Um forte boato circulou na internet nos últimos dias, e em escala mundial. Tudo porque um vídeo indicava a chegada de uma nave-mãe lotada de ETs. Assim, “eles” finalmente chegariam ao planeta Terra. Quando? Nesta terça-feira, 14 de outubro.
A mensagem enviada pelos extraterrestres teria sido captada pela australiana Blossom Goodchild. Segundo ela, os ETs viriam em missão de paz.
Até agora, eu não vi nenhum. Continua tudo na mesma. No entanto, há quem diga que eles já estão por aqui há muito tempo…
O futebol, como se sabe, é um jogo de 90 minutos. Que por muitas vezes é decidido apenas nos descontos desse tempo. Na maioria dos esportes, o cronômetro é parado quando a bola sai, quando é falta, quando se faz uma substituição… No futebol, não.
O acréscimo fica na subjetividade do árbitro, que pode contar mais 30 segundos por cada substiuição (por exemplo). No entanto, com uma partida pegando fogo, ele pode acabar antes do previsto também.
Depois desse breve prólogo, vamos ao assunto do post, de fato. Como teriam acabado algumas partidas (e campeonatos), caso não existisse a possibilidade de gol nos descontos? Veja abaixo alguns episódios (nos links, você pode ver os vídeos das partidas). Você lembra de outros jogos históricos com esse tema? Comente!
1975 – No Recife, o Santa Cruz seria o maior beneficiado com essa “regra”. O Tricolor encantou o Brasil em 75, quando se tornou o primeiro nordestino a disputar a semifinal da Série A. Em jogo único, no Arruda, em 7 de dezembro, o Santinha empatava com o Cruzeiro por 2 x 2 até os 45 do 2º tempo, e estava com a vaga. Foi quando Palhinha marcou o gol dos mineiros, em um lance contestado pelos corais.
Os desdobramentos daquele jogo, caso tivesse sido empate, teriam sido enormes. É claro que não teria ocorrido a final entre Inter e Cruzeiro. Por sinal, uma das decisões mais famosas do Brasileirão, com o “gol iluminado” marcado pelo colorado Figueroa. Além disso, o Cruzeiro aproveitou bem a vaga na Libertadores, tanto que foi o campeão em 1976! Sem dúvida, aquele último minuto em 75 foi a pedra fundamental de tudo isso.
1999 – E o que dizer então da final da Liga dos Campeões da Uefa de 1999? Em uma partida incrível, o Manchester United venceu o Bayern de Munique por 2 x 1. O time inglês perdia por 1 x 0 até os 46 minutos da etapa final, mas ganhou ainda no tempo regulamentar. Como?! Dois gols seguidos, aos 46 (Sheringham) e 47 (Solskjaer). Um ano que valeu por 2 minutos.
1983 – O Fla-Flu é considerado um dos mais tradicionais clássicos do Brasil. Que teria nascido “40 minutos antes do nada”, segundo Nelson Rodrigues. Pois bem. Em 1983, o Fluminense foi campeão carioca “90 minutos depois de tudo”. O gol de Assis saiu no finzinho, quando o atacante tocou na saída do goleiro, levando ao delírio a torcida pó-de-arroz. Foi a arrancada do Tricolor para o tricampeonato (83/84/85).
2004 – Finalizando, o fato mais recente. Tevez já brincava com a bola… A vitória era dos hermanos, por 2 x 1. Aí, Adriano recebeu na área, virou e marcou um gol sensacional, empatando a decisão da Copa América de 2004. Aos 48 minutos do 2º tempo. Nos pênaltis, festa brasileira! Na capa do jornal Olé sobre a decisão dá para perceber um pouco a dor daquela derrota. Para eles.
