Produção ofensiva, tensão defensiva. Esse é o Timbu em busca de equilíbrio

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 5x3 Chã Grande. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

No mais ingrato dos horários no futebol pernambucano, com a partida iniciando às 20h de sábado, o Náutico voltou a mostrar uma instabilidade no seu sistema defensivo. Como ocorreu contra o Pesqueira, o Timbu sofreu novamente três gols de um estreante no Estadual. Agora foi diante do Chã Grande, nos Aflitos.

Com o estádio quase às moscas, com menos de seis mil torcedores, o Alvirrubro empatava com a Raposa até os 37 minutos do segundo tempo. Um movimentado 3 x 3, recheado de reviravoltas. Foi quando o volante Marcos Paulo aproveitou um rebote. No embalo, o atacante e agora artilheiro Elton completou o seu hat-trick, definindo o 5 x 3 a favor do Alvirrubro.

Vitória suada, mantendo em alta o rendimento ofensivo. São 15 gols em três partidas neste turno, com uma incrível média de cinco tentos. Ainda assim, o técnico Vágner Mancini admite a dor de cabeça com a estrutura defensiva, mesmo mudando a dupla de zaga, reposicionando os volantes e instruindo os alas. A marcação segue frouxa, longe da contundência na reta final do Brasileiro.

O seis gols sofridos nos últimos 180 minutos de bola rolando, diante de adversários bem inferiores tecnicamente, acenderam a luz amarela, ainda que em uma intensidade baixa. Mas deve servir para deixar o time mais alerta em campo. Ao Náutico, segue a busca pelo equilíbrio para mirar a taça.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 5x3 Chã Grande. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O pioneiro bote da Águia em um grande clube. Um voo rasante no Timbu

Pernambucano 2013, 2º turno: Pesqueira x Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Estreante na elite do futebol pernambucano, o Pesqueira conseguiu nesta quarta a sua primeira vitória oficial diante de um dos grandes clubes do estado.

Com apenas sete anos de história, o time amarelo e azul viveu, possivelmente, uma de suas jornadas mais emocionantes. Até porque não foi um resultado qualquer, nem pelo adversário tampouco pelo relato da partida.

Por mais que a tabela apontasse a Águia como mandante na competição, as péssimas condições do estádio Joaquim de Brito, inteditado pela FPF, fizeram com que a equipe tivesse que se deslocar 94 quilômetros, até a cidade de Garanhuns, para poder enfrentar o Náutico. O embalado Timbu, que cravara 8 x 0 na rodada anterior. Único representante do estado na elite nacional.

Os dois times encontraram um piso ruim, para a surpresa de ninguém, diga-se. No frio agrestino, o Pesqueira soube aproveitar os erros do Alvirrubro, que sofreu o primeiro revés neste turno, no qual aparece como maior favorito.

O volante Jânio, cobrando falta e se aproveitando de um desvio da barreira no primeiro tempo, e Dada, no finzinho da etapa final, marcaram os tentos que deram a confortável vantagem por 2 x 0.

A torcida que pegou a estrada já comemorava o resultado obtido no estádio do Sete de Setembro pelo Estadual quando o Náutico partiu pra cima e viu seu ataque funcionar de novo, mais uma vez para a surpresa de ninguém.

Aos 40 minutos, Élton. Aos 43, num golaço, Rogério, agora artilheiro com seis gols. O empate era a reação de praxe de um grande time, no desnivelado futebol local. Contudo, a noite havia sido reservada para uma surpresa.

Aos 46 minutos, a história foi definida de uma vez por todas, com Jânio em uma falha de Felipe, 3 x 2. O bom futebol visto no sábado, quando foi derrotado pelo Santa, no Recife, desta vez deu resultado. Uma vitória nas alturas.

Pernambucano 2013, 2º turno: Pesqueira x Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Rogério e Elton deixam a saudade de Kieza para depois nos Aflitos

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico x Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Os alvirrubros acordaram com uma bronca no domingo.  Ainda na noite do sábado surgiu a informação de que o atacante Kieza havia deixado a concentração timbu, fato confirmado pelo atacante em sua conta no twitter.

