A classificação alvirrubra à Copa do Nordeste de 2014 garante a força máxima do futebol do estado depois de doze anos. A última vez em que Náutico, Santa Cruz e Sport estiveram juntos no Nordestão foi em 2002, no auge do regional.
Das dez edições anteriores, Pernambuco teve três representantes em seis temporadas. O pior momento foi em 2003, quando os times locais declinaram ao campeonato, esvaziado devido à briga entre CBF e Liga Nordeste.
Em 2014, quando o torneio completará vinte anos com a denominação atual, o campeão ganhará uma vaga na Copa Sul-americana. Tal fato deve turbinar a média de público, que neste ano registrou o bom índice de 8.212 pessoas por jogo. Abaixo, todas as participações dos times do estado.
1994 – Sport (1º), Santa Cruz (7º) e Náutico (12º)
1997 – Sport (3º), Náutico (6º) e Santa Cruz (8º)
1998 – Santa Cruz (5º), Sport (9º) e Náutico (15º)
1999 – Sport (3º) e Porto (10º)
2000 – Sport (1º) e Santa Cruz (10º)
2001 – Sport (2º), Náutico (3º) e Santa Cruz (5º)
2002 – Santa Cruz (3º), Náutico (4º) e Sport (10º) 2003 – Nenhum
2010 – Santa Cruz (8º) e Náutico (10º)
2013 – Santa Cruz (6º), Sport (7º) e Salgueiro (13º)
2014 – Náutico, Santa Cruz e Sport
Faltando apenas uma rodada para o fim do octogonal do rebaixamento do Estadual, a única lacuna da disputa e a segunda vaga para a segunda divisão do ano que vem – Porto ou Petrolina. Na rodada deste meio de semana foi definido o primeiro rebaixado, o Belo Jardim. Tristeza no Agreste. Mas pertinho dali, em Caruaru, teve festa, com a classificação do Central à Série D. A última participação alvinegrano Brasileiro havia sido em 2010.
Porto 2 x 1 Pesqueira – Na terça, o Gavião ganhou de virada, com gols de Jefferson e Joelson. Ainda corre risco de queda, mas ajudou o rival alvinegro.
Central 1 x 0 Chã Grande – De pênalti, aos 29 minutos, Andrezinho marcou o gol que recolocou a Patativa no Campeonato Brasileiro. Meta cumprida.
Belo Jardim 0 x 1 Petrolina – No jogo, um dos dois seria rebaixado, ou até ambos. Mas a Fera surpreendeu, com Viola, aos 47 do 2º tempo. Sobrevida.
Serra Talhada 2 x 0 Salgueiro – Anderson e Tete marcaram os gols da terceira vitória do Cangaceiro. Sem risco de queda, mas sem vaga nacional.
Geral – O Estadual chegou a 132 partidas. Desde o 1º turno foram 359 gols, com média de 2,71. O alvirrubro Elton segue isolado na artilharia, com 17 gols.
No balanço financeiro da Federação Pernambucana de Futebol é possível conferir os empréstimos concedidos pela entidade aos seus filiados.
Em 2011 o crédito havia sido de R$ 1.140.592. Na última prestação de contas o dado baixou para R$ 736.205.
Dos 45 clubes na lista, apenas três (Sport, Centro Limoeirense e Ferroviário de Serra Talhada) não apresentaram dívidas com a federação na última temporada.
Destaque para a dívida do América, de R$ 21,50 e o crédito da da Desportiva Vitória. Sim, quem deve é a FPF… 25 centavos.
A quinta rodada no octogonal, com jogos no sábado e no domingo, livrou matematicamente quatro clubes do perigo do descenso à Série A2 do Campeonato Pernambucano. Salgueiro, Pesqueira, Central e Chã Grande já podem respirar aliviados. A próxima rodada terá o duelo Belo Jardim x Petrolina, que pode rebaixar um dos dois. Ou até ambos em caso de empate…
Pesqueira 5 x 1 Belo Jardim – Mais um goleada da Águia, com onze gols em duas partidas, permanência garantida, mesmo sem jogar “casa” no torneio todo.
Chã Grande 0 x 2 Salgueiro – Os gols no segundo tempo de Alexson e Yerien garantiram o Carcará na elite. Presente na Série D, agora não aspira mais nada.
Porto 0 x 0 Petrolina – No sábado à noite, em Caruaru, o Gavião perdeu uma grande chance de se livrar. Deu uma sobrevida ao time do São Francisco.