Post sugerido por Fred Figueiroa, com a colaboração de Gustavo Meirelles
Foi a maior derrota da história do futebol brasileiro. Difícil imaginar algo pior. Mesmo com a vantagem do empate naquele 16 de julho de 1950, o Brasil vencia o Uruguai por 1 x 0, na final da Copa do Mundo, em um Maracanã abarrotado com 200 mil torcedores. Mas os uruguaios viraram o jogo, silenciando o maior estádio do planeta. Os campeões chamaram aquele episódio de “Maracanazo”.
Desde então, qualquer revés dos quatro grandes clubes cariocas em uma situação decisiva no mesmo palco (devidamente lotado) também é tratado como Maracanazo. Elaborei um “Ranking de Maracanazos”, com algumas das grandes frustrações no estádio Mário Filho nos últimos 25 anos (além de 1950, é claro).
O último “caso” aconteceu no sábado, quando 81.317 rubro-negros foram ao Maraca. Mas Castillo, aos 31 minutos do primeiro tempo, e Renan Oliveira e Leandro Almeida, aos 20 e 29 do segundo, respectivamente, marcaram os gols do chocolate de 3 x 0 do Atlético-MG sobre o Fla, pelo Brasileirão.
A derrota colocou água no chope da festa encomendada pelo presidente do Mengão, Márcio Braga, que havia dito que estava preparando a “festa do hexa”. Foi uma senhora derrota do time do Rio, mas nada que se compare a outros episódios históricos.
1) 1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai – Final da Copa do Mundo. Sem comentários…
2) 2008 – Fluminense 3 x 1 LDU (Equador) – Final da Libertadores. Caso raro de Maracanazo com vitória. Os tricolores fizeram uma linda festa antes da partida, mesmo com a derrota por 4 x 2 no primeiro jogo. Thiago Neves fez 3 gols e levou a disputa para as penalidades, mas o goleiro equatoriano Cevallos gravou o seu nome entre maiores os carrascos do Maracanã.
3) 2004 – Flamengo 0 x 2 Santo André – Final da Copa do Brasil. Santo André? Santo André…?! Poisé. Foi lá, caladinho, e fez 2 x 0, em um resultado que surpreendeu todo o país. Até mesmo os torcedores do… Santo André.
4) 2000 – Vasco 0 x 0 Corinthians – Final do Campeonato Mundial (vitória corintiana nos pênaltis). Esse jogo poderia estar numa colocação acima, pois foi em um Mundial. No entanto, cerca de 20 mil corintianos estiverem presentes naquela noite. Assim, obviamente, houve festa.
5) 1999 – Botafogo 0 x 0 Juventude – Final da Copa do Brasil. Um golzinho… Um mísero 1 x 0 e o Fogão conquistaria o seu 3º título nacional. Mais de 100 mil pessoas acreditaram nisso. Mas terminou como começou: 0 x 0, com festa gaúcha.
6) 1997 – Flamengo 2 x 2 Grêmio – Mais uma final da Copa do Brasil. O Fla estava com a taça até os 34 minutos do 2º tempo, quando Carlos Miguel empatou e levou o título para Porto Alegre.
7) 1985 – Bangu 1 x 1 Coritiba – Final da Série A (vitória paranaense nos pênaltis). A inusitada decisão foi vista por 90 mil pessoas, após a adesão dos torcedores dos grandes, que foram apoiar o time de Moça Bonita.
8 ) 2008 – Flamengo 0 x 3 América (México) – Oitavas-de-final da Libertadores. Incrível, pois o Fla venceu o jogo na Cidade do México por 4 x 2. Na volta, Cabañas fez a festa.
9) 1995 – Flamengo 1 x 0 Independiente (Argentina) – Final da Supercopa da Libertadores. O Mengão, com Romário, ficou a 1 gol de levar o jogo para as penalidades.
10) 2000 – Fluminense 0 x 1 São Caetano – Oitavas-de-final da Série A. Flu jogava pelo empate contra o Azulão, que havia se classificado no Módulo Amarelo. O Tricolor havia ficado em 3º no módulo principal. Adhemar acertou um chutaço no Rio, fazendo mais uma zebra.
