Central e Serra Talhada, presentes no hexagonal do Estadual e na Série D

Festa de Central e Serra Talhada na 14ª rodada do 1º turno do Estadual 2015. Fotos: FPF/site oficial e Serra Talhada/facebook

A noite de quarta-feira foi de festa em Caruaru e Serra Talhada.

Em casa, Central e Serra Talhada cumpriram seus objetivos no Estadual.

Ao menos o primeiro deles. A Patativa e o Cangaceiro estão classificados ao hexagonal do título do Campeonato Pernambucano, a verdadeira elite do futebol estadual em 2015. Se juntam a Náutico, Santa Cruz, Sport e Salgueiro.

Mais. Ambos garantiram presença na Série D. Enquanto o time do Agreste vai para a terceira participação seguida, o sertanejo irá estrear em Campeonatos Brasileiros. Portanto, calendário garantido no segundo semestre.

Em campo, duas situações bem distintas nos 90 minutos definiram a história.

No Lacerdão, com 2.179 espectadores, o Alvinegro entrou como campeão antecipado do primeiro turno. Assim, recebeu oficialmente da FPF a Taça Eduardo Campos, correspondente à etapa. O jogo em si, não tão pegado, com um empate sem gols com o América. E não havia motivo para qualquer tipo de desgaste. Só mesmo para para festejar, junto às sociais.

Já o estádio Nildo Pereira lotou (4.013 pessoas) para uma verdadeira decisão contra o Porto. Entre os candidatos à última vaga, o mandante era o único que precisava de uma simples vitória. Conseguiu, mas suou bastante. O alívio só veio aos 6 minutos do segundo tempo, num gol contra de Vagner Rosas.

A festa do Serra se estendeu ao vestiário, com direito ao famoso selfie.

Ao todo, a Taça Eduardo Campos teve 14 rodadas. Os demais colocados terão que disputar um hexagonal para definir os dois rebaixados à segundona de 2016.

A fogueira pulada por Central e Serra foi das maiores… um salto até a Série D.

Classificação final da Taça Eduardo Campos (1º turno do Estadual 2015). Crédito: FPF/site oficial

15 goleadores que marcaram época em Pernambuco reunidos em um livro

Livro "Goleadores", da série Reis do Futebol em Pernambuco. Crédito: divulgação

Com 248 páginas, o livro Goleadores traz um histórico de 15 dos maiores goleadores que já brilharam no futebol pernambucano, entre clubes e seleção estadual. São atacantes que marcaram seus nomes em campeonatos, amistosos, clássicos e finais. É o segundo da série “Reis do Futebol em Pernambuco”, escrita pelos pesquisadores Carlos Celso Cordeiro, Roberto Vieira e Lucídio Oliveira. O primeiro foi sobre os maiores técnicos do estado.

Nesta publicação, cada capítulo traz textos com história e análise e também a lista de todos os gols dos craques, com passagens no Náutico, Santa Cruz e Sport e até nos times intermediários, como Central e América.

Os 15 nomes presentes no livro não correspondem necessariamente aos 15 maiores artilheiros. Onze deles figuram no ranking, inclusive o primeiro, Tará, com 207 gols pelo Tricolor, 61 pelo Alvirrubro e 26 por outros times. Outros quatro (Fernando Santana, Dario, Roberto Coração de Leão e Bizu) entraram através do contexto adotado pelos autores. Eis o critério adotado no livro:

“(…) nos apoiamos em critérios objetivos como: Títulos conquistados, Façanhas individuais e Número de gols marcados jogando por equipes pernambucanas. Dentro do universo assim estabelecido, adotamos o critério subjetivo, onde consideramos o nosso sentimento, para definir a lista final.”

Portanto, saíram Betinho (8º, 184 gols), Carlinhos Bala (9º, 166 gols), Djalma Freitas (10º, 161 gols) e Marcelo Rocha (12º, 148 gols).

Os 15 goleadores presentes no livro:
1º) Tará (1931-1949) – 294 gols
2º) Baiano (1980-1988) – 243 gols
3º) Bita (1962-1972) – 226 gols
4º) Fernando Carvalheira (1932-1942) – 218 gols
5º) Luciano Veloso (1968-1982) – 213 gols
6º) Traçaia (1955-1962) – 202 gols
7º) Kuki (2001-2009) – 185 gols
11º) Ramon (1969-1983) 153 gols
13º) Leonardo (1994-2010) – 140 gols
14º) Hamilton (1951-1956) – 135 gols
15º) Ivson (1952-1962) – 133 gols
17º) Dario (1975-1981) – 127 gols
18º) Fernando Santana (1967-1976) – 125 gols
19º) Roberto Coração de Leão (1976-1985) – 120 gols
21º) Bizu (1988-1994) – 114 gols

Confira um post com outros 40 livros dedicados ao futebol pernambucano aqui.

