Ilha do Retiro, terça-feira, Sportx Duque de Caxias. Último compromisso do Leão antes do clássico contra o Náutico.
O setor anexo da imprensa estava vazio.
Além dos jornalistas dos três principais jornais da cidade (o blogueiro era um deles), havia apenas uma rádio do interior no local. Ninguém do Rio de Janeiro cobria o Duque naquele setor.
Eis que chega um homem com uma mochila e retira calmamente o seu equipamento de vídeo, com uma câmera MiniDV e um tripé de apoio.
Ele instalou a câmera no local, numa cabine bem isolada, e começou a filmar a partida. Mas a gravação só durou 10 minutos… O rapaz foi reconhecido por diretores do Sport, que sentavam nas cadeiras próximas ao setor.
Era um integrante da comissão técnica do Náutico. O popular ” espião”. O objetivo era filmar a partida com o “campo aberto”, sem acompanhar o movimento da bola, para que Alexandre Gallo pudesse fazer um desenho tático dos rubro-negros.
O “cameraman” foi foi convidado a sair. “É melhor sair para não agitar o pessoal.”
Gallo, fique tranquilo! Caso não ocorra uma grande mudança, o Sport joga com três volantes (em casa ou fora), os laterais são fracos (considerando que Dutra foi expulso), o meia de ligação vem muito mal e no ataque é só ter cuidado com Ciro.
22/05 – OSport perde de forma vergonhosa para o ASA, em Arapiraca. Não foi uma derrota qualquer, mas um fumo de 4 x 1. Um vexame histórico.
No fim, o técnico Givanildo Oliveira – que já sofria uma pressão incrível da torcida – entregou o cargo. O presidente Silvio Guimarães bancou a permanência.
25/05 – Jogando na Ilha do Retiro, um Sport pra lá de apático perdeu para um estreante no Brasileiro da Série B. O modesto Icasa saiu da terra de Padre Cícero e ganhou por 2 x 1. Depois, não teve jeito. Givanildo caiu.
27/07 – O Leão perde de virada com um a mais durante parte do 2º tempo para o fraco Duque de Caxias. Jogo em plena Ilha. No fim, Toninho Cerezo escuta as primeiras vaias e gritos de “burro” e entrega o cargo durante a longa entrevista coletiva.
“Eu sou guerreiro. Saí de uma Copa (1982) com todo mundo me massacrando e 15 dias depois eu fui o melhor da partida. Isso é futebol. O Sport precisa de alguém para dar um choque no grupo. Deixo o presidente à vontade para decidir.”
O blog entrou em contato por telefone com o presidente do Sport, Silvio Guimarães. Apesar do nervosimo pelo resultado, ele afirmou que a resposta sai na quarta.
“Não atendo a imprensa. Não é hora de falar. Essa decisão será repassada pela assessoria de imprensa amanhã.”
28/07 – Silvio Guimarães deve dar a resposta sobre a permanência do técnico. O que fazer? Segurar o técnico e repetir a aposta feita em maio ou cair em campo para contratar o terceiro treinador para a Segundona com apenas 11 jogos? De fato, podia mesmo piorar (veja AQUI).
Na minha opinião, o treinador que renuncia ao cargo já mostra uma certa distância do clube. Não tem como bancar… Ao mesmo tempo, o que Cerezo deve estar pensando sobre um grupo que não reage em campo? É difícil ficar lutando com uma equipe que não condiz com o pesado investimento. Sem desculpa de salários atrasados ou falta de tempo para a preparação física e tática.
E Silvio Guimarães, que já vem numa gestão conturbada desde 2009, acaba tendo mais uma prova de pressão ao dirigir um clube com cerca de 3,3 milhões de torcedores. Isolado ou não, a missão de subir para a elite em 2011 começa a virar desespero.
Pegar um clube na Libertadores e deixá-lo com apenas 25% da receita do Clube dos 13 (por causa dos dois anos longe da elite) seria surreal. O caldeirão ferve.
