A volta ao Brasileirão colocou o Náutico na lanterna da competição. A derrota para a Ponte marcou o primeiro oficial do Timbu na Arena. No dia seguinte, também em São Lourenço da Mata, o Botafogo fez o processo inverso. Venceu e alcançou a liderança;
Sobre o Alvirrubro, o revés será sucedido por dois jogos duríssimos fora de casa.
A 7ª rodada do representante pernambucano 14/07 – Cruzeiro x Náutico (18h30)
Jogos em Minas Gerais pela elite: nenhuma vitória timbu, 2 empates e 11 derrotas.
Coritiba e Fluminense encerraram a quarta rodada do Brasileirão, na noite desta quinta, decidindo a liderança da competição no estádio Couto Pereira. Com um gol de Alex, o 400º na sua carreira, o Coxa alcançou a ponta.
Na quarta, o Náutico já havia tido um ótimo desempenho ao conquistar a sua primeira vitória fora de casa, também no Sul do país, mas diante do Flamengo. Agora irá encarar justamente o novo líder.
A tabela tem uma defasagem desde a 2ª rodada. Reagendados por causa da Libertadores, Portuguesa x Flu e Galo x Grêmio serão no dia 12 de junho.
A 5ª rodada do representante pernambucano 09/06 – Coritiba x Náutico (18h30)
Jogos em Curitiba pela elite: 1 vitória timbu, 2 empate e 3 derrotas
Celtic (Escócia) em 1967, Ajax (Holanda) em 1972, PSV (Holanda) em 1988, Manchester United (Inglaterra) em 1999, Barcelona (Espanha) em 2009, Internazionale (Itália) em 2010 e Bayern de Munique (Alemanha) em 2013.
Um feito raríssimo une esses sete clubes. Todos as agremiações conquistaram a tríplice coroa da Europa, num domínio absoluto do futebol. Venceram no mesmo ano os três principais campeonatos em disputa. No Velho Mundo, isso significa ganhar a liga nacional, a copa do país e a Liga dos Campeões da Uefa.
O mais novo integrante é o arrasador Bayern, de Neuer, Lahm, Schweinsteiger e Robben, somando a Copa da Alemanha aos títulos da Bundesliga e da Champions League. No post, os últimos tripletes. United, Barça e Inter ainda conquistariam o Mundial em dezembro. Caminho aberto para o time alemão?
Na América do Sul, os clubes chamam de tríplice coroa a conquista dos títulos do Mundial de Clubes, da Taça Libertadores e da Recopa em sequência. Contudo, a honra não pode ser alcançada num mesmo ano porque a Recopa, que reúne em jogo único o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana, só é disputada na temporada seguinte às duas finais continentais.
Entre os times brasileiros, destaque para o São Paulo, que conseguiu dois tripletes na década de 1990. Já o Internacional conseguiu a sua tríplice coroa mais recentemente. Ganhou o Mundial e a Libertadores em 2006 e a Recopa em 2007. O clube gaúcho acabou colocando um coroa em cima do seu distintivo.
Considerando apenas torneios em solo brasileiro, o feito só é possível se um clube ganhar no mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Até hoje, só o Cruzeiro conseguiu, em 2003. Pela marca, o time de Belo Horizonte também colocou a coroa (antes do Colorado, diga-se). Por sinal, aquela foi a única vez que um time ganhou a Série A e a Copa do Brasil no mesmo ano.
As arenas estão sendo inauguradas Brasil afora. A grande maioria será gerida através de parcerias público-privadas. Nas concessões, empresas num contato direto com os clubes, os grandes clientes futebolísticos dos novos palcos.
Até agora três estádios da Copa do Mundo de 2014 foram abertos. Nem todos os grandes clubes das respectivas praças assinaram contrato para jogar lá.
Em Belo Horizonte, o Cruzeiro acertou com o consórcio por 25 anos. Recebeu R$ 2 milhões na adesão e terá 100% da bilheteria de 54.201 ingressos, mas precisa arcar com 70% dos custos operacionais dos jogos. Atlético e América não cederam e seguem no Independência, com 19 mil lugares.
Em Foraleza, somente após a abertura do estádio a concessionária conseguiu firmar os contratos com Ceará, Fortaleza e Ferroviário, por cinco anos. Os dois mais populares ganharam R$ 500 mil de aporte e receberão mensalmente R$ 130 mil, ou R$ 260 mil em caso de presença na Série A.
