Nada menos que 1.626.990 pessoas visitaram o museu do Barcelona em 2011. Trata-se do novo recorde para o passeio oficial, chamado de Camp Nou Experience.
O blog está inserido neste número. Confira os posts sobre a visita aqui e aqui.
Um museu oficial se converteu en uma enorme fonte de renda que quase não é aproveitada no Brasil. Em Pernambuco, apenas projetos nos Aflitos, Ilha e Arruda.
Se fosse colocado em prática no Recife, os clubes teriam um bônus no orçamento…
Vale destacar que o faturamento do Barça com o museu cresceu 59%! Saiba mais aqui.
Apesar do site do clube blaugrana não ter divulgado os dados, é possível mensurar um faturamento mínimo, com a entrada padrão, de R$ 57. Ou seja, R$ 92.738.430.
Uma temporada inteira com o emblema dourado, exclusivo.
No uniforme do Barcelona já está estampado o distintivo da Fifa pelo título mundial de 2011, conquistado de maneira brilhante no Japão.
Na marca, com o troféu da competição no meio da camisa, a frase Fifa World Champions 2011. Vai ficar em todos os modelos do Barça até o fim da próxima edição.
A Fifa criou a marca especial na Copa do Mundo de 2006, após a vitória da Itália. No Mundial de Clubes, a honra foi implantada em 2007.
Curiosamente, então, o Brasil nunca costurou um emblema oficial…
Os últimos títulos mundiais foram em 2002, com a Seleção, e 2006, com o Internacional.
Vale lembrar que outras entidades encampam a ideia, como a CBF, para o campeão da Série A, e a Conmebol, ao vencedor da Taça Libertadores da América.
Em Pernambuco, a medida sempre foi sazonal. Caiu em desuso há dez anos…
O título pernambucano vale algum emblema especial no uniforme?
O brasileiro curte a sua imagem de bem humorado mundo afora. Porém, do outro lado também há quem tire bastante sarro.
Depois do show na final do Mundial de Clubes de 2011, com a goleada do Barcelona sobre o Santos por 4 x 0, o programa humorístico espanhol Crackovia fez um “balanço” daquele jogo e achou a resposta para tanta disparidade no Japão…
Com apenas 24 anos, Messi poderá fazer história em 9 de janeiro de 2012, no anúncio do vencedor da Bola de Ouro, anexado ao prêmio de melhor do ano da Fifa desde 2010. No entanto, o tradicional prêmio europeu está em vigor desde 1956.
Caso confirme o favoritismo e ganhe a Bola de Ouro como melhor jogador pela terceira vez seguida, o craque do Barcelona será o atleta mais jovem a alcançar o feito.
Antes dele, só três. O holandês Johan Cruyff alcançou a marca em 1974, com 27 anos. Depois, o francês Michel Platini chegou ao tri em 1985, com 30 anos. O último a levantar três vezes a Bola de Ouro foi o também holandês Marco Van Basten, em 1992, aos 28 anos. Dos três, apenas Platini ganhou de forma consecutiva.
Após brilhar no Mundial de Clubes e encerrar uma temporada excepcional, o argentino tem tudo para dar mais um passo em busca do recorde absoluto, o tetra.
Ao site da Fifa, Cruyff afirmou que “Lionel Messi já é o quinto grande”.
Não citou, porém, quem seriam os quatro primeiros.
Você concorda com Cruyff? Quem são os cinco melhores da história, na sua opinião?
Com show, o título do Barcelona foi o 5º consecutivo da Europa no Mundial de Clubes.
Este é o segundo pentacampeonato do Velho Mundo, começando com o Milan, em 2007, no primeiro título do continente na competição organizada pela Fifa.
A sequência continuou com Manchester United, em 2008, Barcelona, em 2009, Internazionale, em 2010, e, agora, mais uma vez o Barça (veja aqui).
Trata-se do maior jejum da história para o futebol sul-americano, ao lado do período entre 1995 e 1999, com títulos de Ajax, Juventus, Borussia Dortmund, Real Madrid e Manchester United, respectivamente.
Contudo, os europeus já passaram por um hiato ainda maior.
Considerando todas as edições do Mundial Interclubes, incluindo a Taça Intercontinental, de 1960 a 2004, a maior marca foi de 1977 a 1984.
Foram sete títulos consecutivos. Só não foi maior – ou não foi quebrada – porque em 1978 Boca Juniors e Liverpool não chegaram a um acordo sobre a disputa, declinada.
Domínio pleno, dos primeiros instantes ao último fôlego.
Uma decisão de título mundial em ritmo de treino, dando a certeza de que esse Barcelona de Messi, Xavi e Iniesta já é um dos maiores times da história do futebol.
Logo aos 16 minutos, Xavi dominou na entrada na área e deu um lindo passe.
Durval não acompanhou o lance e a bola foi para os pés de quem? Lionel Messi.
O craque argentino tocou por cobertura e abriu o placar com absoluta justiça, pois o Barça já tinha, naquele momento, 76% de posse de bola.
Um domínio maior que na partida contra o Al-Sadd, na semifinal. Neymar, Ganso e companhia não concatenavam as ações. Apáticos em um domingo fora de hora.
Aos 23, então, a missão do Peixei tornou-se indigesta, com o gol de Xavi, fintando um defensor e batendo rasteiro, bem colocado.
A dúvida, ali, era se o jogo seria a maior goleada na final do Mundial de Clubes da Fifa, até então com o 3 x 0 da Internazionale sobre o Mazembe, do Congo, ano passado.
Dúvida (ou expectativa) plausível, pois o toque de bola incessante não diminuiu.
Um time que não perde a pelota, que não erra passe e que tem Messi tem mais é que olhar para frente mesmo. O time catalão não muda o seu estilo sob hipótese alguma.
Ditando o ritmo, o Barcelona chegou a terceiro gol aos 45 minutos, numa blitz na área santista, com o toque final de Fábregas. Facilidade visível até na comemoração, morna.
Na etapa complementar, o Santos até tentou agredir, mas não havia muito o que fazer.
A não ser evitar algo histórico, pela pior ótica possível, obviamente…
Sem perder o ímpeto, o time comandado por Pep Guardiola continuou passeando em campo, criando e invertendo jogadas, levando pânico à zaga brasileira.
E o quarto gol, o do recorde absoluto, acabou saindo aos 38. De praxe: Messi recebe, dribla o goleiro, toca para as redes e solta um sorriso discreto…
Barcelona 4 x 0 Santos. A aula de futebol foi dada, mais uma vez. Algo quase corriqueiro mesmo diante de potências como Real Madrid e Manchester United, diga-se.
Como ocorre há três anos, ou mais de 1.000 dias, o Barcelona terminou a partida com a maior posse de bola, esbanjando qualidade no passe e na finalização.
Desta forma, o Barça é com toda justiça bicampeão mundial, 2009/2011.
Neymar e Lionel Messi no mesmo campo, mas em lados opostos.
A expectativa de pleno futebol arte dos dois craques é enorme para este domingo, na decisão do Mundial de Clubes, entre Santos e Barcelona.
Assim, uma arte inspirada em dois dos maiores pintores do Brasil e da Espanha.
Tarsila do Amaral (1886 – 1973) e seu famoso quadro Abaporu.
Pablo Picasso (1881 – 1973) e seus traços modernos em vários estilos.
Arte estilizada por Greg para a reportagem do Diario de Pernambuco sobre o jogaço que vai encerrar a temporada do futebol em 2011. Confira a página dupla aqui.
Vale uma curiosidade sobre outro artista espanhol, Joan Miró, que criou o cartaz oficial para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha, um ano antes de falecer (veja aqui).