Você concorda com a análise? Comente!
Atualização às 10h30: Toninho Cerezo fica. Assim como Givanildo, ele também teve o apoio da diretoria. Quanto ao time, este está de folga nesta quarta…
E com a vitória parcial por 1 x 0. Com gols perdidos nos erros primários nas finalizações. Filme antigo.
Agora, esqueça isso tudo.
O Sport perdeu de virada para o Duque de Caxias, com um 1 x 2 surreal no placar eletrônico da Ilha do Retiro. Não, o adversário não fez uma grande apresentação.
O time fluminense sequer precisou disso. Quase não chutou a gol.
Mas o futebol apresentado pelo Leão foi impressionante.
No pior sentido possível, tecnicamente.
O complemento desta 11ª rodada só não vai deixar o Sport na zona de rebaixamento porque Bragantino e Ponte Preta vão se enfrentar e a matemática “ajudou”.
Mas se nada for feito, isso é questão de tempo.
E na próxima rodada tem o clássico contra o Náutico, nos Aflitos…
Faltam nove jogos para o fim do primeiro turno da Série B.
Perdido na zona intermediária da tabela, o Sport terá uma sequência generosa de jogos no Recife. Serão 6 partidas na capital pernambucana.
Cinco jogos na Ilha do Retiro e o clássico contra o Náutico, nos Aflitos.
Jogos sem viagens, traslado e desgaste. Tudo isso num período de 36 dias. O primeiro deles nesta noite, contra o Duque, ainda pior que o Leão na classificação.
No Rubro-negro, as conversas nos bastidores confirmam a tese de que somente um bom desempenho em casa nestas partidas vai manter o clube na briga pelo acesso.
Na 13ª colocação do Brasileiro, o time está a sete pontos do G4 (18 x 11). Distante.
Ao Sport, então, é a chance de realmente ligar o motor. Afinal, o Leão chegou a ser chamado, antes do início da competição, de “carro-chefe da Segundona” pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira (veja AQUI). Está faltando gasolina até aqui.
Marco Zero, hora de partir.
27/07 – Sport x Duque de Caxias
07/08 – Sport x Náutico (Aflitos)
10/08 – Sport x Figueirense
17/08 – Sport x São Caetano
24/08 – Sport x Vila Nova
31/08 – Sport x América/MG
Durante toda a segunda-feira, o futebol pernambucano viveu uma expectativa disseminada após uma notícia na internet. Magrão, goleiro do Sport, poderia ser chamado por Mano Menezes em sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.
Tudo conspirava contra. Primeiro, a idade, bem elevada para uma possível renovação do grupo. O paulista Alessandro Beti Rosa tem 33 anos. Seria um estreante tardio.
Além disso, a situação do Rubro-negro não colabora em nada. A 13ª colocação na Série B, após a lanterna na Série A, não é um bom cartão de apresentação.
Mas Magrão, dono de uma elasticidade impressionante, tem 267 jogos pelo Sport, com grande serviços prestados. É o único legítimo pentacampeão pernambucano do Leão, presente em todos os títulos entre 2006 e 2010.
Ganhou a Copa do Brasil de 2008 como um dos destaques. E logo contra o Corinthians de Mano Menezes, um dos vários técnicos que já elogiaram o camisa 1 da Ilha, que costuma receber sondagens da elite nacional – mas que acaba ficando por causa da multa rescisória de R$ 2 milhões.
Ele também ganhou elogios de colegas de posição. Colegas renomados, como Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo. Trintões como ele.
Enfim, Manos Menezes chamou 24 jogadores para o amistoso contra os Estados Unidos, no próximo dia 10 de agosto, em Nova Jersey.
Magrão não foi lembrado pela Canarinha. E, provavelmente, nunca será.