Obs. – As 4 fotos deste post são – de cima para baixo – de 1950, 1999, 2004 e 2008. Passe o mouse em cima delas e saiba um pouco mais sobre esses Maracanazos.
Abaixo, as maiores audiências da Rede Globo nas transmissões de jogos de futebol para a Grande São Paulo no primeiro semestre de 2008. Cada ponto equivale a 55 mil domicílios, ou 220 mil pessoas.
1º) Brasil x Argentina – Eliminatórias (40 pontos), 8,8 milhões de pessoas
2º) Sport x Corinthians – Copa do Brasil (38), 8,36 mi
3º) Corinthians x Sport – Copa do Brasil (35), 7,7 mi
4º) Palmeiras x São Paulo – Paulistão (32), 7,04 mi
5º) São Paulo x Fluminense – Libertadores (31), 6,82 mi
6º) Paraguai x Brasil – Eliminatórias (31), 6,82 mi
7º) Santos x Corinthians – Paulistão (30), 6,6 mi
8º) Corinthians x Botafogo – Copa do Brasil (30), 6,6
9º) São Paulo x Nacional – Libertadores (29), 6,38 mi
10º) Palmeiras x Ponte Preta – Paulistão (29), 6,38 mi
Obs. Na finalíssima da Copa do Brasil, em 11 de junho, além dos 38 pontos da Globo, o jogo Sport 2 x 0 Corinthians teve ainda mais 10 pontos na TV aberta pela Band, que também passou o jogo ao vivo. Ou seja, naquela noite, 10.560.000 pessoas na maior metrópole do país viram o título rubro-negro. Definitivamente, a cidade que não pára, parou por 2 horas.
Aproveitando o assunto do post anterior, esse aqui irá relembrar o lance que marcou a carreira do lateral-direito Nelinho, conhecido pelos chutes fortíssimos. Completou 30 anos no último dia 24 de junho o antológico gol contra a Itália, na Copa do Mundo de 1978, durante a disputa pelo 3º lugar.
A Azzurra vencia por 1 x 0, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, quando, aos 19 minutos do 2º tempo, Nelinho desferiu um chute incrível pelo lado direito da intermediária. A bola viajou com um efeito inacreditável, vencendo o goleiro Zoff. No final, o Brasil venceu por 2 x 1 e ficou com o bronze, além do título de “Campeão Moral“. Confira no vídeo abaixo.
Você pode ver mais dados sobre a Copa de 78, que terminou com o primeiro título da Argentina, clicando AQUI.
Depois de 12 anos, a Seleção Brasileira de futsal tentará retomar a hegemonia no esporte, que hoje pertence à Espanha, atual bicampeã mundial. Os brasileiros, porém, terão uma arma fortíssima para acabar com o longo jejum, pois a Copa do Mundo de Futsal será realizada em solo brasileiro. O evento, organizado pela Fifa, começará na próxima terça-feira, e irá até o dia 19 de outubro.
Ao todo, 20 países participarão do Mundial, que terá como subsedes as cidades do Rio de Janeiro (ginásio do Maracanãzinho) e Brasília (Nilson Nelson). O ginásio do Distrito Federal, aliás, passou por uma grande reforma.
O local (foto) irá abrigar a estréia da Seleção, diante do Japão, às 10h30 (dia 30). Completam o grupo Rússia, Cuba e Ilhas Salomão. O ginásio do Distrito Federal passou por uma ampla reforma. Foram colocadas 12 mil cadeiras, novo piso (misto de madeira e borracha), placar eletrônico e 72 câmeras de seguranças.
O Brasil, dos craques Falcão (eleito o melhor da última edição) e Lenísio, está com a Espanha atravessada na garganta, já que a Fúria eliminou a Seleção nos dois últimos Mundiais (na final de 2000 e na semi de 2004).
Você pode ler mais sobre a Seleção Brasileira de futsal no site da Fifa AQUI.
