No futebol, a palavra “consenso” quase sempre é usada na datas que antecedem a eleição para presidente de um clube. Bate-chapas são raros no país… Acaba mesmo é ocorrendo uma continuidade da gestão. Boa em alguns casos, péssima em outros.
Acaba não havendo um espaço para debates, novas ideias, novas diretrizes.
Em 16 de dezembro do ano passado, Silvio Guimarães venceu a disputa contra Homero Lacerda, numa eleição com 3.457 votos na Ilha do Retiro (saiba mais AQUI).
Foi o 4º bate-chapa do Sport desde 2000. Consenso por lá virou ilusão.
No Santa Cruz, Edson Nogueira bateu Alberto Lisboa nas urnas, em 1º de dezembro de 2006, por uma diferença de apenas 57 votos, com 731 x 634 (veja mais AQUI).
No próximo mês, outros dois clubes tradicionais do estado também vão conhecer os seus presidentes para o biênio 2010/2011 através do voto. No Náutico, um bate-chapa após incríveis 49 anos sem disputa alguma!
Quase 5 décadas de acertos, paz forçada… Nem sempre deu certo. No próximo dia 10, Toninho Monteiro (situação) e Francisco Dacal (oposição) vão parar os Aflitos.
No Central, uma reviravolta de última hora. O atual presidente Ronaldo Lima, que havia dito que deixaria o clube, voltou atrás e lançou a sua chapa, agora como presidente do Conselho Deliberativo. No dia 15, Cícero Monteiro (situação) enfrentará João Tavares.
No entanto, como lembrou bem o amigo Fred Figueiroa, uma eleição também pode ser o prenúncio de “anos terríveis”. E você, o que acha?