A pressão por Caça-Rato na Seleção Brasileira

A primeira apresentação da Seleção Brasileira após a contundente campanha do título na Copa das Confederações não foi das melhores. Derrota na Suíça por 1 x 0. O gol dos donos da casa foi, na verdade, um gol contra, numa cabeçada inacreditável de Daniel Alves. Nesta quarta, porém, o técnico Luiz Felipe Scolari recebeu uma cornetada daquelas da torcida. Sim, CR7.

A imagem foi registrada pela própria assessoria de imprensa da CBF…

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Amistoso 2013: Suíça 1 x 0 Brasil. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Passividade em campo e revés tricolor fora da conta

Série C 2013, 6ª rodada: Santa Cruz x Baraúnas/RN. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A atuação coral foi ruim do começo ao fim, mesmo diante de um adversário em crise. O Baraúnas havia sido goleado nas rodadas anteriores por 4 x 1 e 6 x 2, esta última em casa. Com um aproveitamento perfeito no Arruda até então, o Santa almejava retornar ao G4. Sem falsa modéstia, a vitória era esperada.

Entretanto, o time recebeu uma das maiores vaias dos últimos tempos no Mundão. Gritos de olé para o adversário com 30 minutos de jogo, vaia no intervalo e revolta no apito final na noite deste domingo. O tricampeão pernambucano perdeu por 2 x 0, terminando a rodada da terceirona em sexto lugar, com o nome do técnico Sandro Barbosa sendo alvo de apupos verbais.

O futebol, com passes errados e jogadas mal ensaiadas, foi paupérrimo. A situação ficou ainda pior quando o volante Tozo recebeu o segundo amarelo ainda no primeiro tempo, após entradas duras. Àquela altura a equipe potiguar já vencia com um gol de Radamis, aproveitando o rebote de Tiago Cardoso.

Paralelamente a isso, Caça-Rato e Dênis Marques pouco faziam. DM9 com um pouco de vontade até chutou, mas sem perigo. Algo precisava ser feito. Sandro apostou tudo na volta para a etapa final, com três mudanças. Entraram Ramires, Renatinho e Natan. Saíram Júnior Xuxa, Tiago Costa e Luciano Sorriso.

Ma a passividade coral imperou no restante do jogo. Aos 22 minutos, Radamis marcou mais uma vez. Escorou um cruzamento rasteiro, num gol para tornar o Arruda, com 21.213 pessoas, em um caldeirão às avessas.

Série C 2013, 6ª rodada: Santa Cruz x Baraúnas/RN. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A volta do CR7, a volta coral ao G4

Série C 2013, 3ª rodada: Santa Cruz x Cuiabá. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O goleiro Tiago Cardoso não chegou a praticar nenhuma grande defesa.

Mas a bola esteve rondando a sua meta durante um bom tempo…

No sufoco, Santa Cruz 1 x 0 Cuiabá. Valeu pela vitória, com ressalvas.

Com 18 mil torcedores no Arruda, o dobro do clássico carioca neste domingo, os corais voltaram à zona de classificação da Terceirona.

Graças ao solitário gol da noite, através de Flávio Caça-Rato.

Empurrou a bola de joelho, renovando a já alta popularidade na torcida.

Foi um jogo de bastante entrega em campo, com Dênis Marques se movimentando, cruzando e meias buscando a troca de passes em velocidade.

Mas faltou afinco no ataque, para evitar o susto no fim.

De Caça-Rato, inclusive. E do artilheiro DM9…

A estrutura tática do tricampeão pernambucano não foi das melhores.

A azeitada equipe do Estadual, agora comandada por Sandro Barbosa, precisa valorizar mais a posse de bola.

Os meias Júnior Xuxa e Raul têm potencial para evoluir na criação de jogadas nesta Série C, ainda em seu início. Aumentando o índice de passes certos.

O povão comemorou a vitória, mas saiu do Mundão consciente de que é preciso uma melhor organização em campo.