Há exatamente dez anos, o Diario de Pernambuco trazia a seguinte manchete (dolorosa para os rubro-negros):
Derrota tira Sport da Libertadores
Era o fim do sonho do título nacional do Rubro-negro na pioneira Copa dos Campeões, cuja derrota por 2 x 1 para o Palmeiras completou uma década no domingo (leia o texto AQUI). O título da extinta competição,valendo uma vaga na Libertadores de 2001, foi decidido entre Sport e Palmeiras no estádio Rei Pelé, em Maceió.
Cerca de 15 mil rubro-negros pegaram a estrada e percorreram os 265 quilômetros até a capital alagoana, empolgados com a emocionante classificação na semifinal sobre o São Paulo, em João Pessoa.
O Leão à final como favorito diante de um Verdão completamente modificado em relação ao time que havia sido vice-campeão da Libertadores daquele ano.
Até o técnico era outro. Flávio Teixeira, então auxiliar de Luiz Felipe Scolari, foi o comandante naquela conquista, com grande atuação do atacante colombiano Asprilla. O revés adiou por 8 anos o sonho de voltar à Libertadores (saiba mais AQUI).
O Sport recebeu um troféu parecido com esse, mas na cor prata. Está no museu.
Goleadores. Faro apurado. Ambos marcaram época no futebol de Pernambuco.
Apesar dos 39 anos, Kuki brilhou na década vigente.
Três títulos estaduais com a camisa do Náutico e três artilharias do Campeonato Pernambucano.
O Baixinho dos Aflitos é o 4º maior artilheiro do Alvirrubro, com 179 gols.
Aos 36 anos, Leonardo foi um dos maiores ídolos do Sport na década de 1990.
Foram cinco títulos estaduais pelo Leão e duas artilharias do Pernambucano. O Baixinho da Ilha do Retiro é o 3º maior artilheiro da história do Rubro-negro, com 136 gols.
Ambos deixaram os gramados. A hora de parar realmente chegou para os dois ídolos. O limite físico impôs o fim da carreira profissional. O dia do adeus.
Primeiro, Kuki, que chegou em Rosa e Silva como uma aposta, já aos 29 anos. Venceu toda a desconfiança e cravou o seu nome no clube. Em abril deste ano, quando assinou um novo contrato com o Náutico – agora como coordenador técnico das categorias de base -, Kuki recebeu a garantia de um jogo de despedida (veja aqui).
Leonardo, que há alguns anos vem perambulando pelos times do interior, também resolveu pendurar as chuteiras. Quer virar técnico de futebol. Ele revelou o desejo durante o amistoso Gol Pela Vida. Leonardo também disse que gostaria de ter um jogo de despedida com a camisa do Sport, onde surgiu em 1994, aos 20 anos.
Na memória das duas torcidas, golaços e mais golaços. Foram 315 com as duas camisas agregadas. No domingo, eles atuaram juntos pela primeira vez.
As arquibancadas do Recife tremeram durante anos com os dois. Quase duas décadas. A ideia pode até ser surreal, mas bem que o jogo de despedida de Kuki e Leonardo poderia ser em um Clássico dos Clássicos pra lá de especial.
Absolutamente merecido. O Sport fez uma apresentação fraquíssima neste sábado, em Joinville. O frio não foi desculpa na primeira derrota da Era Cerezo.
O técnico pediu e precisa ser atendido: o grupo leonino necessita de reforços.
Foi muita gente jogando mal num time só. Ratinho, César, Dairo, Moisés, Nádson…
Inércia nas laterais. Lentidão na zaga. Ócio na criação de jogadas e descaso no ataque. Some isso tudo e imagine a situação!
Com apenas 15 minutos, já acuado, o Sport sofreu o primeiro gol, do atacante Betinho, dentro da pequena área, em mais uma falha de posicionamento.
No segundo tempo, foi cafofa atrás de cafofa. É simplesmente impossível agredir o adversário com chutes tão fracos. O volume de jogo era até melhor, mas o time não foi contundente. Num contra-ataque, o Coritiba matou o Sport.
