Perto de completar 80 anos, o mascote alvirrubro será modernizado.
O Timbu foi criado de forma pejorativa em 1934, num jogo entre Náutico e América, no Campo da Jaqueira. Chovia bastante. Com frio, os alvirrubros beberam uma garrafa de cinzano, gerando a provocação da torcida do Mequinha, chamando o rival de “timbu”.
O marsupial, na cultura popular, gosta bastante do teor alcoólico. De fato, o frio foi atenuado, o Náutico venceu por 3 x 1 e a torcida alvirrubra adotou o apelido.
Agora, o clube abriu inscrição para que o mascote seja repaginado. Na disputa, designers, publicitários, ilustradores, chargistas, cartunista, desenhistas etc.
No post, seis versões que já circulam na web. Uma delas é a imagem clássica que ilustra revistas e jornais desde a década de 1960 (veja aqui).
O desenho deve ser enviado para marketing@nautico-pe.com.br. Prêmio de R$ 2 mil. Qual é a sua preferência para o estilo do novo mascote? Um Timbu novo à vista…
O último ponto conquistado fora de casa havia sido no próprio Recife, no clássico contra o Sport, no duelo que encerrou o primeiro turno.
Desde então, a soma na tabela ocorreu apenas no estádio dos Aflitos.
As várias vitórias em casa deixaram o Náutico numa situação confortável. No entanto, havia o desgaste por acumular tantos insucessos fora da fronteira pernambucana.
Na noite desta quinta-feira, abrindo a 33ª rodada do Brasileirão, o Alvirrubro ficou no empate sem gols com o Santos e enfim brecou essa sequência.
Com 42 pontos, o Alvirrubro está a apenas um pontinho da margem de segurança imposta pela atual classificação geral para aniquilar qualquer chance de descenso.
Outrora um caldeirão, desta vez apenas 6.256 torcedores foram à Vila Belmiro. Não assistiram ao melhor dos jogos. Não havia inspiração alguma nas duas esquipes.
O Náutico, na verdade, jogava no erro do Santos. Aos 32 minutos, o atacante Rogério, substituindo Araújo, entrou na área e ao fintar o zagueiro acabou derrubado. Pênalti.
Uma grande chance para Kieza chegar a 13 gols em 16 jogos na Série A. Na cobrança, na melhor das chances, acertou a trave. A bola acertou o poste e foi pra fora.
Susto à parte, Neymar mal chutava a gol. Preferiu o cai-cai. Até os dribles foram escassos, apesar do nervosismo do zagueiro Alemão. Coube a Elicarlos a proteção.
Numa situação normal de temperatura e pressão, o resultado na primeira etapa teria sido bom para o Náutico. Naturalmente, poderia ter sido melhor…
No segundo tempo, o jogo fraco continuou. Aos 21 minutos, Gideão, outra novidade na noite, salvou o Timbu duas vezes no mesmo lance. O pontinho estava garantido.
Os rivais centenários seguem de olho nas contas para evitar o descenso. Confira as projeções após a 32ª rodada da Série A, a favor dos Aflitos e desforável na Ilha.
Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (36 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 43 pontos. A projeção se manteve em relação à rodada passada, arredondando os dados para cima, na margem de segurança.
No Náutico, os percentuais de risco variam de 1% a 2,4%. Em tese, o time precisa somar mais 2 pontos. Dois empates. O Timbu ainda terá três jogos nos Aflitos.
Após duas vitórias seguidas, o Sport reduziu o seu índice, agora entre 76% e 85,6%. Necessita de 10 pontos, ou 3 vitórias e 1 empate. Restam três jogos na Ilha e três fora.
Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 43 pontos, a margem atual, o risco de queda é considerável, em 15,5%. Com 44, índice de 3,7%. Com 45, um dado de 0,6%.
Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 3,8% e Sport em 67,8%.
Fim da trigésima segunda rodada da Série A, com uma vitória e um empate do estado. A rodada só acabou nesta quarta por causa do reagendado duelo Figueirense x Botafogo.
A participação pernambucana começou na tarde de domingo, com o empate do Náutico. Desta vez, o poder dos Aflitos não foi suficiente e o Timbu ficou no 0 x 0 com a Lusa.
