Suco de Arena

Canecas com os estádios dos grandes clubes do Paraná: Atlético-PR, Coritiba e Paraná Clube

Os clubes do Paraná acabam de lançar uma linha especial de produtos licenciados.

São canecas estilizadas não só com as cores dos clubes, mas com os estádios dos três grandes de Curitiba, no interior do produto. Cada uma custa R$ 26.

Arena da Baixada para o Atlético-PR.
Couto Pereira para o Coritiba.
Durival de Britto, para o Paraná Clube.

Ideia bacana, ainda mais como souvenir. Saiba mais clicando AQUI.

Seria interessante algo assim com Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos.

Quem sabe para o Natal. De 2011.

Acabando o lastro

Série B-2010: Náutico 1 x 4 Paraná Clube. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

Com apenas 23 minutos o placar já apontava 3 x 0.

Na verdade, 0 x 3.

Jogando nos Aflitos, o Náutico ia sendo uma presa fácil para o Paraná Clube.

Era o desfecho de mais um dia complicado em Rosa e Silva.

Antes de a bola rolar na noite desta terça-feira, os jogadores alvirrubros demoraram a subir no gramado. Greve? Os salários estão atrasados, mas o boato pareceu infundado.

Pior: teria sido a possível escalação irregular de Erick Flores, que não jogou.

De qualquer forma, era mais um indício de que as coisas não caminham bem.

A explosão daquela equipe do início da Série B está muito distante do cenário atual. O ataque está inoperando. É o 3º pior da competição.

Contra o Paraná, não houve nem tempo de impor um ritmo de jogo. Wanderson abriu o placar para os visitates logo aos 6 minutos. O atacante Rodrigo Pimpão marcou mais duas vezes, aos 8 e aos 23. Eram 51 gols sofridos em 30 jogos.

Foi a senha para parte da torcida timbu deixar o estádio.

Ramires ainda diminuiu no segundo tempo, diante dos poucos presentes nos Aflitos, mas o Paraná chegou à goleada, no 52º gol sofrido pelo Náutico.

A derrota contundente por 1 x 4 só fez complicar ainda mais uma semana marcada justamente pelo clássico. Em 14º lugar na Segundona, o Timbu está quase sem lastro.

Onde a coruja dormia

Coruja

Antes de começar a partida no Durival de Bitto, uma coruja descansava tranquilamente em uma das traves do estádio em Curitiba. E foi lá que o goleiro Glédson defendeu a meta do Náutico no primeiro tempo, contra o Paraná. Valia a liderança da Série B.

Quer dizer… Ele tentou defender. O adversário marcou três gols nos primeiros 45 minutos, todos eles no ângulo onde a coruja dormia. Não teve jeito, ela voou dali.

O futebol do Timbu voou junto neste sábado.

No segundo tempo, o goleiro Juninho cobrou um pênalti e fechou a goleada paranaense, por 4 x 0. Assim, após três rodadas no topo, o Alvirrubro cai para o 2º lugar da Série B.

Cá pra nós… Ainda está ótimo! Já a defesa… Apesar de ter sofrido apenas duas derrotas na competição em 11 rodadas, o saldo de gols do Náutico é zero.

Mesmo com sete vitórias…?! Sim. O Alvirrubro marcou 19 gols e sofreu outros 19. Consequência direta das duas goleadas sofridas (Paraná 4 x 0 e São Caetano 5 x 0, ambas fora de casa). Agora, a coruja vai para os Aflitos.

Até o limite

Copa do Brasil-2010: Sport 1 x 0 Paraná

Tensão até o fim.

Isso é Copa do Brasil.

Na Ilha do Retiro, o clima que se esperava. Que era necessário.

Até mesmo com a volta do cazá-cazá em uníssono.

Algo vetado de maneira inexplicável pela FPF. No mata-mata nacional, porém, a torcida pôde gritar forte após a convocação da Rádio Ilha.

