Televisão 4K, com uma resolução quatro vezes superior ao já incrível full HD.
Transmissão em três dimensões.
No futebol, o realismo é cada vez mais impactante.
Bem na sala de casa…
Agora, deve chegar ao mercado um novo formato na transmissão dos jogos, que se for associado aos requisitos supracitados deve criar uma sensação próxima ao de estar no próprio estádio.
A Sony apresentou um projetor panorâmico, focado no mundo esportivo. A imagem, geralmente captada por três câmeras nas arenas, mostra o campo de jogo de barra a barra.
Para quem achar a visão demasiadamente distante, é possível aproximar o campo.
O projetor foi apresentado na feira Consumer Electronics Show (CES) 2014, em Las Vegas.
A empresa Match Analysis já havia criado um sistema bem parecido, mas direcionada ao mercado corporativo no futebol, tendo a exibição das partidas como uma forma a mais de observar táticas e sistemas de jogos (veja abaixo).
O sistema especial de câmeras já foi instalado em diversos estádios nos Estados Unidos e no México.
Já o objetivo da Sony é mesmo o mercado tradicional…
Quem sabe este tipo de transmissão já não começa no Mundial de 2018?
Por sinal, a imagem de divulgação na feira internacional foi registrada na final da Copa das Confederações de 2013, entre Brasil e Espanha, no Maracanã.
O Estadual foi rebatizado pela primeira vez em 2011. Após firmar um contrato através do naming rigths, a FPF cedeu os direitos sobre o nome da competição.
Assim, o torneio tornou-se oficialmente “Campeonato Pernambucano Coca-Cola”. O acordo de quatro anos renderia R$ 600 mil por edição.
Valor abaixo da estimativa de R$ 800 mil em 2009, quando o torneio quase se chamou “Campeonato Pernambucano Brahma Fresh de Futebol”. O veto à venda de bebidas alcoólicas nos estádios inviabilizou o acordo.
Com a Coca-Cola, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, garante ter elevado a cota nos últimos dois anos, apesar de não revelar a quantia.
O modelo foi aprovado pela cúpula da entidade e a competição continuará tendo o nome atrelado a um patrocinador. O mesmo ocorre na Copa do Brasil (Sadia), Libertadores (Bridgestone) e Sul-Americana (Total), por exemplo.
O novo contrato já está sendo formulado, novamente com quatro anos de duração. Entre 2015 e 2018, a competição local terá um novo nome.
São quatro empresas na briga, incluindo a própria Coca-Cola.
Quantas temporadas são necessárias para que a denominação comercial do torneio seja adotada pelo torcedor?
Ao estampar a sua marca em um uniforme de um clube de futebol, a empresa patrocinadora espera receber uma visibilidade em boa escala, além da valorização de sua imagem, claro.
Melhorar a imagem no mercado, junto ao público consumidor, é essencial.
Por isso, a Nissan encerrou o patrocínio com o Vasco após a briga generalizada entre integrantes das uniformizadas do clube de São Januário e do Atlético-PR. O acordo girava em torno de R$ 21 milhões.
É possível o oposto, com a marca sendo prejudicial ao clube? Em tese, sim.
Essa foi reação do mercado no primeiro dia após o anúncio do contrato entre o também alvinegro carioca Botafogo e a TelexFree, válido em 2014.
Para compreender a dúvida, vale lembrar a situação da TelexFree no Brasil…
A empresa funciona vendendo pacotes de telefonia VoIP através de um grande sistema de divulgação. O Ministério Público do Acre entendeu que era a estrutura era, na verdade, um esquema de “pirâmide financeira”, dependendo da entrada de novos divulgadores – são mais de 350 mil -, e não da venda de produtos. E assim a justiça proibiu a operação no país.
O bloqueio à atividade e aos bens vem desde junho de 2013 (saiba mais aqui).
Os valores do acordo entre a Estrela Solitária e a TelexFree não foram revelados, mas especula-se a maior soma já obtidas pelo clube.
Assista ao vídeo oficial do anúncio do patrocinador. No caso, a assinatura foi com o braço internacional da empresa, direto de Miami, nos EUA.
“Antes que a mídia critique, quero afirmar que o acordo foi feito fora do Brasil”.
“A nação TelexFree agora tem time. Olha a nossa segunda pele aqui, é o Botafogo”.
O fato de a empresa sequer operar no Brasil, devido à decisão judicial, pode atrelar uma imagem negativa ao clube do Rio de Janeiro? Ao que parece, pesou apenas o cheque, credibilidade à parte.