Central 3 x 1 Serra Talhada – No único jogo no domingo, Jonathan Goiano marcou 3 vezes, chegou a 14 gols, e pediu a e pediu a música no Fantástico.
Os onze melhores jogadores do Campeonato Pernambucano. Alguns renomados, incontestáveis. Outros de brilho fugaz, surpreendentes. Mas todos eles eleitos de forma democrática. A seleção oficial do Estadual foi oficializada pela FPF em 2003, através do Troféu Lance Final, organizado pela Rede Globo. Nas 14 edições, até 2016, foram entregues 154 taças especiais para os mais votados em cada posição, considerando a clássica formação 4-4-2 (lista completa abaixo). Ao todo, onze clubes foram agraciados. Nesta conta, 113 jogadores diferentes levaram a estatueta, alguns mais de uma vez, sendo o zagueiro Durval o recordista, com 7. Cinco atletas conseguiram vencer em clubes diferentes e um, Moacir, ganhou em duas posições distintas.
Ranking de premiações: Sport 63, Santa Cruz 45, Náutico 24, Central 6, Salgueiro 6, Itacuruba 3, Ypiranga 2, Porto 2, América 1, AGA 1 e Vitória 1.
Se fosse possível escalar um time só com os maiores vencedores de cada posição, desempatando a favor do primeiro premiado, eis a formação: Magrão (6); Tamandaré (3), Durval (7), Batata (2) e Dutra (3); Hamilton (4), Daniel Paulista (2), Geraldo (2) e Marcelinho Paraíba (2); Carlinhos Bala (3) e Kuki (3). À parte da seleção, há o grande prêmio anual, para o melhor jogador do campeonato. Kuki e Carlinhos Bala são os únicos eleitos em duas oportunidades.
Craque do campeonato (14 prêmios) – Santa Cruz 5, Sport 5 e Náutico 3.
Em relação ao sistema de votação, nos primeiros anos a escolha era aberta ao público na primeira fase, com uma comissão de jornalistas selecionando os mais indicados numa segunda etapa. Atualmente, são contabilizados apenas os votos dos profissionais da imprensa esportiva no estado nos mais diversos veículos.
2003 – Craque: Kuki, atacante, 32 anos (Náutico)
O baixinho dos Aflitos sequer disputou a final, mas a artilharia da competição, com 16 gols, acabou pesando na pioneira escolha do prêmio, com um carro zero km.
Maizena (Sport); Adriano (Santa Cruz), Gaúcho (Sport), Silvio Criciúma (Sport) e Xavier (AGA); Ataliba (Sport), Fernando César (Sport), Nildo (Sport) e Cléber Santana (Sport); Adriano Chuva (Sport) e Kuki (Náutico). Técnico: Péricles Chamusca (Santa Cruz)
2004 – Craque: Kuki, atacante, 33 anos (Náutico)
Dessa vez foi decisivo, incluindo um gol no histórico 3 x 0 sobre os corais no Arruda. O atacante foi, também, o vice-artilheiro do Estadual, com dez tentos.
Nilson (Náutico); Daniel (Itacuruba), Valença (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Xavier (Santa Cruz); Marcelo Cavalo (Itacuruba), Luciano (Náutico), Gil Baiano (Náutico) e Iranildo (Santa Cruz); Kuki (Náutico) e Kelson (Itacuruba). Técnico: Zé Teodoro (Náutico)
2005 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 25 anos (Santa Cruz)
Cria do Mundão, Bala tornou-se, enfim, protagonista no clube, acabando com uma fila de troféus de uma década. Foi o segundo goleador do campeonato, com 12 gols.
Cléber (Santa Cruz); Osmar (Santa Cruz), Roberto (Santa Cruz), Batata (Náutico) e Periz (Santa Cruz); Ramalho (Sport), Neto (Santa Cruz); Cleiton Xavier (Sport) e Marco Antônio (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e Kuki (Náutico). Técnico: Givanildo Oliveira (Santa Cruz)
2006 – Craque: Carlinhos Bala, atacante, 26 anos (Santa Cruz)
No “bi” da premiação, Bala marcou 20 gols, mais do que o dobro do segundo artilheiro, Valdir Papel, do Estudantes, com 9. Lutou muito, mas foi vice no Estadual.