Na noite do mesmo dia, jogando as suas últimas fichas, o Sport venceu o Atlético-GO por 1 x 0, no Serra Dourada. Saulo, que pegou um pênalti, e Hugo foram os nomes.
A 33ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
25/10 (20h00) – Santos x Náutico
Em São Paulo (11 jogos): 3 vitórias alvirrubras, 2 mpates e 6 derrotas
27/10 (17h30) – Sport x São Paulo
No Recife: (15 jogo): 6 vitórias rubro-negras, 6 empates e 3 derrotas
Num passado não muito distante, teriam sido 200 horas de gravação. Com direito a imagens captadas em uma câmera de celular.
Tudo sobre a suposta “compra” de um jogador por parte do rival. Não deu em nada.
Agora, uma nova denúncia de suborno. Mais uma vez com supostas provas através de mídias digitais. Confira a reportagem do Superesportes sobre o caso aqui.
Vivemos na modernização do futebol no pior sentido, com supostos aliciamentos de jogadores, árbitros etc. Da Itália, com um longo histórico de corrupção, ao Recife.
No entanto, ao mesmo tempo em que o avanço tecnológico parece abrir o campo para possíveis atos ilícitos, o combate se torna cada vez mais fácil.
As redes sociais, celulares de banda larga com grande área de atuação e câmeras de alta resolução, entre outras ferramentas, também têm as suas brechas.
Deixam pistas ou até provas sobre ações do tipo…
Ou contraprovas, na verdade, quando a denúncia se mostra vazia.
No esporte, isso é uma prática odiosa desde 1900 e preto e branco. Aos clubes, é preciso resguardar o nome da agremiação. Assegurar a imagem.
Terceiros no caminho, sem papel legal algum, tornam-se peças desnecessárias na engrenagem difícil (e cara) que é o futebol profissional.
O time que hoje é alvo de denúncia até pouco tempo atrás era o queixoso da história.
À justiça (comum e desportiva), o papel de decidir se existem culpados ou não, se as provas são suficientes ou não. É preciso investigar, sempre.
À parte disso, o estrago no planejamento já está feito, com o desvio no foco. Partindo de um pequeno texto por SMS, de uma foto amadora ou um vídeo de poucos segundos.
Enquanto a Fifa não aprova o uso de recursos tecnológicos no futebol, há quem procure utilizá-los da pior forma possível, antidesportiva.
Ainda sobre o complexo assunto, com um debate bem amplo, confira o post “Das denúncias de suborno no futebol à difícil comprovação” clicando aqui.
Qual é a sua opinião sobre o polêmico assunto? Comente, prove, defenda…
No Arruda, a maior média de público na América do Sul em 2011. Foram 36.916 corais.
Os primeiros dados do estudo sobre a presença na arquibancada haviam sido divulgados em junho deste ano, com as colocações de Santa Cruz, Corinthians e Bahia (veja aqui).
Agora, a pesquisa completa da Pluri Consultoria com os 100 clubes que registraram as maiores médias de público na temporada passada.
O bicampeão pernambucano, em 39º, é o primeiro dos três representantes do país na lista, que conta só o público pagante. Mais. É o único do planeta que entrou sem disputar as duas primeiras divisões nacionais. Paixão que não se mede.
Além da quantidade absoluta, há um outro importante dado, com o percentual de ocupação. No caso do Bayern de Munique, o incrível número de “100,1%”.
Foi o pior público desta Série A. Campo grande, vazio, ideal para o time visitante…
Priorizando a Copa Sul-americana, o Atlético Goianiense poupou vários titulares.
Titulares que, diga-se de passagem, não ajudaram muito a tirar o time da última colocação do competição nacional.
Neste cenário, animado pela vitória sobre a Ponte Preta, o Sport jogou com o dever de voltar para o Recife com três pontos na bagagem. Era “a” chance.
Apesar desete contexto, devido à tensão que toma conta da equipe leonina, não havia com ser fácil a partida. Não foi.
No mesmo estádio conseguiu o acesso à elite na última temporada, o Sport precisou se superar, em uma fraquíssima atuação, para vencer.
Venceu. Pelo placar mínimo, com cara de goleada.
No primeiro tempo, os rubro-negros viram Saulo defender um pênalti cobrado por Patric. O goleiro segue invicto como titular, com quatro vitórias e dois empates.
Como há um ano, o gol salvador foi de cabeça, no segundo tempo.
