Náutico perde do Oeste em SP atuando com um a menos durante 53 minutos

Série B 2017, 24ª rodada: Oeste 1 x 0 Náutico. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão conteúdo

O Náutico perdeu o 3º jogo como visitante sob o comando de Roberto Fernandes, num rendimento inversamente proporcional à condição de mandante, com três vitórias. Longe de casa, o timbu vem tendo como pior característica a inoperância ofensiva, com o 1 x 0 cabalístico. Entretanto, os três jogos (América, Ceará e Oeste) tiveram outras nuances consideráveis.

O primeiro jogo foi simplesmente a maior disparidade possível, com o então líder diante do então lanterna. O excesso de precaução, jogando visivelmente pelo empate, não deu chance a uma reação após o gol bem tramado pelos mineiros. Depois, na capital cearense, um pênalti perdido e uma falha da defesa contra um adversário que jogou mal. Desta vez, na arena na região metropolitana de São Paulo, uma partida estudada pelas duas equipes, mas liquidada a partir de uma expulsão sem sentido do alvirrubro.

Série B 2017, 24ª rodada: Oeste 1 x 0 Náutico, com a torcida alvirrubra acompanhando num telão nos Aflitos. Foto: Náutico/instagram (@nauticope)

Após baixar de 8 para 5 pontos a diferença sobre o 16º colocado, a torcida alvirrubra se animou com a possibilidade voltar a vencer fora de casa, se reunindo para assistir ao jogo num telão nos Aflitos. Viram o Oeste abusar da bola aérea, levando bastante perigo, com Jefferson atento – desconsiderando um chute de média de distância, quando bateu roupa. Se o visitante não conseguia encaixar um contragolpe, ao menos ia segurando o empate.

Cenário desarmado no fim do primeiro tempo, numa irresponsabilidade tremenda do lateral-esquerdo Ávila. Tomou dois amarelos em sequência, aos 41 e aos 43. Um ao tentar retardar a reposição do goleiro. Outro ao cortar com a mão um lançamento. Comprometeu demais a atuação alvirrubra, com um a menos durante 53 minutos. O gol da vitória paulista, numa cabeça de Robert, aos 26/2T, saiu justamente no buraco deixado pelo ala. Enquanto o Oeste chegou a três vitórias seguidas, o Náutico volta para uma pedreira. Irá encarar o Inter em Caruaru necessitando manter o “perde/ganha”…

Timbu como visitante sob o comando de Roberto Fernandes
20ª) Náutico 0 x 1 América (Independência, Minas Gerais)
22ª) Náutico 0 x 1 Ceará (PV, Ceará)
24ª) Náutico 0 x 1 Oeste (Arena Barueri, São Paulo)

Série B 2017, 24ª rodada: Oeste 1 x 0 Náutico. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão conteúdo

Num campeonato igual como a Série B, vale o arranque no returno

Mosaico do PFC na Série B 2014. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A Série B é conhecida pelo seu equilíbrio técnico. Jogos de muita força, com algum lampejo de técnica sendo decisivo nas partidas. Não por acaso, é comum um time ficar entre o acesso e o descenso faltando dez rodadas.

Num campeonato no qual os jogos parecem iguais, técnica e fisicamente, vale enxergar com mais cuidado os números de cada um.

Em 2014, Náutico e Santa Cruz terminaram o turno com 27 pontos, a seis da zona de classificação à elite. No caso tricolor, falta uma partida, que pode fazer com que a campanha seja 27, 28 ou 30 pontos. Historicamente, o último integrante do G4 sempre chegou à metade da competição na casa dos 30 pontos (o que mostra a importância de Santa x Bragantino).