Série C 2013, 3ª rodada: Santa Cruz 1x0 Cuiabá. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

No frio gaúcho, o tricampeão pernambucano fica pelo caminho

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Internacional x Santa Cruz. Foto: Alexandre Lops/Internacional

O termômetro indicava o clima pesado no interior gaúcho. Apenas 11 graus.

A sensação térmica era ainda pior em Caxias do Sul, com chuva e vento forte. Não seria mesmo uma noite fácil para o tricampeão pernambucano.

Embalado pela conquista na Ilha do Retiro e cansado pela longa viagem.

O Santa Cruz jogava por “um gol” no estádio Centenário diante do Internacional, também comemorando o tri estadual. O empate sem gols no Arruda não havia sido um mau negócio. Mas para essa leitura, o ataque precisaria funcionar.

Com o desfalque do artilheiror Dênis Marques, a missão estava nos pés de Flávio Caça-Rato. O atacante, que balançou as redes na decisão do Pernambucano, até se esforçou, mas isolado pouco criou.

A Cobra Coral chegou a ficar com um a mais em campo, após a merecida expulsão de Fabrício. Contudo, no segundo tempo, o Colorado buscou os espaços no equilibrado duelo e marcou os gols, com o argentino D’Alessandro, num belo chute de primeira, e Caio, numa falha de Tiago Cardoso, que no domingo havia tido a melhor atuação da carreira, segundo o próprio goleiro.

Não havia mais tempo para uma reação e o Tricolor amargou a sua oitava eliminação nos 32 avos de final em vinte participações da Copa do Brasil.

Apesar da derrota por 2 x 0 nesta quarta, a personalidade mostrada no confronto mostra que o time não deve se abalar para a caminhada para o próximo (e maior) objetivo, mirando o acesso à Série B do Brasileiro.

Copa do Brasil 2013, 2ª fase: Internacional x Santa Cruz. Foto: Alexandre Lops/Internacional

O pai, o filho e o espírito santa

Eis o documentário especial produzido pelo Superesportes sobre a final do campeonato estadual de 2013, na Ilha do Retiro. O vídeo segue a jornada do torcedor coral Marcelo Farias antes, durante e depois do tri do Santa Cruz.

Produção dos repórteres Brenno Costa, Lucas Fitipaldi e Bernardo Dantas.

A charge do Caça

Charge do Santa Cruz campeão pernambucano de 2013. Arte: Samuca/DP/D.A Press

Dono de um dos nomes mais folclóricos do futebol brasileiro na atualidade, o atacante Flávio Caça-Rato viveu no domingo o auge de sua carreira, ao marcar um golaço, abrindo a vitória do Santa Cruz sobre o Sport, em plena Ilha do Retiro. O placar resultou no tricampeonato estadual.

No Diario de Pernambuco, a charge do campeão, nos traços de Samuca.

Passo a passo de mais uma tarde gloriosa para o Tricolor

Assista ao vídeo-reportagem especial do Superesportes sobre a decisão de 2013, na Ilha do Retiro, com todos os detalhes dentro do campo, da entrada dos times ao troféu erguido pelos corais. Veja o vídeo do ano passado aqui.

Produções de Brenno Costa, do Diario de Pernambuco.

A rotina de manchetes do tricampeão Santa Cruz

Capas do Diario de Pernambuco e do caderno Superesportes do dia 13 de maio de 2013

Ao campeão, a festa, as manchetes e a versão da história.

No Santa Cruz, tem sido rotina nas últimas temporadas estampar as capas do Diario de Pernambuco com o troféu na mão.

A capa do jornal e, claro, o caderno Superesportes. Nas bancas desta segunda, mais um exemplar. Confira as capas numa resolução maior aqui e aqui.

Capas do Diario de Pernambuco e do Superesportes de 14 de maio de 2012

Dias 16 de maio de 2011, 14 de maio de 2012 e agora em 13 de maio de 2013.

