Censo de torcidas do blog – Ano II

Torcidas de Santa Cruz, Sport e Náutico

Um ano depois, a mesma enquete. Uma das mais polêmicas no futebol…

Já que o IBGE não “colabora”, vamos ao Censo de Torcidas do blog, com a mesma estrutura das pesquisas realizadas anteriormente, servindo como comparativo, no mínimo, para medir a audiência neste canal de informações.

O resultado final será publicado na coluna do blog no Diario de Pernambuco.

Ao fim desta pesquisa, os dados serão comparados aos do ano passado. Na última versão online, em junho de 2011, a participação foi maciça, com 7.601 votos.

O objetivo é lançar esta enquete uma vez por ano, sempre no mesmo período. Confira os resultados dos censos anteriores clicando aqui.

A enquete conta com variações na faixa etária nos três grandes clubes do Recife (até 20 anos de idade, 21/30 e mais de 30), além de opções por outros times do estado, de fora de Pernambuco ou até a opção “nenhum time”. Apenas um voto por IP.

A pesquisa ficará no ar durante duas semanas.

Compartilhe no Twitter, Facebook, fóruns, sites etc. Militância liberada!

Censo do blog, 2012. Qual é o seu clube do coração?

  • Sport (mais de 30 anos) (23%, 1.838 Votes)
  • Sport (entre 21 e 30 anos) (19%, 1.514 Votes)
  • Santa Cruz (mais de 30 anos) (14%, 1.135 Votes)
  • Sport (até 20 anos) (11%, 889 Votes)
  • Santa Cruz (entre 21 e 30 anos) (10%, 821 Votes)
  • Santa Cruz (até 20 anos) (7%, 549 Votes)
  • Náutico (mais de 30 anos) (6%, 452 Votes)
  • Náutico (entre 21 e 30 anos) (4%, 342 Votes)
  • Náutico (até 20 anos) (3%, 268 Votes)
  • Algum time fora de Pernambuco (1%, 101 Votes)
  • Nenhum clube (0%, 18 Votes)
  • Outro time de Pernambuco (0%, 14 Votes)

Total Voters: 7.940

Carregando ... Carregando ...

A 2ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

Fim da segunda rodada na divisão de elite do Brasileirão.

Apesar do fantasma inicial sobre o desempenho dos centenários pernambucanos, o rendimento até aqui mostra o mínimo de competitividade.

Ainda falta a primeira vitória… Qual time conseguirá primeiro? Leão ou Timbu?

A 3ª rodada da Série A para os pernambucanos:

06/06 (19h30) – Sport x Palmeiras
06/06 (20h30) – Vasco x Náutico

O primeiro ponto leonino longe do Recife

Série A 2012: Santos 0 x 0 Sport. Foto: MAURO HORITA/AGIF/AE

Um jogo bem sonolento na tarde paulista.

Uma descrição inversamente proporcional ao tempo de bola rolando, 72%.

Poucas faltas. Jogo limpo, fair play.

Número reduzido mesmo foi o de oportunidades de gol. Mais do que uma boa trama, as poucas chances foram criadas após displicência das defesas.

Os 5.294 torcedores que foram à Vila Belmiro neste domingo e os milhares que assistiram pela televisão viram um Santos bem desfalcado, sem Ganso e Neymar.

E havia mais nomes tarimbados fora da lista, como Elano e Borges.

Muricy Ramalho escalou o semifinalista da Libertadores sem seis titulares.

Ao Sport, a grande chance de aproveitar que um dos melhores times do país estaria com uma formação mista, ainda mais porque o próprio Leão está em formação…

O time pernambucano tenta engrenar um estilo mais competitivo, algo que não se viu muito nesta temporada na Ilha do Retiro. A missão é difícil, mas há o esforço.

Assim, em uma partida de marcação e pouquíssima agressividade ofensiva, com o camisa 10 do Sport, o improvisado Thiaguinho, fazendo uma péssima apresentação, ficou de ótimo tamanho o empate em 0 x 0, ainda mais porque Magrão falhou no finzinho.