O 4º lugar da segundona na 19ª rodada:
2014 – 33 pontos, 57,8% e 1 ponto de vantagem
2013 – 31 pontos, 54,3% e nenhum ponto de vantagem
2012 – 34 pontos, 59,6% e 1 ponto de vantagem
2011 – 30 pontos, 52,6% e 1 ponto de vantagem
2010 – 31 pontos, 54,3% e nenhum ponto de vantagem
2009 – 33 pontos, 57,8% e 3 pontos de vantagem
2008 – 32 pontos, 56,1% e nenhum ponto de vantagem
2007 – 30 pontos, 52,6% e nenhum ponto de vantagem
2006 – 30 pontos, 52,6% e 1 ponto de vantagem

Por outro lado, nem sempre o 4º colocado conquistou o acesso após as 38 rodadas. É normal o arranque de uma equipe no returno. A recuperação recorde ocorreu logo na primeira edição do atual formato da Série B, com pontos corridos, com o América de Natal saltando do 12º lugar para a primeirona. Havia somado apenas 25 pontos no turno inicial.

O detalhe básico: todas as equipes neste contexto foram superiores no returno.

Lista de times que subiram com a pior campanha na primeira fase:
2013 – Figueirense (8º com 29) / 31 pontos – 60 pts (4º)
2012 – Atlético-PR (6º com 32) / 39 pontos – 71 pts (3º)
2011 – Sport (5º com 29) / 32 pontos – 61 pts (4º)
2010 – América-MG (6º com 30) / 33 pontos – 63 pts (4º)
2009 – Ceará (4º com 33) / 35 pontos – 68 pts (3º)
2008 – Barueri (6º com 30) / 33 pontos – 63 pts (4º)
2007 – Ipatinga (9º com 28) / 39 pontos – 67 pts (2º)
2006 – América-RN (12º com 25) / 36 pontos – 61 pts (4º)

Ano -Time (colocação e pontuação no turno) / pontos no returno – pontuação geral (colocação final)

Confira uma análise do primeiro turno de 2006 a 2014 clicando aqui.

Aos matemáticos: o Náutico subiu

Série B 2011: Náutico 2 x 1 Barueri. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Antes do jogo desta terça-feira, a chance de acesso do Náutico era de 98%.

Era vencer e comemorar, certo?

Pois o Náutico jogou e venceu novamente, pela 17ª vez no Brasileiro. No entanto, a matemática insiste em não cravar “100%”.

Francamente? Azar o da matemática…

Implacável nos Aflitos, onde segue invicto na Série B, o Timbu precisou ter a cabeça a fria num caldeirão em Rosa e Silva para virar o placar sobre o Barueri por 2 x 1.

O gol sofrido na primeira etapa e aquela apreensão típica de uma decisão acabaram servindo de “molho” para o prato principal da noite, a classificação.

Assim como ocorreu no duelo contra o ASA, na rodada passada, Derley e Kieza finalizaram com muita força para explodir a torcida no estádio.

Sinal de entrosamento, determinação e raça. Uma soma que qualquer torcedor gosta.

Ao chutar as calculadoras para bem longe, até as suas frias realidades paralelas, os jogadores do Náutico comemoraram o acesso à Primeirona após dois anos de esforço.

Volta olímpica.

Lágrimas.

Emoção.

Volta por cima.

Não há raiz quadrada que evite essa festa vermelha e branca por toda a cidade.

Se o Recife ficou congestionado antes do jogo, às 19h30, imagine agora com buzinaço sem hora para acabar nas ruas da capital pernambucana, novamente na elite?

De desacreditado a vencedor, o time comandado por Waldemar Lemos superou todas as adversidades na competição. Todos os jogadores seguiram à risca aos conselhos táticos e pessoais do técnico. Aí sim, 100%, sem conta alguma para provar o contrário.

Matemáticos: o Náutico está de volta à primeira divisão.

Baixe o wallpaper do time alvirrubro na Série A de 2012 clicando aqui.

Série B 2011: Náutico 2 x 1 Barueri. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Uma letra em Barueri: A?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Em 90 minutos, o Sport teve 47% de posse de bola. No contexto geral, parece até que o time foi dominado pelo Barueri, neste sábado…

No entanto, basta dividir a história em dois tempos, algo concreto de fato, segundo as regras do futebol, que ficará visível o domínio flutuante.