Central solta o grito de campeão após 13 anos, com outro governador na taça

Pernambucano 2015, 1º turno: Ypiranga 1x1 Central. Foto: Raniere Marcelo/divulgação

O Central confirmou o favoritismo e conquistou a Taça Eduardo Campos.

O título, que na verdade corresponde à primeira fase do Campeonato Pernambucano de 2015, foi garantido com uma rodada de antecedência.

E nada melhor que uma partida contra um grande rival, o Ypiranga. Um cenário com o devido apoio da torcida alvinegra, que percorreu os 56 quilômetros que separam Caruaru de Santa Cruz do Capibaribe.

No Limeirão, o empate em 1 x 1, sem aperreio (no campo), terminou com festa.

O último grito de “campeão” havia sido há 13 anos. Curiosamente, o troféu também teve nome de governador. No caso, a Copa Jarbas Vasconcelos, disputada em 2002 pelos intermediários enquanto os grandes participavam do Nordestão. Aquela volta olímpica também foi fora de casa, em Petrolina.

Em 2011, é verdade, a Patativa ganhou o ‘primeiro turno’ do Estadual. Porém, naquele ano a competição não foi dividida em turnos , o que tornou o triunfo em algo meramente simbólico. Agora não. Havia um troféu protocolado pela FPF.

Ou seja, a comemoração foi legítima por parte da fiel torcida alvinegra, que ainda sonha com o primeiro Campeonato Pernambucano.

Classificado para o hexagonal do título, o Central também ganhou a vaga na Série D do Brasileiro. Disputará pela terceira vez seguida.

E assim a Patativa vai ocupando o seu calendário com o mínimo de dignidade…

Pernambucano 2015, 1º turno: Ypiranga 1x1 Central. Foto: FPF/divulgação

Taça Eduardo Campos à espera do primeiro campeão

Troféu Eduardo Campos, do Pernambucano 2015. Foto: FPF/Assessoria

A Taça Eduardo Campos já está confeccionada.

A peça dourada, guardada na sede da FPF, será entregue ao campeão do primeiro turno do Campeonato Pernambucano de 2015.

Iniciado ainda em dezembro do ano passado, a fase garante aos dois primeiros colocados um lugar no hexagonal decisivo do Estadual e vagas na Série D do Brasileiro, no segundo semestre.

Há também a rara chance para os times do interior de gritar “é campeão”…

E será o primeiro campeão do novo troféu.

Mas não foi a primeira homenagem a um governador. Em 2002, um torneio com clubes intermediários antes do Estadual foi chamado de Copa Jarbas Vasconcelos. Em 2014, o primeiro turno foi chamado de Taça Miguel Arraes.

Agora, o novo batismo, com o nome do falecido ex-governador.

Medalhas da Taça Eduardo Campos. Foto: FPF/Assessoria

As 10 maiores audiências televisivas do Campeonato Pernambucano 2014

As maiores audiências do Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Rede Globo

O Campeonato Pernambucano de 2014 teve uma audiência média de 696 mil telespectadores por jogo no Grande Recife. Ao todo, 14 partidas foram exibidas em sinal aberto na televisão, conforme informado pelo blog (veja aqui).

Mais dados do relatório produzido pela Rede Globo para comercializar a competição foram divulgados pela FPF, com o top 10 entre as maiores audiências domiciliares na capital, segundo o Ibope Media Workstation.

O jogo mais assistido foi o Clássico das Multidões na semifinal decisiva, na Ilha, com 1.050.763 telespectadores e 39,9 pontos no Ibope. A cada 100 aparelhos ligados, 72 estavam sintonizados na partida, vencida pelos leoninos nos pênaltis. Foi a única peleja com mais de um milhão de pessoas diante da tevê.

Já a grande decisão, com o Clássico dos Clássicos na Arena Pernambuco, ficou em segundo lugar, mas mesmo assim foi o que registrou mais pontos, 43.

No balanço dos dez jogos mais vistos, eis o ranking de presença:
7 – Sport
5 – Náutico
4 – Santa Cruz
2 – Porto
1 – Salgueiro e Central

Confira também o top 10 do Estadual de 2010 a 2012 clicando aqui.

