A nova cara do uniforme tricolor, de volta à raiz

Lançamento dos uniformes do Santa Cruz em 2013. Crédito: Penalty/divulgação

Sem patrocinadores, deixando claro todo o design, o Santa Cruz apresentou os seus novos uniformes, visando a temporada futebolística em 2013.

O primeiro padrão remete ao modelo clássico, listrado na horizontal, com o branco em menor grau. Nas lojas as novas camisas corais terão os patrocinadores do clube, mas o objetivo no lançamento oficial, na terça, foi mostrar o padrão em sua forma integral.

Novamente produzido pela Penalty, parceira do Tricolor desde 2009, a camisa tem como destaque as estrelas do tri-supercampeonato pernambucano, em 1957, 1976, 1983.

No próximo ano o clube comemorará os trinta anos de sua maior conquista.

Na Santa Cruz Store, o padrão titular está à venda por R$ 161. Confira aqui.

Abaixo: comissão técnica, goleiro 1, goleiro 2, goleiro 3, padrão 1, padrão 2, treino e goleiro/treino. No próximo ano está agendado o lançamento do terceiro padrão.

Torcedor tricolor, o que você achou do novo uniforme do clube?

Lançamento dos uniformes do Santa Cruz em 2013. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

A bola oficial do PE2013

Bola oficial do Campeonato Pernambucano de 2013. Crédito: Penalty/divulgação

Pela 6ª vez consecutiva, a Penalty irá produzir a bola oficial do Campeonato Pernambucano, seguindo o longo contrato firmado com a FPF.

O modelo do Estadual de 2013 será o mesmo utilizado nesta temporada, o S11 Pro.

A diferença é que sai de campo o tom rosa, que não agradou muito aos torcedores…

Seguindo a tecnologia da pelota anterior, a descrição seria a seguinte:

“É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.

De acordo com o regulamento do torneio, cada jogo terá sete bolas, sendo uma atrás de cada meta, duas em cada lateral do campo e uma, obviamente, em jogo.

Confira os modelos anteriores clicando aqui.

Alvirrubro veste verde pela primeira vez na história

Quarto padrão o Náutico em 2012. Crédito: Penalty/divulgação

Pela primeira vez em 111 anos, o Clube Náutico Capibaribe irá vestir um uniforme sem as suas cores tradicionais. Em nome do marketing.

Com um verde claro inspirado no Rio Capibaribe, resgatando o passado náutico do clube, o Timbu tem, enfim, o seu quarto padrão, produzido pela Penalty/Cavalera (veja aqui).

Um difencial neste padrão é a ausência do escudo oficial da agremiação de Rosa e Silva. No caso, representado pelas iniciais do clube, como em seu primeiro distintivo.

A camisa já chega ao mercado com data para a estreia. Após a apresentação na sexta-feira, o jogo no sábado, diante do Atlético Goianiense, nos Aflitos.

Os rivais Sport e Santa Cruz já haviam usado camisas fora dos dois padrões oficiais.

O Rubro-negro usou a camisa dourada em 2009, uma amarela em 2011 e um uniforme de tom cinza com fotos de torcedores este ano. Já o Tricolor lançou durante três temporadas a camisa azul, simbolizando a Fita Azul conquistada pelo clube.

Em todos os casos, o mesmo objetivo traçado pelo Alvirrubro, visando a rentabilidade.

Torcedor alvirrubro, o que você achou do novo uniforme do clube?

Lançamento do 4º padrão oficial do Náutico em 2012, produzido pela Penaly/Cavalera. Foto: Simone Vilar/Náutico

Pausa na camisa azul, força para a tricolor vertical

Terceiro padrão do Santa Cruz em 2012. Crédito: Penalty/divulgação

Nesta temporada, uma pausa no Arruda para o uniforme azul.

O terceiro padrão oficial do Santa Cruz desta vez remete às cores tradicionais do clube, optando pela camisa com listras verticais.

Como ocorre há algumas temporadas, o material foi produzido pela Penalty, cujo contrato com os corais vai até março do ano que vem.

O terceiro uniforme chega na Santa Cruz Store por R$ 179…

Os dois primeiros padrões tricolores foram lançados em fevereiro (veja aqui).

Em 2012, lugar apenas para o fiel preto, branco e encarnado.

Torcedor coral, o que você achou do novo uniforme? A linha comemorativa à Fita Azul deveria sair de circulação ou o clube poderia implantá-la num 4º padrão?