Aqui, como se sabe, só o Náutico tem um acordo para mandar seus jogos na Arena Pernambuco. Válido até 2043, é o mais longo do mercado. O Timbu recebeu R$ 1,5 milhão na adesão e R$ 4,8 milhões em investimentos no seu CT. A sua cota mensal é de R$ 500 mil. Se deixar a elite, cai para R$ 350 mil.
Na recém-aberta Fonte Nova, o Bahia deu andamento ao memorando de entendimentos assinado em 2010 e fechou com o consórcio até 2018. No contrato, R$ 9 milhões por ano, dando a bilheteria para a empresa.
E o Vitória? Dono do estádio Barradão, com capacidade para 35.000 pessoas, o rubro-negro de Salvador vem protelando uma decisão final. Após várias rodadas de negociação, o clube aceitou uma proposta inédita no país.
O Vitória assinou um acordo de apenas cinco jogos, todos neste ano. Trata-se de uma “degustação”, palavra usada pelo próprio presidente do consórcio Arena Fonte Nova, Frank Alcântra, em entrevista ao blog.
A ideia é oferecer o novo serviço de arena ao clube, sobretudo à sua torcida. A tática seria justamente ganhar o apoio popular, gerando uma “simpatia” com a remodelada Fonte Nova. Na estreia, goleada de 5 x 1 num Ba-Vi.
Enquanto isso, as negociações locais com Santa Cruz e Sport aparentam tratar só de valores e projeções de mercado. Até o momento, não foi cogitada uma degustação da arena para tricolores e rubro-negros como mandantes…
“Vamos buscas os três pontos”, “Estou chegando para somar”, “Demos o máximo em campo”, “O time está unido”, “Vamos fazer tudo o que o professor falou” e por aí vai…
As entrevistas no mundo do futebol não variam muito, com um padrão nas respostas, e nas perguntas também, é verdade.
Mas ainda há espaço para as declarações bombásticas, sobre esquemas táticos, transferências, atitudes de adversários ou coisas do tipo.
E ainda há uma categoria além, com frase surreais… Vamos a duas delas.
Após a goleada aplicada pelo ABC em Salvador, o atacante Souza, do Bahia, proferiu uma das frases mais contundentes dos últimos tempos. Ao vivo.
Vale relembrar também outro atacante, Gil, campeão mineiro pelo Cruzeiro.
Após o título estadual de 2006, no Mineirão, um repórter de uma rádio católica foi surpreendido.
À tarde, no Rio de Janeiro, o Náutico começou desatento, sofreu dois gols e tentou a recuperação. Fez um e ficou pertinho do empate. No fim, Botafogo 3 x 1.
À noite, o Sport lutou bastante para voltar a vencer em casa. Levou um gol com 8 minutos, numa bobeira da zaga, mas virou o placar sobre o Cruzeiro, 2 x 1, com gols de Rithely e Gilbeto.
O Náutico, ainda numa posição confortável, está queimando a gordura fora de casa. Na Ilha, o Sport tenta o contrário, criar um lastro em seu rendimento no Brasileirão.
A 24ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
12/09 (20h30) – Sport x Bahia
No Recife (13 jogos): 4 vitórias rubro-negras, 3 empates e 6 derrotas
13/09 (21h00) – Grêmio x Náutico
Em Porto Alegre (13 jogos): nenhuma vitória timbu, 3 empates e 10 derrotas
Com um desempenho pífio na Ilha do Retiro no primeiro turno da Série A, com duas vitórias em dez jogos, o Sport só poderia almejar uma recuperação na competição com uma melhora significativa no rendimento em casa.
No primeiro jogo desta etapa, contra o Santos, uma suada vitória por 2 x 1. Na segunda apresentação no Recife no returno, novo 2 x 1, ainda mais batalhado. De virada.
Na noite deste domingo, pressionado pelas goleadas de Coritiba e Bahia, aumentando a distância sobre o Z4, o Leão precisou insistir bastante para vencer a meta mineira.
Com apenas oito minutos, o zagueiro Diego Ivo praticamente “entregou” o gol do Cruzeiro, numa saída de bola completamente sem noção.
Esperto, o atacante mineiro roubou a bola e Wallyson tocou rasteiro, entre as pernas do goleiro Saulo, substituto de última hora de Magrão,com uma contratura na coxa.
Se em outras jornadas o time acusou o golpe, dessa vez recebeu o apoio – ainda que o público tenha sido de apenas 13.562 torcedores – e criou oportunidades. Hugo e Diego Ivo perderam ótimas chances em bolas alçadas na área.
Aos 28, Edcarlos chegou a testar para as redes, mas o gol foi anulado por impedimento. Não estava, ainda que a distância fosse mínima. Dois minutos depois, enfim o empate.
