Eram 5.267 pessoas presentes no Lacerdão. Ao vivo na TV aberta para todo o estado.
Porto x Náutico estava cercado de expectativa nesta reta final do Pernambucano.
O time alvirrubro brigava para terminar mais uma rodada do Estadual na liderança. O mandante queria algo menos nobre, mas tão importante quanto: voltar ao G4.
Ao Gavião, só a vitória elevaria o time na classificação, tirando o Sport do alto.
Ao Timbu, a chance de deixar o maior rival na briga pelo título fora de lá.
Porém, não era a última rodada. Era a 16ª de um total de 22. Para alívio do técnico Roberto Fernandes, que declarou isso antes da partida deste domingo…
De fato, seria uma situação complexa, com opiniões divididas.
Pois o time de Rosa e Silva poupou peças importantes em sua formação inicial, como Eduardo Ramos, Bruno Meneghel e Derley. Titulares e destaques na temporada.
Mesmo assim, após muita pressão no campo, Kieza abriu o placar para o Náutico aos 9, com categoria. A torcida vibrou, esquecendo a “suposta” secada.
No fim das contas, o torcedor gosta mesmo é de ver o seu time vencendo, sempre!
As chances foram criadas, mas dos dois lados. Com uma equipe técnica e jovem, o Porto buscou a reação e igualou a partida, marcada por muitos contra-ataques.
Aos 30, Thiago Laranjera fez boa jogada e acertou o ângulo, 1 x1. No segundo tempo, um duelo truncado, repleto de faltas e, sobretudo, equilibrado.
Mas, ainda assim, o gol da vitória… do Porto. Aos 40, numa cabeçada de Jeferson.
Porto 2 x 1, acabando com uma série invicta de 12 jogos do Timbu no Estadual. Deixou o Rubro-negro da Ilha mais uma semana fora da zona de classificação.
Mas vale lembrar que o Tricolor do Agreste somou o terceiro triunfo sobre os grandes em 2011. Há muito tempo um time intermediário não conseguia esse feito.
A polêmica sobre a partida em Caruaru vai existir, sempre, pois futebol é debate constante. Agora, imagine esse todo esse contexto na 22ª rodada…