Ele havia, na verdade, definido a sua transferência para o futebol chinês, numa negociação na qual a direção timbu não pôde acompanhar o ritmo financeiro.

Bola pra frente, afinal o contexto não é inédito. Ocorreu dentro dos parâmetros ordinários numa transação profissional. E nem será a última vez.

Então, hora de resolver de cara um problema tático para a estreia no segundo turno, contra o Petrolina, nesta tarde, nos Aflitos.

A mudança de Vágner Mancini foi simples, direta. Entrou Renato. Porém, o atacante baiano Elton, de 27 anos, ganhou de vez a posição ao lado de Rogério. Ele havia tido uma chance parecida no turno inicial. Na ocasião, substituiu Kieza e marcou dois gols. Repetiu o script. O golaço de voleio abriu o placar.

Eles seria o destaque do dia não fosse Rogério, com personalidade após a sua volta. Com aumento salarial e disposição, teve a sua melhor atuação pelo clube. Se antes era conhecido pela velocidade , abrindo espaços e dando assistências para os companheiros, agora Rogério deslanchou.

Um, dois, três gols. Três golaços. Pediu a música. Só não fez quatro porque Jefinho se antecipou e marcou contra…

Enchendo o pé, acertando o ângulo, driblando rapidamente. Rogério costuma dizer que aprendeu o fundamento com Kuki. Pelo visto, aprendeu bem e ainda repassou para Elton, suprindo completamente a ausência de Kieza.

Acredite, a conta do Náutico não parou aí. Renato e Giovanni também entraram na farra. Um chocolate daqueles pra cima do combalido Petrolina, 8 x 0.

A maior goleada da competição nos últimos cinco anos…

Largada de favorito, atitude de favorito. Mesmo “desfalcado”.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico x Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

 

Timbu alcança a previsível liderança isolada

Pernambucano 2013: Náutico x Serra Talhada. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Uma liderança previsível.

Na estreia, o Náutico até levou um susto, indo para o vestiário do Carneirão em desvantagem para o Chã Grande. Perdia por 2 x 0.

Voltou, ainda com seu time júnior, empatou a partida e na sequência só vitórias.

Chegou ao quarto triunfo consecutivo nesta quarta-feira, no Aflitos, com treze pontos em quinze possíveis na competição.

O adversário era justamente o então líder do primeiro turno do Estadual, o Serra Talhada, que demonstrou valentia na partida.

Em Rosa e Silva, os alvirrubros, agora sob o comando de Vágner Mancini, precisaram correr bastante para obter o resultado.

Kieza acabou vetado pelo departamento médico. Involuntariamente, abriu espaço para Elton mostrar o seu futebol.

Ele marcou os dois gols da vitória por 2 x 1 sobre os sertanejos.

O atacante baiano de 27 anos abriu o placar cobrando pênalti e no segundo, com apenas 57 segundos, desempatou.

Sem adversários, o Náutico caminha para a vaga na Copa do Brasil Será que alguém do interior ainda terá condições de acabar com essa previsibilidade?

Pernambucano 2013: Náutico x Serra Talhada. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Tropa de elite do Timbu começa a caminhada estadual

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Inversão de papéis no Náutico. Pela primeira vez neste Estadual o time alvirrubro foi escalado com as principais peças. Após quase um mês de preparação, a trupe de Kieza, Martinez e Elicarlos foi para o jogo. No banco de reservas, o comando é que não era mais o mesmo.

Com Gallo à serviço da CBF a partir de agora, coube ao interino Levi Gomes preparar o terreno para Vágner Mancini. Entre os destaques do Sub 20, Marcos Vinícius acabou permanencendo. Joga bola mesmo.

Na noite deste sábado, em Caruaru, o Timbu viu um adversário também sob comando interino, com Janduir no lugar de Adelmo Soares.

