Luis Venker, o Mano

Primeiro treino da Seleção Brasileira sob o comando de Mano Menezes, em 8 de agosto de 2010, em Nova Jersey. Foto: CBF/divulgação

Luis Antônio Venker, o Mano.

Gaúcho de Passo do Sobrado, 48 anos. Os primeiros passos, porém, foram na frente de batalha em gramados acidentados. Há décadas.

Mas ele ultrapassou os flancos frios dos Pampas. Levou consigo as características de raça e liderança que transformariam o seu perfil para sempre.

Já neste século, venceu a Batalha dos Aflitos, em uma odisseia quase insuperável.

Avançou para novas terras e comandou um bando de loucos.

Caiu algumas vezes. A pior delas em uma ilha, quando os seus cruzadores sucumbiram diante da pressão. A invasão fracassou.

Mas teve calma e perspicácia para levantar os guerreiros coríntios.

Agora, comanda uma esquadra com os melhores. Um grupo jovem, recrutado pela habilidade e força, e que se propõe na missão de provar essa superioridade.

No primeiro choque campal, na arena de New Meadowlands, irá encarar os descendentes dos anglo-saxões, misturados após anos e já sem a coroa da Rainha.

O duelo está marcado para esta terça. No domingo, o primeiro reconhecimento com o novo manto, já com a insígnia de toda a nação verde e amarela.

Dentro de quatro anos, a grande guerra nos trópicos.

E a taça de ouro não poderá deixar o país… É a chance de fazer história.

Mas vale lembrar: não se anime muito para este confronto. Entenda o motivo AQUI.

Rara justiça

Santos perde do Vitória por 2 x 1, mas fica com o título da Copa do Brasil de 2010, no Barradão. Foto: Santos/divulgação

De vez em quando, o futebol é justo. O Santos se tornou, na noite desta quarta-feira, o 13º campeão da história da Copa do Brasil. Conquista absolutamente merecida. E emblemática, pois deu a hegemonia da competição ao futebol paulista, com sete taças. Os gaúchos, em jejum desde 2001, seguem com seis.

Em um Barradão com 35 mil vozes, o Vitória até venceu por 2 x 1, mas não levou. A vantagem de 2 x 0 na Vila Belmiro, há uma semana, foi decisiva para o time do Rei.

No fim, uma campanha sólida em casa. Ao todo, 7 vitórias e 4 derrotas, todas elas fora de casa. Porém, o Peixe sempre fisgou a vaga com certa facilidade em casa.

Foram nada menos que 39 gols em 11 jogos, com a ótima média de 3,5. Gols gerados em trocas de passes com categoria, finalizações belíssimas e muita alegria.

A taça é de Robinho, Ganso, Neymar e André. O quarteto santástico, convocado para a Seleção Brasileira. De uma jovem geração comandada pelo competente Dorival Júnior.

E o zagueiro Durval, caladinho como sempre, levanta a mesma taça dois anos depois…

Que futebol bonito! Digno de um país que sonha com outra Copa, em 2014.

Faltou o gol do título

Jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2010: Santos 2 x 0 Vitória, com Ganso como destaque. Foto: Santos/divulgação

Jogo duríssimo para o Vitória na Vila Belmiro.

Encarar esse timaço do Santos não seria nada fácil. Ainda mais com a empolgação da meninada, com quatro convocados para a Seleção Brasileira.

Pois 1.500 torcedores do rubro-negro baiano viajaram de Salvador até a Baixada para torcer pelo time, em busca seu primeiro título nacional.

No primeiro jogo da final d Copa do Brasil, a meta era sobreviver. Um gol fora de casa seria primordial. O “gol do título”, como Carlinhos Bala batizou há dois anos.

Mas o Vitória não conseguiu cumprir essa missão na noite desta quarta.

Triunfo do Santos, por 2 x 0.

O clube paulista poderá perder por até um gol de diferença, ou por dois, desde que marque pelo menos um. O Santos martelou a meta adversária com o quarteto formado pelo selecionáveis Ganso, Robinho, André e Neymar. Este último abriu o placar com apenas 14 minutos. Gol de peito. Ganso já havia acertado a trave.

No segundo tempo, Neymar cobrou um pênalti, a la Loco Abreu. Mas o goleiro do Vitória, no meio do gol, defendeu, constrangendo Neymar.

No fim, Marquinhos ampliou, numa cobrança de falta. Peixe com a mão na taça.

Ao Vitória, representante nordestino, o dever de repetir as goleadas no Barradão, onde marcou 19 gols em cinco jogos. Mas que faltou um golzinho na Vila, faltou…

Vai lá, Neymar!

Chegou a vez de Neymar.

A Nike agiu rápido, mais uma vez, e lançou na web o vídeo da revelação santista vestindo a camisa da Seleção Brasileira.

O craque, que já recebeu uma oferta de R$ 46 milhões do Chelsea, só tem que ter cuidado para não cair na maldição da campanha “Escreva o seu futuro”, da mesma Nike, que “detonou” vários craques durante a última Copa do Mundo (veja AQUI).

Até 2014, Neymar.