Ainda não foi desta vez que o Rubro-negro chegou a 250 vitórias na Série A.

A estatística que vale é o pontinho conquistado longe do Recife. Preciosidade.

É inegável que falta qualidade ao time rubro-negro, não só com peças de reposição, mas para entrar de frente mesmo, para ir para o embate.

A rápida parada na competição a partir de agora, com dez dias até a próxima rodada, precisa ser aproveitada pela diretoria. Não basta só enxergar as carências no time.

Isso a torcida, em qualquer canto do país, já está cansada de fazer…

Série A 2012: Santos 0x0 Sport. Foto: Lucas Liausu/Sport

Internet-TV, a alcance de todos no futebol

Neymar assiste ao jogo Santos x Sport, em 26 de maio de 2012. Foto: Neymar/divulgação

Semifinalista da Libertadores, o Santos optou por poupar os seus principais jogadores. Acabou enfrentando o Sport, neste domingo, na Vila Belmiro, com seis desfalques.

Os principais, sem dúvida alguma, foram Paulo Henrique Ganso e Neymar.

Neymar, o maior craque do país na atualidade, embarcou para os Estados Unidos para se integrar à delegação da Seleção Brasileira, em rotina de amistosos.

O atacante aproveitou, então, para acompanhar o time pela web…

Postou no seu perfil no twitter uma foto com a transmissão via internet (veja aqui).

Trata-se de um recurso bastante popular entre os internautas, sobretudo para aqueles sem sinal aberto de TV ou o pay-per-view tradicional por perto…

Para isso é necessário contar com uma boa conexão. Vale destacar que alguns sinais são liberados, outros não. Ou seja, também existe o PPV na web.

Qual é a sua opinião sobre as transmissões esportivas online no Brasil? Precisa melhorar.

Público, tem. Bastante. Do torcedor comum a Neymar.

Os milhões de reais que fogem do Náutico e sua camisa limpa

Terceiro uniforme do Náutico para a temporada 2012. Foto: Yuri de Lira/Diario de Pernambuco

Na Série A, de 2007 a 2009, a camisa do Náutico sempre gerou dinheiro. Marcas estampadas em todo o uniforme. O principal deles era o patrocinador master.

No período, o Timbu arrecadou entre R$ 150 mil e R$ 250 mil mensais.

Veio o rebaixamento e a tática para assinar novos contratos acabou criando uma lacuna incrível para o clube. Da pior forma possível. Falta de receitas…

De janeiro de 2010 a maio de 2012, o Alvirrubro jogou sem patrocinador master em dezoito meses. Ou seja, nenhuma marca de peso durante 62% do período.

A justificava é a necessidade de emplacar uma empresa que sustente um padrão elevado de valores na camisa oficial para futuros acordos em Rosa e Silva.

Em 2010, dez meses sem um patrocinador master na parte frontal da camisa. O contrato com o banco mineiro Bonsucesso só ocorreu em 4 de novembro.

Em 2011, mais três meses, até a retomada da parceria com o Bonsucesso, em 6 de abril.

Em 2012, o campeonato estadual passou novamente em branco. O Brasileirão já está em andamento e a situação segue inalterada.

Considerando uma cifra de R$ 125 mil mensais, metade do valor durante a passagem anterior na Série A, o Náutico teria deixado de ganhar R$ 2,25 milhões.

O nível econômico do futebol atual não comporta mais um uniforme que não gere recursos. Ao Timbu, é preciso justificar o respaldo administrativo (veja aqui).

De vez em quando é necessário ceder na negociação… Para não passar em branco.

Uniforme do Náutico em 2011. Crédito: Penalty

Sem eficiência ofensiva, Timbu se contenta com um ponto

Série A 2012: Náutico 0 x 0 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Na primeira divisão nacional não há espaço algum para vacilos.

Os contragolpes adversários quase sempre apresentam jogadores renomados, rápidos e com poder de fogo comprovado em outras pelejas.

Ao retornar para a Série A, há o dever de aproveitar ao máximo as chances criadas em campo, raras. Não é fácil, claro. Existem inúmeras barreiras.

A primeira delas, obviamente, é o limite técnico, com a transição de uma equipe do segundo para o primeiro degrau do futebol brasileiro.

Em seguida, o nervosismo, a ansiedade. De uma estreia e da inexperiência.

No caso alvirrubro, calejado com a derrota no último instante na semana passada, a estreia na noite deste sábado foi contextualizada pelo fator casa, com o estádio dos Aflitos voltando a receber o Brasileirão depois de quase mil dias.

No bom clima deste retorno, um novo uniforme. Se daria sorte contra o Cruzeiro? Aí vale a superstição de cada um. E foram vários em Rosa e Silva, com 12.531 torcedores.

Pois faltou um pouco de “sorte” ao Náutico, caso o torcedor não queira enxergar de outra forma as inúmeras oportunidades desperdiçadas.

O Timbu marcou bem e, ao contrário da primeira rodada em Florianópolis, dessa vez se lançou ao ataque. Foi parado inúmeras vezes através de faltas. Mais de 40.

Somado à boa atuação do goleiro adversário, Fábio, o Náutico poderia ter marcado com Lúcio, Araújo, Derley e Souza. A maior chance foi com Araújo, longe da inexperiência.

O Cruzeiro, com jogadores de qualidade como Montillo,Wellington Paulista, Souza e Tinga, não escondia de ninguém a sua má fase, precavido demais.

O time mineiro se arriscou pouco, como é de praxe nos times de Celso Roth. Ainda contou a colaboração do árbitro, que não expulsou Charles no primeiro tempo.

A bola teimou, mas não entrou, 0 x 0. O Náutico até merecia a vitória, só não foi contundente nas conclusões. Sorte à parte, a Série A demanda plena eficiência.

Série A 2012: Náutico 0x0 Cruzeiro. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Náutico, o 4º clube mais bem administrado da Série A

Jornal Brasil Econômico. Foto: Coritiba/divulgação

Um estudo apontou o Náutico como a 4ª melhor gestão entre os vinte times da Série A desta temporada. A pesquisa publicada pelo jornal Brasil Econômico, com nove critérios, leva em conta apenas os dados do ano passado, quando o Timbu conquistou o acesso.

Alguns critérios adotados: ativo total, endividamento geral, patrimônio líquido, superávit ou déficit do futebol, custo do futebol, custo por gol e custo por vitória.

1º) Corinthians – 129 pontos
2º) Coritiba – 125 pontos
3º) São Paulo – 122 pontos
4º) Flamengo e Náutico – 121 pontos

Considerando a estrutura da pesquisa, vejamos as cifras alvirrubras. No fim de 2011, o Timbu apresentou uma dívida de R$ 62.442.207, somando o passivo circulante com o não circulante. Por ouyto lado, o ativo é de R$ 174 milhões

O patrimônio líquido atual é de R$ 108 milhões. Já o futebol teve um déficit de R$ 1.643.179 na temporada. Confira o post sobre o balanço oficial do Náutico aqui.

Nos gramados, o Timbu ficou em 3º lugar no Estadual, chegou nas oitavas de final da Copa do Brasil e acabou como vice-campeão brasileiro da Série B.

Apesar do clima controverso, Timão e Fla aparecem na dianteira em relação à utilização dos recursos no futebol, considerando investimentos, despesas e resultados.

Apenas dois clubes não foram avaliados, porque não divulgaram os respectivos balanços financeiros: Bahia e Sport (Por que?). Saiba mais clicando aqui.

A gestão timbu foi mesmo um destaque na temporada passada? Comente.

Uniforme nem sempre tricolor, rubro-negro ou alvirrubro

Uniformes alternativos de Santa Cruz, Sport e Náutico em 2012. Crédito: Penalty e Lotto

Padrão alternativo, terceiro uniforme, camisa especial. Tanto faz.

É uma fonte de receita quase inesgotável…

Os clubes de futebol passaram a desenvolver padrões especiais a cada ano, além dos dois modelos tradicionais, presentes no estatuto. Apoio total dos fabricantes.