A diferença foi na qualidade técnica, uma vez que os jovens atletas do Porto ainda não deslancharam na competição. Timbu 3 x 0.

Sem aperreio, logo aos sete minutos, Rogério cobrou falta pela direita e Kieza, em sua primeira investida, apareceu livre para abrir o placar.

O domínio foi constante, com o Alvirrubro marcando forte e demonstrando entrosamento, apesar do tempo sem atuar. Ligado na partida, Rogério quase ampliou aos 20 minutos, mas deixou a sua marca aos 32. Foi o seu primeiro gol após a cirurgia no joelho.

Em um jogo fácil, fácil, o Náutico definiu a goleada no Lacerdão mesmo após a expulsão de Alemão. Pegando o rebote da própria penalidade, já na etapa complementar, Kieza chegou a dois gols no Pernambucano.

Pelo visto, essa vaga da Copa do Brasil de 2014 ao melhor time do primeiro turno vai acabar sendo uma disputa de praxe.

O foco, absoluto, é encerrar o jejum desde 2004. Começou forte.

Pernambucano 2013: Porto 0x3 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Mancini precisa mais do Náutico do que o Náutico de Mancini

Técnico Vágner Mancini no Grêmio, Guarani, Vasco, Cruzeiro, Sport e Santos

Um daqueles famosos casos omissos vistos nas entrelinhas dos regulamentos.

No planejamento traçado entre a diretoria do Náutico e o técnico Alexandre Gallo para este ano é improvável que alguém tenha questionado algo como…

“E se Gallo for convidado para a Seleção Brasileira Sub 20?”

Não por acaso a saída do técnico que fez um bom trabalho na Série A da temporada passada pegou todo mundo de surpresa.

Hora de buscar um novo técnico. A princípio, de perfil semelhante.

Na prática, não foi assim. Surgiram na mesa nomes mais experientes, outros com bons trabalhos recentes, aqueles com o perfil feijão com o arroz e a tradicional mesmice.

Aos poucos, com vários telefonemas, articulação de empresários e avaliações, eis o técnico que encabeçou a lista.

Vágner Mancini, amigo de infância de Gallo, diga-se.

Negociação rápida, com o paulista desembarcando no Recife um dia depois.

Aí, cabe um novo questionamento, sobre o acordo, feito por torcedores, imprensa e até membros do próprio Timbu.

Qual é o lastro de rendimento para acertar com Mancini?

Como treinador, Mancini, hoje com 46 anos, surgiu em 2004, com o Paulista de Jundiaí. Vice estadual naquela ano e campeão da Copa do Brasil na temporada seguinte.

O bom trabalho não continuou. Primeiramente, irregular. Depois, uma sequência ainda vigente de resultados adversos.

Assim como ocorreu no ano passado, ao chegar na Ilha do Retiro, Mancini surge nos Aflitos tentando reestruturar a sua carreira após passagens pífias no Grêmio, Vasco, Santos, Guarani, Cruzeiro e Ceará.

Hoje, Mancini precisa mais do Náutico do que o Náutico de Mancini. O seu cartaz, contudo, é sempre o mesmo. O investimento caríssimo, também…

Em vez de evolução, humilhação rubro-negra

Série A 2012: Sport 0x1 Figueirense. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Um cartel de assustar. Um jejum de cartorze jogos sem vitória.

Sete derrotas seguidas. Seis desfalques. Lanterna da competição.

Um técnico que ainda não havia somado um ponto sequer em dez rodadas, somando a passagem por dois clubes. Eis o Figueirense que aportou na Ilha do Retiro neste sábado.

E ainda vale lembrar que o time catarinense nunca vencido no Recife.

Cartel de assustar? Na prática, não era para ser de forma alguma.

No campo teórico, com o histórico de apresentações displicentes do Sport em jogos contra adversários com esse perfil, a resposta era “sim”.

De fato, a torcida rubro-negra foi ao estádio bem desconfiada.

