Santa Fé – No mesmo dia em que calou o Maracanã em 1950, o Uruguai voltou destruir um rival fora de casa. Jogando no caldeirão no Cemitério dos Elefantes, a Celeste eliminou a Argentina nos pênaltis por 5 x 4, após empate em 1 x 1 durante 120 minutos.
Assim como em 1987, na última vez em que recebeu a Copa América, a Albiceleste caiu em casa diante do Uruguai, completamente reconstruído através da garra e da técnica.
Sobre a partida, é difícil descrever algo tão épico, ainda mais in loco, com forte carga de adrenalina. Tudo o que eu esperava de um Argentina x Uruguai foi correspondido.
Torcidas ensandecidas, partida batalhada, catimba, grandes jogadas, bolas na trave, gols anulados, expulsões, prorrogação, pênaltis… E craques de ponta em campo.
O melhor do mundo disparado e o melhor da última Copa do Mundo. Tudo isso a menos de 30 metros da cabine de imprensa.
Lionel Messi jogou demais – e ainda vai merecer um post à parte -, assim como Diego Forlán, que empurra o Uruguai, tornando todas as faltas e escanteios em armas mortais.
Nesta noite, ganhou o futebol, em uma das melhores partidas do ano.
Eu vi, eu afirmo. Eu estava lá. Que sábado, que sábado!
Abaixo, a narração da última penalidade, cobrada por Cáceres, com uma narração emocionante de Ricardo Torreiro, da Rádio Vision FM 96.5, de Fray Bentos, interior do Uruguai. O maluco estava na cabine ao lado do blog…
Parabéns, Celeste! Um elefante pode ter sido abatido, mas o outro acordou de vez…