Foram anos de estagnação. O quadro de sócios dos grandes clubes recifenses era uma clara fonte de receita subutilizada. A melhora não o conduziu ao patamar ideal, mas a diferença em 2013 foi visível em dois dos três times.
A campanha de sócios-torcedores encerra 2013 com 45 mil membros em dia. Desde a entrada de rubro-negros, tricolores e alvirrubros no programa nacional de descontos para associados em clubes de futebol, mais de 17 mil pessoas se credenciaram no estado, e isso resultou em um aumento no faturamento.
A análise é direcionada à Ilha do Retiro (21 mil sócios) e ao Arruda (20 mil). O blog iniciou a atualização no dia em que o trio foi inserido no levantamento da Ambev, em 21 de maio deste ano. De lá para cá, o Alvirrubro só caiu. De quatro mil, agora são 2,9 mil sócios com as mensalidades quitadas.
Os sócios dos 40 clubes nacionais cadastrados no torcedômetro têm direito a benefícios em mais de 600 produtos e serviços de 37 marcas. Mais sete times já estão acertados para ingressar em 2014. Saiba mais no Futebol Melhor.
Quadro agregado dos três grandes clubes do Recife.
21/05: 27.880 sócios
31/07: 31.803 sócios (+3.923)
20/09: 37.101 sócios (+5.298)
24/10: 40.008 sócios (+2.907)
30/12: 45.018 sócios (+5.010)
Variação: +17.138
Dados finais em dezembro:
2011 – 27.500
2012 – 26.800 (-700)
2013 – 45.018 (+18.218)
Variação: +17.518
O projeto do Santa é voltado para quatro categorias de sócio, de R$ 20 a R$ 100, os mesmo valores há dois anos. Há pacote com acesso integral aos jogos.
O Cruzeiro anunciou uma medida drástica na relação com as torcidas organizadas do clube. A direção mineira proibiu o uso da marca do clube nos materiais produzidos pelas uniformizadas.
O presidente do campeão brasileiro de 2013, Gilvan Tavares, alegou prejuízo financeiro, ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca – ou seja, perdendo para a pirataria -, e também na própria imagem do clube, com as constantes brigas envolvendo supostos integrantes das organizadas, resultando inclusive na perda de mandos de campo.
O clube deve ir à justiça para garantir o direito. A atitude do Cruzeiro, claro, levantou o debate no país sobre a relação clube/organizada, nos termos segurança e receitas.
No Recife, nota-se que as três maiores facções presentes (Inferno Coral/Santa Cruz, Torcida Jovem/Sport e Fanáutico/Náutico) usam os escudos dos times nas camisas à venda nas lojas na cidade e também na internet.
A quebra de patrocínios por causa de confusões nas arquibancadas brasileiras, como no distrato entre Vasco e Nissan, e o possível aumento nas punições nos campeonatos, como a perda de pontos, mostra que a fissura entre o Cruzeiro e a Máfia Azul pode ser mesmo o início de outras rachaduras nessas relações…
A Copa do Nordeste de 2001 foi a edição de maior sucesso na história, de público e crítica. O torneio foi viabilizado com patrocinadores, transmissão na televisão, cotas para os clubes, estádios cheios e um novo formato.
O faturamento bruto foi recorde, chegando a R$ 11 milhões. Entre as ações de marketing que cativaram a torcida naquele Nordestão esteve o lançamento do álbum oficial de figurinhas. Na ocasião, foram 240 cromos dos 16 participantes.
Em 2014, num cenário refeito, com investimento da emissora licenciada na ordem de R$ 40 milhões, a organização do regional voltará a lançar um álbum, novamente produzido pela Panini. Desta vez serão 300 cromos no livro ilustrado, mais uma vez com a presença dos três grandes clubes pernambucanos.
A bola oficial da Copa do Mundo já está à venda no mercado recifense.
Nos shoppings da capital é possível encontrar a Brazuca, com o modelo que será utilizado nos 64 jogos do Mundial em junho e julho (veja aqui).
O preço assusta… R$ 399,90.
A Adidas, fabricante da pelota, lançou diversos modelos da Brazuca, com tamanho reduzido, para futebol society, personalizados para os clubes patrocinados pela marca – como Flamengo, Palmeiras e Fluminense – e até bolas de tamanho oficial, mas com uma qualidade menor, com preços a partir de R$ 69.
Confira as principais opções da bola de 2014.