Em algumas ações de marketing, diferenciadas, essas camisas só chegam depois às lojas. Assim, o torcedor acaba induzido a comprar o primeiro uniforme e a nova peça…

Muitos clubes já lançam a cada temporada até mesmo um quarto uniforme.

Nem sempre as cores têm uma relação direta com o distintivo, mas com algum fato histórico. No Recife, os três modelos mais recentes, acima, têm a sua explicação.

Náutico: os rios Capibaribe e Beberibe.

Santa Cruz: a Fita Azul pela invicta excursão internacional de 1979.

Sport: o amarelo simboliza o aniversário do clube, do ano passado.

Qual é a sua sugestão para os próximos uniformes alternativos do seu time? Comente!

No embalo, indique as camisas clássicas que você gostaria de ver novamete nas lojas do seu clube, em outro vetor da economia das marcas de material esportivo, o retrô.

Camisas retrô de Santa Cruz, Sport e Náutico

Sport, Náutico, Santa e Central na Série A de 1959 a 2011

Campeonato Brasileiro

Há dois anos, a Confederação Brasileira de Futebol unificou todos os dados do Campeonato Brasileiro, criado em 1971, aos torneios nacionais precursores, a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970).

Assim, campanhas das três competições passaram a ter o mesmo peso.

Qual seria, então, o retrospecto absoluto dos grandes do estado?

Além do trio do Recife, Caruaru também já representou Pernambuco na competição, através do Central, em 1979 e 1986, anos em que o estado emplacou quatro times na elite.

Considerando de 1959 a 2011, confira. No fim do ano, a atualização das estatísticas.

Sport
723 jogos (34 participações)
249 vitórias (34,4%)
203 empates (28,1%)
271 derrotas (37,5%)
845 gols marcados (1,16/jogo)
866 gols sofridos (1,19/jogo)
Melhor colocação: 1º lugar, em 1987

Náutico
590 jogos (32 participações)
194 vitórias (32,8%)
142 empates (24,1%)
254 derrotas (43,1%)
711 gols marcados (1,20/jogo)
800 gols sofridos (1,35/jogo)
Melhor colocação: 2º lugar, em 1967

Santa Cruz
481 jogos (23 participações)
144 vitórias (29,9%)
159 empates (33,1%)
178 derrotas (37,0%)
570 gols marcados (1,18/jogo)
672 gols sofridos (1,39/jogo)
Melhor colocação: 4º lugar, em 1960 e 1975

Central
32 jogos (2 participações)
7 vitórias (21,9%)
11 empates (34,4%)
14 derrotas (43,7%)
30 gols marcados (0,93/jogo)
48 gols sofridos (1,50/jogo)
Melhor colocação: 36º lugar, em 1986

Quando o marketing clubístico passa do ponto

Comunicado da Brahma ao Sport

Um vídeo vinculado à cervejaria Brahma causou bastante polêmica no Recife neste fim de semana. A peça, na verdade, faz parte de um canal patrocinado pela empresa, o BrahmaFla, no Facebook, voltado obviamente para os torcedores do Flamengo.

Como o comunicado acima deixa claro, vários clubes têm o mesmo canal, todos eles criados pela marca. Inclusive o Sport, suposto alvo do vídeo (assista aqui).

De toda a forma, devido ao mal-estar, sobretudo nas redes sociais, o vídeo acabou sendo retirado da página oficial no Youtube e um comunicado foi publicado em seguida.

Impasse à parte, o que fica claro é a necessidade de um maior cuidado das empresas em relação ao futebol, que mexe com a paixão de muita gente.

Qualquer expressão não tão bem empregada acabará desencadeando algo maior. Neste caso, chegaram a atestar o vídeo como preconceituoso. Para o blog, não chegou a tanto. Porém, faltou respeito ao Sport. Por parte da Brahma, titular do projeto, claro.

As brincadeiras no futebol são normais, mesmo que fora do ponto, mas ficam restritas às torcidas. Neste caso, foi uma suposta torcida, com a chancela da cervejaria.

Acabou sendo um marketing às avessas.