Até porque o pressionado time de Vágner Mancini estava há seis jogos sem vencer.

Necessitava de uma vitória a todo custo para dar fôlego a essa campanha contra a zona de rebaixamento, cada vez mais real. Eis o pacto dos jogadores.

Nada que já não tenha sido feito antes. Faltava mesmo mais atitude no gramado.

Porém, não se viu nada disto no jogo, com um time muito, mas muito desorganizado.

Um Sport tocando a bola, sem objetividade e com muita dificuldade para chegar na meta adversária. Como nas últimas rodadas, fo inoperante nas conclusões.

Passou em branco de novo, pela quarta vez seguida. Não o Figueirense.

Sim, o visitante marcou o seu golzinho, com Aloísio, aos 11 minutos da etapa final. Após 14 rodadas de jejum e 7 derrotas seguidas, o triunfo do Figueira, 1 x 0.

Se aproveitou de uma defesa que não se encontra, lenta.

Por mais que o técnico Vágner Mancini e o próprio presidente Gustavo Dubeux tenham dado declarações recentes sobre a evolução leonina, é pouco provável que mais alguém, além dos dois, ache isso. A equipe não vem sendo sequer competitiva.

Em um campeonato de pontos corridos, o Sport não vem somando nem em casa. Em nove partidas na Ilha do Retiro, apenas nove pontos. Aproveitamento de 33%.

Em vez de evolução, o que se viu neste sábado na Ilha foi mais uma humilhação.

Atualização às 21h20: Mancini acabou demitido do comando técnico.

Série A 2012: Sport 0x1 Figueirense. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Juninho Pernambucano voltou à Ilha e deu a vitória ao Vasco

Série A 2012: Sport 0x2 Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Não havia dúvida de que seria um confronto dificílimo para o Sport.

Em 14 rodadas na Série A, o Vasco havia perdido apenas uma partida. Chegou na Ilha do Retiro, nesta quarta, com o status de vice-líder da competição.

Para completar a adversidade, o campo encharcado após um dia inteiro de chuva dificultou demais o jogo à noite. A bola não rolava, sendo traiçoeira com os dois times.

O Leão até começou com mais vontade, mas parecia não enxergar o estado do gramado, com várias enfiadas de bola. Falta de orientação de Vágner Mancini?

Experiente e tranquilo, devido à situação na tabela, a equipe cruz-maltina esperou o quanto pôde para buscar o ataque de forma mais clara.

Fez o óbvio, criando as suas chances através da bola parada, molhada.

Enquanto a torcida rubro-negra se preocupava mais em vaiar Juninho Pernambucano, em represália ao fato de ele ter retornado ao clube, em um recalque descabido, o meia foi praticando o seu futebol. Na cobrança de falta, tentou algumas vezes.

O Leão até chegou a acertar o travessão com Moacir, aos 12 do segundo tempo, mas não passou disso. Aos 24, após falta infantil do zagueiro Diego Ivo rente à área, o ex-reizinho da Ilha cobrou com perfeição, no ângulo esquerdo de Magrão.

Saiu dando beijos para a sua família, presente nas cadeiras da Ilha. Respondeu jogando bola.  Nos quatro jogos anteriores contra o Sport, o meia nunca havia vencido.

Dessa vez conseguiu, marcando o primeiro gol da vitória carioca por 2 x 0, na qual Tenório fechou o placar com um golaço, deixando a defesa no chão.

Juninho deixou o ex-clube em uma situação complicadíssima no Brasileiro. A torcida leonina terá mais com que se preocupar a partir de agora. Com o seu time, sobretudo.

Seis rodadas sem uma vitória sequer. Recalque é o menor dos problemas na Ilha.

Série A 2012: Sport 0x2 Vasco. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Magrão fez o possível, mas o São Paulo chegou ao gol

Série A 2012: São Paulo 1x0 Sport. Foto: WAGNER CARMO/AE

No retrospecto, eram 14 derrotas em 14 jogos na capital paulista. O São Paulo é, sem sombra de dúvidas, o maior algoz do Leão jogando em seus domínios.