Primeira lista

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira. Foto: CBF/divulgação

Saiu a primeira convocação da Seleção Brasileira na Era Mano Menezes, já de terno, mudando o estilo para o seu novo patamar no futebol brasileiro.

Foram 24 jogadores chamados, com várias surpresas. Confira.

Goleiros: Jefferson (Botafogo), Renan (Avaí) e Victor (Grêmio)

Laterais-esquerdos: André Santos (Fenernahçe/TUR) e Marcelo (Real Madrid/ESP)

Laterais-direitos: Daniel Alves (Barcelona/ESP) e Rafael (Manchester United/ING)

Zagueiros: David Luiz (Benfica/POR), Henrique (Racing Satander/ESP), Rever (Atlético-MG) e Thiago Silva (Milan)

Volante: Sandro (Inter), Jucilei (Corinthians), Lucas (Liverpool), Ramires (Benfica) e Hernanes (São Paulo)

Meias: Carlos Eduardo (Hoffenheim/ALE), Ederson (Lyon/FRA) e Ganso (Santos)

Atacantes:  Alexander Pato (Milan/ITA), André (Santos), Diego Tardelli (Atlético-MG), Neymar (Santos) e Robinho (Santos)

Amistoso em Nova Jersey, no dia 10 de agosto de 2010.

Estados Unidos x Brasil. Rumo ao hexa.

Você concorda com a primeira convocação de Mano Menezes? Comente!

O polvo disse

Polvo Paulo "aponta" vencedores da semifinal da Libertadores e da Copa do Brasil. Crédito: montagem na internet

A volta das decisões. Na próxima quarta-feira (28), a Taça Libertadores e a Copa do Brasil voltam em suas fases decisivas após a pausa para a Copa do Mundo.

Na disputa continental, uma semifinal caseira, com Internacional e São Paulo. O confronto, que decidiu o título da mesma competição em 2006 (com triunfo colorado), começará no Beira-Rio. No dia 5 será a vez do Morumbi receber um grande público para conhecer o representante brasileiro na final da Libertadores.

Já a Copa do Brasil retorna na finalíssima, com Vitória e Santos. Nordeste com mais uma chance de conquistar um título nacional contra os meninos da Vila. E o jogo ida será lá no alçapão do Peixe. A decisão será em Salvador, no Barradão, no dia 4 de agosto.

Grandes jogos. Promessa de emoção… Mas quem são os favoritos?

Perguntei ao polvo Paul, o mesmo com 100% de aproveitamento nos pitacos no Mundial da África do Sul. A pergunta foi feita na versão online, é claro (veja AQUI).

Internacional ou São Paulo? Colorado. Vitória ou Santos? Rubro-negro baiano.

Você concorda com o polvo Paul? Participe da nova enquete do blog!

A experência fez falta…

Thomas Müller, chuteira de ouro e revelação da Copa do Mundo de 2010

Thomas Müller, um meia-atacante alemão de apenas 20 anos.

Há menos de dois anos, o rápido jogador atuava no time B do Bayern de Munique. A sua estreia no time profissional foi em 15 de agosto de 2008. Pela seleção germânica, a primeira chance no time principal foi em 3 de março deste ano.

A conceituada revista esportiva de seu país, a Kicker, o  escolheu como a revelação da Bundesliga (o campeonato alemão) da temporada 2009/2010.

Agora, em 11 de julho, o resultado dessa ascensão meteórica.

Müller deixa a África do Sul com dois troféus oficiais do Mundial: a Chuteira de Ouro e o prêmio de revelação da Copa de 2010 (veja AQUI).

O camisa 13 da mannschfat foi um dos quatro artilheiros do Mundial, com cinco gols. Para receber a Chuteira de Ouro da Adidas, o critério de desempate foi o número de assitências. Thomas Müller teve três nos seis jogos que disputou. Bateu os três rivais.

E como não lembrar que os santistas Ganso e Neymar foram preteridos pelo técnico Dunga com a explicação de que não tinham experiência na Seleção Brasileira…

Quase histórico

Copa do Brasil-2010: Santos 10 x 0 Naviraiense/MS

O goleiro Aldo, do Naviraiense, foi 10 vezes buscar a bola no fundo das redes.

O time sul-matogrossense foi destruído na Vila Belmiro, nesta quarta.

Em uma noite inspiradíssima do Santos de Neymar e Robinho (e Durval), o Peixe venceu por 10 x 0. E está classificado com sobras para a etapa seguinte da Copa do Brasil.

No primeiro jogo, em Campo Grande, o time praiano havia vencido por 1 x 0. Placar insuficiente para evitar o segundo jogo. Mal sabia o Naviraiense que aquele esforço não daria muito certo…

Uma goleada histórica!

Recorde? Não.

Em 1991, diante do combalido Caiçara, do Piauí, o Atlético Mineiro goleou por 11 x 0. Um jogo sem dó no estádio Independência, em Belo Horizonte. Trata-se do maior chocolate da história do mata-mata nacional (abaixo, o vídeo com os gols).

Em 2001, o São Paulo venceu o Botafogo/PB por 10 x 0. Também ficou no quase.

O Galo segue recordista.

Mas o Santos, que teve 13 minutos para igualar a marca, segue encantando…

Fotos: Santos FC