Tricolor na cabeça, como protagonista.
O árbitro Cláudio Mercante vacilou logo no primeiro minuto? Sim.
O lance para a expulsão do zagueiro coral, Thiago Mathias, foi claríssimo, diante de 30.169 pessoas na Ilha do Retiro. Menos para o juiz, já marcado.
Mercante contemporizou. Porém, o Sport dominou o jogo durante 33 minutos com um volume enganoso. O time leonino não finalizou uma vez sequer.
A pressão em casa ia sendo domada pelo ferrolho de três cores.
A Cobral Coral seguia bem armada, como em todo o Pernambucano desta temporada. Em seu primeiro chute, um chutaço de Gilberto, fez 1 x 0.
Futebol é isso: finalização. Poder de fogo. Veneno puro…
No segundo tempo, a mesma história. Dessa vez, com uma falha da zaga leonina. Landu, que não tinha nada a ver com isso, aproveitou e tocou para as redes, fazendo explodir a torcida do Santa. Na Ilha, no telão no Arruda, em todo o canto.
Depois, só não virou farra e folia por causa de Magrão. É verdade que Tiago Cardoso se consagrava do outro lado como o craque do Estadual…
Após 90 minutos, o triunfo quase definitivo: Sport 0 x 2 Santa Cruz.
Pela terceira vez neste ano, uma vitória coral. Sempre com o mesmo placar, diga-se. Não, não foi sorte. Foi um exagero de aplicação, raça, esperança e organização tática.
O povão teve um domingo daqueles. A redenção está perto. Falta uma semana.
A meca será o Arruda. Vai faltar espaço.