O jogo mais falado de todos os tempos da última semana

Pernambucano 2011: Porto 2 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Eram 5.267 pessoas presentes no Lacerdão. Ao vivo na TV aberta para todo o estado.

Porto x Náutico estava cercado de expectativa nesta reta final do Pernambucano.

O time alvirrubro brigava para terminar mais uma rodada do Estadual na liderança. O mandante queria algo menos nobre, mas tão importante quanto: voltar ao G4.

Ao Gavião, só a vitória elevaria o time na classificação, tirando o Sport do alto.

Ao Timbu, a chance de deixar o maior rival na briga pelo título fora de lá.

Porém, não era a última rodada. Era a 16ª de um total de 22. Para alívio do técnico Roberto Fernandes, que declarou isso antes da partida deste domingo…

De fato, seria uma situação complexa, com opiniões divididas.

Pois o time de Rosa e Silva poupou peças importantes em sua formação inicial, como Eduardo Ramos, Bruno Meneghel e Derley. Titulares e destaques na temporada.

Mesmo assim, após muita pressão no campo, Kieza abriu o placar para o Náutico aos 9, com categoria. A torcida vibrou, esquecendo a “suposta” secada.

No fim das contas, o torcedor gosta mesmo é de ver o seu time vencendo, sempre!

As chances foram criadas, mas dos dois lados. Com uma equipe técnica e jovem, o Porto buscou a reação e igualou a partida, marcada por muitos contra-ataques.

Aos 30, Thiago Laranjera fez boa jogada e acertou o ângulo, 1 x1. No segundo tempo, um duelo truncado, repleto de faltas e, sobretudo, equilibrado.

Mas, ainda assim, o gol da vitória… do Porto. Aos 40, numa cabeçada de Jeferson.

Porto 2 x 1, acabando com uma série invicta de 12 jogos do Timbu no Estadual. Deixou o Rubro-negro da Ilha mais uma semana fora da zona de classificação.

Mas vale lembrar que o Tricolor do Agreste somou o terceiro triunfo sobre os grandes em 2011. Há muito tempo um time intermediário não conseguia esse feito.

A polêmica sobre a partida em Caruaru vai existir, sempre, pois futebol é debate constante. Agora, imagine esse todo esse contexto na 22ª rodada…

Pernambucano 2011: Porto 2 x 1 Náutico. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Próxima parada… Estação Bangu

Copa do Brasil 2011: Náutico 6x0 Trem/AP. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Nos trilhos…

Se no primeiro jogo o Náutico perdeu não só o voo para a Amazônia como o Trem, nesta quinta-feira o time alvirrubro acelerou para recuperar o bonde.

Sem espaços para zebras, o líder do Campeonato Pernambucano de 2011 arrasou o time amapaense na Copa do Brasil e garantiu um carnaval bem humorado em Rosa e Silva.

Goleada, classificação e gozação sobre o rival.

No primeiro jogo, o campo ruim teria sido o maior adversário da equipe pernambucana.

Após a derrota no Ampá, o técnico timbu, Roberto Fernandes, destacou que a maior qualidade técnica da equipe seria o grande diferencial nos Aflitos. Dito e feito…

Com apenas 35 minutos de bola rolando, o Trem descarrilhou. Rapidamente, Bruno Meneghel, duas vezes, e Airton, um lateral-esquerdo goleado, abriram uma larga vantagem, diante de 11.073 torcedores.

Na etapa final, a goleada continuou sendo desenhada, com muita facilidade, através de Ricardo Xaiver, Kieza e Sacconi. Diante da fragilidade, o triunfo incontestável: 6 x 0.

Com combustível, o “bonde sem freio” do Náutico chegará ao Rio de Janeiro.

No embalo do funk carioca, até a estação Bangu, em 16  de março. O vagão vermelho e branco tem tudo para seguir nos trilhos Brasil afora.

Na Linha Copa do Brasil, tranquilidade na locomotiva.

Na Linha Pernambuco, muitas paradas até o luxo…

Copa do Brasil 2011: Náutico 6x0 Trem/AP. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Via transnordestina

Ferrovia

Fato consumado.

Desde sempre, a Copa do Brasil é uma competição marcada por resultados curiosos.

Eliminações precoces de grandes clubes, times desconhecidos, quase folclóricos, aprontando nos confrontos, estádios precários, lugares inóspitos… Acontece de tudo.

Por isso, o respeito é algo crucial no mata-mata que garante o campeão na Taça Libertadores da América, além de uma boa visibilidade para quem está fora da elite.

Em Macapá, na terra natal do blogueiro, o Náutico jogou no acanhadíssimo estádio Glicério Marques, contra o Trem, cuja tradição não alcança uma ferrovia fora do estado.

O Alvirrubro, injetado de modificações, até tentou jogar bola no primeiro tempo, mas não concluiu na meta adversária, que fazia seu primeiro jogo oficial em 2011.

No segundo tempo, um gol do Trem e uma resposta imediata dos pernambucanos.

O time de Roberto Fernandes até pressionou, mas o empate em 0 x 0 já garantia a vaga na volta. Veio o pior, de cabeça. No fim da partida, faltando um minuto…

O Timbu perdeu a hora do trem. O time amapaense, acredite, venceu por 2 x 1.

Derrota constrangedora nesta quarta, mas completamente reversível nos Aflitos.

Saiba mais sobre a construção da Transnordestina AQUI.

Coletividade pelo hexa, de ambos

Pernambucano 2011: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Sport x Náutico, protagonistas deste animado Estadual de 2011.

Sete pontos.

Essa distância separava os rivais centenários. Aliás, era o hiato do Leão ao G4.

O capítulo 499 do Clássico dos Clássicos aconteceu em um domingo nublado, na Ilha.

Desconfiada, a torcida rubro-negra fez a sua parte no estádio.

A alvirrubra também, diga-se. A massa alvirrubra lotou a geral.

Na estreia do técnico Hélio dos Anjos, um time mais agressivo durante toda a partida.

A disposição em campo já foi suficiente para ter o apoio das arquibancadas.

Mesmo precavido com um 3-5-2, o Leão criou as suas chances. Empolgou.

Letal, o Timbu pouco chegou na meta de Magrão.

Mas quando chegou… Que voleio do centroavante Ricardo Xavier!

Golaço para encerrar os primeiros 45 minutos, em vantagem e em festa.

Logo no começo do segundo, pênalti para o Sport. Era para ter sido o segundo na partida, mas o primeiro não foi assinalado pelo árbitro Antônio Hora Filho.

Em branco até então, Alessandro encheu o pé e empatou.

Depois, cão de guarda para todos os lados! Hamilton, Everton, Tobi, Elicarlos, Derley…

As chances continuaram aparecendo para os dois times.

Thiaguinho, para o Sport, e Everton Luiz, para o Náutico, perderam gols na pequena área, de maneira incrível…

No fim, 1 x 1. Resultado justíssimo.

O Leão manteve o tabu de não perder do Náutico na Ilha desde 2004. Mas segue a 7 pontos do G4, em posição complicada na tabela do Pernambucano.

Apesar do esforço coletivo, o placar não foi bom para ninguém.

Porém, a disputa pelo hexa ainda terá muitos capítulos… Ainda bem.

Pernambucano 2011: Sport 1 x 1 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Capítulo 499

Ilha do Retiro e bola oficial do Pernambucano de 2011. Foto: Sport/divulgação

Ilha do Retiro, domingo, 16h.

Sport x Náutico, o terceiro clássico mais antigo do Brasil.

O duelo iniciado em 1909 tem neste capítulo 499 o primeiro choque em busca do hexacampeonato pernambucano em 2011. Do luxo e da obsessão.

Confronto digno do Clássico dos Clássicos.

498 jogos
193 vitórias do Sport (690 gols)
167 vitórias do Náutico (640 gols)
137 empates
1 jogo de placar desconhecido (disputado em 1931)

Fonte: pesquisador Carlos Celso Cordeiro.

Em tempo: o jogo de número 500 será em 17 de abril, nos Aflitos.

Saiba porque o Diario de Pernambuco não considera os jogos do Torneio Início no retrospecto do clássico clicando AQUI.

Vitória da Técnica e da Disciplina

Pernambucano 2011: Náutico 2 x 1 América. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Em semana de clássico, é comum a prudência de poupar atletas na véspera.

No caso, uma partida relativamente tranquila, contra o lanterna do Estadual.

Assim começava o dia para o Náutico.

Uma quarta-feira com um clássico das antigas (veja AQUI).

Nos Aflitos, noite com 10 mil pessoas e as vaias no primeiro tempo. Derrota parcial… Diante de um Mequinha que ainda não havia vencido ninguém?

Era demais, era surreal. A bronca no vestiário foi necessária.

No segundo tempo, a mudança, sobretudo, de atitude…

Um pouco de entendimento em campo seria suficiente, em tese, para reverter o placar. Técnica e fisicamente, o Alvirrubro era muito superior.

E saíram gols alvirrubros, dois. Número suficiente para um triunfo enxuto.

Duas cabeçadas certeiras do zagueiro Everton Luiz, 2 x 1.

Disciplinado, o Timbu soube impor o seu ritmo, bem mais técnico.

Agora, a volta da força técnica total para o domingo. É preciso a mesma disciplina.

Agregando tudo isso, aumenta bastante a chance de triunfo na Ilha do Retiro, onde o Timbu não vence desde 28 de março de 2004…

Quadro de sócios, quadro da solução

Roberto Fernandes e Kuki viram sócios do Náutico. Foto: Ana Campos/assessoria de imprensa do Náutico/divulgação

Em entrevista ao blog, o presidente timbu, Berillo Júnior, já declarou que projeta um número de 10 mil sócios em dia no clube até o fim deste ano independentemente dos resultados no gramado. Ou seja, uma receita mensal de aproximadamente R$ 500 mil.

