ousada…
Eram quase 23h e o horário de fechamento da edição do Diario de Pernambuco começava a apertar. Cobrança grande.
O triunfo leonino teria um destaque normal na capa, sem foto? De fato, o Rubro-negro chegava ao 7º lugar na Série A. O time estava bem. Havia mais destaque.
Foto, ok… Pequena, média ou grande?
Entre outros, estavam naquela noite o blogueiro (eu fiz a reportagem da partida), Roberta Aureliano (editora de Esportes) e Sergio Miguel, hoje editor-executivo mas que estava editando a capa do Diario.
“É um prata-da-casa. É algo raro entrar assim e decidir a partida.”
“É muito cedo para apontar qualquer status nesse jogador.”
“É uma notícia quente, já que os outros assuntos circularam durante todo o dia.”
“O Sport nunca dá sorte com atacantes. Pode estar revelando um nesta noite…”
Após um curto debate com propostas (com prós e contras), a projeção do personagem, cria da casa, com direito a lágrimas após o gol, venceu.
Nada de notinha ou chamada. Seria a manchete!
A notícia Gasolina e gás ficam sem reajuste em 2008 acabou sendo “rebaixada”.
Uma aposta em uma boa venda de exemplares, naturalmente. Sem medo, o Diario cravou em 1º de agosto de 2008: Nasce um ídolo.
Veja a já histórica capa do DP em tamanho maior AQUI.
E aquele meninou jogou mais 98 vezes pelo Sport. Marcou mais 46 gols. Nesta sexta-feira, novamente na Ilha, agora contra o América/RN, o número 100 nas costas.
Após bater na porta do G4, o Sport teve uma chance incrível para entrar na zona de acesso à elite.
Teve o clássico nordestino contra o Bahia, na Ilha do Retiro.
Reuniu 27 mil torcedores em sua casa e perdeu… E os demais resultados foram horríveis.
A diferença em relação ao G4 subiu de 2 para 5 pontos.
Todo aquele esforço nos 12 jogos sem perder pareciam ameaçados após uma partida.
Na noite desta terça-feira, uma tarefa indigesta.
Era tentar pontuar contra o Paraná Clube, em Curitiba, para não se distanciar ainda mais dos primeiros colocados neste suado e imprevisível Campeonato Brasileiro.
A torcida leonina estava com um olho no estádio Durival de Britto e o outro nas outras partidas desta rodada completa da Série B, a 25ª.
Com uma tranquilidade impressionante, o Sport dominou o jogo. Marcou duas vezes no primeiro tempo, com Wilson (pênalti) e André Leone (zagueiro estreante).
Mudou o esquema no 2º tempo, mais precavido e encaixando bem os contra-ataques. Magrão voltou a fazer boas defesas e o ataque criou bastante.
O time pecou nas finalizações, é verdade. Desta vez, não fez falta. Desta vez!
Bahia e América/MG perderam em casa. A Ponte Preta empatou.
Consequência: o G4 voltou a ficar perto, agora a 3 pontos do Rubro-negro.
Em seguida, uma sequência de dois jogos na Ilha do Retiro, contra América/RN e Ipatinga, ambos na zona de rebaixamento. Seriedade, mas com o foco nos 6 pontos.
A ideia nem é nova, mas faz tempo que estava em desuso. Dando início a um novo ciclo, gerando receita, naturalmente, a Ambev lança neste mês de outubro uma edição especial de cervejas da Brahma com estampas dos quatro grandes clubes do Rio.
Mas a inovação está no detalhe… Nada de distintivos enormes nas latas de alumínio. Os escudos estão lá, é claro. O destaque, porém, vai para a camisa de cada time.
A ideia deve se estender aos outros clubes patrocinados pela empresa no país. Ao todo, são 21 times, sendo quatro do Nordeste. Dois em Fortaleza (Ceará e Fortaleza) e dois em Salvador (Bahia e Vitória). Faltou o mercado pernambucano (veja AQUI).
Ambev à parte, bem que os clubes do Recife poderiam lançar projetos assim. Tomando como ponto de partida a lata com a “camisa especial”, quais seriam os craques – e os números – dos times pernambucanos? Comente!
Abaixo, a série especial da Kaiser, em 2000, com modelos de Santa, Náutico e Sport. Em 1995, rubro-negros e tricolores também tiveram outras latas, produzidas pela Evansville, dos EUA. Quer ver mais latas de clubes de todo o mundo? Clique AQUI.
Em 24 de outubro de 1999, Jô entrou para a história do futebol.
Jô é uma mulher, é bom avisar…
Jogava no Sport quando proporcionou um lance inusitado. Na final do Pernambucano feminino, na Ilha do Retiro, ela marcou o gol do título sobre o Santa Cruz com a bunda.
Isso mesmo… O lance correu o Brasil. Rendeu também no exterior. Chegou a ser destaque na CNN, o poderoso canal de notícias dos Estados Unidos.
Quase 11 anos depois, 27 de setembro de 2010. Já esquecida no mundo esportivo, Jô foi assassinada na noite desta segunda-feira. Saía de um salão, no bairro da Macaxeira, quando foi baleada. Voltou a entrar na história. Na mais infeliz de todas. Virou mais um dado na estatística da violência do estado.
Abaixo, o texto do jornalista Armando Nogueira, impressionado com o lance pioneiro na época. Título do artigo? Bumbum irreverente.
Cada vez mais me impressiona o interesse feminino por esportes. Especialmente, por futebol. Os estádios começam a ser freqüentados por meninas, moças e adultas. Recebo cartas e correios eletrônicos na seguinte medida: um terço de mulheres pra dois terços de homens. Elas estão vendo, torcendo e jogando. E até já abusando do prazer de jogar. É o caso de Jô, atacante do time feminino do Sport Recife. Vejam o que fez a moça, no finalzinho da decisão do título pernambucano, entre Sport e o Santa Cruz, no último fim de semana, em Recife.
A partida estava zero-a-zero. Pelas tantas, Jô recebe um passe açucarado e parte, célere, bola dominada, na direção do gol do Santa. Na escapada, dribla a primeira, avança mais, dribla a segunda, avança ainda mais, encara e ultrapassa a goleira, aplicando-lhe mais um drible. Jô vai fazer um gol de placa, entrando com bola e tudo. Pois, sim! Jô pára em cima da linha das traves, pisa na bola. Tem todo o tempo do mundo pra escolher como desferir o golpe de misericórdia. Pode dar um biquinho sarcástico. Pode dar um toque de calcanhar, bem malicioso.
Jô deve ter pensado, num repente: gol de letra, muita gente já fez. Gol de calcanhar, então, quem já não fez? Gol de trivela, hoje, é coisa igualmente banal. Gol de peito, o Romário já fez. Gol de barriga o Renato Gaúcho já fez, por sinal, no Flamengo, decidindo o título num Fla-Flu. Pois Jô resolveu inovar e, num requinte de originalidade, senta na bola e faz um gol, literalmente, de bumbum.