Ainda sobre audiência no futebol local, o recorde data de 18 de fevereiro de 2009, no jogo Colo Colo 1 x 2 Sport, na Libertadores, com 57 pontos.

As maiores audiências do Campeonato Pernambucano de 2014. Crédito: Rede Globo

Pernambucanos derrubaram 81 times e caíram 63 vezes na copa nacional

Copa do Brasil. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2015 estão definidas.

Sport x Cene-MS, Náutico x Brasília e Salgueiro x Piauí. O Santa Cruz, 4º lugar no Estadual, acabou mesmo de fora (veja aqui).

Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 144 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.

O atual troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa, foi instituído há dois anos. Reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.

Sport – 20 participações (156 pontos, 54,1%)
96 jogos (152 GPC e 98 GC, +54)
44 vitórias
24 empates
28 derrotas
32 classificações e 19 eliminações (62,7% de aproveitamento nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012
32 avos de final – 2000, 2011, 2013 e 2014
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011

Náutico – 19 participações (128 pts, 52,0%)
82 jogos (128 GP e 107 GC, +21)
37 vitórias
17 empates
28 derrotas
24 classificações e 19 eliminações (55,8% de apt. nos confrontos)

Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010 e 2012
32 avos de final – 2001 e 2014
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013

Santa Cruz – 21 participações (112 pts, 47,8%)
78 jogos (105 GP e 101 GC, +4)
32 vitórias
16 empates
30 derrotas
20 classificações e 21 eliminações (48,7% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006, 2011 e 2014
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012

Salgueiro – 1 participação (9 pts, 37,5%)
8 jogos (8 GP e 9 GC, -1)
1 vitória
6 empates
1 derrota
3 classificações e 1 eliminação (75% de apt. nos confrontos)

Oitavas de final – 2013

Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)

16 avos de final – 2008 e 2009

Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)

32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999

Pernambuco – 64 participações (411 pts, 50,3%)
272 jogos (397 GP e 327 GC, +70)
115 vitórias
66 empates
91 derrotas
81 classificações e 63 eliminações (56,2% de apt. nos confrontos)

Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2012 (2) e 2014
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 (2) e 2014 (2)
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013

Ranking de pontos do Pernambucano 1915/2014

Com dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro, considerando todas as 100 edições do Campeonato Pernambucano, eis o ranking histórico de pontos do Estadual, desde 1915 até 2014. Quem mais jogou? Quem venceu mais?

Abaixo, a lista com os 68 times. Antes, confira as ressalvas do historiador.

Embora relacionados com nomes diferentes, são o mesmo clube:
1) Great Western e Ferroviário
2) Sport Caruaru e Atlético Caruaru
3) Santo Amaro, Casa Caiada, Recife e Manchete.

Clubes distintos, apesar da “mudança de nome”:
1) Destilaria – Cabense
2) Desportiva Pitu – Desportiva Vitória – Acadêmica Vitória.

A Colligação SR sofreu 4 gols, mas mesmo assim perdeu 5 vezes, pois foi derrotado uma vez por WO.

As vitórias passaram a valer três pontos a partir de 1995, como consta na FPF.

O Santa foi o único presente em todas as edições. Náutico e Sport disputaram 99 e 98, respectivamente. Em 1915, o Timbu e o Leão não concordaram com a Liga. Já em 1978 o Rubro-negro ficou de fora sob sob protesto na FPF.

Em 2015 a única novidade é o Atlético Pernambucano, o 69º participante.

Ranking de pontos do Campeonato Pernambucano - 1915 / 2014. Crédito: Carlos Celso Cordeiro

Ranking da CBF em 2014 coloca em ordem Ilha do Retiro, Aflitos e Arruda

Ranking Oficial da CBF de 2014

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a atualização de seu ranking de clubes, apresentado anualmente,  em dezembro. A lista de 2014 conta apenas os torneios da entidade, com as Séries A, B, C e D e a Copa do Brasil.

Esta é a 3ª versão do formato, contemplando os últimos cinco anos, com pesos diferentes, com vantagem para os mais recentes. Veja o sistema aqui.

Na nova tabela, o Sport ultrapassou o Náutico e assumiu a ponta entre os clubes do estado – são oito pernambucanos presentes. O Leão será o único nordestino na elite em 2015, mas mesmo assim segue abaixo de Bahia, Vitória e Ceará, numa consequência das campanhas ruins em 2011 e 2012.