O escudo da CBF para a Seleção e campeões nacionais

Uniformes de Palmeiras e Vasco, campeões da Copa do Brasil de 2012 e 2011, respectivamente. Crédito: Palmeiras e Vasco/divulgação

Criado em 1917, o escudo da Confederação Brasileira de Desportos (CBD) passou por inúmeros ajustes até a versão atual, já com a sigla da CBF. Apesar das mudanças, a marca não perdeu a sua característica original. Confira toda a evolução aqui.

Além do uniforme da Seleção Brasileira, o tradicional distintivo pode ser ser utilizado em ocasiões especiais pelos próprios clubes filiados.

A premissa é simples, o que não significa facilidade. É necessário ser campeão nacional.

Originalmente, era preciso ser campeão brasileiro da Série A, em uma cultura adotada no início da década de 1990, paralelamente à popularização das camisas de náilon.

Após alguns casos isolados, a entidade que regula o futebol nacional autorizou nos últimso anos a costura do escudo nos uniformes dos campeões da Copa do Brasil.

Anteriormente nas mangas. Agora, na parte frontal do uniforme.

O privilégio, para as duas competições nacionais, tem validade de um ano, obviamente.

No caso palmeirense, campeão do mata-mata deste ano, o novo uniforme com a marca destacando a conquista foi divulgado poucos minutos após o jogo em Curitiba.

O objetivo é fortalecer a venda através do patch, o pequeno diferencial na camisa.

Acima, os modelos dos vencedores da Copa do Brasil de 2012 e 2011. Abaixo, as camisas do campeões brasileiros de 2011 e 2010.

O que você acha da ideia de colocar o emblema da CBF na camisa do campeão? Você concorda que as duas competições tenham o mesmo direito?

Várias competições de grande porte passaram a adotar o escudo de campeão, como a Copa do Mundo, em 2006, e o Mundial de Clubes, em 2007 (veja aqui).

A medida é considerada um bônus da conquista. Não é obrigatório…

Camisas de Corinthians e Fluminense, campeões da Série A em 2011 e 2010, respectivamente. Crédito: Corinthians e Fluminense/divulgação

O 12º jogador alvirrubro, pronto para investir e apoiar

Camisa 12 do Náutico. Foto: Simone Vilar/divulgação

Na prática, qualquer torcida que se preze funciona como o 12º jogador do time.

O incentivo incondicional das arquibancadas empurra a equipe para reviravoltas quase impossíveis. E quando realmente não é possível, a paixão se faz presente na apresentação seguinte.

Nada melhor que aproveitar esse vetor do mercado futebolístico…

Uma jogada tradicional no marketing e sempre eficiente, ainda mais com um motivo especialmente criado para o produto.

O Náutico acaba de lançar uma edição limitada da “camisa 12”, confeccionada especialmente para esta Série A de 2012, a última do Alvirrubro nos Aflitos.

Em parceria com a Penalty, o Timbu confeccionou 1.000 unidades, à venda na Timbushop por R$ 169,90. Saiba mais detalhes clicando aqui.

Uma renda extra de R$ 170 mil não faz mal a clube algum…

Os milhões de reais que fogem do Náutico e sua camisa limpa

Terceiro uniforme do Náutico para a temporada 2012. Foto: Yuri de Lira/Diario de Pernambuco

Na Série A, de 2007 a 2009, a camisa do Náutico sempre gerou dinheiro. Marcas estampadas em todo o uniforme. O principal deles era o patrocinador master.

No período, o Timbu arrecadou entre R$ 150 mil e R$ 250 mil mensais.

Veio o rebaixamento e a tática para assinar novos contratos acabou criando uma lacuna incrível para o clube. Da pior forma possível. Falta de receitas…

De janeiro de 2010 a maio de 2012, o Alvirrubro jogou sem patrocinador master em dezoito meses. Ou seja, nenhuma marca de peso durante 62% do período.

A justificava é a necessidade de emplacar uma empresa que sustente um padrão elevado de valores na camisa oficial para futuros acordos em Rosa e Silva.

Em 2010, dez meses sem um patrocinador master na parte frontal da camisa. O contrato com o banco mineiro Bonsucesso só ocorreu em 4 de novembro.

Em 2011, mais três meses, até a retomada da parceria com o Bonsucesso, em 6 de abril.

Em 2012, o campeonato estadual passou novamente em branco. O Brasileirão já está em andamento e a situação segue inalterada.