No post, as seis capas envolvidas no tricampeonato dos corais. Edições de grande circulação, uma tradição no futebol pernambucano.

Qual foi a melhor capa, tricolor? Comente.

Capas do Diario de Pernambuco e do Superesportes de 16 de maio de 2011

As imagens eternizadas do tricampeonato tricolor

Santa Cruz, o campeão pernambucano de 2013. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Um script econômico, mas campeão de audiência.

No biênio 2011 e 2012 a receita do Santa Cruz não passou de R$ 30 milhões.

No período, o Náutico somou R$ 60 milhões, o dobro. E o que dizer do Sport, com R$ 113 milhões? Ambos em divisões nacionais acima do Tricolor.

Contudo, ambos derrotados na disputa local, tête à tête.

Em 2013, as cifras não mudaram. O Santinha continua trabalhando com um orçamento limitadíssimo, se virando como pode para driblar credores, para conseguir novos investimentos. Para montar elencos competitivos.

Santa Cruz, o campeão pernambucano de 2012. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

De fato, não mudou o defecho dos campeonatos estaduais, com o capitão tricolor erguendo o troféu de campeão estadual no mês de maio.

No post, as imagens das três conquistas corais, em 2011, 2012 e 2013.

Nas finais das multidões, a triologia completa.

Taças erguidas no Arruda, na Ilha do Retiro e festa em todo o estado…

O museu tricolor, agora com 27 troféus, está revigorado.

Santa Cruz, o campeão pernambucano de 2011. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Santa Cruz, tricampeão. Sport, trivice. Povão em festa interminável. Tri!

Pernambucano 2013, final: Sport 0x2 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

1931, 1932, 1933.

1969, 1970, 1971.

2011, 2012, 2013.

Pela terceira vez em sua história o Santa Cruz é tricampeão pernambucano.

Mas nunca de uma forma tão avassaladora sobre um rival.

Sobre o maior rival, diga-se.

Economicamente mais frágil, divisões nacionais abaixo, mas valente. Construído em três cores para superar todas as dificuldades pelo caminho.

Para não enxergar nenhuma delas como impossível…

O Santa levantou mais um troféu na Ilha do Retiro, pelo segundo ano seguido. Impôs ao rival das multidões o trivice-campeonato. Uma marca histórica.

Inédito em quase um século de disputas no futebol do estado, nunca um clube havia vencido o mesmo adversário na final em três anos consecutivos.

Aconteceu. Sempre ganhando na Ilha do Retiro nas decisões…

Em 2011, na improvável reviravolta de um clube afundado na Série D, fez 2 x 0 e comemorou na semana seguinte, com 62 mil pessoas no Arruda.

Pernambucano 2013, final: Sport 0x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

Em 2012, ainda sob comando do técnico Zé Teodoro, triunfo na Ilha por 3 x 2. E olhe que o time da casa jogava pelo empate. Superação, não se esqueça.

Em 2013, com Marcelo Martelotte escrevendo a sua história, nova vitória do povão, com dois golaços de Caça-Rato e Sandro Manoel, 2 x 0 neste domingo.

Nesta temporada, 20 gols marcados e apenas 10 sofridos em 15 jogos.

Teve a melhor defesa, sólida, com Tiago Cardoso numa fase impressionante, unindo elasticidade e técnica. E com um ataque eficiente, cirúrgico. Sobretudo Dênis Marques, destaque pelo segundo campeonato seguido.

E como se não bastasse tantos pontos para costurar um história incrível, com a 27ª taça do clube, há mais. Foi a primeira glória alcançada após ganhar clássicos na semifinal, Náutico, e final, Sport.

Por sinal, o velho apelido dos festejos da Ilha do Retiro ganhou mais força…

Em 14 finais entre tricolores e rubro-negros no estádio leonino, a Cobra Coral ampliou a vantagem para 8 x 6.

Um é pouco? Dois é bom…? Três é o que?!

Incontestável.

Pernambucano 2013, final: Sport 0x2 Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press