Rodolpho (Náutico); Osmar (Santa Cruz), Kleber (Sport), Durval (Sport) e Jorge Guerra (Ypiranga); Hamilton (Sport), Flávio (Náutico), Geraldo (Sport) e Rosembrick (Santa Cruz); Carlinhos Bala (Santa Cruz) e João Neto (Central). Técnico: Dorival Junior (Sport)
2007 – Craque: Vítor Júnior, meia, 20 anos (Sport)
Chegou como uma aposta na Ilha. Rápido, o jogador logo se transformou no condutor do time. Rápida também foi a sua passagem, pois foi negociado por R$ 500 mil após o título.
Magrão (Sport); Russo (Central), Marcelo (Central), Durval (Sport) e Bruno (Sport); Everton (Sport), Ticão (Sport), Fumagalli (Sport) e Vítor Júnior (Sport); Carlinhos Bala (Sport) e Marcelo Ramos (Santa Cruz). Técnico: Alexandre Gallo (Sport)
2008 – Craque: Romerito, meia, 33 anos (Sport)
Chegou no ano anterior e viveu bastante tempo com as críticas. Batalhador em campo, passou a ser um vetor ofensivo no torneio local. Fez 10 gols. Fora a Copa do Brasil.
Magrão (Sport); Luizinho Netto (Sport), Vágner (Náutico), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Daniel Paulista (Sport), Moacir (Central), Romerito (Sport) e Geraldo (Náutico); Wellington (Náutico) e Edmundo (Ypiranga). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2009 – Craque: Gilmar, atacante, 25 anos (Náutico)
Variou bastante na criação de jogadas e na função de atacante. Velocista, ainda marcou 14 gols. Não foi campeão pernambucano, mas acabou valorizado.
Magrão (Sport); Moacir (Sport), Thiago Matias (Santa Cruz), Durval (Sport) e Dutra (Sport); Hamilton (Sport), Daniel Paulista (Sport), Paulo Baier (Sport) e Aílton (Central); Marcelo Ramos (Santa Cruz) e Gilmar (Náutico). Técnico: Nelsinho Batista (Sport)
2010 – Craque: Eduardo Ramos, meia, 24 anos (Sport)
Emprestado pelo Corinthians, Eduardo chegou como “segundo volante”. Criativo, logo se destacou um pouco mais à frente, como observou o técnico Givanildo Oliveira.
Magrão (Sport); Gilberto Matuto (Santa Cruz), Igor (Sport), Tobi (Sport) e Dutra (Sport); Derley (Náutico), Zé Antônio (Sport), Eduardo Ramos (Sport) e Élvis (Santa Cruz); Ciro (Sport) e Jadilson (Vitória). Técnico: Dado Cavalcanti (Santa Cruz)
2011 – Craque: Tiago Cardoso, goleiro, 26 anos (Santa Cruz)
A defesa coral sofreu 25 gols em 26 partidas na vitoriosa campanha. Menos de um gol por jogo. Boa parte disso por causa da agilidade do camisa 1, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Roma (América) Leandro Souza (Santa Cruz), Thiago Mathias (Santa Cruz) e Renatinho (Santa Cruz); Everton (Náutico), Hamilton (Sport), Weslley (Santa Cruz) e Marcelinho Paraíba (Sport); Gilberto (Santa Cruz) e Paulista (Porto). Técnico: Zé Teodoro (Santa Cruz)
2012 – Craque: Marcelinho Paraíba, meia, 36 anos (Sport)
Mesmo com a idade avançada, o meia conduziu o Leão em todo o campeonato. Marcando belos gols no Estadual, 14 ao todo, se manteve como artilheiro até a decisão, quando foi ultrapassado pelo atacante tricolor Dênis Marques.
Magrão (Sport); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Alemão (Salgueiro), Bruno Aguiar (Sport) e Renatinho (Santa Cruz); Hamilton (Sport), Memo (Santa Cruz), Souza (Náutico) e Marcelinho Paraíba (Sport); Dênis Marques (Santa Cruz) e Joelson (Porto). Técnico: Neco (Salgueiro).
2013 – Craque: Dênis Marques, atacante, 32 anos (Santa Cruz)
Artilheiro na temporada anterior, com 15 gols, DM9 marcou apenas sete gols na segunda participação local. Porém, foi decisivo nas finais, sobretudo nos clássicos.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Éverton Sena (Santa Cruz), William Alves (Santa Cruz), Maurício (Sport) e Tiago Costa (Santa Cruz); Anderson Pedra (Santa Cruz), Rithely (Sport), Lucas Lima (Sport) e Raul (Santa Cruz); Rogério (Náutico) e Dênis Marques (Santa Cruz). Técnico: Marcelo Martelotte (Santa Cruz)
2014 – Craque: Neto Baiano, atacante, 31 anos (Sport)
Com oito gols na competição, o atacante foi sem dúvida o personagem do campeonato, com frase polêmicas. Em campo, brigou por todas as bolas, com muita raça em campo. Marcou um dos gols das finais.