Considerando uma cifra de R$ 125 mil mensais, metade do valor durante a passagem anterior na Série A, o Náutico teria deixado de ganhar R$ 2,25 milhões.

O nível econômico do futebol atual não comporta mais um uniforme que não gere recursos. Ao Timbu, é preciso justificar o respaldo administrativo (veja aqui).

De vez em quando é necessário ceder na negociação… Para não passar em branco.

Uniforme do Náutico em 2011. Crédito: Penalty

Uniforme nem sempre tricolor, rubro-negro ou alvirrubro

Uniformes alternativos de Santa Cruz, Sport e Náutico em 2012. Crédito: Penalty e Lotto

Padrão alternativo, terceiro uniforme, camisa especial. Tanto faz.

É uma fonte de receita quase inesgotável…

Os clubes de futebol passaram a desenvolver padrões especiais a cada ano, além dos dois modelos tradicionais, presentes no estatuto. Apoio total dos fabricantes.

Em algumas ações de marketing, diferenciadas, essas camisas só chegam depois às lojas. Assim, o torcedor acaba induzido a comprar o primeiro uniforme e a nova peça…

Muitos clubes já lançam a cada temporada até mesmo um quarto uniforme.

Nem sempre as cores têm uma relação direta com o distintivo, mas com algum fato histórico. No Recife, os três modelos mais recentes, acima, têm a sua explicação.

Náutico: os rios Capibaribe e Beberibe.

Santa Cruz: a Fita Azul pela invicta excursão internacional de 1979.

Sport: o amarelo simboliza o aniversário do clube, do ano passado.

Qual é a sua sugestão para os próximos uniformes alternativos do seu time? Comente!

No embalo, indique as camisas clássicas que você gostaria de ver novamete nas lojas do seu clube, em outro vetor da economia das marcas de material esportivo, o retrô.

Camisas retrô de Santa Cruz, Sport e Náutico

Responsabilidade social alvirrubra

Náutico firma parceria com a ONG Love.Fútbol. Foto: Alexandre Wolkoff

Nos últimos anos, o Náutico vem travando verdadeiras batalhas em busca de um patrocinador master. O clube visa preservar o patamar econômico da camisa timbu.

Não por acaso, o período de transição entre as marcas no uniforme vem sendo extenso.  Oito meses, seis meses etc. O clube acredita que depois consiga recuperar o tempo perdido com o espaço ocioso. O espaço, por sinal, está vago…

Enquanto negocia com uma empresa de grande porte para a Série A desta temporada, o Alvirrubro resolveu encampar uma causa nobre, com a ONG Love.Fútbol.

A camisa especial será utilizada no Clássico dos Clássicos deste domingo, nos Aflitos.

Sobre o patrocinador master, o Timbu mira pelo menos R$ 400 mil mensais…

Saiba mais sobre esta ação clicando aqui.

love.fútbol, paixão pela bola. from love.fútbol on Vimeo.

Trocando as bolas, S11 e T90 Strike

Bolas da Nike (azul) e Penaly (rosa) para a Copa do Brasil e Pernambucano de 2012, respectivamente. Foto: Alexandre Barbosa/Diario de Pernambuco

Para evitar surpresas com as bolas oficiais, como a Jabulani, só treinando bastante…

Desde o início da temporada, os clubes pernambucanos vêm jogando com a bola S11, da Penalty, o modelo oficial do Estadual. Tem a cor rosa.

Agora, com o início da Copa do Brasil, a bola oficial será a T90 Strike, da Nike. Azul.

Portanto, treinamentos específicos nos Aflitos, no Arruda e na Ilha do Retiro com os dois tipos. Na dianteira da fila, atacantes, cobradores de falta e, sobretudo, goleiros…

A bola do mata-mata nacional custa R$ 59. Descrição: “A bola da Copa do Brasil foi utilizada na última Série A. O produto, costurado à máquina, é confeccionado em laminado, com 32 gols. Tem câmara em butil, que garante maior retenção do ar.”

A bola do Pernambucano custa R$ 49,90. “É construída em oito gomos, pesa entre 420 e 445 gramas e mede de 68,5 a 69,5 centímetros. A bola possui o sistema Termotec, que a torna impermeável, mais rápida, macia e com maior durabilidade, além de ter menor deformação e mais precisão”.

Uma terceira bola deverá fazer parte da rotina dos clubes durante o Brasileirão, uma vez que a Nike costuma lançar novos modelos no segundo semestre.