O distintivo de uma seleção (ou clube) é algo quase sagrado. É um dos maiores símbolos da tradição de uma equipe. O escudo da Seleção Brasileira, por exemplo, é o mesmo desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, quando a CBF ainda era CBD, com “desportos” no emblema, em vez de “futebol”.
Apesar da história, não custa nada imaginar como ficariam os escudos dos campeões mundiais com um ar mais moderno, style.
Alguns designers toparam a ideia redesenharam os escudos de seis países (conheça os ilustradores desses modelos AQUI). Acima estão Itália, Alemanha e Argentina na primeira lista, e Uruguai, França e Inglaterra na segunda.
Ao lado, a ideia para um novo emblema do pentacampeão.
Na concepção dos projetos, vários cartões postais ganharam destaque. Em outros, vitórias épicas. No do Uruguai, por exemplo, o destaque é o Maracanazo de 1950…
Agora, falta apenas remodelar o distintivo da Espanha, nova integrante desta casta! Um dos primeiros posts da história do blog, em agosto de 2008, foi justamente sobre a evolução dos escudos dos grandes clubes do Recife. Reveja os distintivos AQUI.
O que você achou das ideias para os novos escudos? Comente!
O formato atual da Copa do Mundo, com 32 seleções, foi implantado há doze anos, na França. Desde então, a competição passou a ter 64 jogos.
Já foram realizadas quatro edições nesta era do gigantismo.
E a média de gols vem caindo gradativamente… Será mesmo uma tendência?
Confira abaixo o total de gols dos últimos Mundiais, a média e o percentual de queda em relação à edição anterior. Será que teremos uma reviravolta em 2014? Tomara.
1998: 171 gols (média de 2,67)
2002: 161 gols (média de 2,51) -5,9%
2006: 147 gols (média de 2,29) -8,7%
2010: 145 gols (média de 2,26) –1,3%
Ataque dos campeões (pela ordem): França, 15 gols; Brasil, 18; Itália, 12; Espanha, 8.
O recorde mais ingrato das Copas é mesmo do Mundial da Itália.
Realizada há 20 anos.
Uma competição repleta de empates insossos.
Apesar da primeira fase econômica, a Copa na África do Sul engrenou no mata-mata.
A dois jogos do fim, a competição “precisava” de mais três gols para superar a infeliz marca de 1990, como o blog já havia informado (veja AQUI).
Graças ao ótimo jogo entre alemães e uruguaios, neste sábado, acabou o temor. Com os cinco gols na disputa pelo 3º lugar, com a medalha de bronze para os germânicos, o Mundial chegou a 144 gols em 63 jogos, com uma média de 2,28.
Mesmo que a decisão no Soccer City acabe em um empate sem gols, a média já está garantida em pelo menos 2,25.
Dos 64 jogos programados para a Copa do Mundo de 2010, 62 já foram realizados. Ao todo, foram 139 gols marcados, por 93 atletas.
Assim, a baixa média de gols na África do Sul é de 2,241.
O índice de gols nos estádios africanos está no limite para ficar com a infeliz marca de pior da história dos Mundiais. E olhe que foram 19!
Esse “recorde” pertence há 20 anos à Copa da Itália de 1990, com 115 gols em 52 partidas. A média daquela competição, repleta de empates insossos, foi de 2,211.
Numa conta rápida, basta que os jogadores marquem mais três gols neste fim de semana para superar a pior média. Com a missão, uruguaios e alemães na disputa pelo 3º lugar e holandeses e espanhóis na briga pelo título inédito.
Se o total de gols de 2010 chegar a 142, em 64 partidas, a média ficará em 2,218.
Se forem marcados apenas dois gols, o índice ficará com 2,203.
O vencedor do duelo no domingo, no Soccer City, entrará de vez na história. Casillas, campeão mundial de juniores há 11 anos, pode se tornar o primeiro goleiro a levantar o troféu com a braçadeira de capitão 28 anos depois do gesto do quarentão Zoff na Espanha. Já o experiente jogador da Laranja Mecânica, de 35 anos, quer encerrar a sua carreira na seleção com a quebra de um tabu bem curioso.
Até hoje, nenhum capitão campeão era lateral-esquerdo. Todas as outras posições já foram contempladas. Até mesmo a de líbero, em desuso. Bronckhorst seria o pioneiro.