No primeiro tempo, um Leão bem superior ao adversário, em um campo excelente.

Bem postado na defesa e sem esquecer do ataque, com um trio de peso, formado por Willians, Marcelinho Paraíba  Bruno Mineiro, o início foi fulminante.

Com apenas 10 minutos, a “primeira” vantagem.  O volante Rithely – substituindo Naldinho – deu uma arrancada impressionante e deixou Willians livre para marcar.

O atacante bateu colocado. A bola bateu na trave, mas o atento atacante contou com a sorte, pegou o rebote e balançou as redes pela sexta vez na Série B.

Cinco desses gols foram nos últimos seis jogos, estabelecendo uma regularidade ofensiva no Sport. Animador, não fosse uma lesão muscular na mesma partida…

Antes disso, o primeiro aperreio, numa falha grave de posicionamento. Após bola na área, Marcelinho, o do Barueri, apareceu livre para cabecear e empatar.

Apesar do baque natural, o Sport se reestruturou e buscou o gol, agredindo.

Aos 40, Marcelinho Paraíba se aproveitou de uma bobeira do adversário, roubou a bola, avançou em velocidade, mesmo sendo puxado, e tocou no cantinho

Leão 2 x 1. Os rubro-negros já se perdiam nas projeções quando, um minutinho depois, Alex Maranhão empatou. Toque de bola rápido e zaga olhando, deu nisso.

No segundo tempo, outra equipe. A apatia foi recorrente. Depois que Willians saiu, o poder de fogo praticamente sumiu. Magrão passou a ser bastante exigindo.

Bola na área, chute do meio da rua, arrancadas… O Sport já começava a ser sufocado, deixando o empate como o resultado possível. Mas aí veio a qualidade.

De letra, aos 39 minutos, Bruno Mineiro escorou um cruzamento rasteiro e deu a vitória ao Sport: 3 x 2. Já são cinco jogos sem derrota no Brasileiro da Série B.

O G4, a um ponto de distância, é questão de tempo?

Série B 2011: Barueri 2 x 3 Sport. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Salgueiro cada vez mais longe

Série B 2011: Salgueiro 1x4 Barueri. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Sete pontos ou sete anos luz? Eis uma distância quase inalcançável no Brasileiro.

Trata-se de uma margem superior a duas rodadas com resultados favoráveis.

Pois é o que o Salgueiro vai ter que encarar no segundo turno desta pioneira participação na Série B, competição bem mais difícil que aquela histórica Terceirona.

O alento após a vitória em Campinas, de virada, sobre o Guarani, há uma semana, sumiu após a goleada sofrida em Paulista, na tarde deste sábado.

Tocando a bola e explorando as inúmeras deficiências do time pernambucano, sobretudo na marcação, o Barueri marcou quatro gols no estádio Ademir Cunha, 4 x 1.

Em 19 jogos, o moribundo Carcará sofreu 33 gols.

Antes de mais nada, o técnico Maurício Simões precisa acertar a marcação de uma equipe joga pouco, mas que deixa o adversário jogar até cansar… Falta até paciência!

Com 16 pontos, hoje, o Carcará foca o Vila Nova, em 16ºlugar e com 23 pontos.

Resumindo: o Salgueiro irá largar dos boxes no returno da Segundoa. Resta saber se tem motor para acelerar tanto assim, pois a distância já enorme, além do limite.

Não joga nem deixa jogar. E vai somando

Série B 2011: Grêmio Barueri 0x0 Náutico. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Sem peças de reposição à altura, depois do desgaste do meia Eduardo Ramos do atacante Kieza no clássico, Waldemar Lemos não fez mistério algum.

O técnico fechou completamente o Náutico, sem nenhum pudor.

Escalou quatro volantes no meio-campo e viajou para São Paulo em busca do empate.

Contra o Grêmio Barueri, na tarde deste sábado, um jogo insosso.