Neste domingo, o Tricolor cansou de arrematar a pelota contra a meta do Sport.

Do começo ao fim. Mas encontrou uma barreira…

Aos 12 minutos, Willian José. Aos 15, Ademílson. Nas duas oportunidades, Magrão fez grandes defesas. As primeiras da tarde, com a presença de 22 mil torcedores.

Tarde com um duelo equilibrado no primeiro tempo, com o Rubro-negro bem ajustado em campo, tanto que chegou a criar duas boas chances. Desperdiçou.

Para tentar dar mais força ao time, Mancini promoveu a estreia do meia Hugo e também o retorno do zagueiro Edcarlos, nas vagas de Marquinhos Gabriel, destoando, e de Willians, que não ajudava na marcação. Depois disso, acabaram os contragolpes.

As mudanças acabaram recuando demais o time pernambucano, aumentando de vez o sufoco do São Paulo. Aos 27, o Tricolor ainda teve um gol mal anulado, num rebote para Ademilson, que estava em posição legal. O atacante precisou chutar duas vezes.

O bombardeio seguia, com Magrão salvando o resultado para os rubro-negros.

Atacante cara a cara, chute com força, bem colocado, de todo jeito. O goleiro vinha tendo uma de suas melhores atuações desde que chegou ao clube leonino.

Mas, aos 32 minutos da etapa complementar, depois de mais uma grande defesa, Ademilson encheu o pé e finalmente abriu o placar, 1 x 0.

O lance começou em mais uma desatenção do time, ainda no meio-campo. A escrita de jamais pontuar em duelos contra o São Paulo no Morumbi continua.

Magrão, que renovou o contrato por mais uma temporada na Ilha, bem que tentou mudar a história diante do adversário paulista. Sozinho, não adianta…

Série A 2012: São Paulo 1x0 Sport. Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Quando o problema não é a defesa rubro-negra, é o ataque

Série A 2012: Sport x Atlético-GO. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Não adianta o discurso de que o Atlético-GO havia vencido dois dos seus últimos três jogos. Sem uma mudança drástica, ainda apresenta uma série deficiência técnica.

Até porque a defesa goiana havia sido vazada 25 vezes nas doze primeiras rodadas, a pior até então. Mais. Nos tais três jogos anteriores, levou nove gols.

Fora de casa, a equipe, já com o terceiro treinador, vinha sendo uma presa fácil. Um empate e seis derrotas até este domingo. Sim, até este domingo. Na Ilha do Retiro…

Em mais uma atuação abaixo da crítica, o Sport empatou em 0 x 0 com o Atlético, chegando a quatro partidas sem vitória e um número bem maior sem padrão de jogo.

No primeiro tempo, a bola parecia queimar nos pés dos leoninos, com a posse da pelota sob domínio dos visitantes. Aos poucos, o Leão conseguiu ter paciência. No último lance, uma cobrança de falta de Gilberto quase resultou no gol do Sport.

A finalização não impediu as vaias no intervalo. Na etapa complementar, Mancini promoveu a volta do atacante Henrique, ausente nas últimas três rodadas.

Talvez tenha feito isso para evitar a pressão na arquibancada. Mais arisco que Marquinhos Gabriel, Henrique não rendeu tanto. E Mancini não foi poupado.

Tampouco Gilberto, preso na marcação, sem mobilidade, sem passar a bola.

Mobilidade, aliás, faltou ao time todo durante os 90 minutos. O placar foi um retrato da tarde na Ilha, até porque o adversário também não ofereceu perigo.

Foi a segunda vez que a defesa do Sport não sofreu gols em 13 rodadas do Brasileirão desta temporada. Como na primeira, na Vila Belmiro, curiosamente o ataque também não funcionou, logo diante de uma oportunidade daquelas.

Série A 2012: Sport x Atlético-GO. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco