Os uniformes dos clubes de futebol começaram a ser produzidos em larga escala no início da década de 1980, quando as fabricantes enxergaram esse nicho do mercado.
O tal nicho evoluiu em escala exponencial, ocupando uma grande fatia do cenário esportivo da atualidade. Neste progresso, na mesma época, surgiram também os patrocinadores estampados na parte frontal das camisas, até então intactas.
A cada ano, novos padrões são lançados com pesadas campanhas de marketing.
Um fenômeno visto no Real Madrid e no Manchester United, com execução generalizada, passando por Náutico, Santa Cruz e Sport, com cifras mais modestas, é claro.
Atualmente, os números impressionam. Os recordistas Real e Manchester, por exemplo, venderam sete milhões de uniformes, cada um, nas últimas cinco temporadas. Acima, a evolução dos padrões, da temporada 2007/2008 a 2011/2012.
Na média, 3.835 uniformes espanhóis e 3.835 camisas inglesas deixaram as lojas a cada dia. O dado faz parte da pesquisa divulgada pela Sporting Intelligence (veja aqui).
No empate técnico, uma disputa particular entre as duas maiores fabricantes de artigos esportivos no mundo. Desde 2008 produzindo o padrão merengue, a Adidas vai continuar com o Real Madrid até 2020, enquanto a Nike tem contrato assinado com o Manchester United até 2015. Neste caso, foram US$ 388 milhões por 13 anos.
As empresas foram parceiras dos campeões de venda durante todo o período de alcance da pesquisa. A leve diferença foi no patrocinador estampado na parte frontal do padrão.
O Real trocou a BenQ Siemens pela atual bwin.com, desde a temporada 2007/2008.
Já o United ficou com a AIG até 2010. A nova marca, a AON, ficará até 2015. Sim, os Diabos Vermelhos já tem um patrocinador certo a partir de 2015, a Chevrolet…
No caso dos pernambucanos, com dados desencontrados sobre a venda, vale conferir a evolução dos padrões de 2008 a 2012, com Wilson, Champs, Lupo, Penalty e Lotto.