Com a torcida empurrando o time de uma forma que não acontece mais no Pernambucano (marasmo absoluto), o Sport venceu o Paraná por 1 x 0, no sufoco, e avançou às oitavas de final da competição.

Uma quarta-feira “daquelas”…

Foi a 8ª classificação consecutiva do Leão na competição.

Desta vez, com um time mais limitado tecnicamente, o esforço foi dobrado. Triplicado… Mas valeu demais. Valeu a tradição. A manutenção de uma mística.

No fim, com o apito final do árbitro, quatro jogadores do Sport caíram no chão.

Adrenalina ao extremo. E a energia já não existia. 😯

Nem no Paraná. Os seus jogadores terminaram com as mãos na cabeça, conscientes de que as chances apareceram.

Na Copa do Brasil, são 180 minutos. E só. O tempo de recuperação não existe.

O Sport parece saber disso… E segue caminhando. Na base do grito.

Foto: Edvaldo Rodrigues/DP

Vitória do antijogo

Wellington Silva, do Paraná Clube

37 minutos do segundo tempo.

Numa jogada muito rápida, Ciro entrou na área do Paraná C;ube pelo lado esquerdo, driblando todo mundo. Diante da TV, a torcida se levantou.

Com um a menos, o Leão tomava um sufoco, segurando o empate, e aquela era a grande chance de construir um grande resultado na noite desta quarta.

O atacante passou pelo zagueiro, pelo goleiro e chutou…

Seria o segundo gol do Sport!

Nada disso. Foi uma defesaça de Irineu.

Ué… Não havia passado pelo goleiro?

Pois é. Irineu é zagueiro.

O defensor foi expulso e o árbitro assinalou pênalti.

Um antijogo permitido pela regra, diga-se.

Mesmo assim, a chance ainda era enorme. Chutando mais a cal que a bola, Eduardo Ramos bateu mal a penalidade e o goleiro defendeu.

Com 17 graus no termômetro de Curitiba, Paraná 1 x 1 Sport.

Agora, mais duas semanas e finalmente o campeão da Copa do Brasil de 2008 voltará a jogar na Ilha do Retiro, após aquele tal 11 de junho de dois anos atrás.

Sem espaço para um novo vacilo.

Ps. A foto deste post não é de Irineu, mas sim do atacante Wellington Silva, que marcou um gol de mão na vitória do Paraná por 1 x 0 sobre o Ceará, na Série B do ano passado (veja AQUI). Por lá deve haver treinamento…

Agora sim

Paraná Clube, Botafogo e Vitória, adversários pernambucanos na 2a fase da Copa do Brasil 2010

Oficialmente, os times pernambucanos estrearam a Copa do Brasil no dia 24 de fevereiro. Aquilo foi apenas um aquecimento. Sem peso técnico algum.

Francamente… Mas Brasília, América/AM e Ivinhema? Não!

De fato, a Copa do Brasil para Pernambuco começa nesta quarta-feira, 21 dias após a abertura no “papel”. Desta vez, o Trio de Ferro enfrentará adversários qualificados.

Uma noite com horários distintos. Para quem gosta de futebol, emoção garantida.

Arruda, 19h30.

Mais de 30 mil pessoas vão ver o Santa Cruz diante da Estrela Solitária, acabando com um jejum de mais de 3 anos sem jogos contra o “G-12” (saiba mais AQUI). Diante dos gringos do campeão da Taça Guanabara, a fúria de El Loco Brazón.

Aflitos, 21h.

Pertinho, um Náutico sem brilho busca se consolidar sob o comando de Gallo. No clássico nordestino, uma prova de força contra o Rubro-negro baiano. Resquício da última Série A. Carlinhos Bala conhece bem o mata-mata. E ainda tem a catimba…

Curitiba, 21h50.