Exatamente como o Timbu queria…

Como já ocorreu em outras oportunidades. Fato que não surpreendeu.

Não lembra, torcedor?

Pois este foi o 4º empate em 0 x 0 do Alvirrubro longe dos Aflitos nesta Série B.

Fechadinho, sem se expor, sem incomodar. Mas quase sempre pontuando…

Não joga e não deixa jogar. É claro que os dois times criaram algumas oportunidades. Elton, aos 44, quase marcou para o Alvirrubro. Nada do outro mundo.

No bojo, esses lances englobam a exceção à regra.

Não por acaso, o Timbu está garantido no G4 após 16 rodadas. Se falta um elenco de qualidade ao Náutico, sobra disposição para um time tão desacreditado há algum tempo.

A apatia na Ilha do Retiro assustou, mas o pontinho na Arena Barueri, logo em seguida, tranquilizou e manteve o grupo focado na meta de pelo menos 32 pontos no 1º turno.

É possível… No máximo, 36.

Série B 2011: Grêmio Barueri 0x0 Náutico. Foto: Marcos Bezerra/Futura Press

Fim do Itinerante Futebol Clube, ex-Grêmio Cigano

Nômade

Nômades do futebol com prazo de validade expirado. Já era hora!

Grêmio Barueri em 2009, Grêmio Prudente em 2010, Grêmio Barueri em 2011…

Ituiutaba em 2010, Boa Esporte em 2011…

Guaratinguetá em 2010, Americana em 2011…

Nos três casos, o mesmo “clube”, mas com nome e sede diferentes a cada ano.

Esses exemplos, todos na atual Série B, mostram uma verdadeira avacalhação no futebol moderno, 100% voltado para o mercado. Para barganhar receitas junto às prefeituras, muitos diretores mudaram a sede e os nomes dos times nos últimos anos.

Ato que mancha o campeonato, a credibilidade do clube em questão e, sobretudo, o torcedor, que acaba sendo completamente desrespeitado.

Agora, através da resolução da presidência (RDP) 8/2011, a CBF passa a colocar uma grande barreira para essas mudanças, uma vez que qualquer troca precisará ser aprovada, na consequência de uma análise da entidade. Com direito à taxa, cara…

Que a RDP não passe de um elogiado projeto a uma simples fonte arredação!

Sugestão: para o clube que mudar de cidade e denominação, bem que ele poderia arcar com um rebaixamento automático no Nacional. Muito melhor que uma multa…

11 dias de tranquilidade

Série B 2011: SPort 1x0 Barueri. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Em 2010, o Rubro-negro não ficou uma rodada sequer entre os quatro primeiros lugares na Série B. Nas cinco primeiras partidas, somou um mísero ponto.

Em 2011, após três jogos, o Sport flerta com a liderança do Brasileiro.

Atuando para o gasto, o time chegou ao segundo triunfo, com sete pontos ao todo.

Uma ótima recuperação para quem sofreu um duro golpe ao perder um título estadual tão desejado quanto o desta temporada.

Na noite desta terça, na Ilha do Retiro, contra o Barueri, o Leão apresentou um bom volume de jogo nos primeiros 45 minutos, sobretudo pelo lado direito, com Thiaguinho. Bem superior a Renato, no ataque e na defesa, uma grande deficiência do ala.

Estreando como titular, o volante Naldinho mostrou desenvoltura, esteve bem no passe e no posicionamento. Quase marcou um gol.

A vantagem, de fato, foi rubro-negra, através de Marcelinho Paraíba, em um frangaço do goleiro Juninho. Azar o do Barueri…

Na etapa final, várias chances perdidas. De fato, a apresentação, a melhor do time nas últimas semanas, poderia ter registrado um percentual melhor nas finalizações.

O que vinha sendo uma partida de aplicação, tendo Tobi como maior exemplo, acabou tendo um final tenso, desnecessário.

Tanto que Pedrão balançou as redes aos 45 minutos… Gelou a espinha de muita gente.