Magrão (Sport); Patric (Sport), Durval (Sport), Ferron (Sport) e Renê (Sport); Ewerton Páscoa (Sport), Elicarlos (Náutico), Pedro Carmona (Náutico) e Zé Mário (Náutico); Neto Baiano (Sport) e Léo Gamalho (Santa Cruz). Técnico: Eduardo Batista (Sport)
2015 – Craque: João Paulo, meia, 24 anos (Santa Cruz)
O meia deu o equilíbrio necessário ao time do Santa, tanto na marcação quanto no apoio, ficando marcando ainda pela garra, como o gol de empate contra o Sport, no hexagonal, sangrando na comemoração.
Luciano (Salgueiro); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Alemão (Santa Cruz) e Tiago Costa (Santa Cruz); Rithely (Sport), João Ananias (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Diego Souza (Sport); Candinho (Central) e Betinho (Santa Cruz). Técnico: Sérgio China (Salgueiro)
2016 – Craque: Grafite, atacante, 37 anos (Santa Cruz)
O experiente atacante, que já havia liderado o time no acesso à Série A e na conquista do Nordestão, também teve um papel importante no Estadual. Foram apenas três gols, mas o trabalho na frente, quebrando a marcação e abrindo espaço fomentou os contragolpes corais.
Tiago Cardoso (Santa Cruz); Marcos Tamandaré (Salgueiro), Durval (Sport), Ronaldo Alves (Náutico) e Renê (Sport); Uillian Correia (Santa Cruz), Rodrigo Souza (Náutico), João Paulo (Santa Cruz) e Cássio Ortega (Salgueiro); Keno (Santa Cruz) e Grafite (Santa Cruz)
O feriado pelo Dia do Trabalhador resultou numa incomum rodada à tarde em plena quarta-feira. Bom para os times do interior, que economizaram nas despesas com os estádios. Na 4ª rodada do octogonal que irá definir os dois rebaixados do Estadual, Belo Jardim e Petrolina se complicaram na tabela. Enquanto isso, Central, Chã Grande, Pesqueira e Serra Talhada terão uma disputa ferranha pela vaga na 4ª divisão nacional nas últimas três rodadas.
Salgueiro 3 x 1 Central – A Patativa tinha 100% de aproveitamento até então. Foi trucidada pelo Carcará e acabou empatado com o Chã Grande.
Petrolina 1 x 6 Pesqueira – O atacante Jonathan Balotelli, 23 anos, deve ser a revelação do PE2013. Nesta tarde, marcou três gols, chegando a 12. Artilharia?
Serra Talhada 2 x 0 Porto – Alisson e Kássio marcaram os gols que deixaram o Cangaceiro quase livre da queda e o Gavião sob grande risco de descenso.
Belo Jardim 1 x 2 Chã Grande – Foi a segunda vitória consecutiva da Raposa como visitante nesta fase. Divide a liderança e já mira a inédita vaga na Série D.
Geral – O Estadual chegou a 122 partidas. Desde o primeiro turno foram 337 gols, com média de 2,76. Elton segue na artilharia isolada, com 16 gols. Ainda terá mais dois jogos para ampliar o número, na disputa pelo terceiro lugar entre Náutico e Ypiranga.
Tarde de Clássico Matuto em Caruaru, de novo. Nos dois duelos anteriores nesta temporada, goleadas do Central no Lacerdão por 4 x 0, no primeiro turno, e 3 x 0, no segundo. Desta vez, nada de surpresa. Outra goleada do Alvinegro, por 3 x 0, ampliando a liderança isolada, agora com três pontos de vantagem, encerrando a 3ª rodada, das sete previstas.
O campeão do octogonal irá à Série D. Os dois últimos serão rebaixados…
Pesqueira 1 x 2 Chã Grande – Os novatos se enfrentaram pela terceira vez na elite. Desta vez, em Garanhuns, vitória da Raposa. Gols de Claudio e Danilo.
Central 3 x 0 Porto – Na terceira goleada da Patativa sobre o Gavião, Jonathan Goiano marcou duas vezes e chegou a 10 gols. Andrezinho completou.