A 3 mil quilômetros do Recife, o Sport encara o Paraná. Será o primeiro dos possíveis 4 duelos em 2010, pois ambos estão na Série B. Invicto há 16 jogos, o Leão será finalmente testado (excluindo a tensão dos clássicos locais).

Fotos: sites de Paraná, Botafogo e Vitória

Programado para a Copa

Pernambucano-2010: Sport 2 x 0 Central

Eduardo Ramos, Igor e Dutra receberam o terceiro amarelo na tarde deste domingo, contra o Central. Na rotina rubro-negra de manter a invencibilidade no Campeonato Pernambucano, agora de 42 jogos. Marca iniciada em março de 2008.

E foram cartões programados.

O trio irá desfalcar o Sport no próximo sábado, novamente na Ilha, contra o Salgueiro.

Nesse intervalo, a explicação: o Leão terá o confronto contra o Paraná Clube, pela segunda fase da Copa do Brasil. Nas duas quartas-feiras. Um adversário que também está na Série B do Brasileiro.

Trata-se de uma prioridade para a torcida, por causa da memória recente do feito conquistado em 2008. Ou alguém esqueceu?

Mesmo assim, os três gastaram o fôlego contra a Patativa. Pelo menos nos primeiros 45 minutos, quando o Rubro-negrou cravou o placar da partida, 2 x 0.

No segundo tempo, começou a programação do mata-mata…

Atitude correta, pois essa liderança do Estadual já está consolidada há algum tempo.

Foto: Helder Tavares/DP

Habilidade pura

Wellington Silva, do Paraná Clube“Vacilou, tá na net”.

A frase acima é uma das inúmeras ‘leis’ criadas na internet nos últimos anos. Sendo assim, não iria demorar muito para alguém tirar uma onda do lance assombroso no Castelão, no último sábado. 😯

Para quem não sabe, o Paraná Clube venceu o Ceará por 1 x 0 com um gol de mão (literalmente) do atacante Wellington Silva, devidamente validado pelo árbitro Charles Hebert (veja AQUI).

Abaixo, uma montagem que já vem circulando na internet sobre a nova habilidade do jogador do Tricolor de Curitiba.

Veja mais montagens sobre o lance clicando AQUI e AQUI.

Só rindo pra acreditar que algo tão bizarro assim realmente aconteceu…

Wellington Silva, do Paraná Clube

A paixão vem de 1 jogo

Paraná Clube

Por Simone Rugilo*

De uma feita, fui convidada pelo Cassio a escrever para esse blog que acompanho com carinho praticamente todos os dias. Não sabia sobre o que escrever visto que nem sou tão boa nem com números nem com esportes. Mas lendo o blog e vendo como nosso amigo sempre cita minha cidade – Curitiba (Eco-estádio), os adversários do meu Paraná Clube (Arena da Baixada) e agora, meu próprio time sendo citado (A Ilha pulsa, menos…), pensei ser uma boa oportunidade de contar aos amigos um pouco do que é ser torcedora paranista.

Tenho 33 anos e até 2006 nunca havia entrado em um estádio de futebol, acompanhava futebol pela TV, mas como meu pai é corintiano, assim também eu era. O pessoal aqui em casa (na casa da minha mãe), tios, avós, etc, sempre torceram e foram para estádios e como eu não tinha nenhuma ligação com os times locais apenas acompanhava de longe e havia uma certa “disputa interna” para ver quem me levaria a torcer para o seu clube.

Aconteceu no dia 9 de maio de 2006. Meu tio paranista me levou ao estádio para ver a final entre o Paraná Clube e a então equipe de Campo Mourão Adap (hoje Adap-Maringá). Foi um empate, mas fomos campeões estaduais e ver aquele monte de gente lotar o Pinheirão (pois o nosso estava em reforma) foi o que bastou pra mim…

Mas esse blog gosta de números também, então vamos a eles: O Paraná Clube foi fundado a 19 de Dezembro de 1989 (data da emancipação política do estado do Paraná – o que não é uma coincidência). Daí pra frente, o Tricolor já trouxe muitas alegrias pra sua torcida, que segundo consta por aqui cabe numa kombi – mas podemos afirmar categoricamente que, no mínimo, são duas ( 😯 ). São 19 anos, 17 finais  e 11 títulos – o que para um  recém criado clube são números significativos.