Confira abaixo a relação de todos os capitães que ganharam a Copa. Nunca houve um bicampeão com a braçadeira nas duas campanhas. Já a imagem do post conta com todos os capitães campeões desde 1930, da esquerda para a direita (de cima para baixo).Vale lembrar que nove jogadores ergueram a Taça Jules Rimet entre 1930 e 1970, enquanto os outros nove levantaram a Taça Fifa, a partir de 1974.
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
1930 Jose Nasazzi (zagueiro, Uruguai)
1934 Giampiero Combi (goleiro, Itália)
1938 Giuseppe Meazza (atacante, Itália)
1950 Obdúlio Varela (volante, Uruguai)
1954 Fritz Walter (meia, Alemanha)
1958 Bellini (zagueiro, Brasil)
1962 Mauro Ramos (zagueiro, Brasil)
1966 Bobby Moore (zagueiro, Inglaterra)
1970 Carlos Alberto Torres (lateral-direito, Brasil)
1974 Franz Beckenbauer (líbero, Alemanha)
1978 Daniel Passarella (zagueiro, Argentina)
1982 Dino Zoff (goleiro, Itália)
1986 Maradona (meia, Argentina)
1990 Lothar Matthäus (meia, Alemanha)
1994 Dunga (volante, Brasil)
1998 Didier Deschamps (volante, França)
2002 Cafu (lateral-direito, Brasil)
2006 Fabio Cannavaro (zagueiro, Itália)
Entre 1930 e 1970, o troféu foi a Taça Jules Rimet. Com o tricampeonato do Brasil, que ficou em definitivo com a relíquia, foi criada então a Taça Fifa.
Bastou a confirmação de um novo campeão mundial de futebol, que será conhecido no domingo, para começar uma avalanche de ideias, principalmente em fóruns na internet.
A principal delas é reeditar em breve o Mundialito, com a nata das seleções.
Eram seis campeões mundiais em 1980 quando a ditadura uruguaia resolveu organizar uma competição para melhorar a imagem do país. E conseguiu o apoio da Fifa. Apenas a Inglaterra desistiu (por não querer fazer “propaganda” para o governo celeste). O país foi substituído pela Holanda, vice-campeã mundial em 1974 e 1978.
O Mundialito, que celebrou os 50 anos do Mundial de fato, foi realizado em Montevidéu, no estádio Centenário (palco da primeira Copa da história). E foram verdadeiros timaços: Brasil de Sócrates, Argentina de Maradona, Uruguai de Hugo de León, Alemanha de Rummenigge, Itália de Scirea e Holanda de Van der Kerkhof.
E, assim como em 1930, o Uruguai conquistou o título do Mundialito, também chamado de Copa de Ouro, ao vencer o Brasil na final por 2 x 1, já em 10 de janeiro de 1981. Victorino marcou o gol do título aos 35 minutos do segundo tempo (foto).
Agora, com o 8º campeão mundial a caminho (Holanda ou Espanha), um novo Mundialito teria um número viável de seleções, com o mesmo modelo da Copa das Confederações, com dois grupos de quatro, seguido de semifinal e final. Uma copa de clássicos!
O sufocado calendário atual, porém, não deixa espaço algum para um novo torneio. A ideia proposta, então, seria substituir a própria Copa das Confederações de vez em quando. A Fifa não deverá fazer nada a respeito. Mas é até válido o debate…
Fim da linha para os craques na Copa do Mundo de 2010 com o status de “melhor do mundo”. O italiano Fabio Cannavaro, o argentino Lionel Messi, o brasileiro Kaká e o português Cristiano Ronaldo, os únicos com esse prêmio, já estão eliminados. Até hoje, desde que o prêmio foi criado pela Fifa em 1991, nunca o melhor do mundo vigente (no caso, Messi) conseguiu ser campeão do mundo no ano seguinte.
Abaixo, o desempenho de todos os jogadores que participaram da Copa com o prêmio de melhor jogador de futebol do planeta (veja a lista dos melhores AQUI).
1998 – Ronaldo (1996 e 1997), vice; Roberto Baggio (Itália, 1993), quartas de final.
2002 – Ronaldo (1996 e 1997) e Rivaldo (1999), campeões; Zidane (França, 1998 e 2000) e Luís Figo (Portugal, 2001), primeira fase.
2006 – Ronaldo (1996, 1997 e 2002) e Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005), quartas de final; Zidane (França, 1998, 2000 e 2003), vice; Luis Figo (Portugal, 2001), semifinal.