De volta à Série B, o Tricolor enfim somou uma gama maior de pontos no ranking, mas ainda insuficiente para estabelecer uma bola colocação. O preço disso deve ser a ausência na Copa do Brasil de 2015, pois ficou abaixo das dez vagas garantidas pelo ranking oficial do país.

Demais times pernambucanos: Salgueiro (49º, 2.672 pts), Central (87º, 581 pts), Porto (115º, 387 pts), Ypiranga (123º, 357 pts) e Petrolina (176º, 153 pts).

A evolução dos grandes clubes do Recife:

Sport
2012 – 19º (8.284)
2013 – 24º (6.740)
2014 – 20º (6.970)

Náutico
2012 – 22º (8.036)
2013 – 21º (7.557)
2014 – 26º (6.470)

Santa Cruz
2012 – 48º (2.704)
2013 – 45º (3.091)
2014 – 36º (3.930)

Confira a lista completa da CBF, com 230 equipes, clicando aqui.

O oitavo ano da Penalty como a bola oficial do Pernambucano

A bola oficial do Pernambucano de 2015. Crédito: FPF

A bola oficial do Campeonato Pernambucano é produzida pela Penalty desde 2008. Na oitava temporada do contrato com a FPF, a fabricante manteve o modelo S11 Pro, de oito gomos, utilizado nos campos locais desde 2012. A pelota é, na verdade, uma adaptação da “Bola 8”, usada nas competições anteriores.

As cores laranja, azul, verde e vermelho estampam o branco geral. Esse modelo deverá ser utilizado somente nas primeiras fases do Estadual. A partir da semifinal, deve ganhar uma edição especial, como ocorreu nos últimos dois anos. Em 2013, foi criada a Duelo Final, que ganhou o desenho da taça e a cor marrom. Em 2014 surgiu a bola inspirada na bandeira do Brasil, com o nome Gorduchinha, em uma homenagem ao locutor Osmar Santos, que costumava dizer “pimba na gorduchinha” durante as partidas.

Portanto, a bola apresentada para 2015 vai rolar nos 86 jogos da Taça Eduardo Campos, o primeiro turno, e no hexagonal do título. Depois, é bom esperar outra bola…

Relembre as versões anteriores.

2014 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2014 (turno e final). Crédito: Penalty

2013 (turno e final)

Bolas oficiais do Pernambucano de 2013 (turno e final). Crédito: Penalty

2012

A bola oficial do Pernambucano de 2012. Crédito: Penalty

2011

A bola oficial do Pernambucano de 2011. Crédito: Penalty

Todos os 782 estádios de futebol do país devidamente catalogados

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Arena Pernambuco. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press, Sport e Arena Pernambuco

A quinta atualização do cadastro nacional de estádios foi divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol, desta vez com 782 praças registradas. A última revisão apontava 739 estádios. Ou seja, houve um aumento de 5,8%.

Além de listar todos os palcos e seus detalhes de forma separada por estados e regiões, o documento apresenta gráficos de capacidade de público e iluminação.

Considerando todos os estádios catalogados nas 27 unidades da federação, 238 estão no Nordeste, sendo 38 particulares, 3 federais, 17 estaduais e 180 municipais. Na região, 160 palcos têm iluminação, ou 67,2% do total.

Em Pernambuco são 39 estádios de futebol reconhecidos pela entidade, sendo o mais recente a Arena Pernambuco – o 40º deverá ser o Grito da República, em Olinda, no cadastro de 2015. Aqui, são 36 locais com refletores e 3 sem sistema de iluminação – na temporada passada eram sete sem iluminação.

Uma curiosidade no levantamento é a capacidade de público no cadastro e a “capacidade oficial” de cada um, após novas medições. Ambos os dados são reconhecidos pela CBF para eventuais competições sob sua chancela.

Arruda, Ilha do Retiro, Aflitos e Lacerdão, por exemplo, aparecem com dois dados no levantamento – a última medição da FPF foi feita em 2013.

Entre as principais mudanças no estudo de 2014 estão o aumento do Ademir Cunha (de 9,8 mil para 12 mil pessoas) e a redução da Arena Pernambuco (de 45.500 para 44.300). Já o status de menor praça esportiva do estado segue com o Agamenon Magalhães, em Goiana, com apenas 1.300 lugares. Inclusive, já foi utilizado na elite do Pernambucano na década de 1990. Na ocasião, arquibancadas tubulares ampliaram a capacidade.

Abaixo, a lista completa dos estádios pernambucanos.

Estádios pernambucanos presentes no Cadastro Nacional de Estádios da CBF, versão 2014. Crédito: CBF/reprodução