William Rocha fez um longo lançamento e o volante Rithely, na entrada da área, cabeceou no ângulo. Sim, Rithely, em seu 48º jogo pelo clube. De contestado a elemento-surpresa. De perdedor de gols a salvador da noite.
O lance entusiasmou de vez a torcida e a equipe, que seguiu martelando. A virada no placar, contudo, saiu apenas no segundo tempo. Após a blitz, o gol aos 19.
Gilberto, que acabara de entrar no lugar do esforçado Gilsinho, foi acionado no meio-campo e tabelou com Rithely, que deu uma bela assistência, deixando G9 livre para finalizar. Depois da vantagem estabelecida, haja sufoco, o que seria natural.
A situação na tabela ainda é bem complicada. Com os pontos começando a aparecer na Ilha, porém, pelo menos a expectativa para deixar a zona de risco e torna mais otimista.
Na abertura da rodada, na quarta, o Timbu até que tentou. Finalizou 24 vezes contra a meta vascaína, mas apenas seis chutes foram na barra adversária. Apenas um entrou. Com Gideão estático debaixo da trave, o Náutico ficou no empate em 1 x 1.
Na quinta-feira, no complemento da rodada, o Leão teve uma noite infeliz. Mal ofensivamente e extremamente desatento na defesa. Após o primeiro tempo sem gols, os rubro-negros sofreram três em 20 minutos. No fim, Palmeiras 3 x 1.
A 23ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
09/09 (16h00) – Botafogo x Náutico
No Rio de Janeiro (8 jogos): 1 vitória alvirrubra, 2 empates e 5 derrotas
09/09 (18h30) – Sport x Cruzeiro
No Recife (16 jogos): 6 vitórias rubro-negras, 5 empates e 5 derrotas
Os rivais centenários do Recife entraram em campo no domingo.
Na Ilha, o Sport atuou com um jogador a menos desde os 13 minutos do segundo tempo. Ainda assim, venceu o Santos por 2 x 1 e acabou com o jejum de 11 partidas.
Em Belo Horizonte, o Náutico bem que tentou segurar o Cruzeiro, mas a defesa não preencheu bem os espaços e acabou sofrendo três gols no segundo tempo 3 x 0.
A 22ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
05/09 (19h30) – Náutico x Vasco
No Recife (13 jogos): 2 vitórias alvirrubras, 7 empates e 4 derrotas
06/09 (21h00) – Palmeiras x Sport
Em São Paulo (11 jogos): 3 vitórias rubro-negras, 2 empates e 6 derrotas
Eram quatro jogos sem derrota. Nos Aflitos e fora dos Aflitos, a mesma consistência.
Um time que se acostumou a jogar com tranquilidade, tocando a bola. Atento.
Neste domingo, esperava-se um Náutico mais preocupado em se defender em Belo Horizonte, onde jamais havia vencido o Cruzeiro.
Pois nos primeiros minutos, o Alvirrubro surpreendeu bastante o mandante, trocando passes e chegando com perigo à meta do goleiro Fábio.
Até ali, nos primeiros trinta minutos, nada de afaboção.
Porém, aquela impressão inicial acabou sendo realmente algo repentino demais.
Aos poucos, o Cruzeiro foi tomando as rédeas e passou a martelar. Só não controlou o nervosismo na primeira etapa. Os três impedimentos seguidos demonstram isso.
A partir dos 30 minutos, outro jogo, com pleno domínio mineiro. Ainda assim, o Náutico seguia aplicado defensivamente e voltou mais compacto na etapa complementar.
O time de Rosa e Silva parecia satisfeito com o pontinho no estádio Independência. Não havia acomodação, é verdade. Infelizmente, houve ua grande dose de desatenção.
Em um cobrança de falta aos 29, a zaga timbu deixou Borges sozinho na pequena área. Pois foi naquele espaço mínimo que o atacante se aproveitou para desviar para o gol.
O poder de reação foi nulo. Ou quase isso, uma vez que o atacante Kim, que entrara na vaga de Araújo, teve a chance do empate aos 35 minutos, num toque de letra.
Aos 42, o troco. Élber finalizou bem, sem chances para Gideão, ampliou.
O resultado até parecia consolidado, mas o time estrelado acelerou o ritmo e Wellington Paulista escorou um cruzamento nos descontos, fazendo 3 x 0.
Deu um placar de goleada a um jogo truncado até então. A goleada sofrida em Minas Gerais terminou com os alvirrubros perdendo a cabeça.
A expulsão de Kim após o apito final demonstra a mudança de personalidade na partida.