Em vez de Bruno Mineiro, o meia Hugo se apresentou, logo aos três minutos.
Depois, mesmo diante de um adversário impotente, foi um sufoco inacreditável. Aos gritos, o técnico Sérgio Guedes tentava consertar a equipe, visivelmente sem gás.
Pela primeira vez no Brasileirão o time conseguiu vencer dois jogos seguidos. Resultados que o deixaram a três pontos do 16º colocado. No início da semana eram oito!
Agora, será uma semana inteira para corrigir os inúmeros erros vistos em Goiânia, até porque o próximo adversário será o São Paulo, na Ilha do Retiro. Outro patamar.
Até la, um classificação um pouco mais saudável. Chegou a hora do Sport…?
Assim como ocorreu contra o Palmeiras, também nos Aflitos, o Náutico não jogou muito bem diante da Portuguesa. Para ser franco, jogou mal…
Neste domingo, o atacante Kieza, pilar ofensivo do time, foi pouco acionado.
O jogador até se deslocou pelos flancos, mas a bola, limpa, não apareceu.
O time armado por Alexandre Gallo não estava em suas melhores tardes, travado no meio-campo, tentando encontrar uma saída para a bem postada defesa de Geninho.
Assim, praticamente sem chances, o artilheiro passou em branco.
O time alvirrubro também…
No primeiro tempo, só uma chance. Na segunda etapa, com o time já pilhado, o foco parecia o árbitro, com inúmeras reclamações a cada apito.
Em um jogo sofrível, no qual a Lusa por pouco não marcou um gol na etapa complementar, quando Moisés desperdiçou uma chance incrível, o Timbu teve que se contentar com o empate em 0 x 0, nos Aflitos.
O rendimento do Náutico em seu reduto ainda é ótimo, com 75% dos pontos conquistados em 16 jogos. É um dos melhores da competição.
Contudo, o tropeço diante do time paulista, que briga contra o descenso, obrigará o Alvirrubro buscar, enfim, pontos longe do Recife…
Uma necessidade para que o bom rendimento em casa não fique comprometido, apesar da campanha pra lá de segura construída até o momento.
Uma situação que parecia consumada ainda segue “indefinida” após a 31ª rodada da Série A. Veja as projeções contra o descenso. A favor dos Aflitos e desforável na Ilha.
Tomando por base a pontuação do atual 16º colocado, o Bahia (35 pontos), hoje a pontuação mínima para escapar seria de 43 pontos. A projeção caiu dois pontos em relação à rodada passada, arredondando os dados para cima, na margem de segurança.
Como o Infobola não conta os decimais, o Náutico estava fora da lista, com menos de 1%. Agora, voltou a casa de 1%. No Chance de Gol é menor, 0,8%. Precisaria somar mais 3 pontos, em tese. Uma vitória!. E o Timbu ainda terá quatro jogos nos Aflitos.
O Sport tenta ressuscitar. A probabilidade de queda vai de 87% a 91,6%. Necessita de 13 pontos, ou 4 vitórias e 1 empate. Restam três jogos na Ilha e quatro fora.
Uma ressalva. Segundo o Chance de Gol, com 43 pontos, a margem atual, o risco é de 4,3%. Com 44, índice de 0,8%. Com 42, o dado fica em 14,4%.
Além dos sites de probabilidades em campeonatos de futebol, há os cálculos do departamento de matemática da UFMG. Nesta, Náutico em 1,3% e Sport em 77,1%.
Fim da trigésima primeira rodada da Série A, com uma vitória e uma derrota do estado.
Na quarta-feira, o Náutico voltou a falhar, aumentando ainda mais a diferença no rendimento de acordo com o mando de campo nesta Série A.
Nos Aflitos, 77%. Fora, 10%. Desta vez, revés diante do Coritiba, 2 x 1. Ainda assim, o Timbu mantém uma diferença pra lá de confortável na competição.
Na quinta, “revigorado” com o tropeço do Bahia, o Sport se superou para vencer a Ponte Preta por 3 x 1, em um jogo de muitos erros. Depois, o Leão até se animou…
A 32ª rodada para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
21/10 (16h00) – Náutico x Portuguesa
No Recife (11 jogos): 5 vitórias alvirrubras, 4 empates e 2 derrotas