No finzinho, Eduardo Ratinho ainda diminuiu. Um sopro de esperança facilmente apagado depois, pelo excesso de passes errados. Bola rifada é coisa de pelada.
Resumindo: uma péssima atuação. Agora, cabe a Cerezo reorganizar a equipe. Rapidamente! Na terça-feira, o Sport enfrentará o Duque de Caxias, na Ilha do Retiro.
O G4 da Segundona começa a ficar distante do Leão. Já são sete pontos de diferença para o 4º lugar (18 x 11), após 10 jogos. É preciso acordar, Sport… Ou contratar.
Carlos Celso Cordeiro. Pernambucano de Tabira, 66 anos. Morador do Recife.
Um alvirrubro fanático, da época do hexa. Mas, sobretudo, um apaixonado pelo futebol pernambucano. Um abnegado em resgatar a história do nosso futebol, perdido nas páginas amareladas dos jornais da capital.
Pesquisador nato, Carlos Celso sempre colecionou todos os dados possíveis sobre os resultados dos times do Recife. Primeiro em cadernos, depois no seu computador. E assim, mesmo sem apoio, passou a publicar livros em série sobre Náutico, Sport e Santa.
O primeiro, em 1996, com um levantamento estatístico de todos os jogos do Timbu entre 1909 e 1969 (foto). Depois foram mais dois volumes, até 1999. Os dois rivais também têm três livros com as partidas até 1999.
Saíram ainda, com esforço, o livro dos 100 anos do Clássico dos Clássicos, a história do Estadual (dois volumes) e o retrospecto dos atacantes alvirrubros Bita e Kuki.
Agora, chega o 5º livro no período de um ano. O 15º da carreira, com o 4º volume da história do Náutico, compilando resultados de 2000 a 2009, com destaque para os três títulos pernambucanos do Timbu na década vigente. Colaborador do blog, Carlos Celso escreveu a série Futebol Pernambucano – Ano Zero, dividida em seis capítulos.
Abertura da Copa do Mundo de 2014. Domingo, céu nublado no Recife. Coisa rara num mês marcado pelas pancadas de chuva. Mesmo com algumas avenidas alagadas, o clima na capital pernambucana é de festa. O aguardado primeiro jogo do Mundial vai acontecer às 17h, a dezenove quilômetros do Marco Zero, na recém-inaugurada Cidade da Copa, diante de 46.214 torcedores.
Ao redor da arena o visual é espetacular, com canhões de luzes amarelas e verdes apontando para a cobertura de policarbonato, dando vida ao estádio. Cores que condizem com a presença no gramado da Seleção Brasileira, a anfitriã, pronta para enfrentar a Ucrânia. Enquanto Neymar e Ganso lutam para furar a muralha ucraniana, uma multidão de repórteres tem o aporte do centro de imprensa ao lado do estádio mais caro da Copa. A suada vitória brasileira acaba sendo transmitida em 3D em sinal aberto para algumas cidades do Brasil.
Argentina x Gana, Arena do Sport
Dia seguinte. Chega a vez da estreia dos hermanos argentinos. Após 15 dias de isolamento em um resort no litoral sul de Pernambuco, o time que idolatra Maradona encara Gana na arena do Sport. Estádio que um dia abrigou a Ilha do Retiro, sede do único jogo da Copa do Mundo de 1950 no Nordeste. A chuva fina na arena não mudou a marra de El Diez, que adotou mais uma vez a postura de “Poderoso Chefão”, de terno bem apertado e gravata.
Com um forte esquema de segurança, e sob os olhares de alguns integrantes da Torcida Jovem, a torcida argentina invadiu o estádio, comprovando a expectativa de que a hinchada de Buenos Aires seria mesmo o maior contingente de gringos no país. Com muito barulho e centenas de faixas nas arquibancadas, a Argentina vence por 2 x 0. Após oito anos, Lionel Messi voltou a marcar um gol no Mundial.