Brazuca Glider – R$ 69
Inspirada na bola usada na Copa do Mundo, a Glider apresenta construção costurada à máquina e câmara de butil.
Confecção com costura à máquina para maciez ao toque e alta durabilidade; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Deve ser inflada; 100% Butileno.
Brazuca Top Replique – R$ 99
Inspirada na original, ela apresenta construção sem costuras para maior controle.
Tecnologia TSBE para superfície sem costura para toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Bola de treino; Aprovada nos testes da Fifa de circunferência, peso, rebote e absorção de água (Fifa Inspected); Deve ser inflada; 100% Poliuretano Termoplástico.
Brazuca Oficial – R$ 399
Réplica em tamanho original, a “Brazuca Official Match Ball” conta com superfície sem costuras para trajetória e toque mais precisos.
Material de alta qualidade no revestimento, no reforço e na câmara para desempenho perfeito em campo; Superfície sem costuras unida termicamente para uma trajetória mais previsível, toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Avaliação mais alta da Fifa; aprovação nos testes de peso, absorção de água, formato e conservação de tamanho; 100% Poliuretano.
Ao atrelar a sua imagem a um clube de futebol, via contrato de patrocínio, a empresa visa uma exposição da marca.
A popularização, o foco em novos mercados ou mesmo a manutenção de uma imagem já consolidada. Os resultados do time nos gramados, com títulos e grandes campanhas, ajudam nos acordos, claro.
Acaba resultando em contratos mais vantajosos para os clubes. Um time de massa e em grande fase naturalemnte demanda mais investimentos. E, acredite, a concorrência para um patrocinador master pode ser enorme.
Já uma campanha ruim, com rebaixamento de divisão e redução no público presente, por exemplo, pode desencadear no fim da parceria ou na revisão dos valores. Mas e o distrato sumário por parte do investior? É raríssimo.
Entre os motivos, pode ser uma crise financeira da empresa ou simplesmente a vontade de mudar de clube – se bem que o comum é o aumento do número de clubes no rol de uma mesma marca.
Mas e se o tal motivo para o encerramento seja a violência no futebol?
Pois é. Entramos em um novo patamar nas relações comerciais entre os clubes brasileiros e empresas, multinacionais ou não.
O Vasco acaba de perder um patrocínio milionário de quatro anos com a montadora Nissan. O fim da parceria partiu da própria fabricante de automóveis, através de uma nota oficial compartilhada em todo o pais (veja aqui).
A selvageria em Joinville, com a briga generalizada entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco, incomodou a cúpula da empresa japonesa.
Com o distrato, o clube carioca deixará de receber R$ 21 milhões.
Nota-se, então, que a imagem limpa também é um objetivo da agremiações.
Se a decisão se tornar uma regra, poderemos chegar até em resoluçõs do tipo após viradas de mesa, comportamento de dirigentes, jogadores…
O tradicional Campeonato Pernambucano chega a 100 edições em 2014.
Na verdade, a comemoração veio até antes, com o início do primeiro turno, apenas com os nove times intermediários, ainda em dezembro de 2013. Entre as várias ações visando a promoção do centésimo Estadual, a criação de um logotipo especial.
De fato, o número alcançado é expressivo. Não por acaso, os centenários dos grandes clubes do estado também mereceram ações de marketing.
Ao completar um século de história, em 2001, o Náutico criou uma marca, além de uma versão especial do escudo, com a borda dourada.
Em 2005 foi a vez do Sport ativar ações no centenário, com imagens exclusivas para aquela temporada. Neste mesmo contexto, visando 2014, está o Santa Cruz, com o lema “100 anos de paixão”.
Um detalhado estudo apontou o nível de transparência dos clubes brasileiros.
Não é uma tarefa fácil, sobretudo pela falta de clareza dos documentos apresentados pelas direções. Muitas vezes, os balanços não trazem números destrinchados. Outras tantas, os dados são conflitantes.
Pela segundo ano seguido, a Pluri Consultoria mediu o grau de transparência das equipes. Ao todo, 34 clubes entraram no levantamento com os balancetes de janeiro a dezembro de 2012, incluindo os três grandes de Pernambuco.
As colocações dos times locais não foram nada animadoras.
O trio ficou abaixo do top 20: Sport 22º, Santa Cruz 25º e Náutico 28º. Enquanto o Rubro-negro aparece com a nomenclatura “básico”, os papéis dos rivais tricololores e alvirrubros foram apontados como “insuficientes”.
Confira o estudo completo, com 37 páginas, clicando aqui.