Petrolina 1 x 1 Salgueiro – A Fera somou o seu primeiro ponto graças ao gol de Cleitinho, aos 31 do 2º tempo. Respira na briga contra o descenso.
Belo Jardim 1 x 1 Serra Talhada – O Calango vencia até os 37 do segundo tempo, quando Júnior Ferrim empatou de pênalti, deixando o Belo Jardim no Z2.
Geral – O Estadual chegou a 118 partidas. Desde o primeiro turno foram anotados 321 gols, com média de 2,72. Elton (Náutico) marcou duas vezes e voltou a se isolar na artilharia do campeonato, agora com 16 gols.
O Central é conhecido pela irregularidade nas competições. Uma hora arranca, em outros momentos cai vertiginosamente. Nesta temporada, a Patativa foi vice-campeã do 1º turno, antepenúltimo lugar no segundo turno e agora, no octogonal do rebaixamento, largou com duas vitórias, liderando.
O campeão desta fase garante a segunda vaga do estado à Série D.
Pesqueira 1 x 0 Serra Talhada – Cotado para jogar em um grande clube do Recife, Jonathan Balotelli marcou o seu 9º gol no Estadual. De pênalti.
Central 3 x 1 Belo Jardim – De virada, com gols de Jonathan Goiano, André Tavares e Tallys, o Alvinegro voltou a sonhar com a vaga na Série D.
Chã Grande 4 x 1 Petrolina – A Raposa abriu três gols de vantagem logo no primeiro tempo. Com duas derrotas, a Fera já se preocupa com a queda.
Porto 1 x 2 Salgueiro – De virada, o Carcará ganhou em pleno Lacerdão, com gols de Yerien e Élvis. No Gavião, Joelson marcou o 300º gol do campeonato.
Geral – O Estadual chegou a 112 partidas. Desde o primeiro turno foram anotados 302 gols, com média de 2,69. Elton (Náutico) agora tem a companhia de Joelson (Porto) na artilharia do campeonato, com 14 gols.
A primeira rodada do octogonal que irá definir os dois rebaixados do Estadual começou no sábado. Inicialmente, deveria ter começado às 16h, mas um atraso na viagem do Central reagendou a partida contra o Petrolina para as 18h. Apenas mais um ato folclórico neste Pernambucano.
O campeão desta fase garante a segunda vaga do estado à Série D.
Petrolina 1 x 2 Central – O atacante Jonathan Goiano, que havia feito um bom primeiro turno, voltou a se destacar. Marcou os gols alvinegros.
Salgueiro 0 x 0 Pesqueira – Com sete mil pessoas no Cornélio de Barros, segundo o borderô, o Carcará começou com novo tropeço. A má fase assusta.
Belo Jardim 2 x 3 Porto – Thiago Orobó deu a vitória ao Gavião aos 48 do 2º tempo. No jogo, Joelson marcou o 13º gol no campeonato. É o vice-artilheiro.
Serra Talhada 2 x 1 Chã Grande – O Cangaceiro segue focando na Série D. Vale lembrar que a punição do TJD, tirando três pontos, foi no 2º turno.
Geral – Considerando os quatro jogos desta fase e as duas semifinais, o Estadual chegou a 108 partidas. Ao todo foram anotados 289 gols, com média de 2,67. O alvirrubro Elton ainda é o artilheiro do campeonato, com 14 gols.
Historicamente, o campeonato pernambucano sempre foi dividido em turnos, com os vencedores disputando o título em uma final. Há quatro anos o formato se mantém com a classificação de quatro equipes à fase decisiva, tirando do campeão do turno a classificação direta à decisão.
Independentemente disso, confira a lista de campeões e vices dos turnos no estado neste século. Em 2005, a FPF batizou os dois turnos de Taça Tabocas e Guararapes e Taça Confederação do Equador, respectivamente. Antes, os campeões já recebiam troféus pelas fases, mas sem nome oficial. A medida caiu em desuso em 2010 com a fórmula do turno classificatório.
Os vencedores passaram, então, a erguer taças encomendadas pelas próprias diretorias, como o Central em 2011, no pioneiro turno vencido pela Patativa. Abaixo, a relação de campeões e vices e as respectivas campanhas neste século. Apenas o Pernambucano de 2003 teve três turnos.
Campeões: Sport (12), Santa Cruz (8), Náutico (5), Central (1) e Salgueiro (1).