Porém, o tento foi anulado em um impedimento polêmico. Ficou o susto. Importante para o time acordar de vez. Até 11 de junho, um pouco de paz na Ilha. Sport 1 x 0.

Série B 2011: SPort 1x0 Barueri. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Imortal em casa

GrêmioNo duelo dos Grêmios no estádio Olímpico, o time de Porto Alegre venceu o de Barueri por 4 x 2, neste domingo.

O time gaúcho alcançou uma marca impressionate na história do Campeonato Brasileiro.

Desde que o sistema de pontos corridos foi implantado, em 2003, nenhum time havia conseguido terminar uma temporada invicto como mandante.

Até este domingo!

A vitória sobre o Barueri foi a 14ª do Grêmio em seu estádio. Nos outros cinco jogos, cinco empates (veja AQUI).

19 jogos sem perder no Olímpico nesta Série A. Imortal em casa. Pelo menos em casa…

A invencibilidade do Grêmio se estende no Estadual e na Libertadores. Ao todo, são 39 jogos, com 29 vitórias e 10 empates (veja a lista de jogos AQUI). O Tricolor Gaúcho marcou 87 e gols e sofreu apenas 24. A última derrota foi em 13 de setembro de 2008, pela Série A, quando caiu diante do Goiás, por 2 x 1.

Para dar uma olhadinha no Olímpico num giro de 360 graus, clique AQUI.

Com a faca nos dentes

Série A-2009: Náutico 2 x 1 Barueri

Nesta reta final do Brasileirão, os clubes estão com a faca nos dentes. Qualquer ponto é arrancado com muito suor. Muita luta. Muito empenho. Mesmo com projeções que passam dos 80% indicando o pior, os times não desistem. Nem a equipe nem a torcida.

Na noite deste sábado, nos Aflitos, o Náutico provou tudo isso, ao vencer o Barueri por 2 x 1. Em casa e obrigado a vencer após a surpreendente vitória do Santo André sobre o Palmeiras, na última quarta. Mas foi dureza…

O começo foi promissor. Aos 26 do 1º tempo, a abertura do placar, com o provado oportunismo do atacante Bruno Mineiro. De cabeça, ele marcou o seu 6º gol, em 6 jogos! As chances de ampliar apareceram. Também as de sofrer o empate. Porém, o time de Geninho desceu para o vestiário em vantagem.

Mas logo na subida, o pior. Com apenas 2 minutos, Márcio Careca escorou um cruzamento e fez o seu 5º tento na Série A. E o Alvirrubro quase colocou tudo a perder aos 24 minutos. Após uma bela troca de passes do time paulista, Tiago Humberto dominou de fora da área e chutou bem, acertando o travessão. Ufa…

E no contra-ataque o futebol mostrou – novamente – o quanto é surpreendente, com o gol do Náutico. O ala direito Patrick recebeu a bola na pequena área e mandou para as redes, desempatando o jogo.

Aos 37, “a” chance, em um pênalti para o Náutico. Patrick foi derrubado na área, mas coube a Carlinhos Bala a missão de liquidar o jogo. Mas o chute foi pra fora… O lance deu moral ao Barueri, mas o tempo já era escasso.

No fim, com o jogo tenso, muito empurra-empurra… O árbitro Leandro Vuaden (com péssima atuação) encerrou a partida no meio disso e a confusão só aumentou. Quem estava lá? O zagueiro André Luiz, aquele mesmo de 2008, quando jogava pelo Botafogo e acabou sendo detido pela PM depois de muita polêmica.

Confusão à parte, os 13.249 mil torcedores presentes nos Aflitos deixaram o estádio com o alívio de seguir firme na briga contra o descenso. O time tem os mesmos 32 pontos de Santo André e Botafogo. No domingo, fica a “secada” pra cima da Estrela Solitária, no clássico com o Flamengo.

A missão não acaba nunca… 😎

Fotos: Helder Tavares/DP