Campeões / vices / sedes (Fifa)
1989 – Brasil / Holanda / Holanda
1992 – Brasil / Estados Unidos / Hong Kong
1996 – Brasil / Espanha / Espanha
2000 – Espanha / Brasil / Guatemala
2004 – Espanha / Itália / Taipei
Você pode ver mais estatísticas dos Mundiais de futsal AQUI.
Esta será a segunda vez que o país receberá um Mundial de futsal. Antes da Fifa incorporar a modalidade em 1989, o esporte era controlado pela Fifusa (Federação Internacional de Futebol de Salão), cuja sede ficava em São Paulo.
Campeões / vices / sedes (Fifusa)
1982 – Brasil / Paraguai / Brasil
1985 – Brasil / Espanha / Espanha
1988 – Paraguai / Brasil / Austrália
Você pode ler mais sobre a transição do “futebol de salão” da Fifusa para o “futsal” da Fifa AQUI.
A Fifa divulgou ontem as datas da Copa das Confederações de 2009, que será realizada na África do Sul. A competição – que é disputada na sede da Copa um ano antes, como uma espécie de “vestibular” – irá de 14 a 28 de junho. Já o sorteio dos dois grupos irá acontecer em 22 de novembro. Oito países estão classificados para a próxima edição: Itália (Copa do Mundo-06), Brasil (Copa América-07), Espanha (Eurocopa-08), Egito (Copa da África-08), Estados Unidos (Copa Ouro-07), Iraque (Copa da Ásia-07), Nova Zelândia (Copa da Oceania-08) e África do Sul (país-sede).
A Seleção Brasileira é a atual campeã (foto). Na final de 2005, a Canarinha venceu a Argentina por 4 x 1, em Frankfurt, na Alemanha. Considerando todas as sete edições, o Brasil foi o time que mais jogou (23 vezes) e venceu (13).
Campeões
1992 – Argentina
1995 – Dinamarca
1997 – Brasil
1999 – México
2001 – França
2003 – França
2005 – Brasil
Campanha do Iraque na Copa da Ásia de 2007
Eliminatórias
Cingapura 2 x 0 Iraque
Iraque 2 x 1 China
Palestina 0 x 3 Iraque
Iraque 2 x 2 Palestina
Iraque 4 x 2 Cingapura
China 1 x 1 Iraque
1ª fase
Tailândia 1 x 1 Iraque
Iraque 3 x 1 Austrália
Omã 0 x 0 Iraque
Quartas-de-final
Iraque 2 x 0 Vietnã
Semifinal
Iraque 0 x 0 Coréia do Sul (vitória nos pênaltis por 4 x 3)
Final – 29 de julho (Jacarta, na Indonésia)
Iraque 1 x 0 Arábia Saudita
Obs. O time iraquiano foi dirigido pelo técnico brasileiro Jorvan Vieira. Até então, a melhor colocação do país havia sido um 4º lugar na edição de 1976, no Irã. “É difícil treinar a equipe de um país em guerra”, disse o técnico antes da competição. Mas ele conseguiu, e voltou dar um pouco de alagria ao povo iraquiano (foto) com o maior título na história do futebol da nação.
Você pode ver mais dados sobre a Copa das Confederações AQUI.
Domingo de sol… Você acorda bem humorado, cheio de planos. “Estou afim de ir para final da Copa de 2010. Aliás, eu vou para essa final. Dá-lhe, Brasil!”. Isso, campeão… Corra atrás. Vamos supor que a seleção do Brasil confirme o que todos esperam dela e confirme a sua vaga na Copa do Mundo de 2010. Agora, vamos considerar a hipótese de uma excelente campanha na África do Sul, daqui a dois anos…
Chega a final, em 11 de julho, na cidade de Joanesburgo. O palco será o FNB Stadium, com 95 mil lugares disponíveis. Tudo bem, você – a confiança em pessoa – conseguiu esse ingresso (R$ 1.620). Correndo contra o tempo, esse brasileiro raçudo viajaria partindo de São Paulo, e chegaria na cidade no dia da decisão da copa. Turismo? Que nada. É para ver a finalíssima mesmo. O vôo de volta está marcado para a manhã seguinte (no horário local). Débito: R$ 2.065,25 (tchau 13º salário e material escolar das crianças).
