Os regulamentos do campeonato estadual na era do mata-mata…
Pernambucano de 2010:
Fórmula inspirada na Copa do Brasil, com critério de desempate sendo decidido no gol fora de casa. Na decisão, Náutico 3 x 2 Sport e Sport 1 x 0 Náutico. Gol fora valeu o título aos rubro-negros.
Pernambucano 2011: Em caso de igualdade – pontos e saldo de gols -, decisão por pênaltis, independentemente do número de gols como visitante. O Tricolor fez 2 x 0 na Ilha, na decisão. Mesmo perdendo no Arruda por 1 x 0, o Santa garantiu o título.
Pernambucano 2012:
Em caso de igualdade no saldo, vantagem para a melhor campanha no turno. Após o empate sem gols em casa, o Santa precisava vencer o Sport na Ilha para ser campeão. Conseguiu, aplicando 3 x 2.
Pernambucano 2013:
Na semifinal, em caso de igualdade no saldo e no número de gols fora de casa, sorteio (bingo!). Na final, em caso de igualdade nos nos pontos após dois jogos, haveria uma negra em campo neutro. O Santa teve o empate a seu favor no segundo jogo, mas ganhou os dois jogos finais.
Pernambucano 2014:
Vale apenas a pontuação após 180 minutos. Tanto na semi quanto na decisão, quatro ou seis pontos garantem a vaga. Dois pontos (dois empates) ou três pontos (uma vitória e uma derrota) levam a disputa aos pênaltis. Não importa o saldo de gols.
O critério de desempate do centésimo Campeonato Pernambucano é mais uma nova fórmula entre os regulamentos implantados desde 2010, quando o Estadual passou a ser decidido no mata-mata.
Caso o regulamento tivesse sido aplicado nas quatro edições anteriores, 5 dos 12 confrontos teriam sido decidido nos pênaltis.
Em relação às reclamações do formato de 2014, vale um registro.
Dos 12 participantes, apenas Santa Cruz e Sport votaram contra o formato no conselho arbitral. O Náutico, primeiro lugar no hexagonal do título, aprovou…