2010 – Cannavaro (Itália, 2006), primeira fase; Kaká (Brasil, 2007) e Lionel Messi (Argentina, 2009), quartas de final; Cristiano Ronaldo (Portugal, 2008), oitavas de final.
Alguns jogadores que receberam o prêmio nunca sequer participaram da Copa. Em 1994, o holandês Marco Van Basten, eleito o melhor do mundo dois anos antes, foi cortado por causa de uma lesão. Em 1998, o liberiano George Weah, africano eleito o melhor em 1995, não conseguiu classificar o seu país para o Mundial. Já Romário, que gnhou o prêmio em 1994, não disputou os Mundiais seguintes.
Difícil olhar e não pensar que é apenas a popular corneta…
Na África do Sul a vuvuzela faz parte do espetáculo do futebol.
Antes, durante e após o jogo, o som constante de um enxame de abelhas não para. E é um som com muitos decibéis: ZUUUUUUUMM…
Nem mesmo o gol muda a sonoplastia dos jogos na Copa do Mundo de 2010. Zidane parece não ter curtido muito (que mala esse Materazzi, hein?). Até agora, o Mundial da África do Sul pode ser resumido em três palavras: Jabulani, Maradona e Vuvuzela.
Com preço acessível e aceitação enorme entre as crianças, não será surpreendente se essa moda chegar aqui nos estádios brasileiros (pernambucanos), com vuvuzelas personalizadas com as cores dos clubes (rubro-negra, tricolor e alvirrubra).
Contudo, o Diario de Pernambuco publicou uma reportagem sobre o malefício com o uso excessivo da vuvuzela, que chega até 140 decibéis, empatando com uma turbina de avião, como mostra a tabela abaixo. E olhe que o “limite” do desconforto é em 120 decibéis. A partide 85 já começa a nocividade auditiva. Leia a matéria AQUI.
O pentacampeonato mundial segue como uma exclusividade da Seleção Brasileira.
E assim vai continuar até a “nossa” Copa, em 2014.
Somente a Itália poderia alcançar o Brasil na escala de títulos nesta Mundial da África. Mas a tetracampeã foi eliminada de maneira inacreditável.
Assim, a situação do Brasil vai ficando confortável aos poucos nesta edição surreal…
A outra seleção que ameaça se aproximar é a Alemanha. Mas os germânicos, tricampeões, terão um duelo de fogo com a Inglaterra, ex-campeã.
Já os hermanos argentinos e uruguaios ainda estão longe. E também vale lembrar que, obviamente, o time de Kaká e Robinho pode ampliar a soberania!
1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 – Brasil
1934, 1938, 1982 e 2006 – Itália
1954, 1974 e 1990 – Alemanha
1930 e 1950 – Uruguai
1978 e 1986 – Argentina
1966 – Inglaterra
1998 – França
A Copa do Mundo de 2010 se junta às edições de 1950, 1966 e 2002. Em todas elas, a seleção que defendia o troféu fracassou logo na primeira fase. Em 50, a Itália. Em 66, o Brasil. Em 2002, a França (sem fazer um gol sequer). Agora, mais uma vez a Itália. A tetracampeã mundial está eliminada com 2 empates e 1 derrota.
Nesta quinta, uma derrota inacreditável para a Eslováquia por 3 x 2, com direito a um gol perdido aos 49 do segundo tempo! E a lanterna é italiana. As manchetes do País da Bota vão ferver. Não teve Cannavaro, Pirlo e cia que mudasse. A squadra caiu.
Quanto à Eslováquia, a seleção se classifica como uma grande surpresa, com dois gols de Vittek e outro de Kopunek. Sempre na sombra da “irmã” República Tcheca (com quem formava a antiga Tchecoslováquia), o país começa a escrever a sua história.
No passado, a ex-seleção foi vice do Mundial em 1934 e 1962. Na primeira decisão, a derrota foi diante da Itália. Uma gota de vingança..?
Em Polokwane, o Paraguai não conseguiu vencer a Nova Zelândia. Ficou no 0 x 0. E daí? O consistente time guarani acabou como líder da chave com 5 pontos.
E a Nova Zelândia, hein? O time conhecido como “All White” (mas que gosta de jogar de preto) saiu da Copa invicta, com 3 empates. Não é nada, não é nada… Mas em 1982 uma certa Itália passou da primeira fase da mesma forma e depois faturou o título no Mundial da Espanha.