Esse fanático torcedor – com 3 camisas da Seleção na bolsa e a música “eu sou brasileiro” mais do que decorada – irá gastar apenas uma diária de hotel, então. R$ 100? Existe alguma chance sim, mas nesse período todo o país estará ocupado por 400 mil turistas, apenas por causa da Copa do Mundo. Para completar, mais uns R$ 50 com alimentação (já com a margem de segurança, é claro). Fast food 100%. Comendo com tranqüilidade e pausadamente, para evitar a fadiga.
Pronto. Se existir alguém assim (e olhe que talvez exista), essa pessoa gastará R$ 3.835 para ter o direito de ver o Brasil lutando pelo hexacampeonato mundial na final. Vale a pena? Assistir a uma final in loco deve ser fantástico.
Mas ver o mesmo jogo diante de uma TV de 42 polegadas (ou mesmo 19′ em preto e branco), acompanhado de amigos, também não será o pior programa nesse dia…
Até porque em 2014 isso tudo será mais barato. Pois o destino será o Maracanã. Até lá.
Copa do Mundo de 2010 (11 de junho / 11 de julho)
64 jogos
3 milhões de ingressos
Preços: de R$ 36 a R$ 1.620
400 mil turistas, a meta dos organizadores
Obs. Partindo às 18h de amanhã, do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, o torcedor teria que pagar R$ 2.065,25 pelos vôos de ida e volta para Joanesburgo. Só restam 7 bilhetes. Essa é a passagem mais barata, pois existem bilhetes de até R$ 10.195. A “volta” será na quarta-feira. Esse futebolzinho da Seleção atual só faz deixar essa passagem ainda “mais cara”…
Empresas de turismo autorizadas pela Fifa para negociar pacotes no Brasil para o próximo Mundial: Stella Barros, Ambiental Expedições, Marsans Viagens, Pallace e Agaxtur
Na foto acima, Nelson Mandela segura a Copa do Mundo. Ex-presidente da sede do Mundial de 2010, Mandela – presidente sul-africano entre 1994 e 1999 – completou 90 anos em 18 de julho deste ano. Você pode ler mais sobre o maior expoente da luta anti-apartheid AQUI.
Em 29 de agosto de 1993, o estádio do Arruda recebeu o maior público de sua história. Foram 96.200 torcedores. Apaixonados por Sport, Santa Cruz e Náutico, mas que naquela tarde, há 15 anos, se uniram em prol da Seleção Brasileira, que teria uma partida complicadíssima contra a Bolívia.
O adversário era o líder do grupo B das Eliminatórias para a Copa de 1994, e contava com o craque Etcheverry, “El Diablo”. Um tropeço no Recife poderia deixar o Brasil com um pé fora do Mundial, pela primeira vez.
O time verde e amarelo até havia vencido o último jogo, mas a torcida vaiou a equipe no Morumbi, após o 2 x 0 sobre o Equador. Veio então o jogo no Recife. Carga de ingressos mais que esgotada. E nenhum torcedor brasileiro saiu triste. Goleada inesquecível, por 6 x 0 (fotos), com cinco gols apenas no primeiro tempo. Tomara que hoje à noite, contra a mesma Bolívia, no Rio, o Brasil volte a dar alegrias como nesse jogo.
Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993)
Local: Arruda. Árbitro: Oscar Velasquez (Paraguai). Gols: Raí aos 12, Muller aos 19, Bebeto aos 22, Branco aos 35 e Ricardo Gomes aos 44 minutos do primeiro tempo; Bebeto aos 13 do segundo. Cartão vermelho: Dunga. Cartões amarelos: Bebeto (B); Sandy e Juan Peña. Público: 96.200 torcedores (75 mil pagantes).
Brasil: Taffarel; Jorginho, Ricardo Rocha, Ricardo Gomes e Branco; Mauro Silva, Dunga, Raí e Zinho (Palhinha); Bebeto (Evair) e Muller. Técnico: Carlos Alberto Parreira
Bolívia: Trucco; Miguel Rimba, Quintetos, Marco Sandy e Cristaldo; Borja, Melgar, Baldivieso e Marco Antonio Etcheverry (Juan Peña); Erwin Sanchez e Ramallo (Alvaro Peña). Técnico: Xavier Azkagorta
Retrospecto geral – 24 jogos
18 vitórias do Brasil
2 empates
4 vitórias da Bolívia
86 gols do Brasil
26 gols da Bolívia
Último confronto: Bolívia 1 x 1 Brasil (9 de outubro de 2005, em La Paz)
Obs. O blogueiro, então com 12 anos, estava em um dos últimos degraus do anel superior do Arruda naquele jogo. Me lembro pouco dos gols, mas bastante da festa antes, durante e depois da partida.
1) Primeira partida: Brasil 2 x 0 Exeter City (Inglaterra), nas Laranjeiras, no Rio de Janeiro, em 21 de julho de 1914.
2) Primeiro gol: Oswaldo Gomes (que atuava no Fluminense).
3) Quantos modelos de uniformes já foram utilizados? R: 18. Ao lado, a reprodução do padrão do Brasil em 1914. A CBD (antiga CBF) sequer existia. O emblema FBS significava Federação Brasileira de Sports. Durou até o ano seguinte.
Em 2004, na festa pelo centenário da Fifa, Brasil e França jogaram em Paris com os seus primeiros uniformes. Empate por 0 x 0. Abaixo, a versão 2008 da camisa da Canarinha.
4) Quantos jogadores já vestiram a camisa da Seleção, desde a primeira partida? R: 1002.
Obs. – O 1000º a entrar em campo foi o meia Thiago Neves, na vitória por 1 x 0 sobre a Suécia, em Londres, em 26 de março deste ano.
5) Qual é o nome mais comum entre os jogadores chamados? R: José, 93 vezes. E qual é o sobrenome mais comum entre os convocados? R: Silva, 108 veses. Ps. Três “José da Silva” já jogaram com a verde e amarela.
Alguns nomes curiosos: Pernambuco (primeiro jogo em 1914), Paula Ramos (17), Japonês (20), Telefone (20), Formiga (22), Tatu (22), Itália (30), Ministrinho (30), Agrícola (era nome mesmo, 32), Bioró (39), Russo (42 e 97!), Tesourinha (44), Bigode (49), Pinga (50), Quarentinha (59), Tião (59), Traçaia (59), Babá (61), Aírton Beleza (64), Mostarda (74), Cafu (1990), Viola (93) e Vágner Love (04).
Sobre o jogador Pernambuco: o centro-médio que participou da estréia do Brasil nasceu no Rio de Janeiro, em 1890…
6) A Seleção já atuou quantas vezes contra outros países? R: 833 partidas. O primeiro jogo contra outra seleção foi em 20 de setembro de 1914, na derrota por 3 x 0 para a Argentina.
7) Quem é o maior adversário? R: Argentina, sem dúvida. Já foram realizados 93 jogos, com 36 vitórias brasileiras e 34 dos hermanos.
8 ) Quem marcou mais gols pelo Brasil? R: Ele, o rei Pelé, com 95 gols em 114 partidas.
9) Quem mais jogou? R: Cafu, com inacreditáveis 146 partidas (entre 1990 e 2006).
10) Qual é o clube que cedeu mais jogadores para a Seleção em Copas do Mundo? R: Botafogo, com 46 atletas.
Sobre o jogador Tião: Sebastião Pereira dos Santos, nascido em 11 de maio de 1935, no Rio de Janeiro. O atacanate atuava pelo Santa Cruz quando foi chamado. E não tem nada, absolutamente nada, a ver com o hilário Tião Macalé.