Talvez seja importante dizer a vocês também que o Paraná clube veio da união entre dois outros clubes (Colorado Esporte Clube e o Esporte Clube Pinheiros) que, por razões que a própria razão desconhece, reuniram-se para formar uma nova e grande potência no futebol. Palavras de torcedora? Pode até ser (leia sobre a fusão AQUI).

Hoje, como já nos disse nosso amigo Cassio no devido post do jogo do Sport, nosso clube amarga a Segundona depois de passar por glórias em 2007, mas esperamos que nesse ano algo de bom aconteça.

* Simone Rugilo é paranista, blogueira e colaborada deste blog

Paraná Clube: 75 anos de (con)fusões

As fusões do Paraná Clube

Quando os bancos Itaú e Unibanco anunciaram a surpreendente fusão, em novembro de 2008, foi criada a maior instituição bancária do Hemisfério Sul. É muita, mas muita coisa, mas EUA, Japão e Europa ficam no Norte. O nome oficial do novo banco será Itaú Unibanco Holding S.A., prevendo ainda o “nome fantasia”. Aproveitando a deixa, eis um post sobre fusões no futebol! A maior de todas no Brasil começou em Curitiba em 1914 e terminou em 19 de dezembro de 1989, resultando no Paraná Clube.

Cronologia da criação do Paraná Clube
1914 – Leão e Tigre formam o Britânia (a ciência não teria permitido isso)

1914 – Nascem Savóia e Água Verde
1920 – Água Verde e Savóia se unem e viram… Savóia-Água Verde (?)
1921 – Surge o Palestra Itália
1930 – É fundado o Ferroviário (só volta na história daqui a 41 anos)
1942 – Savóia-Água Verde se transforma em Brasil (por causa 2ª Guerra)
1942 – Palestra Itália vira Paranaense (pelo mesmo motivo acima)
1942 – Fundação do Avaí
1943 – Paranaense vira Comercial
1944 – Avaí e Brasil acertam a fusão, criando o Água Verde (tchau, Savóia!)
1946 – Comercial vira Palmeiras
1950 – Palmeiras vira… Palestra Itália (ô indecisão)
1971 – Britânia, Palestra Itália e Ferroviário se juntam para criar o Colorado
1971 – Água Verde muda de nome para Pinheiros
1989 – Pinheiros e Colorado se fundem e dão origem, enfim, ao Paraná Clube

1996 – Por pouco não ocorreu mais uma fusão. O Paraná, dono de um enorme patrimônio (é claro) e já com 5 títulos estaduais chegou a se reunir com o Atlético-PR para deliberar sobre a criação do “Atlético Paraná”, já que o Furacão (em baixa na época) tinha algo que os paranistas não têm muito até hoje: torcida. Na época, o Paraná só tinha 7 anos de história. O azul, vermelho e branco do Paraná e o vermelho e preto do Atlético seriam substituídos pelas cores cinza e preta nessa fusão. O projeto foi abortado.

É bom ressaltar que o próprio Atlético Paranaense nasceu de uma fusão, em 1924, entre os clubes América e Internacional.

Curiosidade 1: O total de títulos estaduais que deram origem ao Paraná é de 29, apenas quatro a menos que o Coritiba, o maior campeão paranaense.

Curiosidade 2: Caso o Atlético Paraná tivesse sido fundado, esse time seria uma mega-união (sem contar as mudanças de nomes) de 14 clubes. Até 1996, o total de títulos seria de 42.

Crédito da arte: www.memorialtricolor.net