De fato, ele está certo, pois o sócio-torcedor costuma manter uma fidelidade junto ao time. Hoje, porém, são apenas 3 mil. Para mudar isso, marketing… Muito marketing.

Há dez dias, o Náutico lançou a campanha “Juntos pelo Timbu” (veja AQUI).

Nesta terça-feira, um tiro certeiro. O treinador Roberto Fernandes e o ídolo Kuki, hoje auxiliar-técnico, se associaram ao clube.

Segundo a assesoria de imprensa do Alvirrubro, a ação foi tomada por iniciativa própria da dupla. Motivação à parte dos dois alvirrubros de carteirinha, cabe ao torcedor do Náutico fazer a sua parte e reforçar o quadro de sócios do clube ainda mais.

É um caminho certo: receita, investimento, conquistas…

Bom ou ruim?

Pernambucano 2011: Central 0 x 0 Náutico. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Com 10.824 torcedores no Lacerdão, uma partida com cara de clássico.

Jogo disputadíssimo em Caruaru entre Central e Náutico.

Ambos brigando pelo G4 do Estadual. Candidatíssimos à semifinal do Pernambucano.

As chances de gol apareceram dos dois lados.

Algumas delas, claríssimas!

Com o Alvirrubro, através de Bruno Meneghel.

Com o Alvinegro, através de Harlei. A Patativa ainda perdeu outras chances…

O gramado, visivelmente ruim, atrapalhou os dois times durante a peleja no domingo.

Foi, basicamente, um duelo de contragolpes. Ninguém quis se expor.

Nem havia motivo para baixar tanto a guarda, pois os dois clubes vêm bem no torneio.

Mais aplausos que vaias após o desfecho.

No fim, 0 x 0. Um ponto para cada lado.

Bom para os dois, ruim para os dois… Que as torcidas decidam isso!

Não valia nada? Ah, valia…

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um clássico que fez jus ao nome! A palavra “emoção” esteve por todos os lados.

Embate com 18.112 pessoas, quase 100% da capacidade dos Aflitos, mesmo com transmissão na TV aberta para o Recife.

Impossível até então, o Santa Cruz acabou com todo o clima de pressão no domingo em apenas 4 minutos.

Quem? Thiago Cunha, é claro. Com um ótimo senso de posicionamento, o camisa 11 do Tricolor cabeceou para disparar na artilharia, com 5 gols.

Pouco tempo depois, na consequência de uma grande jogada de Eduardo Ramos, o também oportunista Ricardo Xavier empatou para o Timbu. Também de cabeça.

Depois da euforia inicial, tudo aquilo que acontece em qualquer clássico, que sempre vale alguma coisa, ainda que a tabela diga o contrário… E essa “dizia”, por sinal.

Discussões, bons ataques, defesas elásticas, arbitragem muito contestada, torcidas acesas, pênalti marcado, pênalti não marcado, empurra-empurra, expulsões…

E gols. Mais dois, do mesmo lado, vermelho e branco.

A virada com um golaço de Derley, com dribles e uma finalização no ângulo. Para completar, um gol polêmico, numa cobrança de pênalti de Bruno Meneghel.

Fim da invencibilidade coral. Agora, é manter a sua consistência no restante do Estadual, pois a aplicação do Santa valeu para o povão.

Arbitragem à parte, um pouco, mas o Timbu mostrou a sua força.

O Náutico deixou a polêmica atuação de Nielson Nogueira no colo de um revoltado Santa Cruz e saiu comemorando a vitória por 3 x 1.

Pernambucano 2011: Náutico 3 x 1 Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Acaba como largou?

Pernambucano 2011: Náutico 3x0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A defesa do hexa começou.

Quase dez mil alvirrubros nos Aflitos, sonhando com o sucesso pela terceira vez seguida nesta luta para manter o “luxo” da maior conquista do clube.

Ainda em desenvolvimento, o Náutico soube se impor sobre o Petrolina, nesta quinta-feira, no último jogo da noite nesta primeira rodada do Pernambucano.

Venceu sem dificuldade alguma, por 3 x 0.

O zagueiro Walter abriu o placar, mas o atacante Geilson, outrora contestado pela timbuzada, marcou duas vezes.

O Alvirrubro larga na frente no Pernambucano de 2011.

Nas defesas anteriores do hexa, também deu tudo certo desde o início.

Em 1974, vitória por 3 x 0 sobre o Íbis. Em 2001, triunfo por 2 x 1 sobre o Vitória. Para os supersticiosos: todos os jogos foram nos Aflitos.

Agora, a meta claríssima é terminar na frente também…