Itália x Suécia, Arena Recife
Na mesma tarde, mas em Engenho Uchôa, a Itália dava largada ao temível grupo da morte, contra a Suécia, que não disputava a Copa desde 2006. O estádio do Náutico foi o último a ser entregue pelo comitê organizador, porém, recebeu elogios da Fifa pela estética ousada, a única comparada ao Mundial da África do Sul. Em campo, uma Azzurra renovada. Mesmo assim, os jogadores, muitos deles desconhecidos do grande público, foram bastante assediados pelas tietes pernambucanas em frente ao hotel cinco estrelas na Avenida Boa Viagem.
Em campo, o time recuperou a péssima imagem deixada pela prematura eliminação anterior e venceu a Suécia por 2 x 1. Na saída da partida, muitas torcedoras suecas foram “consoladas” pelos pernambucanos de plantão. E a primeira fase do Mundial seguiu com dois ou três jogos diários no estado.
Holanda x Uruguai, Arena Recife-Olinda
Uma das partidas mais aguardadas acabou acontecendo apenas na última rodada do Grupo F, entre a atual vice-campeã Holanda e o Uruguai, que perdeu a emocionante semifinal de 2010 justamente para a Laranja Mecânica. Como não foi escolhida como cabeça-de-chave, a Celeste Olímpica acabou na mesma chave do algoz, numa dessas ironias do mundo da bola. O jogo foi marcado para a Arena Recife-Olinda, a poucos metros da Cidade Patrimônio, tão marcada pela cultura holandesa. E o que dizer dos uruguaios, cujo consulado fica no próprio Sítio Histórico?
Aos 35 anos, o Bola de Ouro da Celeste, o meia Diego Forlán, não apresentara o mesmo futebol até então, mas num lampejo de genialidade, acertou um chutaço de fora da área e empatou o jogo aos 44 minutos do segundo tempo, com a cara da garra charrúa. O resultado classificou os dois países para a fase seguinte. Com a paz selada entre as duas torcidas, a festa aconteceu logo depois, pertinho dali, no Alto da Sé.
Brasil x Espanha, Arena Coral
Mesmo com alguns problemas no sistema de transporte, com a capacidade insuficiente do Corredor Norte-Sul e o excesso de passageiros transitando no Aeroporto Internacional dos Guararapes, apontado antes da competição como um dos cinco melhores do mundo, o Mundial seguiu dentro dos padrões da Fifa, chegando à mesma nota 9 dada ao país-sede quatro anos atrás. No último dia, o duelo que deveria ter acontecido na África do Sul: Brasil x Espanha. A Fúria e o passo final para consagrar a geração de Iniesta e Xavi contra a Seleção e a chance de apagar de vez o Maracanazo. Ou seria Arrudazo? Final da Copa de 2014, 13 de julho, na Arena Coral.
Foi o mais polêmico de todos os projetos. O estádio tricolor chegou a ser vetado pelo secretário geral da Fifa, Jerome Valcke, por causa dos problemas estruturais e as apertadas vias de acesso. Mas Pernambuco não abriu mão do Arruda e costurou a entrada do estádio, o único com capacidade para receber a finalíssima do 20º Mundial. Um dia histórico no Recife, um “Galo da Madrugada” nas ruas em pleno inverno.
A torcida caminhou desde os principais pontos de concentração, como Encruzilhada, Campo Grande e Casa Amarela. Como todos os 68.500 bilhetes foram vendidos cerca de um ano antes (sendo 40% deles para os estrangeiros), uma multidão de 30 mil pessoas se concentrou no Fifa Fan Fest no Recife Antigo. A decisão acabou às 22h. Soberano em campo, o Brasil ganhou a sexta estrela. Em uma Copa 100% pernambucana.
Ao todo, os cinco estádios custariam R$ 1,692 bilhão, com 235.514 assentos. Acredite se quiser, mas esse texto fictício também está no Diario (veja aqui).